Mostrando postagens com marcador Batuque. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Batuque. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 22 de abril de 2024

PRÍNCIPE DOS BATUQUES (JORNAL DO BATUQUEIRO)

Esta postagem foi coletada da página do Facebook, Jornal do Batuqueiro, administrado por Alexsandro Dolzan Vaz, postado em 19/04/2024, acessado em 22/04/2024.
O intuito deste registro é preservar a memória e a história do Batuque do Rio Grande do Sul.  



"PRÍNCIPE DOS BATUQUES
Jornal do Batuqueiro
19/04/2024

No começo do século passado no Rio Grande do Sul, existiam Reis, Rainhas, Príncipes e Princesas. Esses títulos no Batuque Gaúcho eram como se fosse um grau de elevação pelo conhecimento acumulado e seu destaque na sua comunidade. Rei Nagô, Princesa Emília, Príncipe Chico, Príncipe Custódio, Princesa Joaquina e outros Sacerdotes.
Entraram para a história do Batuque Gaúcho e sempre serão exaltados, acima ilustrando, a imagem do Príncipe Custódio, O Príncipe dos Batuques."

Seguem os comentários:


"Hendrix Silveira

Não gente. Esses "títulos" nunca existiram no Batuque. De onde tiraram isso? O príncipe Custódio e a princesa Emília tinham esses títulos porque eram filhos de Reis africanos. Não tem nada a ver com o Batuque. Dos outros nunca ouvi falar, então não sei dizer.


Marcio Carpes

Sera que era realmente batuque que o principe praticava ou era a tradicional religiao ancestral do Benin???

 

Marcio Carpes

E os orixas cultuados aqui no sul sao de origem youruba!salvo alguns como legba Zina

 

Jovani Scherer

[Marcio Carpes] boa essa pergunta!

 

Hendrix Silveira

[Marcio Carpes] O príncipe não praticava Batuque, logicamente, mas é possível que sua presença tenha influenciado na estruturação do Batuque. A onipresença da tradição Jeje no Batuque como um todo é uma evidência. 

 

Alexsandro Dolzan Vaz

[Hendrix Silveira] É que os estudos revelam, uma coisa não anula a outra Hendrix Silveira. Estou falando apenas no Batuque. Rei Nagô não era filho de Rei, esse título foi dado pelos seus irmãos de culto aqui na grande Porto alegre.

 

Hendrix Silveira

[Alexsandro Dolzan] Vaz nunca ouvi falar de rei Nagô ou príncipe Chico, então não posso falar nada sobre eles, mas existem vários estudos sobre o príncipe Custódio (á favor ou contra a dientidade construída sobre ele) e acho que ainda faltam estudos sobre a princesa Emília para além da tradição oral, mas esses títulos nunca tiveram no Batuque. Acho que o Custódio foi chamado assim numa manchete de jornal, mas não entre os batuqueiros. Lembro que a um tempo atrás tinham reis do Candomblé e tal, mas eram só uma propaganda.

 

Alexsandro Dolzan Vaz

[Hendrix Silveira] João Marins que era neto do Pai Thomaz (Rei Nagô) já falava no Príncipe Custódio, Príncipe Chico e outros. O mesmo João Marins é citado na oralidade,inclusive em livros (o que foi pra o Rio de Janeiro e teve muito sucesso por lá). Bom observar que Pai Thomaz faleceu em 1907 na grande Porto Alegre.

 

Hendrix Silveira

[Alexsandro Dolzan] Vaz humm... interessante.

 

Luis Carlos Mattozo

Um linda História que merece ser estudada e difundida no Estado "Príncipe Custódio a Mão Negra que diriguiu o Estado por detras das Cortinas ".


Alexsandro Dolzan Vaz

[Luis Carlos Mattozo] verdade, história que não se apaga

 

Helena Porto

Agô aos mais velhos e aos mais novos! O povo do Candomblé na Bahia, deveria ler estes relatos da história do Batuque aqui do Sul, já que eles dizem que o nosso Batuque não passa de invenção e marmotagem. É pura falta de informação, mas a informação tá aí, ao alcance de todos, basta ter interesse em aprender.

 

Alexsandro Dolzan Vaz

[Helena Porto] pura verdade a novos estudos que revelam que em Novo Hamburgo já existiam cultos em 1850, Pai Thomaz (Rei Nagô) era dessa família.

 

Ana E Deivid

Conforme contam alguns historiadores, antes de firmar residência em Porto Alegre, ele residiu por muitos anos em Bagé, hoje existe aqui um bairro chamado Passo do Príncipe em sua homenagem, foi onde ele morou, onde haviam muitos atos religiosos, atendimentos a população e inclusive assentamentos aos quais até hoje são uma incógnita os locais realizados por não haver registros de onde foram firmados, aqui inclusive ele atendeu pessoas da alta sociedade e políticos de Porto Alegre, foi quando surgiu o convite para ele se mudar para a capital para facilitar o acesso às pessoas desse meio. Não sei pq em quase todas as pesquisas esquecem de mencionar o fato dele ter sido um célebre morador daqui da nossa cidade, em nosso Museu aqui haviam algumas informações sobre essa época. Cabe a nós compartilharmos um pouco de cada coisa que sabemos para contribuírmos com a história do nosso batuque, mesmo não podendo afirmar que é a verdade absoluta, esses relatos precisam ser contados. Então só para reafirmar que a cidade de Bagé tbm foi rota do Príncipe Custódio, onde ele deixou um legado muito bonito, nossa cidade tem uma forte raiz batuqueira que se perpetua pelos muitos terreiros existentes aqui. Nossa raiz Jejê sobrevive na Rainha da Fronteira, com muito orgulho, pertenço a essa raiz. Parabéns a página pelo trabalho ancestral.

 

Cristiano Ferreira

Importante ressaltar que Príncipe Custódio era príncipe de Judá ( Africa) veio para o Brasil "exilado" mas com seu título monarca.

 

Jornal do Batuqueiro

Cristiano Ferreira é o que os Historiadores, pesquisadores e etc tentam até hoje encontrar algo que ligue ele a este título, o Reino que ele foi ligado, infelizmente é atemporal a sua chegada no Brasil, Príncipe Custódio chegou a Porto Alegre ainda novo como alguns documentos recentes provaram.

Mas os estudos não param, esperamos encontrar mais informações, não só dele, mas de todos ...

 

Paulo Romeu

[Jornal do Batuqueiro] Esses historiadores não chegaram num estudo profundo, mas hoje em dia já é bem documentado. E à maioria não encontrou porque não quis, muitos por preconceito. Tem que consultar gritos africanos. É uma longa história como fala nosso Griot Mestre Paraqueda. Se precisarem podemos compartilhar estudos mais aprofundados.

 

Rodrigo Carvalho

[Cristiano Ferreira] capaz irmão! Não precisa se desculpar pois não é errado não saber até porque todos nós aqui ao certo não sabemos se ele foi ou não membro da realeza daometana. Certo é que ele foi exilado de la e mandado pra cá com auxílio da Inglaterra e por aqui ele passou por Pernambuco, Rio e nosso estado. Se aproveitou do termo príncipe (pra não sofrer preconceito) e se deu bem entre a elite de Porto Alegre. Essa questão do exílio dele até tem haver com a própria função do Bará do Mercado Público pois acreditasse que esse assentamento na verdade seria uma segurança (calçamento na porta do Mercado e não necessariamente no centro) pra ele próprio não ser extraditado de volta pra sua terra. No entanto alguns relatos ja pesquisados informam inclusive que não é só um Bará, mas sim 7 Barás assentados pela capital e todos com o mesmo intuito: Segurança do príncipe no RS pra não ser deportado ao Benin.

 

Rodrigo Carvalho

[Cristiano Ferreira] Ajudá, Reino do Daomé (atual Benin). "Judá" era na Etiópia. Pelo o que ja se pesquisou sobre ele, não tinha nenhum título monárquico em África, porém era apelidado de príncipe por ser iniciado ao Vodun Sapatá no culto Fon, provavelmente o Afá - Culto tradicional Fongbe (que o povo rival de Oyó/Nagô onde hoje é o país vizinho Nigéria, os chamavam de "Jêje"). Isso era comum na comunidade dele pois muitos associam Sapatá como o próprio Rei da terra, sendo assim seus filhos eram "príncipes" nas aldeias e grandes curandeiros de doenças

 

Cristiano Ferreira

Irmãos o que tenho sobre este assunto foram passados por minha bisavô religiosa, Titina de Oya, desculpem afirmar título monárquico, realmente o que temos é muito frágil .

 

Jornal do Batuqueiro

[Cristiano Ferreira] perfeito, essa informação teria se propagado depois de sua morte, talvez por algum repórter que queria fazer uma reportagem mais chamativa, não sabemos. Mãe Titina da Oyá da Azenha, foi sua contemporânea, inclusive teria sido sua filha de Santo, Mãe Titina acumulava muito conhecimento.

 

Mary Faleiro

[Cristiano Ferreira] exato, e nunca fez cabeças.

 

Buarque Rodrigo

[Mary Faleiro] não vejo sua alegação?

 

Mary Faleiro

Príncipe Custódio nunca fez cabeças, portanto não deixou ninguém como seu herdeiro religioso.

 

Jornal do Batuqueiro

Diziam... Assim como outros relatos que sim..... Oralidade, não sabemos, inclusive teria muito mais gente feita por ele, As irmãs gêmeas de Ibejis do Campos da Redenção, Mãe Titina da Oyá e por aí vai. A muitos estudos do Jejê em andamento.

 

Raquel Trassante

[Jornal do Batuqueiro] Titina de Oyá afirmava ter sido feita pelo príncipe(conforme relato dos que vieram antes de nós).

 

Fernandinha Cordova

[Jornal do Batuqueiro] jejê nao tem orisa e sim vodun!

 

Emilio de Xangô

[Mary Faleiro] Quem foi o pai ou mãe vde santo de mãe chininha de xangô de Ibejis ?

Mãe de santo de pai João do Exu vi

Sua benção mãe

 

Felipe Barticeli

Onsualele okize erupê o nome dele verdadeiro ele fugiu por causa da invasão britânica se não me engano já faz mais de 24 anos que vi o primeiro documentário e tem parentes dele carnal que vive em poa..teve passagem pelo RJ..Bahia..Rio grande pelotas e por último em poa..

 

Fernandinha Cordova[Felipe Barticeli] a digina dele nao corresponde aos yorubas, me parece angola

 

Javier Markotich

Recomiendo adquirir este libro es una obra de arte respecto del principe custodio



Fernandinha Cordova

So um adento que precisamos estudar, se veio do atual benin precisamos rever qual culto praticava, pois o benin é dos povos daomes ! Orisa é reino yoruba! Povo yoruba só chegaram aqui em meados de 1.800, antes era o povos bantos ( angola e daomey)

Povo do jeje mahi e seus cultos iniciaticos nada tem a ver com orisa e sim vodun!!!! Agora onde mescla e porque nao se raspa, catula e adoxa pra ter possessão ai no sul? Misteriooooooo

 

Rudmar Martins

[Fernandinha Cordova] onde no candomblé é obrigatório a raspagem??

Só vou alegar a seguinte situação, com base nos fundamentos:

Para fazer santo e ter ocupação no candomblé, é preciso jogar nos búzios, então se nos búzios não marca raspagem de cabeça, está não deveria ocorrer!

Mas se os candonblista, tornaram regra as raspagem, isso é doutrina e não fundamento.

No Sul não fazem raspagem de cabeça para ter ocupação, pois as pessoas que recebem o santo (ocupação), não tevem saber que se ocupam, por isso não se faz filmagens, nem fotos destes momentos, enquanto a pessoa que recebe santo estiver ainda viva entre nós.

Isso ocorre no sul, por mistérios da religião. Batuque do Sul é diferente de Candomblé, inclusive quanto ao culto e número de orixás do panteão africano.

Será que foi entendido, ou seu candomblé é exclusivo na matriz africana?

 

Andrew Monteiro

Quais fontes comprovam que ele não aprontou ninguém? Há relatos? De quem? Para quem?

Mania do batuqueiro achar que sua "opinião" é única e a verdadeira.

 

Jornal do Batuqueiro

[Andrew Monteiro] perfeito, assim como diziam que Pai Waldemar só teria aprontado um filho e a pouco tempo apareceu que não.

 

Andrew Monteiro

[Jornal do Batuqueiro], exatamente.

Afirmar algo sem fontes é irresponsabilidade.

 

Anderson Oliveiran

Gostaria que fosse explorada a história e origem do Príncipe Chico que no final dos anos de 1800 até década de 1920 foi muito solicitado para orientar alguns Babás e Yas da época."

 

Link: PRÍNCIPE DOS BATUQUES 

Imagens comprobatórias:








Veja mais aqui:

NO REFLUXO DOS RETORNADOS: CUSTÓDIO JOAQUIM DE ALMEIDA, O PRÍNCIPE AFRICANO DE PORTO ALEGRE.
Por Jovani de Souza Scherer e Rodrigo de Azevedo Weimer
https://revistaolorun.files.wordpress.com/2021/05/revista-olorun-85.pdf

EDO HISTÓRICO PATRIMÔNIO CULTURAL TRADICIONAL
Por HISTÓRIA: OBA OVONRAMWEN NOGBAISI
https://iledeobokum.blogspot.com/2020/03/edo-historico-patrimonio-cultural.html 

MÃE EMILIA DA OYÁ LADJÁ (Princesa do Batuque)
https://iledeobokum.blogspot.com/2022/12/mae-emilia-da-oya-ladja.html

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

OS BRANCOS NOS TERREIROS E OS PRETOS NA IGREJA: CONTRADITA À LEI DO RACISMO RELIGIOSO.

Durante depoimentos e postagens polemicas racistas e discriminatórias, envolvendo adeptos das religiões de Matrizes Africanas no Brasil, os próprios seguidores exercendo o direito de resposta, comentam.

Nesta imagem o IBGE informa onde a população se encontra:

Respostas dos adeptos do Batuque:


Cristiano Oliveira
"Fui feito pelo Saudoso Pai Luiz Amaro
(e memória)Meu padrinho d axé Pai Daniel do Ogum (en memória) após 5 anos do seu falecimento entro pro axé de Pai Raul Dorneles Vargas ambos brancos se eles tem resto de gotas ancestrais oque eu tenho
Está mulher não me representa nem aqui nem lá adiante
Ela tem que se tratar"


Alexandre Cusatódio
"No Batuque
O povo de santo bota um tecido africano e uns penduricalhos e sai falando merda sem legenda nas redes sociais, tentando reescrever a história do Batuque, mas em vez de usar o espaço para construir algo positivo, tentam destruir o que sempre foi um ponto pacífico do Batuque o acolhimento a todos, por uma atitude militante e mentirosa."

 Fonte https://www.facebook.com/alexandredxango.aganju/posts/pfbid02wz8mcaTLHgZGChbbD5k6VCDXwtY5R7VvVVLdLLCcifvwPiYZF3Lko23AFgErMc8cl


Jairo D'Adjolá
"Vamos falar de origens então.
Quem tem direito ao axé e quem é agregado?
De acordo com a Mãe do Café, você é legítimo do axé se for gerado por um ventre negro.
Bom, vamos então falar de história. 
 
De acordo com alguns historiadores e arqueólogos, os fósseis humanos mais antigos já encontrados foram na África Ocidental, o que os levou a um estudo profundo e os levou à conclusão de que os primeiros humanos a habitar a Terra eram do continente africano. Com o passar dos anos, esses grupos humanos foram se dispersando e migrando para outros continentes, alguns muito frios, outros com calor extremo. O corpo humano tende a se adaptar ao ambiente em que vive. Em climas extremamente frios, por exemplo, as características físicas se moldaram para a sobrevivência, como a formação das raças amarelas, como chineses, japoneses, coreanos e alasquianos, cujas pálpebras se adaptaram para proteger contra o frio. 
 
Em meio a mudanças climáticas, em alguns continentes havia muito sol, em outros equilíbrio, e em outros, extremo frio. O continente africano, embora tenha sua flora e fauna, sempre foi muito quente, sendo um dos continentes com mais desertos hoje. A adaptação do corpo humano, ao longo do tempo, incluiu a produção de melanina para proteger contra danos causados pelos raios solares, especialmente em uma época em que não havia protetor solar. 
 
O que quero dizer com isso é que, independentemente de ter nascido na Inglaterra com a cara do príncipe Harry, a origem de todos é africana, conforme a história nos mostra, pois somos descendentes dos primeiros humanos, e esses eram africanos. 
 
Portanto, não importa se você é branco, pardo, amarelo, roxo ou vermelho, todos têm igual legitimidade no culto afro. Não podemos esquecer que vivemos no Brasil, um país extremamente miscigenado, onde cada pessoa, ao fazer seus testes de ancestralidade, encontra algum vínculo sanguíneo, hereditário ou traço genético herdado de seus antepassados. 
 
Novamente, enfatizo que os comentários recentes foram igualmente ridículos, e a transmissão ao vivo de ontem parecia mais uma tentativa de se eximir de responsabilidade do que de justificar o desmerecimento e a invalidação de tantos irmãos no axé por causa da cor da pele.
Nossa religião ACOLHE, não ESCOLHE
A África no Brasil - A Raiz da Ancestralidade"

Fonte https://www.facebook.com/jairo.fagundes1/posts/pfbid02mvJBht15PRV598oD55xgQE3BRbj2uTG5VresynJQyfQX5tT42wxTXHSyGBZWm15kl

 

Leoni Ti Ogun 
"Religião Não tem Cor!!!
As religiões afro-brasileira, não exclui, as pessoas pela sua cor, nacionalidade, sexo. Pois somos aparelhos de comunicação entre o mundo espiritual, seja as entidades, da Nação, Umbanda ou Quimbanda!!!
Entidades não se importa com cor do médium!!!"



Sandro Miranda
Cadê o Kizomba que deixa esse tipo de coisa na página de vocês??? Racismo é crime, de qualquer forma ou vertente.
Pq se fosse ao contrário, já teriam caído de pau.
E agora eu pergunto a todos, e daí como fica isso???
Gostaria de obter uma resposta sensata.


Nação Cabinda RS
"Então "quem não nasceu de vente de uma mãe preta, não tem axé e nem raiz afro"? Ou seja nada só tem a dona do café 
com bobagens !?.istó é um puta preconceito e meio discriminação na pratica !



Vanessa Breeze
"Atenção irmãos brancos Pacote de Bronze na promoção kkkkkk"

Emmanuele Colussi
"Mãe de santo Loira branca dos olhos azuis e filha de Bará . e feita por um pai de santo branco também Com muito axé com certeza.Nossa pele pode ser funfun mas nosso coração é afro."


Ìyá Magda Òsún
"Passada, nossa religião acolhedora, o orixá é acolhedor lutamos diariamente por união! Agora vem essa aí que nem sei que buraco saiu tentando nos dividir, retrocesso.....
Volta pra igreja mãe café azedo porque teu passado te condena e não fala em gente que já morreu porque sempre tem um pra falar a verdade."

Fonte - https://www.facebook.com/luisfelipe.fariasdasilva.52/posts/pfbid035Q6ZTRQSdyF4FHCFXrVdEXuHgLiLb1SXfrbateK6RxPNgWNcdFDvg9kxomN3G5mMl

terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

OJÚBỌ - ASSENTAMENTO - ALTAR

Esta publicação coletada no perfil, do Kaya Yemanja, postado em 06/02/2024, ilustra a simplicidade do culto a orixá, referenciado na matriz e na diáspora Afro-brasileira.

O autor Zarcel, sacerdote e praticante de Esin ibile orisa, faz menção a simplicidade do culto, e ilustra o texto com uma foto da casa da mãe Moça, Batuque RS.


"Ojúbọ - Assentamento - Altar
PARTE II
Por Sérgio Cohen
Em 06/02/24

Quem já foi para a Nigéria, certamente ao ver os assentamentos pensa: "Nossa! São pequenos e simples e nem sempre são limpos."
Sim, na terra Yorùbá o que importa não é a beleza do Igbá e sim sua força, sua real conexão com o Òrìṣà e com a ancestralidade do culto.
Essa foto que corre na Internet, é uma foto antiga de assentamentos no candomblé.
Certamente não há luxo, mas, tem muita força, histórias e resistência ali e foi justamente quando o candomblé perdeu isso, que os resultados também diminuíram.
Se questione: O que me faz cultuar Òrìṣà?
Busca por beleza, luxo, ou àṣẹ e conexão com a espiritualidade?
Que Olódùmarè abençoe você!
Ire o!
Onífá Elésìrẹ́ Awódélé Zarcel Cohen.

Imagem comprobatória 



quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

FIOS DE CONTA NA MATRIZ IORUBA

Esta postagem na página do facebook, Obalotun Obatala Agbaye, em 07/02/24, publicou algumas fotos portando fios de contas tradicionais do povo de Obatala.

Estes fios de contas são muito semelhantes aos que tradicionalmente os Batuqueiros usam. 




Link - https://www.facebook.com/ObalotunObatalaAgbaye/posts/pfbid02zqoJw2WjMUgnGbCZosd3di3CQocukHQZ2u95j7MMBT9w7K37ry67HxXLqxbwEJMyl


Idem Obalesun, responsável pelo templo de Obatala em Ile-Ife:


Link - https://www.facebook.com/ObatalaAlabalase/photos/bc.AbqjZuVx6JbdKx5tUAhD_8fL_XIGMtz7xi_H2sSjJjnrkMUBsPcSw_dLkHHgH6fDWh96B7GHfjJbAbu0ghadViyVYwIFHMas7JaBWE1A3xPWbM3VFTR1yBKzDp_hgLJoejA/113336170033215/


O Batuque do RS, preservou muito mais da Matriz Ioruba, do que imaginávamos.


terça-feira, 23 de janeiro de 2024

XVI MARCHA ESTADUAL PELA VIDA E LIBERDADE RELIGIOSA

Neste vídeo coletado no perfil da mídia social do Grande Axé, afro religiosos de diversos segmentos promovem um novo movimento, uma manifestação pela paz e tolerância.



No Brasil, a perseguição aos afro religiosos é pauta constante, na sua maioria sofrem com depredações e ataques. Contraditoriamente, o Rio Grande do Sul é o estado que mais possui adeptos, porem, não muda o cenário para os demais estados, pois também sofremos os mesmos ataques e  perseguições. 

Durante a manifestação, adeptos da religião humildemente lavam as escadas de órgãos públicos e igrejas, que durante o momento que abaixam a sua cabeça para varrer, pedem aos orixás que os protejam perante o sistema opressor.


Link https://www.facebook.com/grandeaxebrasil/videos/1308464849844648/

 

terça-feira, 28 de novembro de 2023

NA CAPITAL GAÚCHA NÃO SE DORME SEM OUVIR AO FUNDO O BARULHO DOS TAMBORES DO BATUQUE

Este editorial foi publicado no site Sul21, em 27 de novembro de 2023.

A colunista Duda, aborda a realidade afro religiosa do Rio Grande do Sul e a quantidade de religiosos Afrosul. 

"Casas de religião de matriz africana batalham contra seu apagamento no estado com maior percentual de fiéis do Brasil

Por Duda Romagna

No Censo de 2010*, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase 600 mil pessoas disseram seguir religiões de matriz africana no Brasil – 407 mil praticantes de umbanda, 167 mil do candomblé e 14 mil de outras religiões, entre elas o batuque. Dos 407.332 brasileiros que se declararam umbandistas, 140.315 estavam no RS, ou 34,45% do total.

A população gaúcha, segundo dados de 2019 do Departamento de Economia e Estatística (DEE) da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), é composta por 79% de pessoas brancas e 21% de negras, o segundo menor percentual de pessoas negras no Brasil. Apesar da predominância branca, o Rio Grande do Sul tem, proporcionalmente, a maior parcela de fiéis de religiões de matriz africana entre os estados brasileiros.

No estado, 1,48% da população declara ser do candomblé, umbanda e de outras religiões afro-brasileiras. As outras quatro Unidades Federativas no topo da lista são Rio de Janeiro (0,89%), São Paulo e Bahia (ambos com 0,34%) e o Distrito Federal (0,22%). O estado tem as 14 cidades com o maior número de pessoas autodeclaradas seguidoras de cultos de origem africana. Em Cidreira, no litoral norte, 5,9% da população se declara adepta, o que faz desta cidade do litoral gaúcho o município com maior proporção de seguidores de religiões afro-brasileiras do País.

“Na Capital gaúcha não se dorme sem ouvir ao fundo o barulho dos tambores do batuque, da umbanda ou da quimbanda”, afirma Baba Diba de Iyemonja, Babalorixá no Ilê Asé Iyemonjá Omi Olodô, sanitarista, ativista social e presidente do Conselho do Povo de Terreiro do Rio Grande do Sul.

Números apresentados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em 2017, mostraram que Porto Alegre era a cidade com maior desigualdade entre negros e brancos no Brasil. O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) da população negra na Capital totalizava 0,705, o da população branca era de 0,833 – diferença de 18,2%, enquanto a média nacional era 14,42%.

Territorialmente, Porto Alegre também é desigual. Se no passado regiões como o bairro Cidade Baixa tinham moradores majoritariamente negros, um processo de desterritorialização, assim chamado por ativistas, embranqueceu as áreas centrais. “Os terreiros estão em todos os bairros da cidade, com maior concentração nos bairros periféricos como Partenon, Bom Jesus, Restinga, Lomba do Pinheiro, Morro Santana, Mário Quintana, Medianeira, Vila Cruzeiro e por aí vai”, explica Baba Diba.

Essa migração data dos anos 1960 e, hoje, se vive um movimento de reivindicação dos territórios negros na cidade. “Desde o início da cidade o povo negro foi trazido para trabalho escravo e, com eles, sua cultura e seu sagrado que incorporaram-se ao cotidiano e à linguagem. Esse povo teve sua mão de obra nas edificações, agricultura e trabalhos domésticos, influindo na gastronomia e na culinária também”, relata o Babalorixá.

Ele conta, ainda, que nunca houve um mapeamento sério das casas de religião afro-brasileiras em Porto Alegre, mas que elas estão presentes em grande número. Em todo o Rio Grande do Sul, dados de 2010 apontam que há pelo menos 60 mil terreiros.

“A cultura de matriz africana, e dentro dela as religiosidades que são eixos fundantes para a cultura, são e estão na cultura de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul. Por óbvio não somos povos originários, fomos povos sequestrados da África. As casas de religião de matriz africana têm um problema territorial importante e que faz parte também do racismo fazer com que elas nunca estejam seguras, fixas e protegidas onde elas se estabelecem. É importante dizer que faz parte da tradição consagrar os espaços onde se trabalha a religiosidade. Uma vez consagrada na nossa tradição, é um crime nos retirar deles”, afirma a cientista social, mestra e doutoranda em Sociologia, Nina Fola, que também é parte do povo de terreiro.

O Mercado Público é um dos poucos locais que resistiu ao processo e permanece até hoje como referência para as religiões. Na origem de Porto Alegre, ali viviam os escravos que trabalhavam no porto. No início do século XX, Osuanlele Okizi Erupê, o príncipe de Ajudá, no Golfo da Guiné, que no Brasil adotou o nome José Custódio Joaquim de Almeida e ficou conhecido como Príncipe Custódio, um famoso líder religioso da Capital na virada do século, instalou no local o Bará, orixá que representa o movimento, a mudança, a virilidade e a sexualidade.

Porém, o cenário de apagamento pode mudar. Um Projeto de Lei aprovado no final de setembro pela Câmara de Vereadores da Capital criou o Censo de Inclusão das Religiões de Matriz Africana no município, que tem entre seus objetivos: identificar a quantidade e o perfil socioeconômico das pessoas que frequentam e praticam as religiões de matriz africana, criar o mapeamento das casas de religião de matriz africana e praticar políticas públicas que sejam direcionadas a religiões de qualquer credo.

Pela proposta, de autoria do vereador Cláudio Janta (Solidariedade), serão realizados censos para a obtenção de dados e para a quantificação, qualificação e localização das pessoas que frequentam e praticam as religiões. O primeiro censo deve acontecer em 2024, e os seguintes deverão ser realizados a cada cinco anos. “Com este projeto, buscamos ter as informações necessárias para aplicar as políticas públicas e direcioná-las aos povos das religiões de matrizes africanas, tornando mais igualitários os recursos municipais destinados às religiões”, explicou o vereador.
Nina Fola afirma ainda a necessidade de se debater o racismo religioso como parte intrínseca do preconceito sofrido por pessoas negras no País. “O debate sobre os terreiros, o povo de matriz africana, para mim, é um caminho para fazer o debate sobre o racismo no Brasil. A gente não entende que o Brasil tem intolerância religiosa, a gente entende que o Brasil é racista antinegro e, por conta de nós carregarmos o mais denso da cultura africana no Brasil, a gente sofre o racismo religioso duramente. Geralmente com a constante vulnerabilização dos nossos territórios, com a constante diminuição dos nossos valores civilizatórios, com a constante ridicularização das nossas formas de experimentar e viver o mundo”, relata. “Isso foi secularmente sendo trabalhado e agora é renovado pelas lógicas neoliberais e neopentecostais que têm se elaborado e se constituído na política, na mídia e na comunicação, regida pelos pastores e pastoras”, completa.

*Os números sobre religiões do censo mais recente, de 2022, ainda não estão disponíveis."

Considerações.

Observamos que as estatísticas dos Afro religiosos no IBGE, não batem com a realidade que relatam, este problema decorre, por que ao coletarem as informações não há chance dos afro religiosos se declararem, pois não fornecem campos para respostas.


Outros links que abordam o tema:

A TERRA DOS ORIXÁS: RIO GRANDE DO SUL
Por Erick Wolff de Oxalá








domingo, 19 de novembro de 2023

MEMÓRIA DO BATUQUE DO RS (1998)

Esta postagem foi republicada na mídia social Facebook, página pessoal do Omorìsà Otìn Ode em 18/11/2023.

Originalmente a publicação foi publicada em 18/11/2022, trata-se de uma homenagem ao sacerdote do autor, que faleceu a 22 anos.

O nome do sacerdote é Carlos Humberto el Zoor, conhecido como Pai Carlos de Oxun. A casa religiosa localizava-se na cidade de Paso del Rey, Buenos Aires. Nação oyo.



Imagem comprobatória: 





DICA DA MANHÃ, NÃO EXISTE NENHUMA POSSIBILIDADE DE UMA PESSOA SER PRONTA NO BATUQUE E NO CANDOMBLÉ.

Este debate deu-se inicio na data 17/10/2023, na comunidade Rede Batuque RS.

Ita de Yemanjá autor do debate, abre uma postagem apresentando duas situações que colocam religiões iniciáticas semelhantes em pauta.

O tema do debate: DICA DA MANHÃ, Não existe nenhuma possibilidade de uma pessoa ser pronta no Batuque e no Candomblé.

Para o bem da ciência história e memória do Batuque, selecionamos algumas falas para que possamos acompanhar o debate.




DICA DA MANHÃ, Não existe nenhuma possibilidade de uma pessoa ser pronta no Batuque e no Candomblé

"Ana Paula Ott

Oiii bom dia antigamente não era permitido mais hoje em dia tem muitos que tem os 2 ai não sei como é


Robson Nascimento

O Ori com 300 orixas


Robson Santos

[Gui Pereira] qualidades diferentes, eu sou do mesmo Orixá tanto no batuque como no candomblé porém as qualidades do mesmo muda em ambos os lados até mesmo porque dificilmente irá ter a mesma qualidade nos 2 lados


Gui Pereira

[Robson Santos] sim, porém o ori continua sendo da mesma essência, vamos supor que seja uma oxum panda aqui no batuque e uma oxum iponda no candomble embora orixas com qualidades um pouco diferentes são as que tem as características mais semelhantes, entao a essência do orixa continua sendo a oxum, teu ori continua sendo da oxum, mesmo que mude a qualidade do orixa a essência primordial do teu ori continua sendo o mesmo, não vejo problemas, os fundamentos de cada um são diferentes, a religião é diferente o culto, a forma de cultura são diferentes, porém como eu disse um ori jamais poderá ser de outro orixa a não ser daquele que foi criado para você, não interessa onde tu estiver


Bàbá Marco

[Gui Pereira] só uma pequena correção: Pandá e Ipọnda é a mesma coisa. No Yorùbá, a vogal nasal "ọn" é pronunciada "an". Por exemplo: antigamente, Ṣàngó se escrevia Ṣọ̀ngó mas a pronúncia era a mesma.


Gui Pereira

Agora a pessoa ser de oxum no batuque, ter feito seu ori a oxum e ir para o candomble e lá por exemplo for de oya eu acho errado, o ori é um só , dar o ori a 2 orixas diferentes isso pra mim é errado


Suelen Barcello

[Gui Pereira] mas se pode cultuar os dois exemplos o candomblé e o batuque eu acho muito confuso isso pós as rezas as doutrinas as cores são totalmente diferente então como e possível a pessoa lhe dar com os dois rituais??🙆‍♀️


Andersom Gonçalves

[Gui Pereira] eu conheço uma ialorixa q e do oya no candoble e do oxala no batuke pra mim ta errado mais a casa bonba de filhos


Alberto Moreira

[Gui Pereira] há um caso exatamente assim aqui em Porto Alegre.... Oxum no batuque e Iansã no candomblé....


Gui Pereira

Alberto e o que eu digo, é errado, como que teu ori vai ser de 2 orixas diferentes?


Daniel Do Bará

Cuidado com certas afirmações

Existe muita coisa neste mundo do que nosso pouco conhecimento....

Meu baba é feito no Candomblé e no batuque.

E olha que é uma pessoa com mais de 50 anos de religião.... Isso não é modismo de hj. Isso já acontece a muito tempo

 

Suelen Barcello

[Daniel Do Bará] o que não da para entender como seu baba lidar com isso pós a feitura e totalmente diferente, as rezas, as cores, os dias da semana e ano para mim também e muito confuso tudo isso mas respeito quem consegui entender.


Daniel Do Bará

[Suelen Barcello] eu fico apavorado com o discernimento e a inteligência dele...

Muito bom sempre falar com ele ....

Tem conhecimento pra dar e vender


O Tal Rodrigo Finger

Não entendo está pessoa gosta de afirmar fatos e chamar atenção no grupo,faz tempo que vejo está carência deste ser em tentar criar polêmica..... É só olhar as outras publicações dele !!! Não sou de candomblé e nem acho bonito ( minha opinião) agora nã… Ver mais


Patricia Sampaio

Não sei só sei que não se pode servir dois senhores ou duas senhoras


Julio Cesar

Eu acho no mínimo interessante essa questão de ter dois cultos diferentes no Ori.

Não tenho nada a ver com o que as pessoas fazem com suas vidas.

Acredito que afirmar que não possa, seja algo realmente muito forte, porém gostaria que me explicassem, co… Ver mais


Inácio Machado Jr.

[Julio Cesar] oi pai sua bênção também acho complicado pois as duas são culto ao Orixá, como séria o desligamento? Muito boa a pergunta do senhor. Além da questão quando troca o Orixá sendo que o Ori é um só...


Bàbá Marco

[Julio Cesar] e como seria o jogo, se no Batuque é de uma forma e no Candomblé outra?

E como ficaria o tabu da ocupação?

E como ficariam os Igba de um mesmo Orixá? Haveriam dois ou se manteria um deles? Quem comandaria a coisa toda: os dois? Um deles? Qual?


Mário Oxalá Obokun

[Bàbá Marco] da Banana para exu ou não dá?


Julio Cesar

[Luis Felipe Soares] entendi.

Me parece meio vago, mas entendi.

Com relação a umbanda e kimbanda, esses cultos tem ligação com Ori?


Luis Felipe Soares

[Julio Cesar] tem quem o faça inclusive aqui no RS tem 2 que eu conheça. Mas como tem outros debates em alta. Isso fica no limbo.


Luis Felipe Soares

[Julio Cesar] pergunta. Se falam que não tem ligação com o ori.

Como é que dão passagem os espiritos para a incorporação?

Falar que umbanda e kimbanda não tem relação com ori, no meu ver acho muito mais vago.


Julio Cesar

[Luis Felipe Soares] pergunto se tem ligação, pois não cultuo e não sei mesmo.

Ligação a ponto de ter que desligar.


Luis Felipe Soares

[Julio Cesar] depende de que ótica se vê. No meu ver, se passou por um rito de passagem e /ou iniciação dentro de um culto. Tem que ser feito feito o desligamento espiritual dentro da forma de culto, independente do que for. Minha opinião segundo o que me passou mru olwo.


Franciele Rosa

Não entendo… aí o Ori recebe axoro de dois orixás diferentes? Se no batuque isso não é permitido, então não tem como ter candomblé.


Luis Felipe Soares

Fala isso pros que respondem no jogo do marmoteiro do Mano Alves . Me mandaram pro tal Ifa 😂😂

Essa tua afirmativa ai, se não tiver uma boa dissertação. Mostra que ta muito fraco de conhecimento do propio culto que pratica.

Desde que a pessoa saiba tratar e diferenciar uma prática da outra, uma só incrementa a outra.

O propio Borel aperfeiçoou seus conhecimentos de rezas e fundamentos do toque nos terreiros sob a bandeira de Mãe Menininha.

Não me adoece!


Mano Alves

[Julio Cesar] Dentro da pouca vivência que eu tenho nessa questão, as pessoas (que eu conheço) que foram para o candomblé mesmo sendo o mesmo orixá deixaram de praticar o culto do batuque em seus Oris, alguns seguem cuidand de seus orixás do batuque poré… Ver mais


Julio Cesar

[Mano Alves] entendi.

No caso que citou as pessoas não fazem mais obrigação para os orixás do batuque, ou seja não deitam mais para aquele Orixa.

Nesse caso entendo perfeitamente, apesar de não reforçarem nunca mais a ligação com o seu próprio ori, até e… Ver mais


Suelen Barcello

Bom tem babas já adquirindo rezas de candomblé no batuque 🤷‍♀️


Luis Felipe Soares

[Suelen Barcello] tem rezas do batuque que são cantadas no candomblé e na Osha Cubana a séculos. Ai como é que fica?


Suelen Barcello

[Luis Felipe Soares] não sei eu acho os rituais diferentes particularmente não sei como é possível mais se você teria uma explicação para isso para mim e muito confuso por ser rituais com ritmo,cores,dias e anos diferente do que agente do batuque cultua.


Iuri Beranach

Até as roupas, o adjá, os cargos, e até umas folhas e ebós do candomblé estão enfiados em algumas famílias de Batuque...

Inclusive teve uma Yalorixa já falecida e bem famosa no RS que era de candomblé, batuque, umbanda, Kimbanda, etc etc etc...

Ninguém nunca falou nada...


Adilson Piedras Junior

[Iuri Beranach] muita gente acredita que o candomblé é uma religião mais estruturada , mas não é verdade... Nossa sineta , o comportamento do Òrìsà , a forma de fazer as comidas , e muitas outras coisas é muito mais semelhante a religião tradicional que o candomblé


Kessi Marques

Aí mas se for o mesmo santo pode. Aí o santo desce no candomblé e não no batuque ? Ou aí a pessoa não precisa de segredo da ocupação? Pessoal lá de cima gosta de dizer que nós somos "marmoteiros", é cada um que acontece que não tem como não dar razão


Cristiano Barros Suraoob

O candomblé, batuque,omolocum,tambor de Mina,xangô de Recife....todos estes seguimentos....foram organizados aqui no Brasil por nossos ancestrais.....na África está totalmente,o que se expõe e opinião....pra ter certeza do que pode ou não pode ...tem q… Ver mais


Juliane Leal

Cada casa com sua verdade, dificilmente você vai conhecer um ilê e vai gostar de tudo, concordar mas o respeito é sempre bom! O preconceito não vem só dos de fora e sim os da própria religião, na dúvida saiba que dentro daquele ilê pode, se não pode em outro veja em qual está e siga a doutrina.


Gil Jumier Jumier

Tem que perguntar pro Rui do Xangô ou Bruxo Malagueta que tem nação e candomblé.


Léo Agandjú Ïomí

E ao contrário, pode também ? A pessoa cumpriu todos seus preceitos no Candomblé e entrou pro Batuque, deixa de lado o culto à seu Orí no Candomblé e passa a cultuar somente no Batuque com a ligação respectiva aos Orixás do Batuque ? Continua cultua… Ver mais


Roger Duarte

A questão é: pra que dois cultos ao orixá no mesmo orí?

Creio que o orixá permanece o mesmo, só vão se acrescentar um bom punhado de dogmas, ritos e práticas que, no mínimo, entrarão em choque em algum momento... É procurar mais do mesmo, ao meu ver.


Hendrix Silveira

Sou afroteólogo, ou seja, minha profissão é refletir teologicamente as tradições de matriz africana. Candomblé e Batuque são tradições irmãs. Cultuam as mesmas divindades, praticam os mesmos ritos (embora de forma diferente) e tem a mesma filosofia. Praticar as duas tradições é o mesmo que um cristão dizer que é católico e luterano ao mesmo tempo. Não é possível. A partir do momento que raspou a cabeça, deixou de ser batuqueiro.


Lisiani Bauer

[Hendrix Silveira] interessante sua explicação,oq fiquei em dúvida é que tem alguns (q não vou citar nomes)se dizem "prontos"na Nação batuque e são do candomblé tbm,ou seja tem algo q não bate nisso?.

Se foi pro candomblé não é mais pai ou mãe de santo no batuque?


Hendrix Silveira

[Lisiani Bauer] os ritos são diferentes, por isso um pai/mãe de santo do Batuque precisará passar por outros rituais específicos do Candomblé para poder ser pai/mãe de santo dessa tradição, assim como um padre não é automaticamente um pastor na igreja luterana. A feitura do batuque não será apagada da história da pessoa, mas ao raspar e fazer as obrigações comprometerá a obrigação anterior. O mesmo acontece com candomblecistas que foram iniciados no Ifá, não poderão mais participar de rituais de candomblé e nem mesmo poderá "virar" no santo. Batuque e Candomblé não é umbanda que a pessoa incorpora várias entidades.


Lucas Melo

[Hendrix Silveira] o Sr intende de feitura tbm pq nação brasileira faz o acentamenti de uma África toda e se torna pai de santo já no candomblé se faz o corpo e se torna baba mais pra ter a África toda tem q ter um filho de cada na casa pois ele mesmo não pode sentar a africa


Hendrix Silveira

[Lucas Melo] Existem diferenças na forma dos rituais principais e o candomblé possui outras formas e ritos que não tem no Batuque e viceversa, contudo, o candomblé não pode ser pensado como um complemeto ao batuque como muitos pensam, por exemplo, a umbanda e a quimbanda.


Adilson Piedras Junior

Com respeito a todos e as opiniões adversas, mas alguns fatores precisam ser repensados....

São ambas religiões de matriz africana mas são diferentes, contudo cada uma tem estrutura, preceitos e características próprias!

O que ocorre muito é a tentativa de introduzir alguns ritos, objetos, toques, cantigas, de uma religião a outra, o que na minha opinião é um equívoco quando se trata do batuque, pois nossa religião é uma diáspora que não nasceu de outra diáspora, ela originou-se com base na matriz, mas possui característica própria e não depende de outra religião

Além do mais, temos tradições diferentes, mas somos todos Nagọ, ou seja somos orixaístas, diferentemente do candomblé que nem sempre são adeptos de cultuar òrìsà!

Respeite sua religião! O momento que alguém precisa de duas religiões diferentes , para cultuar as mesmas divindades ou pior ainda divindades diferentes , significa que há uma insuficiência que deve ser analisada e repensada se está de acordo com aquilo que quer, precisa e acredita.


Chico Neto

Caro afroteologo [Hendrix Silveira] excelente informação de que o candomblé e o batuque são irmãs.

No entanto, observo que se generalizar acabaremos ignorando as divindades dos povos que não cultuam orixás do candomblé, mesmo assim, ainda poderemos dizer


Hendrix Silveira

[Chico Neto] Não generalizo, apresento elementos que estão presentes em todas as tradições, ainda que os entendimentos sobre esses elementos possam ser divergentes. O culto ou não de certos Orixás é irrelevante, já que o candomblé também não cultua algun… Ver mais


Chico Neto

[Hendrix Silveira] Ainda a tempo, importante destacar que os banto e os fon não praticam o rito do bori e não possuem similar, pois o rito do ori tem origem nos povos iorubá.


Hendrix Silveira

[Chico Neto] na verdade há sim ritos semelhantes: no Candomblé Angola há o ngudia camutue ou pangu camutue. E no Jeje há o tasén, apehe ou Ahisu.


Adilson Piedras Junior

[Hendrix Silveira] Saudações Sr. Conhece Ile no batuque que cultua nkise? O conceito se Ori é igual no candomblé banto?


Hendrix Silveira

[Adilson Piedras Junior] Não sou um estudioso da cultura bantu, exceto por alguns conceitos filosóficos como ubuntu e "ser-força". Essa pergunta teria que fazer para um especialista na área, mas sob o ponto de vista da unidade africana falada por Amadu H… Ver mais


Hendrix Silveira

[Adilson Piedras Junior] Não há culto formal a Nkisi no Batuque, ainda que haja uma nação que adote o nome Cabinda. Há indícios de que Kamuká, cultuado na nação Cabinda do Batuque, seja uma divindade angolana, mas de qualquer forma não é um culto completo.


Chico Neto

[Hendrix Silveira]

Antes falaremos sobre as divindades cultuadas entre os povos do Candomblé e depois falaremos sobre o conceito de noção de pessoa.

Entre os povos ioruba possuímos os orixás que são divindades que habitam a natureza e muitos dominam os elementos da natureza.

As divindades banto é a própria natureza, e os vodun são ancestrais, entre o candomblé tradicional destaca-se claramente estas diferenças, além dos ritos, iniciações e idioma.

O Batuque possuem uma parcela das divindades e suas nações nao possuem elementos para formação de novas nações.

Assim temos a melhor citação é do prof Vivaldo da Costa Lima:


Hendrix Silveira

Não sou antropólogo, mas sim teólogo, logo, minhas proposições e reflexões partem de princípios teórica e metodologicamente referenciados na Teologia e esses princípios são muito diferentes dos apresentados pela Antropologia. Além disso, não vi qualque… Ver mais

Afroteologia: Construindo uma teologia das Tradições de Matriz Africana

AMAZON.COM.BR

Afroteologia: Construindo uma teologia das Tradições de Matriz Africana

Afroteologia: Construindo uma teologia das Tradições de Matriz Africana


Chico Neto

[Hendrix Silveira]

Já que eu apresentei o conceito, agora gentilmente abro espaço para que o professor nos apresente os pontos similares dos conceitos de Ori, Camutue e Tasen. Uma rara oportunidade que temos de sentarmos para estudar com o mestre.


Hendrix Silveira

Não sou um estudioso dessas outras tradições. Veja com quem as estudou. Apenas conversei com babás que me disseram isto. Se discorda, tudo bem.


Chico Neto

[Hendrix Silveira Hendrix]

São divindades, no entanto, cada povo tem o seu Deus, ignorar isso seria um equívoco da nossa parte não acha ?


Hendrix Silveira

[Chico Neto] Mais ou menos. Depende de como entendes esse Deus. Se Olodumare, Nzambiampungu e Mawu são deuses diferentes ou se seriam o mesmo Deus manifestado em diferentes povos.


Chico Neto

[Hendrix Silveira]

Quais seriam os indícios de que a a Cabinda seria banto? e como chegou a conclusão de que o culto de Sango Kamuka nao estaria completo?


Hendrix Silveira

[Chico Neto] Não disse que o culto a Xangô Kamuká está incompleto, disse que, caso Kamuká pudéssemos comprovar que Kamuká seja um Nkisi, seu culto não está em conformidade com o culto aos Nkisi, logo não estaria completo neste sentido.


Adilson Piedras Junior

Sr [Hendrix Silveira] poderia me indicar uma fonte sobre os índicios de Kamuka ser uma divindade angolana?


Hendrix Silveira

[Adilson Piedras Junior] escrevi no meu livro. https://a.co/d/cT6EXpc

Não somos filhos sem pais: História e teologia do Batuque do Rio Grande do Sul

AMAZON.COM.BR

Não somos filhos sem pais: História e teologia do Batuque do Rio Grande do Sul

Não somos filhos sem pais: História e teologia do Batuque do Rio Grande do Sul


Chico Neto

[Hendrix Silveira] Interessante, poderia citar os babás que lhe disseram, por que jogou o tema, porém não embasou.


Hendrix Silveira

Desculpe. Não sabia que isso aqui era uma banca de doutorado. Preciso me preparar melhor. 😉


Chico Neto

[Hendrix Silveira]

Não é uma banca, nem há necessidade, porém, não é sempre que temos uma oportunidade de um PhD na prosa, desta forma, nos maravilhamos ao ter oportunidade de ter fontes e informações devidamente citadas e uma conversa boa, pelo menos p… Ver mais


Adilson Piedras Junior

Sr [Hendrix Silveira]

Não vi sua fonte ainda, vou pesquisar com toda atenção , contudo segue uma fonte


Hendrix Silveira

[Adilson Piedras Junior] meu velho. Fui o primeiro a descobrir isto e publiquei no Jornal Bom Axé em Janeiro de 2008. Este é ym indício.


Adilson Piedras Junior

Sr. [Hendrix Silveira]

Excelente que tenha sido o primeiro a registrar esta informação, pois, segundo informações, este povo citado é uma migração decorrente da guerra, que levanta a possibilidade de ser o povo original "Kamuka" na Nigéria que estava em plena atividade no século XIV, situavam ao lado do Oyo antigo.


Hendrix Silveira

Então Erick. A citação está incompleta, pois falta a fonte de onde tirou esta citação. Entrementes, sei da existência de um grupo étnico chamado Kamuku no norte da Nigéria, onde há até mesmo um parque nacional com esse nome. KAMUKU e não KAMUKA. A confirmação é dessas fontes: YAKAN, Muhammad Zuhdi. Kamuku. Almanac of African peoples & nations. Transaction Publishers, 19999. p. 369. OLSON, James Stuart. Kamuku. The peoples of Africa: an ethnohistorial dictionary. Greenwood Publish Group, 1996. p. 270. Além disso existem outras questões que precisam ser avaliadas: 1°) a região em que ainda vivem é o norte da Nigéria, região islamizada desde o século IX e os islâmicos possuíam uma política de não escravização dos seus, ao contrário dos cristãos, majoritários na metade sul do país; 2°) não há registro histórico de migração desse grupo para fora da Nigéria; 3°) não há registro de entrada dessa etnia no estado do RS no período escravista (por isso a ideia de que seja um grupo étnico de Angola também é especulativo). 4°) há registros de entrada de cabindas no RS, exatamente nestes termos: CABINDA. Então o que fazemos é apenas especular sobre essas evidências.

 

Adilson Piedras Junior

[Hendrix Silveira]

Correto, e um estudo do erick, somente uma correção, a Dra. Paula Gomes, informou que o nome do parque é Kamuka, porém como está escrito em

Inglês ficou kamuku, por isso, volto a dizer que é Kamuka. 

Quanto a fonte, está no topo da imagem, conforme você mesmo mandou que fossemos buscar no seu livro, pelo menos, a revista é gratuita, para acesso de todos em qualquer lugar do mundo. 


Adilson Piedras Junior

Outra fonte incrível para apoiar o tema ... Sr [Hendrix Silveira]


Link da postagem:  https://m.facebook.com/groups/BATUQUESRS/permalink/2537040933124725/?mibextid=Nif5oz

Imagens comprobatórias 





































TIKTOK ERICK WOLFF