terça-feira, 28 de abril de 2020

REIGNS OF OYO ALAAFIN / REINADOS DOS ALAAFINS DE OYO English / Português


Publicado em 28/04/2020


Português
1-892 -Oranyan – Oyo-Ile foi fundado
2- 1042-Ajaka Dada
3-1077-Tella Oko conhecido como Sango
4-1137-Ajaka Dada
5-1177-Aganju Sola
– 1300- Interregnum Regente -Iyayun
6- 1351-Kori -Osogbo foi fundado
7-1357-Oluaso
– Eko é nomeado LAGOS pelos portugueses – 1472
8- 1530-Onigbogi
9-1532-Ofinran
10-1534-Egungun Oju – Igboho foi fundado / Nupe ocupou Oyo- Ile
11-1554-Orompoto
12- 1562-Ajiboye
13-1570-Abipa – Oyo-Ile reconstruido
14-1588-Obalokun -Sal introducido (Cloreto de sódio)
15-1600-Ajagbo
16-1658-Odarawu
17-1660-Kanran
18-1665-Jayin – 1 Awujale de Ijebu nomeado
19-1676-Ayibi – Oyo estendeu-se 150.00 km2
20-1690-Osiyago
21-1698-Ojigi – Alaafin viaja no Império / Oyo invade o Daomé -1728
22-1732-Gberu
23-1738-Amuniwaye
24-1742-Onisile
Daomé subjugado-1748
25-1750-Labisi – Reinou 15 dias e comete suicídio devido a Basorun Gaha
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26-1750-Awonbioju – Reinou 130 dias
27-1750-Agboluaje
28-1772-Majeogbe
29-1774/1789-Abiodun
30-1789/1796-Awole
31- 1796/1797-Adebo
32-1797/1798-Maku
– Interregnum – Regente Basorun Ojo Aburumaku
33-1801/1827-Majeotu  – Fulani apreendeu Ilorin  / Revolta do Daomé -1823
34-1827/1834-Amodo
35-1834/1837-Oluewu  – Jihad Fulani ataca Oyo -1835
– Are-Ona Kakanfo Afonja, mestre de Illorin,
convidou um estudioso fulani do Islã chamado
Alim al Salihem suas fileiras. Ele esperava
garantir o apoio de Muçulmanos iorubás e
voluntários do Hausa-Fulani norte em manter
Ilorin independente, mas não teve sucesso
36-1838/1858-Atiba Atobatele – Ago d’Oyo / Um campo de guerra iorubá implementado
por Oyo comandantes em Ibadan
37-1859/1875-Adelu agunloye – Grã-Bretanha abolui a escravidão – 1857  / Alaafin para a Guerra batedo em nome de Sango entre Ijebu & Egbas -1864
38-1876/1905-Adeyemi I  – Oyo tornou-se um protetorado da Grã-Bretanha -1888
39-1905/1911-Agogo Ija Amubieya Lawani
40-1911/1944-Ladigbolu I
41-1945/1954-Adeyemi II
42-1956/1968-Ladigbolu II
43-1971-Adeyemi III
Por Chief Samuel Ojo & Bada Saki


Inglês
1-892 -Oranyan – Oyo-Ile was found
2- 1042-Ajaka Dada
3-1077-Tella Oko known as Sango
4-1137-Ajaka Dada
5-1177-Aganju Sola
– 1300- Interregnum Regent-Iyayun
6- 1351-Kori -Osogbo was found
7-1357-Oluaso  – Eko is named LAGOS by the Portuguese – 1472
8- 1530-Onigbogi
9-1532-Ofinran
10-1534-Egungun Oju – Igboho was found / Nupe occupied Oyo- Ile
11-1554-Orompoto
12- 1562-Ajiboye
13-1570-Abipa – Oyo-Ile rebuilt
14-1588-Obalokun – Salt introduced (Sodium Cloride)
15-1600-Ajagbo
16-1658-Odarawu
17-1660-Kanran
18-1665-Jayin – 1 st Awujale of Ijebu appointed
19-1676-Ayibi – Oyo spanned 150.00 km2
20-1690-Osiyago
21-1698-Ojigi – Alaafin travelled around the Empire / Oyo stats invade Dahomey -1728
22-1732-Gberu
23-1738-Amuniwaye
24-1742-Onisile – Subjugating the Dahomey-1748
25-1750-Labisi – 15 days on throne committed suicide because of Basorun Gaha

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26-1750-Awonbioju – 130 days on the throne
27-1750-Agboluaje
28-1772-Majeogbe
29-1774/1789-Abiodun
30-1789/1796-Awole
31- 1796/1797-Adebo
32-1797/1798-Maku
– Interregnum – Regent was Basorun Ojo Aburumaku
33-1801/1827-Majeotu – Fulani seized Ilorin / Dahomey revolt -1823
34-1827/1834-Amodo
35-1834/1837-Oluewu – Oyo razed by the Fulani Jihad -1835
– Are-Ona Kakanfo Afonja , master of Illorin,
invited a Fulani scholar of Islam called Alim al Salih
into his ranks. He hoped to secure the support of
Yoruba Muslims and volunteers from the Hausa-Fulani
north in keeping Ilorin independent, but no succeed
36-1838/1858-Atiba Atobatele – Ago d’Oyo /  A Yoruba war camp settled by Oyo
commanders in Ibadan
37-1859/1875-Adelu agunloye – Britain abolish slavery- 1857
– Alaafin stopped Batedo War in the name of Sango between Ijebu & Egbas – 1864
38-1876/1905-Adeyemi I – Oyo became a protectorate of Great Britain -1888
39-1905/1911-Agogo Ija Amubieya Lawani
40-1911/1944-Ladigbolu I
41-1945/1954-Adeyemi II
42-1956/1968-Ladigbolu II
43-1971-Adeyemi III
By Chief Samuel Ojo & Bada Saki


Tradução do inglês:

Paula Gomes
Embaixadora Cultural Aláàfín Òyó


Publicado em 27/04/2020 em ÀSÀ ÒRÌSÀ ALÁÀFIN ÒYÓ 

domingo, 26 de abril de 2020

COMO É VISTO O CULTO DE KIMBANDA OU QUIMBANDA NA NAÇAO DE ANGOLA

Este artigo foi publicado em 18/01/2014, coletamos da internet para registrar a diferença entre Kimbanda e Quimbanda.


Autor .



Kimbanda significa algo como "cu­ran­deiro" em kimbundu, um idioma bantu falado em Angola.



  1. Kim­banda é uma espécie de xamã africano. O ofício do kimbanda é chamado de "umban­da"... Todos já ouvimos essa palavra por aqui
  2. Quimbanda é um culto afro-brasileiro com forte influência bantu e muito influ­enciado pela magia negra europeia. 

Kimbanda e Quim­banda se confun­dem, mas são cultos distintos e com objetivos dife­rentes. O kimbandeiro é um membro ativo de sua comunidade, um doutor dos po­bres e intérprete dos espíritos da Natureza. Ético, ele sempre trabalha para o bem, a paz e a har­monia. O quimbandeiro é um feiticeiro. Nor­mal­mente vive afastado, não se envolve social­mente. (o grifo é nosso)

Na África, o kimbandeiro faz a ponte en­tre os Makungu (ancestrais divini­zados), os Minkizes (espíritos sagrados da Natureza) e os seres humanos. Ele entra em transe profundo, incorpora os seres invisíveis que consultam os necessitados e os aconselham na resolução dos proble­mas. 

Os espíritos no corpo do kimbanda falam, fumam e bebem. Como autêntico xamã, ele sabe que a mata é um ser vivo que respira, come e sen­te. Ela é densamente habitada por diversos tipos de entidades, que trans­mitem seu conhecimento aos sacerdotes eleitos. Alguns destes seres se parecem a "duendes". Eles tem uma perna só, um olhos só ou falta algum braço. Moram dentro da mata e podem cruzar o caminho de algum caçador. 

Um Ponto Cantado para os exus na Umbanda, diz: 
"Eu fui no mato, oh ganga! Cortar cipó, oh ganga! Eu vi um bicho, oh ganga! De um olho só, oh ganga!" 

Ganga vem de Nganga, um dos no­mes pelo qual o kim­banda é conhecido. Nosso querido Saci Pererê é um de­les. Ele usa o filá (gor­ro) vermelho dos kim­­bandas, o ca­chim­bo dos pretos velhos e o tabaco dos caboclos!

O quimbandeiro centra seu trabalho na figura de Exu, que é um Orixá yoruba e não um Nkizi bantu. A entidade que se assemelha a Exu entre os bantu é chamada de Aluvaiá, Nkuvu-Unana, Jini, Chiruwi, Mangabagabana e Kitunusi dependendo do dialeto e da região. Aluvaiá pode ser "homem" ou "mu­lher" e sua energia permeia tudo e todas as coisas. Ele se adapta muito bem à noção umbandista de exu (entidade masculina) e pomba gira (entidade masculina).

O quimbandeiro também invoca e incorpora as entidades associadas ao culto do magnífico Orixá Exu, os exus e pombas giras. A visão das entidades também pode mudar... 

O kimbandeiro invoca as almas dos antigos Tatas (pais espirituais ou sa­cerdotes curandeiros) e Yayas (mães espi­rituais ou sacerdotisas curandeiras). Estas almas transcenderam o limite da mate­rialidade e da ignorância. Elas possuem bondade, conhecimento e luminosidade. Algumas não precisam mais encarnar, pois, já evoluíram o suficiente neste mundo. 

O quimbandeiro invoca almas de entidades que em vida foram feiticeiros, malandros, mercadores, homens ou mu­lheres comuns, etc... Na África o sangue é um elemento sacrificial. 

O kimbandeiro oferece um ani­mal a uma entidade, prepara a carne e entrega a primeira porção ao espírito. O resto do animal, que se tornou agora ali­mento, é compartilhado com a comuni­dade se isto acontece em data festiva.

O quimbandeiro, não está interessado em "sacrificar" (tornar sagrado), ele está preocupado com os poderes mágicos do sangue, vísceras e couro do animal. Por­tanto, teologicamente falando, ele não sacrifica.

As imagens utilizadas no culto do kim­bandeiro são feitas de pedra, madeira e barro. Os artesãos procuram modelar as entidades da Natureza de forma natural e simples. A imagem é consagrada cerimo­nial­mente e uma porção do espírito da entidade passa a habitar a efígie. 

Na Quimbanda, na maioria das vezes, são utilizadas imagens de gesso que re­presentam os espíritos aliados. Comu­mente estas imagens tem aspecto aver­melhado, podendo ter chifres ou não.

O kimbandeiro é um agente social. Ele depende da comunidade e a comu­nidade depende dele. Quando aceita um pagamento para seu trabalho, ele retira do mesmo a sua sustentabilidade. Todo mundo sabe e pactua com isso. Não existe abuso. Trocas de mercadorias e favores podem substituir o dinheiro como paga­mento. 

As pessoas empobrecidas são aten­didas sem nada precisar dar em troca. As vestes do xamã bantu são normais e naturais. Quando está trabalhando usa filá, guias de sementes, cinturão com amuletos e roupas sóbrias. 

Três são os pilares do kimbandeiro: amor, honra e caridade. 

O universo da Kimbanda é composto por três mundos que se interpenetram: 
O mundo celeste onde moram os espíritos celestiais e originais (alguns Minkizis e ancestrais divinizados), o mundo natural habitado pelos homens e pelos espíritos da natureza (elementais) e o mundo sub­terrâneo da morte e dos ancestrais.

O médium na Kimbanda é um canal entre os espíritos e os que precisam dos espíritos. Ele é um instrumento mágico, um servidor da humanidade que pratica um transe profundo, pois, somente ador­mecendo o ego o divino pode fluir.

Os espíritos utilizam o médium com gentileza e cuidado, sem esgotar suas reservas de energia psíquica. A Umbanda, certamente, bebeu das águas tradicionais da Kimbanda. 

Os negros bantus trouxeram sua herança espiritual, legítima, luminosa, ecológica e antiquíssima. Oremos para que as antigas almas dos Tatas e Yayas nos ajudem a separar o trigo do joio.

Publicado no Blog - http://encontronocruzeiro.blogspot.com/2014/01/como-e-visto-o-culto-de-kimbanda-ou.html

O ÒPÁ DE ÒÒSÀÁLÁ

Por Erick Wolff de Oxalá
Revisado e aumentado em 12/05/2020
Os símbolos e ferramentas dos òrìsà, são muito importante para o seu culto, e neste artigo falaremos do Ò de Òòsàálá.

No Brasil até esta data tínhamos apenas um modelo de Ò de Òòsàálá, o conhecido òsóró, onde se baseiam no Ò de Ifón, no entanto o Ò de Obàtálá, é diferente do ò de Ifón, entenda esta diferença.

Este é a forma original do ò de Òòsàálá, importante símbolo de poder e força desta divindade.






O Òpá de Yemoo é o maior da direta da foto,
e o Òs
óró fica a esquerda, crédito da foto asa òrìsà.

 
Ò Obàtálá Oyo maio 2016, foto Nathan Lugo



Este é òsóró brasileiro muito usado pelo Candomblé, semelhante ao de Ifón;




Por muitos anos o formato do òsóró de Òòsàálá, usado foi o de Ifón, que carrega dos discos de Olú (cogumelos) e o È (pássaro), conforme descrito na entrevista;




Notem que à partir dos 13:00 segundos, o príncipe Alatise Oyèlekè Sepeteri, descreve o òsóró de Ifón, com os Olú (cogumelos) que representam os discos tradicionais deste òsóró, e o pássaro que está no alto do òsóró, se chama È (Tipo de pássaro cujos ninhos são feitos de tiras de folhas de palmeiras)


Pássaro sagrado de Olúfón,
chamado Ègà, publicada na página Ìkóòdídé
No palácio de Ifón - Osun State -
há estátuas de cogumelos, publicado na pagina Orisa Brasil
 





E procuramos uma exímio artesão para confeccionar um exemplar do 
Òde Òòsàálá, conforme o exemplo do sacerdote de Òòsàálá. O resultado foi este belo 
Òpá, é o primeiro exemplar no Brasil do Òde Òòsàálá.


Contato do Artesão - Paulo 051 - 98461-4006 Art Xango Novo, POA, R.S.

sábado, 25 de abril de 2020

SÃO JORGE: O MÁRTIR CATÓLICO CUJA MEMÓRIA É FREQUENTEMENTE PROFANADA POR FALSAS RELIGIÕES

Este artigo foi publicado pelo Centro Dom Bosco, na data 23/04/2020, em momento algum o seu conteúdo compartilha com o que nós professamos diante de tolerância e convívio social, mas fizemos questão em registrar no blog qual a visão dos católicos perante a nossa fé e cultura, para que os seguidores das religiões afro-brasileiras possam pensar e refletir sobre os seus passos e conceitos.

Notem que na Imagem S. Jorge mata o Dragão que o apelidam de Ogun, esta é a resposta sincretica do que representa o mau e o falso deus para o cristão.

O redator 
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SÃO JORGE: O MÁRTIR CATÓLICO CUJA MEMÓRIA É FREQUENTEMENTE PROFANADA POR FALSAS RELIGIÕES

Por Dom Bosco


Hoje, nós celebramos a memória de São Jorge, Mártir Católico que viveu entre os Séculos III e IV, cuja história foi sintetizada da seguinte forma pela imprensa oficial do Vaticano, nesta data:
  • Jorge, cujo nome de origem grega significa “agricultor”, nasceu na Capadócia, por volta do ano 280, em uma família cristã. Transferiu-se para a Palestina, onde se alistou no exército de Diocleciano. Em 303, quando o imperador emanou um edito para a perseguição dos cristãos, Jorge doou todos os seus bens aos pobres e, diante de Diocleciano, rasgou o documento e professou a sua fé em Cristo. Por isso, sofreu terríveis torturas e, no fim, foi decapitado. (…)
  • São Jorge é considerado Padroeiro dos cavaleiros, soldados, escoteiros, esgrimistas e arqueiros. Ele é invocado ainda contra a peste, a lepra e as serpentes venenosas (grifos nossos).
A devoção a São Jorge é muito marcante em diversas nações, dentre as quais a Inglaterra e o próprio Brasil, sendo Padroeiro do Estado do Rio de Janeiro, onde é venerado por muitas pessoas, de maneira especial pelas pessoas mais simples. Sem dúvida alguma, a veneração a São Jorge em solo brasileiro já foi há muito tempo incorporada à piedade popular.

Além disso, para nós, cariocas, chama a atenção que São Jorge tenha sido militar e martirizado pelo Imperador Diocleciano, igualmente responsável pelo martírio de São Sebastião, Padroeiro da Cidade do Rio de Janeiro.

Todos nós, enquanto cariocas e fluminenses, deveríamos cultivar uma profunda devoção por esses dois grandes Santos, que tanto amaram Nosso Senhor, ao ponto de entregarem as suas vidas por Ele e pela Fé Católica.

Por outro lado, infelizmente, ao longo da história, muitas pessoas se aproveitaram da falta de informações disponíveis sobre a vida de São Jorge para envolverem a sua biografia em uma série de lendas e situações fantasiosas, o que não é tão incomum na Vida dos Santos, especialmente os mais antigos, mas também para profanarem a história de São Jorge através do “culto” promovido por falsas religiões, o que é simplesmente inaceitável.  (o grifo é nosso)

A própria imprensa oficial do Vaticano ressalta que São Jorge seria “honrado” pelos muçulmanos, quando, na realidade, o seu auxílio era muito invocado pelos próprios cruzados durante a Idade Média, justamente para que São Jorge intercedesse em favor dos fiéis católicos nas guerras contra os sarracenos. A contradição das duas realidades é gritante:

  • “(…) Os cruzados contribuíram muito para a transformação da figura de São Jorge de mártir em Santo guerreiro, comparando a morte do dragão com a derrota do Islamismo. (…) O Santo é honrado também pelos muçulmanos, que lhe deram o apelativo de “profeta” (grifos nossos).


Por mais incrível que possa parecer, nós vivemos uma situação muito semelhante (e até mais grave) no Brasil, atualmente, na medida em que São Jorge é “venerado” por integrantes do espiritismo, os quais identificam o Mártir com a divindade denominada Ogum. O mesmo se verifica com São Sebastião, que é identificado pelos mesmos espíritas com a divindade denominada Oxossi. Tais situações são desrespeitosas e inaceitáveis. (o grifo é nosso)

Em primeiro lugar, essa “veneração” promovida por falsas religiões e que envolve a adoração de falsas divindades representa uma profanação da própria biografia de São Jorge, o qual foi martirizado justamente por se recusar a prestar qualquer espécie de culto aos falsos deuses adorados pelos Romanos, de modo que a identificação de São Jorge com um deus falso (Ogum) configura uma completa subversão do seu supremo ato de amor por Nosso Senhor Jesus Cristo, justamente porque professava a Fé Católica. (o grifo é nosso)

Representação iconográfica de São Jorge e do demônio Ogum. (o grifo é nosso)

Em segundo lugar, a mencionada profanação, que não deveria ser tolerada ou admitida, especialmente de maneira pública, igualmente representa um flagrante desrespeito à Fé Católica e a todos aqueles que a professam, haja vista que a história de um dos Santos Mártires acaba por ser completamente pervertida e transformada em idolatria por muitas pessoas, sem qualquer preocupação com o Deus Uno e Trino, com a Verdade.

Para ilustrar o referido desrespeito, sem qualquer tipo de concessão quanto à posição da Una e Santa Igreja Católica diante das falsas religiões, bastaria considerarmos o que os pagãos diriam se nós, católicos, venerássemos Buda, Maomé, Ogum e Oxossi como grandes Santos Católicos. O que essas pessoas diriam se a história dos referidos personagens fosse subvertida, sob a falsa alegação de que os mesmos teriam sido grandes exemplos de Fé Católica? Certamente, os pagãos considerariam essa situação inaceitável, com toda a razão, diga-se de passagem.

Diante disso, urge que todos os fiéis católicos estejam bem instruídos quanto à profanação pública que é realizada frequentemente pelos pagãos ao culto e à memória do grande São Jorge, a exemplo do que fazem com o grande São Sebastião, ambos padroeiros do Rio de Janeiro (Estado e Cidade).

Igualmente, seria fundamental que as Autoridades Eclesiásticas e o Clero em geral não perdessem a oportunidade de esclarecer e formar o povo fiel acerca de todos esses assuntos, notadamente nas datas em que a Santa Igreja Católica venera a memória desses grandes Santos Mártires, justamente como fez comigo hoje um querido Sacerdote amigo, ao me enviar as sábias palavras do nosso Cardeal Arcebispo Dom Orani João Tempesta no início do seu governo pastoral na Arquidiocese do Rio de Janeiro:

  • São Jorge é católico. Se outros querem honrá-lo, tudo bem, ele é nosso” (grifos nossos).


São Jorge é católico. São Jorge é nosso. São Jorge é Santo e Mártir da Santa Igreja Católica 

Apostólica Romana, fora da qual não há salvação. Que essa verdade chegue aos ouvidos dos pagãos, não para que se irritem, se confundam ou se envergonhem simplesmente, mas para que se convertam à Fé Verdadeira. Nós os amamos e desejamos ardentemente para todos os eles o Céu, a Vida Eterna com a Santíssima Trindade, a Virgem Santíssima, todos os Anjos e Santos. (o grifo é nosso)

Viva Cristo Rei! Salve Maria Santíssima! São Jorge, Santo Mártir Católico, rogai por nós, especialmente nesse tempo de pandemia!

Categories: Apologética, Catequese
23 abril, 2020
Fonte Dom Bosco 
Imagens comprobratoria;








quinta-feira, 23 de abril de 2020

OSE ÒGÚN

Por BabaOosa Efunlade Adetunji 

Publicou na data 19/04/2020

O Ojúbo (assentamento) de Ògún feito em òkúta (pedra).



Hoje, agradecemos a Ogun como o Ose Ogun.
Oramos para que Ogum abra nosso caminho
Que Ogun afastou todas as maneiras de Ajogun de Oyo, Nigéria e do mundo.
#OsogunAro






Perfil do BabaOosa Efunlade Adetunji 

Imagem comprobatória;


Nota do editor*O Calendário Iorubá possui 4 dias na semana, que são: 

Dia 1 dedicado a Ògún Ose Ògún
Dia 2 dedicado a Sàngó Ose Sàngó /Jakuta
Dia 3 dedicado a Obàtálá Ose Obàtálá

Dia 4 dedicado aos outros orisa Ose Ayo (joy) 

KÚRÈGBÉ

Por Dra Paula Gomes
23/04/2020



Kúrègbé é uma palavra yorùbá usada para descrever os Omo-Òrìsà, que estão aprendendo a arte da adivinhação sob qualquer sacerdote de Òrìsà.

As famílias tradicionais transmitem seus conhecimentos através de métodos não formais ensinando aos seus filhos homens e mulheres a arte da adivinhação deixada por seus ancestrais.

O treinamento começa muito cedo na vida, as crianças serão enviadas para outras famílias, conhecidas como mestres.

As crianças ouvem a interpretação do mestre sobre a adivinhação.

O treinamento consiste em ensinar como usar e manipular o instrumento de adivinhação por eles; para aprender e distinguir as diferentes categorias numéricas e memorização de versos, ensinados um de cada vez.

Após dominar uma série de versos em cada categoria numérica, o aprendizado de suas interpretações seguirá antes da introdução aos rituais associados aos versos, é um aprendizado constante e é um conhecimento bem codificado de geração em geração sem a arte da escrita.

Esse aprendizado oral consiste em repetir os versos até ser memorizado e este processo ajuda a ter controle sobre a arte oral.

A formação dos filhos das famílias tradicionais representa um exemplo excepcional de resistência humana, devido à perseverança mental e psicológica necessária.
ASA ORISA ALAAFIN OYO
Publicado em https://www.facebook.com/asaorisaalaafinoyo/photos/a.109166742875115/954303798361401/?type=3&theater

ODÙ

Por Hérick Lechinski
Publicado em 23/04/2020


Odù de nascimento, escuto e leio muitas coisas sobre isso, uns dizem que tem que fazer a famosa "Cabala de Odù" para descobrir o Odù de nascimento de uma pessoa, outros dizem que apenas se iniciando/consagrando em Ifá (Ọ̀rúnmìlà) que se descobre o Odù de nascimento de uma pessoa. Então, decidi escrever o que aprendi sobre "Odù de nascimento" em 13 anos de estudos e prática do Ẹ̀sìn Òrìṣà Ìbílẹ̀ (Religiosidade tradicional iorubá), mas, desde já deixo claro que respeito quem aprendeu e faz diferente, independente se certo ou errado.

Primeiro, o hábito de se fazer continhas ou gráficos com a data de nascimento de uma pessoa, chamado por muitos como a "Cabala de Odù", para se descobrir os Odù de uma pessoa, principalmente o dito "Odù de nascimento", isso nasceu no Brasil, não é uma prática tradicional iorubá, se as Casas Matrizes de Candomblé Kétu e Ẹ̀fọ̀n fazem isso ou não, não sei, embora, há quem diga que elas não fazem.

Segundo, Odù de nascimento é uma expressão utilizada para denominar o Odù que sai na consulta orácular realizada no Ẹsẹ̀ntáyé/Ìkọsẹ̀dáyé = Rito orácular realizado no terceiro dia do nascimento de uma criança, para conhecer parte do seu destino na Terra e saber o que esta criança representará e proporcionará para a sua família, dentre outras coisas mais. O Odù que sai nesta consulta é chamado de "Odù de nascimento" e é ele que vem trazendo os presságios positivos ou negativos sobre o nascimento desta criança, seu nome, seus interditos, etc. Mas como já dito em um outro artigo meu, Odù são signos oráculares do Ẹ́ẹ̀ríndínlógún, Ifá e Ọ̀pẹ̀lẹ̀, assim sendo, só existirá Odù de nascimento se o Ẹsẹ̀ntáyé for realizado com alguns destes oráculos citados, se este rito for realizado através do Obì, algo bastante comum nas famílias devotas de Ògún, Ẹgbẹ́ ọ̀run e Egúngún, não existirá Odù de nascimento, porque o oráculo do Obì não comporta Odù = SIGNOS ORÁCULARES.

Erroneamente é falado por parte de SACERDOTES DE Ọ̀RÚNMÌLÀ inescrupulosos e que desejam ganhar dinheiro com iniciações em Ifá ou por parte de pessoas desconhecedoras e que só sabem repetir o que é dito por estes Bàbáláwo e sem saber o porquê das coisas, que só se iniciando em Ifá que se descobre o Odù de nascimento de uma pessoa, revelando todo o seu destino, ISSO É MENTIRA. AO SE INICIAR/CONSAGRAR EM IFÁ, UM DEVOTO IRÁ RECEBER SEU ODÙ DE INICIAÇÃO EM IFÁ, COM TODOS OS SEUS PRESSÁGIOS E INTERDITOS, ASSIM COMO UM DEVOTO QUE SE INICIA/CONSAGRA EM ṢÀNGÓ, ÈṢÙ E QUALQUER OUTRA DIVINDADE QUE POSSUA UM ORÁCULO QUE COMPORTE ODÙ. Pode ser chamado de Odù de nascimento? Pode, MAS É O ODÙ DE NASCIMENTO NO CULTO DA DIVINDADE QUE O DEVOTO FOI CONSAGRADO E NÃO DE NASCIMENTO NA TERRA. 

UMA PESSOA SÓ POSSUI ODÙ DE NASCIMENTO SE ELA FOI SUBMETIDA AO RITO DE ẸSẸ̀NTÁYÉ ATRAVÉS DE ORÁCULOS COMO O Ẹ́Ẹ̀RÍNDÍNLÓGÚN, IFÁ E Ọ̀PẸ̀LẸ̀.
Para você que fala coisas sem saber, ou só sai por aí repetindo e escrevendo sobre coisas que não sabe, aprenda com sacerdotes conhecedores e só fale sobre o que souber.

*Foto: Bàbá Elésire Awódélé Ṣówùnmí realizando o Ẹsẹ̀ntáyé (com Ẹ́ẹ̀ríndínlógún) de meu filho carnal.
Imagem Compabratoria;



TIKTOK ERICK WOLFF