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segunda-feira, 3 de outubro de 2022

TROCANDO AS ÁGUAS DAS QUARTINHAS



Por Erick Wolff de Oxalá





Respeitando o direito de cada um e a liberdade de culto, este ensaio tem por finalidade esclarecer alguns conceitos e rituais de origem Orixaísta na tradição do Ilê Axé Nagô Kóbi, segmento da religião Batuque do Rio Grande do Sul.

Todos nós já nos perguntamos para que serve a água da quartinha, e justamente sobre isso que falaremos hoje.

As águas preenchem as quartinhas e, simultaneamente, pode ser usada em diversos fundamentos, como banhos, limpeza ao borrifar com a água de determinada quartinha, preparo de axé para algum indivíduo do templo ou da família, entre tantas outras formas de usar as águas que se tornam sagradas, pois esta quartinha ao ser consagrada passa por fundamentos que irá se misturar com o barro cozido de cada quartinha e depois envolverá a própria água que esta quartinha guarda.

É nosso costume mantermos fechadas as quartinhas por higiene e por fundamento, preservando a higiene apenas para poderem ser manuseadas, deixando aberta e seca em casos fúnebres.

Na tradição da nossa casa costumamos pintar as quartinhas na cor do orixá a que ela pertence, com exceção apenas do bori que será sempre branca, pois esta possui ligação apenas com o ori do indivíduo.

As quartinhas são tão sagradas que quando se despacha um orixá elas o acompanham, e há casos que é possível encostar orixás em quartinhas para proteger uma casa ou local de trabalho.

domingo, 1 de maio de 2022

FONTES DE PESQUISA E CONFLITO DE INFORMAÇÕES.

Por Erick Wolff de Oxalá

Postado em 01/05/2022

Este artigo tem a finalidade de apresentar informações de fontes primarias e mostrar que com o tempo os informantes mudam de opinião gerando conflito entre os dados e as informações.

Tal situação de conflito é diferente de uma atualização e de uma revisão, quando o pesquisador tem novos dados e novas informações legitimas. 


CAMBINA E CABINDA

No texto do artigo do Jornal Diário de notícias, dia 05 de julho de 1959, o entrevistado Borel (Walter Calixto), na época cita os lados do conhecimento dele: Cambina, Moçambique, Bantú, Jeje, Ijexá, Oió e Nagô.

O tamanho das imagens foi ajustado para uma melhor leitura, em prejuízo da estética. 




O Jornal do Batuqueiro, publicou na sua pagina do Facebook, em 2019, este texto, porem, equivocadamente o transcreve como Cabinda, quando de forma clara o jornal publicou Cambina, equivocando-se também em trocar o  autor Rui Pratini por Rui Piratini.




Também, neste vídeo, de 2013, Borel (Walter Calisto), muda de opinião, e usa a expressão Cabinda, diferente da palavra Cambina que usou na entrevista do jornal em 1959. Borel afirma Waldemar ser negro de origem, mas não explica qual origem.

O vídeo completo pode ser


OS EQUIVOCOS DE KREBS 

Krebs publica um texto sobre o Batuque, religião orixaísta do Rio Grande do Sul, e mistura o culto de Caboclo com o culto de orixá, sendo que o Batuque não é um culto de Caboclo. 

Nesta imagem Krebs registra a roda de "quatro pés" (balança), do Batuque e afirma ser um culto de caboclo













Nesta outra imagem, publicada na época, Krebs ignorando o tabu da ocupação,  observamos que se tratam dos orixás manifestados durante o ritual do Batuque.



A seguir nesta imagem, Krebs confunde Batuque com Candomblé, afirmando serem a mesma coisa. 





















Nesta imagem Krebs afirma que a Umbanda tem a mesma origem, e segmento do Batuque e Candomblé.  












 

[...]

Não obstante, as casas umbandistas têm a mesma origem cultural, que é a África, e a mesma essência religiosa de todas as outras apontadas [...]



Na imagem seguinte, Krebs fala do sincretismo, sugerindo a mistura de vários segmentos religiosos e exotéricos, citando Arthur Ramos, sem referenciar. Um leitor menos atento, poderia entender que Umbanda, Batuque, Candomblé, Cristianismo, espiritismo e esoterismo, praticamente foram se fundindo na época, gerando o sincretismo. 


 


















Nesta imagem o Jornal do Batuqueiro, publica informações sobre Laudelino de Souza Gomes, citado na imagem anterior. Onde mais uma vez Krebs confunde culto Ameríndio com o culto Bantu. 




















CONSIDERAÇÕES FINAIS

Apesar de todo respeito que temos pelos escritores antigos, entretanto, claramente se percebe que a eles faltava o entendimento temático, para que pudesse definir conceitos discutidos hoje sobre religiões afro-brasileiras e seus costumes, devido aos equívocos que naturalmente observamos nos textos da época. 


Imagens comprobatório:

Revista Manchete

Jornal do Batuqueiro


Diário de notícias

REFERÊNCIA 

Biblioteca digital Brasil, Diário de Notícias, 05, julho de 1959, acessado em 18/04/2022 às 22:45 http://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=093726_03&pasta=ano%20195&pesq=1959&pagfis=32058

Biblioteca digital Brasil, Revista Manchete, 04, abril de 1953, acessado em 01/05/2022 às 11:45 http://memoria.bn.br/docreader/DocReader.aspx?bib=004120&pagfis=3323

Facebook, Jornal do Batuqueiro, Cambina, 05/08/ 2019, acessado em 01/05/2022 às 14:02 https://www.facebook.com/108889847126536/photos/a.109172540431600/109172507098270

Facebook, Jornal do Batuqueiro, Laudelino, 05/08/ 2019, acessado em 01/05/2022 às 14:02 https://www.facebook.com/photo?fbid=390204746445688&set=a.153940853405413

sexta-feira, 25 de março de 2022

MÃE TUCA DE OXUM OLOBÁ (BATUQUE DO RS, RAIZ IJEXÁ)

Por Baba  Leoni de Ogun
Postado em 12/03/2022



Então minha homenagem,  vai a minha Rainha Mãe Tuca de Oxum Oloba  nasceu em 13/11/1941 mais de 45 anos de Axé morava no bairro umbu, deixou filhos de sangue prontos e fez muitos prontos onde se destacou como filha e herdeira do Axé  minha madrinha. Miriam de Oxum Epanda.

Mãe Tuca de Oxum Oloba foi, pronta por  Pai Genercy de Xangô  Aganju , filho de Pai Tati de Bara. 

Sobre está incrível mãe Tuca de Oxum, oque dizer nada a dizer de ruim só tenho gratidão, amor e mil razões para falar sobre ela mãe de santo guerreira dedicada aos sagrado, amiga séria que não aceitava coisas erradas e nem patifarias em seu ILé, não dava bola se o Filho tivesse dinheiro ou não axé dela era mínimo cobrava para ajudar tanto que o $$$ de  Axé dava pra dizer simbólico mãe você faz muita falta como sempre falo amor eterno a senhora que Olorun a levou para morar com ele em 17/09/2012 seus filhos choram a sua perda mãe  onde esteja saiba que estarei aqui sempre lembrando dos momentos que demos risadas agradeço a senhora e a grande mãe Oxum Oloba que me acolheu gratidão mãe agradeço por me aprontar por me aguenta lhe enchendo sacos por vários cafés pretos ehhehe axé luz e luz mãe sempre lembrarei da senhora aqui e no outro lado 🙌🙌🙌 Axé Luz e Luz seu filho Leoni de Ògún Axé de Mãe Oxum Oloba 🙌💕 Nação Cabinda do RS

Fonte  acessada em 25/03/2022 às 12:37 
https://www.facebook.com/Ileobaogun/photos/a.686224778129893/4953896614696000/

domingo, 27 de fevereiro de 2022

RESPOSTA À NOTA DE REPUDIO DA CIPOT/RS

Em resposta à nota de repúdio da CITOP/RS publicada recentemente (ver imagens abaixo) queremos esclarecer vários pontos. 



Diz a citada nota que: 


1) "Nossa Ancestralidade está sendo atacada por nossos iguais"

A nossa ancestralidade não está sendo atacada, como quer fazer parecer tal nota, equivocadamente, ao contrário, está sendo preservada com a verdade dos estudos e pesquisas que apresentamos. 

Sabemos que o fundador da Kanbina, pai Waldemar fundou uma religião de culto a orixá, de cultura e religião Iorubá, como é público e notório pelos irmãos. 

A Kambina nunca cultuou nKisses para que seja declarada como uma nação banto, e a única semelhança com a província de Cabinda, é o nome, nada mais.

Convido os irmãos a estudarem o "Conceito de Nação" antes de se autodeclararem bantos.


2) "Entre tantos atos de intolerância que sofremos diariamente"

Diferenças de pensamento e resultados de pesquisa em direção oposta não são atos de intolerância, ao contrário, alicerçam a liberdade democrática. Sempre apresentamos o resultado de nossos estudos respeitando a todos.

 

3) "um conjunto de ações coordenadas que visam distorcer e deturpar a Ancestralidade, Memória, Cultura, Tradição e Identidade do povo de batuque, mais especificamente o povo da Nação Cabinda."

As nossas pesquisas e estudos não visam deturpar, ao contrário, visam esclarecer e apresentar conteúdo para a nossa religião, com embasamento, referencias e fontes. 


4) "há um movimento em curso, liderado por um grupo minoritário"

O único movimento que há é o do estudo e pesquisa séria, embasada, fundamentada, com apresentação das devidas referências abertas a qualquer pessoa que queira estudar o tema. 

Para afirmar que trata-se de um movimento minoritário, é preciso que tenha havido um senso que conseguisse registrar a quantidade de pessoas que tem o mesmo pensamento, ou não. Sem isso, é apenas suposição do editor da citada nota. 


5) "A Fundamentação dos irmãos é pautada no argumento que a data de fundação da cidade de Cabinda na Angola, datada de 28 de maio de 1956, invalidaria a Nação Cabinda de ser formada e batizada pelo seu fundador, citado anteriormente neste texto, visto que seu retorno para a massa de origem foi em 1935."

Não, a fundamentação não é pautada pelo argumento da prefeitura de Cabinda, este é apenas mais um dado. 

A fundamentação está no conceito de nação, na prática, nos usos e costumes, nos dialetos, nas divindades, e principalmente, na oralidade dos mais velhos que sempre falaram kambina, e não Cabinda, que só surgiu nos anos 80 com o livro do escritor Paulo Tadeu, e que assim resolveu chamar, sem apresentar nenhuma fundamentação. 


6) "ignora diversos fatos e registros históricos além do próprio conhecimento tácito, que ao não ser explicito, documental, se transforma em cada conto para cada ouvinte, bem como a oralidade, forma a qual os conhecimentos e fatos são repassados dos mais velhos para os adeptos desde que o Batuque/RS foi estruturado aqui no Rio Grande do Sul.

Na mesma medida, proporção e peso, usamos o mesmo argumento para aqueles que, ao invés de Kambina como falavam os mais velhos, defendem o nome Cabinda, baseados apenas no livro do escritor Paulo Tadeu, que nada fundamenta exceto a semelhança gráfica da palavra

Segundo a própria prefeitura local, a região que hoje é chamada Cabinda possuía outros nomes, e mais tarde foi apelidada pelos portugueses de Cabinda, por que tinham dificuldade de falar "Mafuka M`binda", e somente mais tarde que os nativos adotaram o nome Cabinda, por influência estrangeira.

 

7) "É possível citar diversos dados e registros, que são contrários a tal iniciativa dos irmãos que tentam fomentar o uso do termo Kanbina em substituição ao termo Cabinda, o qual é a identidade dos adeptos desta Nação."

Em momento algum ignoramos os documentos, no entanto, eles não vinculam a Cabinda ao Batuque, separado por conceitos filosóficos e até mesmo religiosos. 

Não queremos substituir, mas preservar Kanbina, como era costume se ouvir e falar antes do livro do Paulo Tadeu.

Portanto, foi este autor, que sem ter nenhum conhecimento do que é "Conceito de Nação" substituiu Kambina por Cabinda, na busca desesperada de encontrar uma identidade no território africano.

Os mais novos assim aprenderam, e pensam que somos nós que queremos substituir o nome, quando na verdade, e os ancestrais sabem disso, queremos preservar o nome original: kambina.


8) "Entre eles estão os documentos oficiais do Governo do Estado do RS que comprovam de forma explicita a existência de trabalhadores escravizados, identificados como "Cabindas" oriundos de terras Africanas. Estes registros estão documentados nas Cartas de Alforria no Estado do Rio Grande do Sul, documento público e disponível no site da APERGS [http://antigo.apers.rs.gov.br/.../1169142561.Cat_Sel...]"

Temos conhecimento dos documentos, porem, neste ponto não podemos ignorar a transtemporalidade (ver link) da palavra Cabinda em livros contemporâneos, quando relatam fatos de séculos anteriores. Temos conhecimento e acesso a estes registros.


9) "Podemos citar também que a da localidade de Cabinda foi elevada à categoria de Cidade em 1956, porém sua fundação é datada de 1490, de acordo com os registros disponíveis [https://pt.wikipedia.org/wiki/Cabinda_(munic%C3%ADpio)]."

Anterior a data de 1956, a Cabinda possuía outros nomes, informados pelos nativos e pela própria prefeitura: (veja documento) novamente encontraremos a transtemporalidade no texto, para  a internet atual. Os nativos que explicam, que não era Cabinda.

 

10) "Outro registro importante, está documentado no Livro Cabindas Histórias - Crenças - Usos e Costumes, Joaquim Martins, 1972, onde é registrado um mapa de Angola informando que a região já era chamada de Cabinda em 1784."

Novamente a possível transtemporalidade pode ter ocorrido por Padre Joaquim, por ser estrangeiro e católico, ele escreveu livro publicado em 1972, desconsiderando as nomeações anteriores.


11) "É possível também, através de registros em obras de pesquisadores como Prof. Norton Correa e Prof. Krebs (1957) identificar o uso dos termos Cabinda e Cambinda entre os adeptos do Batuque/RS. Em relação ao registro do Prof. Norton Correa, em seu livro, é destacado um parágrafo, onde o próprio, entre parênteses, cita a correção de Cambini ou Cambina para Cabinda (Norton Correa, O Batuque do Rio Grande do Sul, Antropologia de uma Religião Afro-Rio-Grandense, página 50, 5. Os “lados” e a história oral). Estamos falando de registros de conhecimentos tácito, com os métodos de pesquisa, mas sem registros formais documentados."

Norton Correa não citou Cambina apenas porque quis fazer, por conta e risco. Se citou, é porque assim ouviu. Se também citou Cabinda, é porque assim também ouviu, lembrando que seu livro foi lançado após o livro do Paulo Tadeu... (veja aqui)

No entanto, não há nenhuma referencia de como ele chegou a esta conclusão. Que fundamento antropológico de Conceito de Nação está baseada tal conclusão? 

Não poderemos esquecer que faltam mais dados sobre a imagem a qual não se tem acesso para checar se é verídica, que circula no internet sobre a suposta afirmação da Mãe Apolinária seria Cabinda, já refutado pelo própria família da mãe Apolinária.  

Vale ressaltar que até o momento não possuímos nenhum outro registro do Krebs sobre a Cabinda. Será que o Krebs faria um único registro informal sem apresentar mais nada sobre o tema?

Existe ainda (caso seja verdadeira tal imagem)  a possibilidade de Krebs ter ouvido Cambina, e ter escrito Cambinda, por conta própria. 

Podemos perguntar: de quem teria ouvido?


12) "Como já informado anteriormente neste texto, podemos afirmar também, através do Documento da APERGS, público: [http://antigo.apers.rs.gov.br/.../1169142561.Cat_Sel...],  que sim, existiam trabalhadores escravizados oriundos da região e/ou povos denominados “Cabinda” no Estado do Rio Grande do Sul em 1854, ou seja, 102 anos antes da fundação da Província Política da Cidade de Cabinda na Angola em 1956."

Já esclarecemos em nota que não se trata na negação de um povo Cabinda no Brasil, pois sabemos que há registros, mas que a denominação da Kanbina é de influencia Ioruba e não banto, como também os povos Kamuka, que ficavam ao lado do antigo Oyo. Sobre os kamuka no Congo trata-se de uma migração recente.


13) "Posto os argumentos acima descritos, podemos também informar que historicamente, o Batuque/RS, em suas nações, foi criado em nosso estado e há sim similaridades com a matriz e outras diásporas, mas no tocante as divindades, a estruturação do batuque, tem na sua formação a predominância nas divindades Yorubas e alguns Voduns assimilados e agrupados, oriundos do panteão FON. " (o grifo é nosso)

Queremos destacar esta pinça: "O Batuque/RS em suas nações tem na sua formação a predominância nas divindades Yorubas e alguns Voduns Fons"

"Em suas nações" inclui a Kambina. 

Estamos de pleno acordo com a afirmação de quem a origem do culto é Ioruba, e, isso vai de encontro com os nossos estudos e pesquisas.  

 

14) "Outro ponto a ser ressaltado, é que a denominação Cabinda que batiza a Nação de mesmo nome no Batuque/RS, não está ligada, ao menos não encontramos registros nos últimos 70 anos, ao culto de divindades do Panteão Banto (Inkices), de forma que, o culto das divindades e sua estruturação é predominantemente Yoruba." ( o grifo é nosso)

Novamente concordamos com os estudos, pois seguem os mesmos pensamentos aos quais pontuamos, sem divergência quanto ao culto e divindades cultuadas

A Kambina, para que fosse Cabinda e banto, precisaria cultuar Nkissi e falar uma língua banto.

A afirmação que vemos em vários sites na internet que "a Nação Cabinda adotou o panteão Ioruba" é completamente falsa e sem nenhuma fundamentação, porém copiada pelos papagaios e replicada nos sites como se verdade fosse.


15) "Cabe lembrar também que o Batuque/RS foi estruturado com repasse de conhecimento baseado no conhecimento tácito, conhecimento ancestral, temporal e na oralidade, o que pode gerar variações nas interpretações das expressões usadas. Um exemplo disto é Cabinda x Cambinda, outro exemplo Jexa x Ijexa, ou ainda Jejo x Jeijo. "

Seguindo o exemplo por eles citados, o inverso também pode ser verdadeiro. Kanbina pode ter sido transliterada para Cabinda, até mesmo por letrados na boa fé.


16) "Diante do exposto, a CIPOT/RS repudia o uso do termo Kanbina como denominação identitária para a Nação Cabinda, que atualmente é a Nação com maior número de adeptos e casas abertas (conhecimento tácito), no estado do Rio Grande do Sul, com raízes fortes e consistentes, com grandes baluartes que já regressaram a massa de origem, bem como Baluartes vivos, que viveram e vivem nossa cultura e tradição zelando pela memória ancestral e pelos fundamentos de nossa Nação. "

Perante todas as evidencias que apresentamos nestes 10 anos de estudos e pesquisas, incluindo depoimentos dos antigos falando Kanbina, em nome destes mais velhos, repudiamos o uso da palavra Cabinda, palavra de origem banto, para nomear uma nação de culto de Orixás Iorubas.

 

17) "A CIPOT/RS, através de seus integrantes, apresentou os registros e documentos necessários para o grupo em questão, com o intuito de gerar a discussão e também de demove-los de tal objetivo, porém fomos ignorados e o grupo em questão insiste em não os considerar os documentos e fatos apresentados, bem como não apresenta dados que fundamente o uso da expressão KANBINA, de forma que não reconhecemos que este nome represente esta Nação. "

Os documentos apresentados por nos também foram ignorados, mesmo com depoimentos e registros devidamente apresentados, fontes ainda vivas, que afirmam que Kanbina era como antigamente falavam, e que após a morte dos mais velhos que sabiam o idioma, os mais novos, sem nenhuma fundamentação foram mudando as palavras e até cantigas, mudando Kanbina, para Cabinda.

Assinado por:
Erick Wolff
Alexandre Custódio
Luiz Cláudio
Chico neto


Publicação original 

CIPOT/RS 

Coletivo Independente dos Povos Tradicionais, postado em 26/02/2022- Batuque RS, acesso
https://www.facebook.com/groups/695348501636175/permalink/698097158027976

Imagens comprobatórios 








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