segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

O SACEDOTE DE OSUN IMPLORA AO POVO DE OSUN E ORISA QUE O ESCUTEM.





Estou implorando ao público em geral que ignore o falso Baba Olosun, que é o falso rei de Osogbo, indicado a Jimoh Abidemi.

Rei não é aquele que é indicado. Rei não é aquele que está nomeando qualquer chefe de Osun Osogbo, seguidores de Osun Osogbo são aqueles que estão escolhendo seus líderes e assembleia geral de anciãos de religião tradicional Yoruba de toda Yorubaland são os que estão nomeando e instalando Baba Olosun de Osogboland.

Se você não tem o direito de indicar e instalar, você não tem o direito de depor. Jimoh Abidemi está sempre extrapolando seu limite.

Só não permitimos que Jimoh Abidemi transformasse o templo de Osun Osogbo em um empreendimento comercial, razão pela qual ele enviou Iya Osun fora do templo e da crise que se seguiu. 

Mais sobre isso em poucos dias. 

Dr. Adigun Olosun Baba Olosun de Osogboland.

Informações completas no link do site Òrìsà Brasil -

ÒSOGBO EM CRISE: A FAMÍLIA DE ÒSUN NÃO ESTÁ MAIS NO TEMPLO.

OSUN É RETIRADA DE OSOGBO E LEVADA PARA IBADAN


Aja rele Ekun o bo. 
O cachorro foi para a toca do tigre e voltou em segurança. Liberei Osun Osogbo de charlatões e fraudadores externos e internos. Osun Osogbo está agora comigo, eu a coloquei em Ibadan em uma casa segura onde eu estou adorando e protegendo dela. 

Ela voltará ao Templo de Osun no palácio em Osogbo quando os chefes de Osogbo agirem corretamente. Relatórios completos depois.

Bênção. Dr. Adigun Olosun. Baba Olosun de Osogboland.


Informações completas no link do site Òrìsà Brasil -

ÒSOGBO EM CRISE: A FAMÍLIA DE ÒSUN NÃO ESTÁ MAIS NO TEMPLO.

sábado, 15 de dezembro de 2018

AKASSA A COMIDA SAGRADA DE OXALÁ

Por Baba Erick Wolff8 de Oxalá
15/12/18 


Akassa imagem ilustrativa
O Akassa é uma comida tradicionalmente oferecida para Oxalá, existe várias receitas de preparo desta comida sagrada na diáspora, no entanto, este artigo tratará apenas da tradição do Batuque do RS.


Os antigos da Kanbina levavam no mínimo 2 a 4 dias para preparar um Akassa para Oxalá, o tempo que leva para a canjica amolecer, pilar, enrolar e servir para Oxalá, assim seguiam a receita todos os iniciados, principalmente as casas de Oxalá desta religião.


No primeiro dia escolhemos o milho de canjica branca, deverá conter apenas milho branco, sem impurezas ou sujeirinhas, assim ficará de molho durante os dias necessários para amolecer o milho sem cozinhar, por que o milho para o Akassa, não deve ser cozido.


Após os dias necessários que o milho estiver de molho, e no ponto, separam-se panos brancos para coar a mistura, bacias, uma prancha de pedra e outra ovalar que sirvam para moer o milho, ou, é possível bater a canjica no pilão até extrair a mistura que será coada, preparada e levada pela primeira vez ao fogo para o cozimento.

O processo de cozimento cria um creme de consistência firme e branco quase transparente que poderá ser modelado e enrolado numa folha de bananeira.


A folha de bananeira será cortada em pequenos retângulos, todos do mesmo tamanho para serem queimadas no fogo, ou pré-cozidas na agua quente amolecendo a folha desta forma não quebrará quando for manuseada, para finalmente enrolar o Akassa como se fossem pequenos pacotes.

Importante lembrar que a quirela que sobra da canjica pilada ou do ralada da pedra, não são descartados, devem acompanhar o Akassa na hora de arriar.


Este é o Akassa que os antigos preparavam.

Tradição coletada no Templo de Oshum (SP), Baba Luiz Carlos de Oshum (falecido 1999), filho do Baba Cleon de Oxalá (POA) tradição Kanbina, e toda a família preparava o Akassa desta forma.

sexta-feira, 30 de novembro de 2018

OKE-ONA EGBA E OBA OSILE

29/11/2018


Egba Oke-Ona
Osile
 

Tradução e adaptação:
Luiz L. Marins (www.luizlmarins.com.br)
(Foi respeitada a ortografia da fonte)





O Osile Oke-Ona foi, anteriormente, o OLOKO OF OKO que também era anteriormente o ALAFIN OF OKO nos primeiros dias. O trono foi fundado por ORANMIYAN (Oranyan), que era filho de Okanbi e neto de Oduduwa. Ele foi o primeiro Oba a ocupar este trono em Osile na velha Oko Orile, perto de Ile-Ife.  

Ele foi o primeiro Alafin de Ile-Ife naqueles dias. Ele deixou Ile-Ife, fundou, e reinou, na antiga cidade de Oko, que foi a sede do governo de Yorubaland por um bom tempo antes de ser transferido para Oyo durante o reinado de Sàngó.

Para evitar dúvidas:

Oduduwa teve um filho chamado Okanbi.
Okanbi deu nascimento a sete filhos, que agora ocupam todos os importantes tronos em Yorubaland. O atual Osile de Oke-Ona Egba foi nomeado Oba Alayeluwa, (Dr.) Adedapo Tejuoso CON, Karunwi III.
Eles são, por ordem de antiguidade:

Iyunade, mãe do primeiro Olowu de Owu.
Outra mulher, que deu à luz o primeiro ALAKETU OF KETU (não Alake de Ake) agora na República do Benin
O Oba do Benim
O Orangun de Ila
Onisabe do Sabe (agora na República do Benin)
Onipopo de Popo (agora na República do Benin)
e
Oranmiyan (Oranyan)

Ele (Oranmiyan) foi o único que seu pai teve enquanto estava no trono em Ile-Ife. Ele, portanto, por direito, também subiu ao trono em Ile-Ife como Alafin de Ile-Ife. Mais tarde, ele a deixou; então fundou e reinou na antiga cidade de Oko como Alafin Oko. De fato, ele reinou e morreu em Oko e fêz a sede do governo iorubá em Oko, por algum tempo. (Mas) o primeiro neto de Oduduwa era uma mulher pelo nome "IYUNADE", a mãe do primeiro Olowu de Owu)


 

O trono de Osile (Oloko) foi primeiro ocupado por Oba Oranyan, o último nascido das sete casas governantes de Oduduwa.

O segundo ocupante do trono do Osile (Oloko) também foi outro filho de Oba Oranyan conhecido pelo nome de Sàngó, que hoje se tornou divinizado em toda Yorubaland e Egbaland. Você pode, portanto, ver que a coroa do Osile (agora em Abeokuta) é tão antiga quanto qualquer outra coroa em Yorubaland.

Os Oba Osiles que reinaram em Abeokuta desde 1897 até hoje são:

Oba Kariunwi I, o primeiro Osile em Abeokuta reinou de 1897 a 1899. Ele conheceu o governador McCallum quando o governador convocou todos os quatro Egba Obas (Alake, Osile, Agura e Olowu) para um encontro cara a cara em 31 de janeiro de 1898, o que até então era um tabu.

Oba Sanyaolu Adebare I, como o segundo Osile, reinou de 1900-1920; ele era um cristão e recebeu um enterro digno do Rev. Welbom da Igreja Wesleyana.

Oba David Sokunbi Karunwi II, foi coroado em 04/04/1904, ou seja, na segunda-feira de Páscoa, 4 de abril de 1904 pelo Bispo Oluwole. Ele foi descrito como o primeiro cristão Oba educado em Egbaland. Oba karunwi II juntou-se aos seus antepassados em junho de 1918.

Oba Suberu Adedamola I, 1918-1932

Oba Adedotun Yesufu, 1933-1934

Oba Alimi Adeniran Adedamola II instalado em 1951 e reinou até 1988, quando se juntou aos seus antepassados.

Oba Dr. Adedapo Adewale Tejuoso Karunwi III, foi instalado 20 de maio de 1989 como o Osile e ainda reina até hoje.
 
Oke-Ona Egba é um dos quatro pilares (seções) que fundaram e se estabeleceram em Abeokuta em 1830. Os quatro pilares são a seção Egba Alake (sob o Oba Alake), a seção Oke-Ona Egba (sob Oba Osile), a Seção Gbagura. (sob o Oba Agura), e a seção de Owu (sob Oba Olowu).

As cidades importantes que seguiram Sodeke para estabelecer-se em Abeokuta no dia 5 de agosto de 1830 como listado por A.K. Ajisafe eram:
Ake,
Oke (Oke-Ona),
Iporo,
Kenta,
Kesi,
Ikereku,
Idomapa,
Ido Orun,
Igbein,
Igbore,
Itoku
e outros.

Oke-Ona Egba em Egbaland e Abeokuta hoje consiste nos seguintes municípios em ordem de antiguidade:

Ago Oko
Ikija
Ilugun
Ikereku
Ilawo
Ago-Oko
Idomapa
Ibere Kodo
Imala

Aqueles que se desviaram para Egba Alake, mas estão prestes a retornar para Oke-Ona Egba são:

Idofin
Idere
Efon

Municípios que formalmente pertencem a Oke-Ona Egba:

Ejigbo
Ijeja
Erunbe
Ifote
Erinja
Ikanna
Ikire
Ilogbo
Imo,
etc.

O povo Ijaiye, por exemplo, na chegada a Abeokuta em meados do século XIX, foi estabelecido em Ago-Oko, Oke-Ona Egbaland. Eles normalmente deveriam estar sob Oke-Ona Egba, mas não surpreendentemente, o povo Egba Alake, erroneamente, os reivindicou como parte do Egba alake devido ao poder de incumbência do Alake.

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Publicado na página Egba Descendents – Egba Omo Lisabi, no Facebook




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