sábado, 18 de setembro de 2021

LÚCIFER NÃO É O DIABO!

Respeitando a liberdade e a fé de cada um, este ensaio tem por finalidade registrar um vídeo com informações sobre Lúcifer, nele relata que a palavra Lúcifer é mau interpretada.






Fonte - tiktok @lucas_belami, acessado em 18/09/2021 as 14:30



sexta-feira, 10 de setembro de 2021

O JOGO TRADICIONAL DE OBATALA

Por Yemojagbemi Omitanmole Arike (Renata Barcelos)

Postado em 07/11/2018



Conversei com Baba Adisa - sacerdote de Obatala de Oyo membro da Asa Orisa Alaafin Oyo sobre o jogo de búzios e para tirar MINHAS duvidas com ele. Desculpem o inglês ruim.. não sou obrigada.

Baba quem deu o erindilogun para os Orisa? Para Osun para Yemoja?
Respota: Obatala

Orunmila poderia ter dado o erindilogun para os Orisa?
Não, Orunmila não faz consulta com erindilogun , Orunmila faz divinação por método geomântico por sistema árabe, por que você sabe quando você quer fazer uma consulta com Orunmila se usa Ikin e você tem que ver o símbolo, o erindilogun é usado o sistema de contar e é começa um a um.. okanran , ejioko , ogunda .. todos 16 odu, mas Ejilasebora é o ultimo que é recitado.

Baba o senhor acredita que os itan dos odu ifá são melhores que os itan do erindilogun de alguma maneira?
Não , porque antes dos ikin chegarem na terra era o erindilogun que era usado para saber o que nós precisávamos. E com as mensagens que saem no erindilogun podemos dar inclusive mensagens de Orunmila e de qualquer outro Orisa.

Um Olorisa não precisa de um babalawo para nada? Não precisa para esentaye. não precisa para fazer iniciação?
Resposta: antes do ikin chegar nós costumávamos usar o erindilogun para fazer esentaye, nós temos a "ate" onde nós fazíamos e fazemos a consulta.

É verdade que se usava ossos para fazer consulta de erindilogun antes dos búzios?
Sim, usávamos ossos de elefante.



Link acessado em 10/09/2021 às 10:51 - https://www.facebook.com/yemoja.renata/videos/325150354947587/

AS SETE PERSONALIDADES DE OGUN!!!

Por Maike Figueredo Gomes

Postado em 03/06/2019 



São sete personalidades em um único ser:
Ogun Onire- Ogun,rei e guerreiro da cidade de ire.
Ogun ikóla- Ogun,homem da navalha,que faz circuncisões e marcas faciais.
Ogun Gbenagbena - Ogun,o artesão que trabalha com todas as artes.
Ogun Alagbede - Ogun,o ferreiro.
Ogun Onigbajamo- Ogun,poeta e historiador,que canta e entoa Ijala e iremoje.
Ogun Makinde- Ogun,guerreiro e caçador.
Ogun Alara- Ogun, o sábio que transforma a terra em riqueza.
Através dessas 7 personalidades é que cantamos para Ogun:
Aaaa Ogun meje Ire
Meje meje logun meje ooo
Aaaa Ogun meje ire
Ogun meje meje ...
Muito axé para todos !!!

Link acessado em 10/09/2021 às 10:45 - https://www.facebook.com/babakekere1/posts/2233661623408167

segunda-feira, 6 de setembro de 2021

O BATUQUE POSSUI TODO AXÉ QUE OS NOSSOS FILHOS PRECISAM

Por Erick Wolff de Oxalá

Publicado em  06/09/2021



Me perguntaram sobre a iniciação do meu filho no Batuque. Farei algumas considerações:


1 - O Pietro possui outro nome, assim que a documentação ficar pronta, seu novo nome (Pietro) será oficial.

2 - O Pietro ficou no abrigo, desde o seu nascimento. Desta forma não foi batizado em nenhum segmento da igreja cristã.

3 - Não necessitamos batizar em nenhum segmento cristão, pois não seguimos a fé cristã, desta forma não tem fundamento batizá-lo.

4 - A escolha de esperar que o Pietro tenha maior idade para optar por sua religião, inclusive iniciar ou não no Batuque, partirá da sua vontade, não devemos impor algo.

5 - A opção de não batizar segue com apoio e bênçãos das divindades, que nos asseguram que a nossa religião possui axé e poder, para não precisarmos recorrer a nenhuma outra religião.

6 - A nossa religião tem muito a oferecer além da iniciação, fornecendo opção para que o Pietro possa ter acesso a cultura, tradição e axé, sem que seja necessário a iniciação.

O nosso conhecimento, cultura e o apoio das divindades (orixás) já é o suficiente, para sabermos que o nosso filho terá tudo que necessita para crescer sadiamente e com muito amor. Não precisamos e não iremos recorrer a nenhuma outra religião, pois como sacerdotes do Batuque do Rio Grande do Sul, já obtivemos axé e benção dos orixás.

quinta-feira, 2 de setembro de 2021

ELESU FAZ SAUDAÇÕES PARA INICIO DO FESTIVAL

 Today the palace of the Alaafin receives the Elesu priest for prayer

Hoje o palácio do Alaafin recebe o pai Elesu para oração (tradutor online)

Postado por Àsà Òrìsà Aláàfin Òyó Èsìn Òrìsà Ìbílè em 16/08/2021



Link acessado em 02/09/2021 às 11:17 https://www.facebook.com/asaorisaalaafinoyo/photos/a.623713781420406/1300537127071398/

terça-feira, 31 de agosto de 2021

O CONCEITO DE PRÍNCIPE ENTRE OS IORUBÁS.

Por Erick Wolff de Oxalá



O conceito que um rei de uma nação afro-brasileira precisa ter sangue nobre africano para ser reconhecido é utópico. Não existe nenhuma prova exata e certa que algum rei, rainha, príncipe ou princesa africanos que aqui fundaram qualquer nação pura, tal qual em África.

Sempre em algum momento da história das religiões afro-brasileiras surgiram “reis” desta ou aquela nação religiosa aqui formada que, ou se auto intitularam, ou foram titulados pelos seus seguidores. Reis não nasceram com o mundo, eles foram feitos reis pelos homens, e para os homens.

Se as nações religiosas afro-brasileiras não são nações políticas africanas, reis e os príncipes religiosos afro-brasileiros também não são, nunca foram. Exigir sangue nobre como base para seu reconhecimento e legitimação não faz sentido, até porque tal, mesmo que verdade fosse, não se poderia provar.

Afirmar através de documentações discutíveis que um africano puro vindo de uma nação africana pura, veio ao Brasil há “duzentos” e aqui fundou uma nação pura, é zombar da inteligência dos estudiosos e explorar a boa-fé dos leigos.

O que dá legitimidade a um “rei” religioso afro-brasileiro (ou em qualquer lugar do mundo) é o reconhecimento de seus súditos e a reverencia a ele prestada, independentemente de ser autointitulado, ou de ter sido titulado. É importante para uma nação religiosa afro-brasileira aqui formada conhecer suas origens e ser respeitada através de um ícone.

Mas estas origens estão aqui mesmo no Brasil, todas as nações religiosas afro-brasileiras têm seu fundador mítico. Estas nações devem respeitar-se mutuamente respeitando seus fundadores. Se o rei em questão é reconhecido por seus súditos, então ele é rei, independente do sangue de família e de sua suposta origem africana, ou não. O mesmo conceito vale para os príncipes e princesas.

Entre os iorubas, o conceito de principado é diferente do europeu, pois não é preciso ter sangue nobre para ser príncipe. Quando um rei é coroado, todas as crianças que nascem no lugar de origem do rei, a partir desta data, são considerados príncipes (Nathan Lugo).


Fonte - Publicado por WOLFF, Erick, Nações religiosas Afro-brasileiras e Nações políticas Africanas, REVISTA OLORUN N. 46 – janeiro de 2017, acessado em 31/08/2021 às 08:20
https://revistaolorun.files.wordpress.com/2018/10/revista-olorun-46.pdf

TIKTOK ERICK WOLFF