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terça-feira, 23 de janeiro de 2024

XVI MARCHA ESTADUAL PELA VIDA E LIBERDADE RELIGIOSA

Neste vídeo coletado no perfil da mídia social do Grande Axé, afro religiosos de diversos segmentos promovem um novo movimento, uma manifestação pela paz e tolerância.



No Brasil, a perseguição aos afro religiosos é pauta constante, na sua maioria sofrem com depredações e ataques. Contraditoriamente, o Rio Grande do Sul é o estado que mais possui adeptos, porem, não muda o cenário para os demais estados, pois também sofremos os mesmos ataques e  perseguições. 

Durante a manifestação, adeptos da religião humildemente lavam as escadas de órgãos públicos e igrejas, que durante o momento que abaixam a sua cabeça para varrer, pedem aos orixás que os protejam perante o sistema opressor.


Link https://www.facebook.com/grandeaxebrasil/videos/1308464849844648/

 

quinta-feira, 28 de setembro de 2023

COMO UM EXU DA QUIMBANDA VIROU UM BARÁ DE NAÇÃO: O ESTUDO DE CASO DO EXU DE MÃE NELI.

Neste vídeo estudamos o caso do Exu de mãe Neli, uma descendente e testemunha do caso relatam o ocorrido.


Estudo do caso: 


Veja o vídeo completo:



Eneida de Oxalá, filha da mãe Neli de Oia Tóla.

Neste vídeo mãe Eneida explica que o pai João do Bara Byi, através do jogo viu que o Exu Tiriri (entidade da Quimbanda) da mãe Neli, evoluiu para orixá Lode, e determinou que ele seria cultuado na Quimbanda e no Batuque.
https://www.facebook.com/100064076743537/videos/1778289522569469

Fonte Pai Rudmar


https://www.facebook.com/rudmarmartins

domingo, 20 de agosto de 2023

O CRUZEIRO ILUMINADO

Ocorreu em Santana do Livramento, na data 19/08/2023 o maior evento de Quimbanda a céu aberto.

Este artigo registra a manifestação pacífica contra a intolerância religiosa, elaborado pelos  Quimbandeiros no Obelisco Internacional da Fronteira Brasil/ Uruguay, fronteira entre os dois países. 

Organizado por Alagbê Paolo de Oxalá, Alagbê Batata de Agodô e Mãe Rosário D' Ogum, contou com centenas de pessoas.

Segundo Tita Jax informa que foi uma comemoração pelos 200 anos da cidade, religiosos de Paysandu, Alegrete, Rosário, Porto Alegre, Vichadero, Tacuarembó, Montevidéo, Rivera e Santana do Livramento. Contando com documentação e alvará público.

Acrescenta que o evento foi patrocinado por 20 sacerdotes e sacerdotisas com apoio de mais de 80 templos. E que não houve nenhum incidente e tudo ocorreu na maior organização e paz.

Tradutor Online
Este artículo registra la manifestación pacífica contra la intolerancia religiosa, preparada por Quimbandeiros en el Obelisco Internacional en la Frontera Brasil/Uruguay, frontera entre los dos países.

Organizado por Alagbê Paolo de Oxalá, Alagbê Batata de Agodô y Mãe Rosário D'Ogum, contó con centenares de personas. Según Tita Jax, fue una celebración del 200 aniversario de la ciudad, religiosos de Paysandú, Alegrete, Rosario, Porto Alegre, Vichadero, Tacuarembó, Montevideo, Rivera y Santana do Livramento. Con documentación y licencia pública. Agrega que el evento fue patrocinado por 20 sacerdotes y sacerdotisas con el apoyo de más de 80 templos. Y que no hubo incidentes y todo transcurrió en la mayor organización y tranquilidad.


https://www.youtube.com/shorts/603oOECzK5g

https://www.youtube.com/shorts/lNgbvEmZ6yU


Entrevistado: Tita Jax https://www.facebook.com/anacristiana.jax

sexta-feira, 28 de julho de 2023

COMO PAI EXU TIRIRI LANÃ DA QUIMBANDA VEIO A SER ÈSÙ BARÁ LODE DO BATUQUE !

Eneida de Oxalá, filha da mãe Neli de Oia Tóla.

Neste vídeo mãe Eneida explica que o pai João do Bara Byi, através do jogo viu que o Exu Tiriri (entidade da Quimbanda) da mãe Neli, havia "evoluído" para Èsù Lode do Batuque, e determinou que ele seria cultuado na Quimbanda e no Batuque.




Fonte: https://www.facebook.com/watch/?v=1778289522569469

domingo, 26 de abril de 2020

COMO É VISTO O CULTO DE KIMBANDA OU QUIMBANDA NA NAÇAO DE ANGOLA

Este artigo foi publicado em 18/01/2014, coletamos da internet para registrar a diferença entre Kimbanda e Quimbanda.


Autor .



Kimbanda significa algo como "cu­ran­deiro" em kimbundu, um idioma bantu falado em Angola.



  1. Kim­banda é uma espécie de xamã africano. O ofício do kimbanda é chamado de "umban­da"... Todos já ouvimos essa palavra por aqui
  2. Quimbanda é um culto afro-brasileiro com forte influência bantu e muito influ­enciado pela magia negra europeia. 

Kimbanda e Quim­banda se confun­dem, mas são cultos distintos e com objetivos dife­rentes. O kimbandeiro é um membro ativo de sua comunidade, um doutor dos po­bres e intérprete dos espíritos da Natureza. Ético, ele sempre trabalha para o bem, a paz e a har­monia. O quimbandeiro é um feiticeiro. Nor­mal­mente vive afastado, não se envolve social­mente. (o grifo é nosso)

Na África, o kimbandeiro faz a ponte en­tre os Makungu (ancestrais divini­zados), os Minkizes (espíritos sagrados da Natureza) e os seres humanos. Ele entra em transe profundo, incorpora os seres invisíveis que consultam os necessitados e os aconselham na resolução dos proble­mas. 

Os espíritos no corpo do kimbanda falam, fumam e bebem. Como autêntico xamã, ele sabe que a mata é um ser vivo que respira, come e sen­te. Ela é densamente habitada por diversos tipos de entidades, que trans­mitem seu conhecimento aos sacerdotes eleitos. Alguns destes seres se parecem a "duendes". Eles tem uma perna só, um olhos só ou falta algum braço. Moram dentro da mata e podem cruzar o caminho de algum caçador. 

Um Ponto Cantado para os exus na Umbanda, diz: 
"Eu fui no mato, oh ganga! Cortar cipó, oh ganga! Eu vi um bicho, oh ganga! De um olho só, oh ganga!" 

Ganga vem de Nganga, um dos no­mes pelo qual o kim­banda é conhecido. Nosso querido Saci Pererê é um de­les. Ele usa o filá (gor­ro) vermelho dos kim­­bandas, o ca­chim­bo dos pretos velhos e o tabaco dos caboclos!

O quimbandeiro centra seu trabalho na figura de Exu, que é um Orixá yoruba e não um Nkizi bantu. A entidade que se assemelha a Exu entre os bantu é chamada de Aluvaiá, Nkuvu-Unana, Jini, Chiruwi, Mangabagabana e Kitunusi dependendo do dialeto e da região. Aluvaiá pode ser "homem" ou "mu­lher" e sua energia permeia tudo e todas as coisas. Ele se adapta muito bem à noção umbandista de exu (entidade masculina) e pomba gira (entidade masculina).

O quimbandeiro também invoca e incorpora as entidades associadas ao culto do magnífico Orixá Exu, os exus e pombas giras. A visão das entidades também pode mudar... 

O kimbandeiro invoca as almas dos antigos Tatas (pais espirituais ou sa­cerdotes curandeiros) e Yayas (mães espi­rituais ou sacerdotisas curandeiras). Estas almas transcenderam o limite da mate­rialidade e da ignorância. Elas possuem bondade, conhecimento e luminosidade. Algumas não precisam mais encarnar, pois, já evoluíram o suficiente neste mundo. 

O quimbandeiro invoca almas de entidades que em vida foram feiticeiros, malandros, mercadores, homens ou mu­lheres comuns, etc... Na África o sangue é um elemento sacrificial. 

O kimbandeiro oferece um ani­mal a uma entidade, prepara a carne e entrega a primeira porção ao espírito. O resto do animal, que se tornou agora ali­mento, é compartilhado com a comuni­dade se isto acontece em data festiva.

O quimbandeiro, não está interessado em "sacrificar" (tornar sagrado), ele está preocupado com os poderes mágicos do sangue, vísceras e couro do animal. Por­tanto, teologicamente falando, ele não sacrifica.

As imagens utilizadas no culto do kim­bandeiro são feitas de pedra, madeira e barro. Os artesãos procuram modelar as entidades da Natureza de forma natural e simples. A imagem é consagrada cerimo­nial­mente e uma porção do espírito da entidade passa a habitar a efígie. 

Na Quimbanda, na maioria das vezes, são utilizadas imagens de gesso que re­presentam os espíritos aliados. Comu­mente estas imagens tem aspecto aver­melhado, podendo ter chifres ou não.

O kimbandeiro é um agente social. Ele depende da comunidade e a comu­nidade depende dele. Quando aceita um pagamento para seu trabalho, ele retira do mesmo a sua sustentabilidade. Todo mundo sabe e pactua com isso. Não existe abuso. Trocas de mercadorias e favores podem substituir o dinheiro como paga­mento. 

As pessoas empobrecidas são aten­didas sem nada precisar dar em troca. As vestes do xamã bantu são normais e naturais. Quando está trabalhando usa filá, guias de sementes, cinturão com amuletos e roupas sóbrias. 

Três são os pilares do kimbandeiro: amor, honra e caridade. 

O universo da Kimbanda é composto por três mundos que se interpenetram: 
O mundo celeste onde moram os espíritos celestiais e originais (alguns Minkizis e ancestrais divinizados), o mundo natural habitado pelos homens e pelos espíritos da natureza (elementais) e o mundo sub­terrâneo da morte e dos ancestrais.

O médium na Kimbanda é um canal entre os espíritos e os que precisam dos espíritos. Ele é um instrumento mágico, um servidor da humanidade que pratica um transe profundo, pois, somente ador­mecendo o ego o divino pode fluir.

Os espíritos utilizam o médium com gentileza e cuidado, sem esgotar suas reservas de energia psíquica. A Umbanda, certamente, bebeu das águas tradicionais da Kimbanda. 

Os negros bantus trouxeram sua herança espiritual, legítima, luminosa, ecológica e antiquíssima. Oremos para que as antigas almas dos Tatas e Yayas nos ajudem a separar o trigo do joio.

Publicado no Blog - http://encontronocruzeiro.blogspot.com/2014/01/como-e-visto-o-culto-de-kimbanda-ou.html

TIKTOK ERICK WOLFF