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segunda-feira, 19 de agosto de 2024

BATUQUE EM PAUTA

Nesta postagem coletamos um vlog, que foi publicado no perfil de Erick Wolff, para registrar os costumes antigos, pai Pedro da Oxum Docô, comenta como eram feitos os tambores antigos. Vejamos:

BATUQUE EM PAUTA 

Conceitos e equívocos que se formaram.

Por Erick Wolff, 16/08/2024



"Rafael Rorigues Pedr

E o tambor era assim


Rafael Rorigues Pedr

Tambor só com coro dos bichos sacralizados da obrigação..Aí chegou o coro de boi


Alex ubirajara Ribeiro

90 % dos tais alabês hj nunca tocou ou não sabe montar um tambor de couro de cabrito hj vejo os alabês passarem cruzeiro com tambor apertado aí eu te pergunto cadê o fundamento deste alabês hj tem"

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

REALINHAMENTO OU QUEBRA DE FUNDAMENTO

REALINHAMENTO OU QUEBRA DE FUNDAMENTO

Baba Marco

15/02/2021

Publicado no Facebook


"Batuque: denominação de uma das religiões afro-brasileiras, a qual cultua os Orixás, nascida no Rio Grande do Sul.

Dentro deste conceito, o Batuque possui dogmas, tradições, crenças e fundamentos próprios, os quais fazem do Batuque uma religião única.

Fundamento é o alicerce, a base, o conjunto de regras básicas de organização e funcionamento de uma instituição. Se um destes fundamentos é retirado ou mudado, ao ponto de diferenciar-se do original, cria-se algo novo.

Dentro de um culto religioso, mesmo que baseado em outra religião, ainda que matriz, cria-se um novo conceito. O melhor exemplo a ser dado, refere-se às religiões Judaica e Cristã, onde o Cristianismo, originário do Judaísmo, acabou tornando-se outra religião. Obviamente, isso acaba gerando discrepâncias. No Cristianismo, o Deus do velho testamento é completamente diferente do cultuado no Novo Testamento. No Judaísmo, Jesus é apenas um profeta, onde o “salvador” ainda não se manifestou, visto não ter aparecido alguém que preencha os requisitos para ser “o messias”. No Cristianismo, os cristãos acreditam que este messias seja Jesus. No Judaísmo, não há intermediários para se chegar até Deus. No Cristianismo, Jesus diz que “ninguém vai ao pai, senão por mim”. Como a religião é dinâmica e sofre influências externas e internas, alguns seguidores do Judaísmo mesclaram as duas religiões e criaram o “Judaísmo Messiânico”, onde seus membros, que são judeus, acreditam no messianismo de Jesus.

Nos dias de hoje, temos a alegria e a facilidade da internet pois podemos fazer consultas, pesquisas, entrar em contato com várias pessoas de várias localidades do mundo, etc. Particularmente, sou a favor de pesquisas na religião yorùbá para que consigamos algumas explicações necessárias a alguns entendimentos e questionamentos sem ultrapassar o limite do fundamento, evitando descaracterização.

Voltando ao Batuque, o mesmo possui dogmas e fundamentos os quais o diferencia completamente das outras religiões afro-brasileiras e até da religião matriz. Como exemplo, só no Batuque existe o “dogma da ocupação”, onde não se fala sobre a manifestação do Orixá para a pessoa a qual o Orixá se manifesta. Só no Batuque, o culto a Orí é mesclado com o culto a Orixá. Só no Batuque, a leitura do jogo de búzios é realizada por configuração. Esses dois últimos casos são tidos como “fundamento”, visto ser realizado desta maneira somente no Batuque e, se retirados ou alterados, desconfigurariam totalmente o mesmo, criando-se algo novo.

No Batuque, o Borí é considerado iniciático e é realizado com as características do Orixá da pessoa: o número de búzios a ser usado é a conta do Orixá, algumas das aves usadas são da cor do Orixá e canta-se a reza do Orixá da pessoa. Algumas famílias cantam para Orí antes da reza do Orixá. No meu entendimento, seria algum tipo de bênção do Orí da pessoa para o recebimento daquele Orixá e do seu axé na sua vida.

Na Religião Tradicional Yorùbá e, com algumas diferenciações, no Candomblé, o culto a Orí é totalmente desligado do culto ao Orixá, visto que Orí é considerado um Orixá pessoal. O Borí não é iniciático, não há obrigatoriedade da existência de um “igbá orí ou ilê orí” (no Batuque, mantegueira/cremeira) e, quando existente, é realizado de maneira totalmente diferente. Pode-se realizar um Borí em qualquer pessoa, mesmo ela não fazendo parte do culto, não tendo qualquer tipo de vínculo religioso antes e após sua realização.

Basicamente, o jogo é realizado através da consulta dos 16 odus principais, onde são jogados 16 búzios e a quantidade de búzios abertos revela um determinado odu, o qual possui algumas determinações e ebós específicos.

Nos dias atuais, estamos convivendo com discussões pelas redes sociais onde alguns seguidores do Batuque propõem e já fazem, por iniciativa própria, visto que suas famílias originalmente não fazem, um “realinhamento” com a Religião Tradicional Yorùbá, onde Orí seria cultuado separadamente do Orixá. Na carona deste “realinhamento” vem a leitura do jogo de búzios por Odu, visto que é impossível Orí se manifestar totalmente dentro do jogo de búzios por configuração do Batuque. Obviamente que se consegue realizar algumas perguntas com relação ao Orí da pessoa mas, fundamentalmente, quem responde nos búzios do Batuque é Orixá.

Por que impossível a manifestação total de Orí no jogo do Batuque? Simples: Orí responde diante da leitura dos búzios por Odu, a qual é baseada SOMENTE nos 16 odus principais, conforme vimos anteriormente. Ora, se o Batuque realiza a leitura por configuração, de onde viriam os textos dos Odu para a consulta? Dos Odu Ifá, utilizados na Religião Tradicional Yorùbá? Dos Odu utilizados no Candomblé? De qual família?


Obviamente, existem muitas coisas a serem perguntadas nas entrelinhas da minha explanação. Entre estas, a maior delas é: trazer estes rituais que não são do Batuque para dentro do Batuque seria um realinhamento ou quebra de fundamento? Fica a reflexão."

FONTE: publicado no Facebook aqui





ADENDO DA REDAÇÃO DO BLOG

Há uma divergência de fundamentos no Bori do Batuque.

Diferente do que informa o Baba Marcos, o Babalawo Coutinho, dirigente espiritual do Egbe Awo Ase Imoye Oyo Aworeni, descendente da família da mãe Emília Ladja, publicou na sua pagina pessoalinformações sobre a existência do Bori separado do orixá nessa família, como veremos a seguir:
Em 24/11/2022 


[...] As casas de Oyó que ainda funcionam conforme as Tradições da Princesa Emilia de Oyá Ladja possuem os seguintes ritos:[...] 
Nosso Bori não é feito junto com o Orixá! E sim separado! Com rezas e feituras próprias! [...]


Sugerimos que esta diferença ritual no bori do batuque seja objeto de um estudo mais profundo, localizando as famílias que praticam um, ou outro ritual de bori. 

Acesso: 

https://iledeobokum.blogspot.com/2022/12/costumes-e-ritos-do-batuqueo-do-rs.html  

segunda-feira, 3 de outubro de 2022

TROCANDO AS ÁGUAS DAS QUARTINHAS



Por Erick Wolff de Oxalá





Respeitando o direito de cada um e a liberdade de culto, este ensaio tem por finalidade esclarecer alguns conceitos e rituais de origem Orixaísta na tradição do Ilê Axé Nagô Kóbi, segmento da religião Batuque do Rio Grande do Sul.

Todos nós já nos perguntamos para que serve a água da quartinha, e justamente sobre isso que falaremos hoje.

As águas preenchem as quartinhas e, simultaneamente, pode ser usada em diversos fundamentos, como banhos, limpeza ao borrifar com a água de determinada quartinha, preparo de axé para algum indivíduo do templo ou da família, entre tantas outras formas de usar as águas que se tornam sagradas, pois esta quartinha ao ser consagrada passa por fundamentos que irá se misturar com o barro cozido de cada quartinha e depois envolverá a própria água que esta quartinha guarda.

É nosso costume mantermos fechadas as quartinhas por higiene e por fundamento, preservando a higiene apenas para poderem ser manuseadas, deixando aberta e seca em casos fúnebres.

Na tradição da nossa casa costumamos pintar as quartinhas na cor do orixá a que ela pertence, com exceção apenas do bori que será sempre branca, pois esta possui ligação apenas com o ori do indivíduo.

As quartinhas são tão sagradas que quando se despacha um orixá elas o acompanham, e há casos que é possível encostar orixás em quartinhas para proteger uma casa ou local de trabalho.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

NÃO SE DIVIDE 4 PÉS PARA ASSENTAR ORIXÁ

 Mãe Heloisa faleceu aos 94 anos em 2004. 



Mãe Heloísa da Iemanjá, foi a segunda filha do Pai Henrique da Oxum, na época do Ingá. 

Relato de um filho da Mãe Rola do Oxalá (tradição Oyo).* 

Naquela época, era costume não dividir "quatro pés" e não se dava "carona", isto é, não sentava outros orixás com o mesmo quatro pés, nem deitava filhos com o mesmo quatro pés.   
 

Era também costume "encostar" orixá com ave, angola ou marreco, e era costume também usar pato para "encostar" o orixá.  


 

CONSIDERAÇÕES DO BLOG:

Não tem nenhum fundamento e não faz o menor sentido dividir o mesmo "quatro pés" entre Lode e Avagan, ou entre qualquer outro orixá. Se você foi feito assim, acorde! 

Cada orixá precisa ter seu próprio "ejé", da mesma forma que cada pessoa precisa ter seu próprio sangue. Se a feitura de um orixá não for individual, não haverá feitura nenhuma.

Também não tem nenhum fundamento usar o mesmo okuta para sentar mais de um orixá, nem dividir os mesmo quatro pé na feitura de várias pessoas.

  

*A identidade do filho da mãe Rola de Oxalá foi preservada. Caso haja necessidade, poderá ser revelado somente para trabalhos acadêmicos.


Revisado e aumentado em 14/04/2023

O Alagbe Ruan de Oxalá, postou no Facebook que fez obrigação de 4 pés a 28 anos atrás e mantém este costume até atualidade.


Ruan nos informa que:

"Não dividimos 4 pés... Com ninguém pai" (informação pessoal)

E completa:

"Não se divide 4 pés para cabeça com ninguém" (informação pessoal)


Sobre Ruan
Alabê ruan de oxalá, iniciado por Pai Paulinho de Iemanjá, Nação - Ijexa Jeje, em São Gabriel.
Iniciação 14/04/1995

Alabê Ruan

Imagens comprobatórias



Revisado e aumentado em 16/04/2023

Selecionamos algumas das principais respostas de um debate aberto no Facebook, publicado em 14/04/2023.

Neste debate foram apresentadas as diversas formas que algumas famílias praticam, vejamos a seguir:

Concordo axé não se divide...uma pessoa não é igual a outra, uma precisa de saúde outra caminho, cada uma com sua prioridade vc não pode tirar de uma para dar para outra...e vice versa...na minha casa hoje é assim, mas não crítico quem faz cada um sabe de si...

Na Foto minha avó Heloisa Carbone de Iemanja e Alexandre de Oxala, conhecido como Xandao. Este bebeu agua diretamente da fonte da Vó.
Vo Helo, tinha muitas histórias... E um axé espetacular.

Ubiraci, É verdade.
Meus respeitos
Abraço

Outra dúvida. Não se divide 4 pés somente na FEITURA do orixá, ou também não se divide nas próximas obrigações periódicas?
Melhor perguntando. Se VOU FAZER UM ORIXA não posso dividir, mas se meu orixa já é sento, quando dou obrigações, posso dividir ou não?

Na minha bacia, o bara é individual, os outros pode se dividir

Bom Pai Erick Wolff como disse não minha colocação que isso depende muito de Nação ou Tradição e até me arrisco a dizer FAMILIA. Pois vamos pensar um pouco uma casa média onde 10 filhos PRONTOS vão cortar para seus respectivos Orumalés em nosso tradicional BATUQUE de Bará a Oxalá são 12 Orixás, ou seja, 10 filhos oferecendo um 4 pés para cada Orixá só nessa analogia já estamos falando de 120 quadrupedes e fora as aves que pode ser de 4 a 8 para cada Orixá então já estamos falando de 480 a 960 aves. Por maior habilidade e destreza do Pai ou Mãe de santo ele começa o SERÃO às 20h e vai terminar meio dia. E como deve de ser o tamanho desse Pejí para caber arriar 120 Orixás mais 120 cabeças. E isso que 10 filhos irem fazer OBRIGAÇÃO não é um número tão expressivo já vi serão de 15 e já ouvi serão de 25 filhos. APENAS FIQUEI PENSANDO.

Roger de Xangô essa é a explicação que dou, à quem vem para minha casa e faz essa pergunta, é tão lógico que não deveriam sequer fazer a pergunta, eu pergunto " vai pro cháo sozinho (a) e vai bancar toda a festa?)

Já imaginou cortar mais de dois carneiros 
 
A tradição à que pertenço aceita a carona do quatro pés. Em nosso caso cabeça não compartilha jamais e o corpo, no momento de consagrar o okutá por vez primeira, também não. Quando o okutá do adjuntor já se encontra assentado pode compartilhar más primeiro é preciso jogar os búzios. Passagens e Bará compartilham desde o primeiro assentamento.
Erick Wolff a bacia de minha Iyá vem de Valdecir de Oxum filho de Luiz do Bará Lanã.


Respeitosamente, gostaria de deixar uma pergunta pertinente sobre o assunto:
Fulano e Beltrano fizeram obrigação juntos, o Bara deles "comeram juntos" , passados alguns anos, Beltrano veio a falecer, se despacha também os orixás do fulano?
Visto que ambos comeram juntos no mesmo dia, na mesma obrigação, na mesma bacia...
Poderiam informar como é feito?

 

Lya Tarosh
Chico Neto em algumas bacias talvez se desliga com aves
Mas eu não faço assim
Não divido nada para Bara

Interessante sua explanação. Mas depende da Nação ou Tradição. Cabeça sim NÃO se divide com ninguém, MAS demais Orixás pode se dividir SIM. Ex. Os Barás ñ sendo cabeça, ou seja, sendo 3⁰ orixá (pernas) ou 4⁰ orixá (passagens) SIM se pode dividir o mesmo 4 pés as AVES não.

Cleusa Terezinha Salles
Isso tudo depende da bacia...pq cabeça com cabeça sim...mas entre outros orixás amuito já se faz...minha avó de santo que quando morreu sei orixá oxalá obocum ..tinha 73 ...e ela 86 ..feita em rio Grande pelo começo do Batuque aqui no rio grandeq do sul ..Erondina Marques de Oliveira...da Rua Chico Pedro na zona sul..já fazia...
Por dois motivos...
1 muito sangue para derrubar em cima de um.so orixá..
Segundo ...muita pobreza nos primórdios dos tempos...
E muito peso ...pq mesmo imolado o 4 pes ...e morte..
Se hoje e difícil... imagina no antigo que eram pessoas muito pobres...
Outra coisa...
Não se aprontava ninguém...
Como hoje...que a pessoa tem assentar todos os orixás...
E muita exploração...
4 pes não se divide as cabeças . E se divide os outros e separasse com as aves...
Das nações de Mattos africana no Brasil...
As do Rio grande do Sul e que derrama mais sangue... nenhuma outra age assim...e a vaidade se sobrepõe...
E mudanças de fundamentos atualmente...
E muito horrível ver o que está acontecendo...
As pessoas explorando as outras...com fundamentos inventados pra explorar mais...dando Axes pra as pessoas sem ter o tempo devido..e sem elas nem saber usar...

Minha humilde opinião
Aprendi assim
Fazer Santo é como construir uma casa , então é aos poucos e não aprontar vários filhos tudo de uma vez só
Porquê fazer Santo não é como uma produção em uma fábrica e sim a feitura de Orixás para a vida toda de um ser humano individual.
Mas porquê não dividir ? Tem fundamento nisto ? Sim !!
Porquê cada ser humano tem sua própria ancestralidade familiar e não só a ancestralidade religiosa
Independente de avós , bisavós , tataravós terem sido de religião ou não , mas é o sangue que corre em nossas veias e só estamos vivos por causa que um dia eles viveram e nisto trazemos muitos aspectos particulares.
Cada ser humano é único , e o nosso próprio Ori é intransferível.
Cada Orixá tem seus segredos anelados com a linha de vida e caminho de cada individuo.
Bará é individual de cada um , é o primeiro a ser despachado no Axexe , então ele não deve estar arraigado em feitura ao Bara de outra pessoa.
Orixás principais da mesma forma , cabeça e corpo.
Dependendo , DEPENDENDO ( !!! ) Até pode se dividir um quatro pés de outro Orixá da nossa África com um Orixá que seja da África de outro irmão
Exemplo : Uma pessoa é de Ogum , Oxum , Bara
O outro irmão é de Xangô , Oxum , Bara
Os 4 pés de Bara e Oxum poderão ser divididos com os do meu irmão ? Não ! Porquê são os Orixás principais de cada um.
Mas ambos vão assentar também Odé , e pode ser dividido o 4 pés do Odé para as Áfricas de ambos ? Sim ! Posso até repartir o 4 pés , no máximo para 2 filhos , mas separo nas aves e pombos , e ambos os filhos terão o prazo máximo de três anos para renovar o 4 pé de Odé cada um em individual.
E um 4 pés para Ogum pode ser repartido , caso um seja Onira e outro Adiola ? Não ! Os dois são Ogum mas tem aspectos ou dizemos caminhos diferentes.
Até nas rezas , adjuntos , há diferenças.
Não estou julgando ninguém , estou dizendo como aprendi e faço na minha casa. E para nós é regra não acostumar a dividir 4 pés entre Orixás de irmãos , que no caso me atento aqui há não revelar o porquê.
Agradeço sempre ao meu Bàbálòrìsà Joãozinho do Ijexá ( inmemorian ) 
Imagens comprobatórias










Revisado e aumentado em 17/04/2023, ainda na mesma postagem, alguns comentários poderão contribuir para o crescimento do trabalho. 

Pido permiso aquí para los más antiguos y para los más nuevos también.
Hace muchos años atrás cuando di el primer cuatro pies para mi mae, el mismo fue compartido con otro hermano del mismo Orixa ( llamado comúnmente de “carona”).
Se dan algunas desavenencias y decido jugar com una sacerdotisa aqui en Uruguay, y el juego fue claro, que mi mãe no permitiria comer de carona e que debía buscar uma casa lejos de aquí.
Años después, cuando voy a hacer mi próxima obligación, mi mãe confirma nuevamente por medio del juego de búzios pedir un cuatro pies individual, determina también la cantidad de aves e hasta como deseaba comer… quede impressionada com o resultado e con la forma que o orixá se comunica con nosotros y nos ajuda, orientandonos en rituales e iniciaciones.
Desde entonces, he dado para ella apenas lo que ella pide por medio del juego de búzios.

 

 Bàbá Ifaburè Dirojaye 

Roger de Xangô Este tema sucede porque no se toma conciencia del ritual que se lleva a cabo. Que dedicación puede dar un sacerdote a cada asentamiento en el proceso ritual, si tiene 120 en un mismo ciclo litúrgico? Tal vez deberíamos replantear ese tema...

Chico Neto
Conheci babás e iya que encostavam orixás da passagem com aves nobres para não ter que dividir eje do cabrito e com o tempo iam dando 4 pés, será preciso mesmo colocar todos os orixás numa bacia e misturar qualidades de orixá com o mesmo eje?

Imagens comprobatórias  






TIKTOK ERICK WOLFF