sábado, 4 de março de 2017

Direito de resposta ao Baba Eurico Pontes

Por Erick Wolff de Oxalá
04/03/2017


Este pequeno artigo não tem a intenção de depreciar ou desmerecer ninguém.


Chegou ao nosso conhecimento que, por diversas vezes, o Baba Eurico Pontes tem citado a minha pessoa e a minha casa de forma crítica.

Assim, julguei necessário abrir um espaço para que possamos ter, de ambos lados, o direito de resposta.

Em uma postagem recente da pagina do Facebook do Baba Eurico Pontes, o mesmo fez uma ao nome do Templo Ilê Axé Nagô Kóbi.

A mudança do nome de um templo, quando necessário, é algo normal. O antigo nome da casa Ile-Oba Àse Obokun (Reino ou Palácio de Obokun) era muitas vezes confundido com casa das divindades Obá e Obokun, criando constrangimento.

Assim, em 2011 mudamos o nome para Ile de Obokun para Ilê Axé Nagô Kóbi facilitando assim a perpetuação do axé para quem o herdar um dia, adotando o idioma português para facilitar para o público.


Referente ao Nagô Kóbi, não é, e nem nunca foi uma Nação, o que já deixamos claro em diversos textos e apresentações que o termo Nagô Kóbi é uma referencia ao local onde se encontra o Kamuka e seus assentamentos, em relação com palácio do Alaafin Oyó, conforme obra já publicada.

Link para página Kóbi

Quanto aos Nagô, todo e qualquer "Nação" do Batuque que cultue orixá, cante em iorubá e pratique os seus rituais, são Nagô, por isso, qualquer tradição do Batuque seja Ijesa, Oyo, Kanbina ou Jeje são Nagô, lembrando que não somente os lados do Batuque como outras religiões do segmento Ioruba também são chamados de Nagô.

Lembrando que  antigamente os lados do Batuque eram chamados, Nagô do Rio Grande do Sul, conforme a imagem do disco do Tamboreiro Abelardo que gravou um disco que poderia ser decorado e cantado por todos os lados do Batuque do RS.
Imagem do disco do Abelardo



Prova da Publicação


fonte - facebook.com/euricopontesnunes?fref=ts

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