segunda-feira, 29 de novembro de 2021

ODÙ OU ỌDÚN

Por Educa Yorùbá 

Postado em 29/11/2021 acessado em 21:48



Você vai no meu odù?


Opa! Calma, não é meu odù e nem convidaria assim! Rs!

Uma expressão muito comum de se ouvir no meio religioso é o famoso odù, indicando ser a data de comemoração de anos de religião. Mas...

Há um erro aí: odù é o signo (sinal) de Ifá (Resumo do resumo, por favor!).

Não indica comemoração, é sacado durante a consulta à Ifá, o oráculo de Ọ̀rúnmìlà, trazendo mensagens, conselhos sobre determinado de assunto que levou à pessoa até o oráculo.

Ọdún, essa é a palavra indicada quando se quer dizer que vai comemorar algo. Uma palavra ampla!

Ọdún = comemoração, festival, festividade, ano, idade.

Sempre que quiser convidar alguém para uma comemoração, chame-a para um ọdún, para uma comemoração.

Inclusive, temos uma palavra já explorada aqui no perfil da @educayoruba: Àjọ̀dún!

Àjọ̀dún = À = nós/ jọ = juntos, em companhia/ ọdún= comemoração. Àjọ̀dún é o ato de comemorar juntos algo! Não é somente para aniversário!!

Àjọ̀dún òrìṣà = comemoração de òrìṣà;

Àjọ̀dún ọjọ́ ìbí = comemoração de aniversário.

Qual a diferença entre odù e ọdún?

R.: Odù é o signo de ifá, nada tendo a ver com comemoração de tempo de òrìṣà. Ọdún é a comemoração, festividade, para isso sim você pode convidar alguém. Você vem no meu ọdún? Você está convidado para o meu ọdún! São exemplos!

E você, também fala odù pensando que era comemoração de algo?

Ó dàbọ̀!! Fonte https://www.facebook.com/CursoDeYoruba/photos/a.425539554170878/4675393612518763/

domingo, 28 de novembro de 2021

TERMINO DO FESTIVAL YEMỌJA ÒGÙNLẸ́KÍ, PÓPÓ YEMỌJA, ÌBÀDÀN.

Postado por Ẹ̀dá Dúdú TV

Em 31/10/2021

GRANDE FINAL, FESTIVAL DE YEMỌJA ÒGÙNLẸ́KÍ, PÓPÓ YEMỌJA, ÌBÀDÀN.

















































Fonte https://www.facebook.com/edadudutv/photos/pcb.1745085719017445/1745082992351051

sábado, 27 de novembro de 2021

BATUQUE FUNDAMENTAL

Por Alexandre Custodio
Postado em 26/11/2021, acessado em 27/11/2021 às 10:58




Vamos falar um pouco de Batuque, nada que adentre aos fundamentos, apenas os conceitos que circundam nossos ritos e tradições, coisa que eu notei serem pouco discutidas dado o número de pessoas que ficam surpresas, quando de passagem citamos algo em um comentário, e os mesmos vem no privado perguntar sobre tais colocações.

TEMA UM: AGRUPAMENTO DAS DIVINDADES

No Batuque os orixás foram aglutinados, devido às características em comum que possuem, formando doze avatares principais, o famoso de Bará/Oxalá, mas existem mais agrupamentos que dividem nossas divindades cultuadas:

I) Mel/Dendê: Orixás cujo elemento apaziguador/ativador é um desses dois itens, esse divisão também é conhecida como de mato ou de praia. Em resumo todos os orixás cultuados pelo Batuque são de mato(dendê), exceto Oxalá, Oxum e Iemanjá. Essa separação também é feita quando se vai despachar as obrigações, pois é um tabu, não podendo ser misturados os materiais de descarte desses dois grupos. Outro fator que podemos notar é que os Orixás de dendê são em sua maioria exceto Ossanha, guerreiros, enquanto o do grupo do Mel são conciliadores.

N.E.: Eu discordo quanto a conciliadores, pois, quem conhece um filho Oxalá, Oxum e Iemanjá sabe bem do que eu estou falando. Ferver o mel é a pior coisa que você pode fazer, esse povo tem a cabeça grande e um cérebro enorme, como elefantes eles nunca esquecem, são excelentes arquélogos, pois vira e mexe eles estão desenterrando o passado.

II) Cabeça Grande/Cabeça Pequena: Basicamente a mesma separação do agrupamento um, mas algumas tradições incluem também Xangô ao grupo dos cabeças grande, sendo ele formado assim Xangô, Oxalá, Oxum e Iemanjá. Essa separação se da pelo fato de dizerem que esses orixás usaram coroas, foram reis e rainhas, bom como estou apenas reportando nesse momento não vou entra no mérito, mas penso que outros orixás deveriam se colocados nesse grupo se esse apenas for o quesito.

III) Dentro/Rua: No Batuque os orixás de rua são os orixás que fazem a segurança do templo, e da comunidade, no passado, era comum dizer que essas divindades não pegavam cabeça (não possuíam filhos sendo esse o motivo da divisão desses dois grupos, os de dentro pegam cabeças), justamente por isso faziam a segurança, em comum podemos ver também que todos são integrantes do grupo do dendê. Mas com o passar do tempo notou-se o aparecimento de vários filhos desses orixás de rua, na minha tradição quando isso acontece esse orixá individualizado com o bori do iniciado vem para dentro do templo, assim como os demais orixás que pegam cabeça, porem existem tradições onde esse assentamento permanece na rua e apenas o bori vem para dentro de casa, como também tradições em que tudo fica na rua com o orixá.

N.E.: Quando falo rua aqui me refiro a casinha que fica fora do templo como é costume do Batuque. Também existem assentamentos ou seguranças que ficam diretamente no tempo fora dessas casinhas.

Aqui entrei apenas nos agrupamentos feitos no Batuque, não considerando o agrupamento das divindades feitos na matriz, como Imole, ebora, funfun, etc. Isso ficará para quando entrarmos no Batuque mais avançado. Conto com a colaboração de todos para aperfeiçoar e enriquecer essa postagem, e ainda apontar algo que tenha sido ignorado por mim.

Fonte - https://www.facebook.com/photo/?fbid=2085782291572246&set=a.104780896339072&comment_id=2086443974839411&notif_id=1638016247325557&notif_t=feedback_reaction_generic&ref=notif

Imagem comprobatória





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