quarta-feira, 4 de abril de 2012

O grave erro do sincretismo

Por Erick Wolff8
04/04/2012

O Cristianismo é uma religião que influência muito as religiões de matriz africana, por muitos anos, este veio embutindo costumes e conceitos que deturparam o segmento religioso e cultural afro-brasileiro,  fato que se dá hoje em dia vermos sacerdotes comemorando Páscoa, Natal e demais cerimônias dentro dos templos da cultura Afro-brasileira.

Porem o que favorece e ou depõe contra este sincretismo para a Tradicional Família Afro-brasileira?

A meu ver não ajuda em nada, ao contrário disso, chega a destruir a essência da própria religião, pois os templos que seguem as divindades Africanas, não assimilam corretamente a cultura do Cristianismo e sufocam a sua própria origem, ou seja, diante de uma religião maior a menor é sufocada.

Para entender melhor seria preciso observar a própria história dos brasileiros, onde a imposição da cultura Cristã (protestante ou católica) aos nativos das terras brasileiras fez com que eles perdessem a sua identidade, esquecendo seus costumes e conceitos, para assimilar a nova religião, pois segundo os Cristãos tudo é pecado e proibido, não seria de estranhar que a fé nas divindades africanas também fosse amputada.

Então qual seria o comportamento adequado diante da Semana Santa que inicia logo no dia 05 de Abril?

A Tradicional Família Afro-brasileira, não deveria vincular ritual algum, como a maioria procede com aberturas de Cura (cortes feitos com navalha, que seguem marcações semelhantes usadas nas tribos de origem do seu culto), fechamento Yara-bo (quarto de santo) e cobertura dos Ìgbá-Òrìsà (assentamento de orixá), apagam as velas das divindades cultuadas e etc... Estes procedimentos não fazem parte dos rituais praticados na África, sabendo que o culto antecede o próprio Cristianismo, estes rituais citados foram criados aqui no Brasil pelos sacerdotes que supostamente eram perseguidos pela policia e padres, fazendo-se a necessidade de gerar rituais que disfarçassem os rituais da religião de Matriz Africana.


Por isso que os conceitos devem ser revistos, para que os atuais iniciados possam readaptar seus costumes para desvincular as culturas, criando assim uma independência e fortaleçam a própria fé e crença.


Esta imagem ilustra a realidade da própria cultura Afro-brasileira, as imagens católicas representando as divindades cultuadas na religião, fazendo perder a sua origem, personalidade e conceito, ou seja, sem perceber o adepto da cultura promove a castração cultural.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

O que será que está acontecendo com a nossa religião?

É muito triste ver ridicularizarem os rituais de matriz africana, um estabelecimento comercial usa nossa religiosidade como atrativo para chamar cliente para beber, um deboche com a nossa sagrada religião, afinal não costumamos transformar em botequim nossos rituais. 

As águas de Oxalá são um ritual sagrado que envolve toda uma preparação espiritual, não saímos às ruas para lavar calçadas, muito menos concordo com os religiosos vão lavar as escadarias do Bomfim, afinal cada um no seu quadradinho, pior é acharem que nossos sacerdotes são gari e margarida. Claro que Gari é uma profissão respeitadíssima, seria mais que uma honra ver um sacerdote que além de ministrar os rituais, ainda possa trabalhar para a população limpando as ruas, mas que fique claro que não somos faxineiros e muito menos temos obrigação de sair às ruas lavando calçadas de pinguços, quem dirá as calçadas do Copan, mesmo que sejam baianas fantasiadas, este é um ritual sagrado que envolve preceitos, não é para diversão da população...

O motivo desta revolta foi ficar sabendo de um release enviado pelo Bar Dona Onça que mistura seu cardápio com a nossa religiosidade, bem do tipo – venha almoçar com direito a uma cachacinha e uma lavada na calçada do Copan, sob o título “ÁGUAS DE OXALÁ NO DONA ONÇA”, na data 06 de fevereiro de 2012.

Querem acabar com nossos rituais e tradição, ao mesmo tempo em que nos ridicularizam expondo nossos rituais desta forma.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

A Igreja continua sendo a mãe repressora?

Por Erick Woolff
A Eucaristia vem do grego, cujo significado é “reconhecimento”, “ação de graças” ou “estado santo”, celebrando a memória da morte e ressureição de Jesus Cristo. Diante disso Monsenhor Jonas Abib, afirma que a santa igreja é santa e pecadora ao mesmo tempo, elucidando que ao habitar o homem no seu interior a santa igreja absorve seu pecado para a redenção e absolvição dos mesmos.
Ela é a imagem do amor do Pai, pois não expulsa ninguém que comete pecado. Pelo contrário, ela recebe o filho pecador, o filho pródigo de braços abertos. Assim como qualquer outra mãe que ampara seu filho nos momentos mais difíceis. [disse Monsenhor Jonas Abib]

Diante dos conceitos de um Deus criador que é moldado conforme os interesses da comunidade, esta que exige um deus criado para satisfazer seus padrões e conceitos, sejam eles comum á todos ou exóticos, como podemos ver que o Deus dos cristãos pregando que o homem deve desposar uma única mulher, sendo que este mesmo Deus cultuado pelos mulçumanos concorda com a poligamia, desta forma, podemos notar o Deus Reflexo e exuberante que é moldado conforme a sociedade exige e ou possui interesses pessoais. Criando assim um Deus que reflita a sua imagem e poder, deliberando poderes e alento para o sacerdote, com a justa finalidade de ditar e controlar a massa, que cegamente o segue.

No entanto a igreja imprecou diante o casamento Gay e agora quer embair a comunidade de que recebe o Gay na sua fonte de poder e tolerância, mesmo contendo casos e escanda-los na própria casa, o casamento Gay foi contestado, mesmo sabendo que as leis santas foram escritas e interpretadas pelos sacerdotes, pelo que sabemos em momento algum vimos um ser alado escrevendo nada, ou deixando gravado nos céus algo que possamos ler com certeza de que foi escrito pelo espiritual, da mesma forma que ao ver as afirmações do atual Papa contra a igreja nós não podemos confiar nos sacerdotes católicos.

Levando em consideração que se lerem a bíblia verão que em determinado momento diz que apenas Deus deve ser chamado de “Pai”, tal como do Pai, filho e espirito santo, porem se traduzirmos Padre = pai e Papa = pai.

Da mesma forma que podemos considerar que Jesus nasceu judeu e morreu judeu, então porque as pessoas esquecem-se disso?

Refletir sobre uma religião que impôs sua mão pesada durante anos, hoje deseja castrar o homem ditando intolerância....


Referência
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova e Presidente de Honra da Fundação João Paulo II. É autor de 48 livros, milhares de palestras em áudio e vídeo.

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