segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

ANCESTRAIS RELIGIOSOS DO BATUQUE DO R.S.

Por Erick Wolff8
02/01/2017
Revisado e Aumentado em 05/02/2021

Das historias e registros dos ancestrais da tradição Kanbina, o papel da Mãe Madalena na estruturação deste lado foi importantíssimo, ela foi iniciada pelo Baba Waldemar de Xangô, o fundador da tradição Kanbina do Batuque do R.S., Mãe Madalena era a única filha que possuía apronte (cargo) de todos os axés, para poder dar continuidade nos fundamentos desta tradição, inclusive terminar as iniciações dando o apronte (cargo) para os filhos do Waldemar, assim como a Mãe Palmira da Oxum e o Pai Romario do Oxalá que passaram para a mão da mãe Madalena, após a morte do Baba Waldemar, assim dando continuidade aos fundamentos passados pelo Baba Waldemar.

 
No dia 01 de Janeiro de 2017, foi publicado uma foto na página de relacionamentos do Facebook, do Baba Marcelino Cabinda Lufan Aganju, tradição Kanbina, filho do Baba e Alagbe Antonio Carlos de Xangô,  informando que tal foto seria da Madalena da Oxum, a filha do Waldemar de Xangô, que até então era desconhecida fotos desta sacerdotisa.

C
onforme a foto postada abaixo;




 

Foto postada na página do Marcelino Cabinda Lufan Aganju, filho do Baba e Alagbe Antonio Carlos de Xangô.

Segundo informações esta foto se encontra no salão do Baba A. Carlos, com os dizeres;
"2º geração Cabinda, Madalena de Oxum Demum".
Página da postagem - https://www.facebook.com/tonhoconstrucap/posts/1356296874402153?comment_id=1357268787638295&notif_t=feed_comment_reply&notif_id=1483379409142843


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No entanto fizemos algumas pesquisas e chegamos até a página de relacionamento do Facebook do Baba e prof Hendrix, que em 2012 publicou a sua arvore genealógica, com a mesma foto, dando o crédito para Mãe Miguela do Bara Ajelu (29/09/1926) iniciada em 1945 pela mãe Jovita do Sango Agodo, ambas sacerdotisas da tradição Ijexá do Batuque do R.S., informando o seguinte;‎




Ìyá Jovita de Ṣàngó Àgódó (*? +?) - iniciada por Bàbá Hugo de Yemọjá Bomi, tinha casa na rua Outeiro, no bairro Partenon. (foto: oxum.com.br)
coletada na página:
(https://www.facebook.com/photo.php?fbid=332727603447492&set=a.332727296780856.84334.100001307657634&type=3&theater)




Diante deste impasse, contamos com a participação dos descendentes da tradição Kanbina e do Ije, além dos estudiosos para nos ajudarem a reposicionar a foto ao seu nome.

2 comentários:

  1. A foto é de Mãe Jovita de Xangô Agodô, minha tataravó de santo; nação Ijexá.

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  2. Não tenho suficiente conhecimento dos rituais banto, mas se reproduzem a tradição africana seriam culto aos ancestrais consanguíneos dos grupos e não aos coletivos, como no caso dos jêje-nagôs. Quem tem qualificação para falar sobre a influência banto na Cabinda é o Pai Hêndrix. Observei rituais Cabinda e, a não ser por detalhes menores, são praticamente iguais, em estrutura, aos que os não-cabinda. É isto.

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