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quinta-feira, 19 de outubro de 2023

ESCLARECIMENTOS SOBRE A CAMBINA/CAMBINI (CABINDA) SER NAGÔ

Postagem publicada na comunidade Nação Cabinda do RS, em 18/10/2023.

Nesta postagem tem por finalidade fornecer informações sobre a Kanbina, segmento do Batuque do RS.





"Visando esclarecimento público e o combate a desinformação, respondemos especialmente ao Ile Ase Igbomina (Por eso la Cabinda jamás la consideram NAGO) que os recentes estudos dos professores acadêmicos, especialmente o professor Denis que a Cambina/Cambini (Cabinda) é Nagô, conforme exposto no extrato do canal Heranças Afro:

[veja o vídeo completo no canal https://fb.watch/bDb9J4WvBR/]"


Comentários:


"Ile Ase Igbomina

En mí país se dice DE QUE SIRVE REPUJAR CUANDO LA TENEMOS CORTA ....

NO VOY A DISCUTIR SOBRE ESO YA QUE EL PRINCIPAL AUTOR SE ESTE INVENTO FALLECIÓ ANTES QUE YO NACIERA

EL BABALORIXA WALDEMAR SE SANGO

QUE FUE EXPULSADO DE LA FEDERACION DEL ANTONIO DE OSUN

POR TAL ECHO

POR MISTURAR

PERO QUIEREN QUE LA Cabinda sea nago es nago

El pai cleon dijo una vez a los 4 vientos LA CABINDA NO SE MISTIRA Y LA CABINDA NO DALE DE BRASIL

y su ex novio el pai Tadeo Ferreyra cuando escribe el libro con fundamento ìjèsà diciendo que era Cabinda

Pero si Kieren vivir una fantasía vivan aún es gratis

Ago para todos

 

Erick Wolff

[Ile Ase Igbomina]

Eu não pretendia responder, porém, devido a sua falta de respeito ao se dirigir a Cambina (Cabinda), e na sua insistência em ignorar estudos e pesquisas no âmbito acadêmico, decidi faze-lo. De fato, só se discute algo quando se tem fatos que podem se comprovar.

Primeiro, tu não tens respeito pela nação Cambina (Cabinda) por seu fundador ter nascido no Brasil, por isso, é preciso dizer, que não há documentação que cientificamente comprove a origem africana de nenhum ancestral fundador de nenhuma nação afro-brasileira.

Afirmas tu que pai Waldemar foi expulso da federação do pai Antônio, porém, é imperioso que tu cite as fontes desta afirmação para que se possa considera-la.

Não é o fato de querermos que a Cambina (Cabinda) seja nagô. Tua fala é jocosa e desreipeitosa com os professores que trabalharam honestamente a pesquisa ... são os estudos baseados no Conceito de Nação que apontam para esta conclusão.

Que provas tem que pai Tadeu era namorado e não filho do pai Cleon, depreciando a memória de ambos? Novamente, tu falta o respeito a ambos.

A fantasia que nos atribui lhe veste propositadamente, pois tu não se atualiza dos recentes estudos, e repetes atacando gratuitamente a Cambina (Cabinda) e seu fundador.

Se tiveres documentações ou fontes legítimas que comprovam tua fala para contestar os professores, por favor, apresente ... caso não ... então, pedimos que tenha mais respeito com a Nação Cambina (Cabinda) e aos ícones, da mesma forma que sempre você foi respeitado.


Ile Ase Igbomina

[Erick Wolff] agọ ahora es faltar el respeto NO CREER EN PERSONA QUE HABLAN Y SE DICEN SER HISTORIADORES DE LIBROS ....

YO VIVO CON ANTIGUOS NO OLVIDE QUE MI MAE DE SANTO TEM 63 AÑOS DE FEITURA

Y ESTUVO A LADO DE VARIOS ANTIGUOS

EMPEZANDO POR SU PAI QUE FALLECIÓ CON 82 ANOS DE FEITURA

CON EL ALÁGBE DONGA DE NANA CON OBA Y UDS LOS HISTORIADORES DICEN QUE ERA DE YEMOJA

SIGAN LEYENDO LIBROS DE PACOTILLAS Y Creyendo EN SUS PROPIAS MENTIRAS ....

NI SIQUIERA SABEN CUAL ES SUS RAICES YA QUE PULAN PARA EL LADO QUE EL VENTO LOS FAVORECE....

EÈPÀÀ BÀBÁ SANTA PACIENCIA...

CABINDA E NAGO, VALE ES NAGO AHORA TA FELIZ PAULISTA

SABE COMO LES LLAMAN SUS COLEGAS DOIDO A SUS ESPANDA Y SE RIEN DE SU REVISTITA DE COLEGIO .... Y EN SU FACE LE ALIENTAN A QUE SIGA ESCRIBIENDO PARA SEGUIR RIÉNDOSE DR UD ....

O PAI ABRE SUS OJOS


Erick Wolff

Prezado [Ilê Asé Igbomina]

Não pretendia fazer uma tréplica, mas como insistes em tua falta de respeito, julguei necessário resenhar novamente tua fala, para que todos vejam a forma desrespeitosa como trata teus irmãos de fé.

Vejamos:

"a hora es faltar el respeto NO CREER EN PERSONA QUE HABLAN Y SE DICEN SER HISTORIADORES DE LIBROS "

Não és obrigado a acreditar em nada, e em ninguém, mas, se quer contestar, apresente as fontes e os fundamentos de tua crítica, pois somente tua fala não serve como argumento. A ciência assim exige.


“YO VIVO CON ANTIGUOS NO OLVIDE QUE MI MAE DE SANTO TEM 63 AÑOS DE FEITURA, Y ESTUVO A LADO DE VARIOS ANTIGUOS EMPEZANDO POR SU PAI QUE FALLECIÓ CON 82 ANOS DE FEITURA CON EL ALÁGBE DONGA DE NANA CON OBA Y UDS LOS HISTORIADORES DICEN QUE ERA DE YEMOJA”

Meus respeitos aos teus antigos. Entretanto, se tu queres apoiar-te nas informações orais deles, faça um artigo coletando dados citando-os corretamente como: nome, cargo, família, casa de axé, tempo de religião, cidade e data da coleta destes dados ... também, a forma como coletaste estas informações, dados bibliográficos completos e corretos, etc.

Não será simplesmente jogando folhas secas ao vento que conseguirás forrar o chão.


“SIGAN LEYENDO LIBROS DE PACOTILLAS Y Creyendo EN SUS PROPIAS MENTIRAS ... NI SIQUIERA SABEN CUAL ES SUS RAICES YA QUE PULAN PARA EL LADO QUE EL VENTO LOS FAVORECE...”

Falta novamente o respeito chamando-nos de mentirosos, mas não apresenta nenhuma fonte que possa confirmar o que tu dizes. De que lado está a mentira?


“CABINDA E NAGO, VALE ES NAGO AHORA TA FELIZ PAULISTA”

Debochas da fala do professor, que fez um trabalho sério, mas tu mesmo não apresentas nada além de tua própria palavra sem que possa confirmar cientificamente o que tu afirmas ou acreditas ... praticando ainda a discriminação no lugar, que em nosso país, é crime.


“SABE COMO LES LLAMAN SUS COLEGAS DOIDO A SUS ESPANDA Y SE RIEN DE SU REVISTITA DE COLEGIO ....”

Novamente fazes a depreciação da pessoa e do nosso trabalho sem apresentar nenhuma argumentação fundamentada.


“Y EN SU FACE LE ALIENTAN A QUE SIGA ESCRIBIENDO PARA SEGUIR RIÉNDOSE DR UD ....”

Estudiosos sérios que realmente em conteúdo não agem assim, antes, apresentam uma argumentação fundamentada que se coloca à mesa de debates de forma respeitosa.

Se tu realmente queres ser ouvido, comece pelo respeito às diferenças.

Se tu realmente queres ser ouvido, comece por citar suas fontes corretamente.

Se tu realmente queres ser ouvido, comece por fazer uma crítica honesta e fundamentada.


“O PAI ABRE SUS OJOS”

Concluo recomendando a ti o mesmo conselho:

“O filho, abra seus olhos”

Àse o!"


Link - https://www.facebook.com/groups/1444295859135612/permalink/3617532515145258/?comment_id=3618036288428214&notif_id=1697725389134425&notif_t=feedback_reaction_generic&ref=notif

 

Imagens comprobatórias:







domingo, 8 de outubro de 2023

QUEM É XANGÔ KAMUKÁ? [NO BLOG: UMBANDA DE VERDADE (AFRO-INDIGENA)]

Para registros da Cultura e memórias do Batuque, esta postagem foi publicada na UMBANDA DE VERDADE (AFRO-INDIGENA), uma comunidade aberta a qual, todos podem ler, porém, precisam pedir permissão para comentar.

Ao pedirmos autorização e a postagem foi apagada, entretanto, para registro já havíamos coletado o texto e imagens comprobatórias. 

Para melhorar visualmente e facilitar a leitura, adaptamos a postagem para o Blog, assim o leitor poderá acompanhar o pensamento e compreender o que o autor desejava expressar.

Importante destacarmos que o texto começa definindo Xangô Kamuka como uma divindade, enquanto algumas pessoas cometiam o equivoco em dizer que Kamuka seria um Egun, desconsiderando que orixá não vira Egun, nem morre. 

[...] Xangô Kamuká é o Rei da Nação religiosa de Cabinda. Este magnifico Orixá é exclusivamente cultuado na Nação de Cabinda, ou seja, Xangô Kamuká naõ é cultuado por outras Nações. [...]

[...] O fato de Xangô Kamuká não ser cultuado pelas demais Nações religiosas no estado do Rio Grande do Sul, apenas podendo ser cultuado na Cabinda e também de não poder ser assentado para pessoa alguma na Nação religiosa de Cabinda [...]

Professor Denis de Ode, informa que:

Voltando ao texto do blog, sem citar fonte o autor do artigo afirma que  "Baruálofina" seria o sobrenome do Xangô do pai Waldemar:

[...] Xangô Agodô Kamuká Baruálofina é o Rei da Nação religiosa de Cabinda, praticada e cultuada no estado do Rio Grande do Sul. Xangô é o nome do Orixá, Agodô é a classe deste Orixá, Kamucá é o nome deste Orixá Rei, que foi assentado para o Babalorixá Rei Waldemar Antonio dos Santos, Baruálofina é o sobrenome deste Orixá Rei da Nação de Cabinda. Kamuká não é classe do Orixá Xangô, é um nome apenas. [...] (o grifo é nosso)

Neste trecho, afirma que a Nação Kanbina seria regida por Egun:

[...] A Nação religiosa de Cabinda é uma Nação regida por Eguns. [...] 

A seguir, novamente sem citar as devidas fontes, o autor afirma que: 

[...]É simples, imaginamos que algum Babalorixá ou Yalorixá da Nação de Cabinda assente o Orixá Xangô Kamuká Baruálofina para algum dos seus filhos de religião, este filho ou filha, a partir da primeira gota de sangue (axorô) que caia sobre a sua cabeça (Eledá) ou Ocutá, estaria de volta á terra o Rei da Nação religiosa de Cabinda. Se o Xangô Kamuká incorporasse no filho ou filha, o Babalorixá ou Yalorixá teria que se curvar, bater cabeça para aquele Orixá Rei da Nação de Cabinda. [...]

Sem fontes ou alguma testemunha viva, não é possível checar a veracidade desta fala: 

[...] A frase dita não pelo pai Waldemar e sim pelo pai Kamuká foi: Depois de mim, não pegarei mais cabeça e nem mais serei assentado, permanecerei como protetor da minha nação![...] 

Considerações 

Segundo fontes e informantes pai Waldemar era de Xangô Agodo. (vide fontes virtuais)

Não há registros que comprovem que "Baruálofina" seja o oruko do Xangô do pai Waldemar.

Pai Waldemar tinha um Kamuka no pátio, que tomava conta da família, por isso, ele ficou conhecido como Waldemar do Kamuka.

Há registros de filhos do pai Henrique feitos para Xangô Kamuka.

Há registros de Kamuka sento. (vide fontes virtuais)

Não há registros da existência de um Xangô Kamuka entre os Banto.

Não há registros, nem testemunhas de que o Xangô do pai Waldemar enquanto ocupado, tenha deixado alguma mensagem, por isso, atualmente trata-se de uma lenda, a qual é repetida, mas sem seja  possível comprovação cientifica. 

Texto completo: 


"Quem é Xangô Kamuká?

Xangô Kamuká é o Rei da Nação religiosa de Cabinda. Este magnifico Orixá é exclusivamente cultuado na Nação de Cabinda, ou seja, Xangô Kamuká naõ é cultuado por outras Nações. Quando alguns se arriscam em falar ou palpitar sobre Xangô Kamuká o fazem de forma fria e até com ares de zombaria em suas "análises", ignorando a sua grandiosa força espiritual.

Também na qualidade de Rei desta populosa Nação religiosa, que é a maior Nação no estado do Rio Grande do Sul em números de adeptos e de templos de religião instalados.

Xangô Agodô Kamuká Baruálofina é o Rei da Nação religiosa de Cabinda, praticada e cultuada no estado do Rio Grande do Sul. Xangô é o nome do Orixá, Agodô é a classe deste Orixá, Kamucá é o nome deste Orixá Rei, que foi assentado para o Babalorixá Rei Waldemar Antonio dos Santos, Baruálofina é o sobrenome deste Orixá Rei da Nação de Cabinda. Kamuká não é classe do Orixá Xangô, é um nome apenas. 

Diferentemente das demais Nações em que os religiosos (por receio dos inimigos ou por desconhecimento) costumam omitir o nome do seu Orixá de cabeça, os Cabindeiros costumam se apresentar sempre declarando o nome de seu Orixá de cabeça. A classe do Orixá não é apresentada por uma questão de costume. Em nenhuma nação religiosa originária da áfrica daquelas praticadas e cultuadas no Rio Grande do Sul, sejam estas puras ou misturadas é assentado qualquer Orixá no Balé, portanto o Rei Xangô Kamuká teve o seu assentamento realizado para o seu filho Babalorixá Rei Waldemar Antonio Dos Santos dentro do Pejí (Quarto de Santo). 

A Nação religiosa de Cabinda é uma Nação regida por Eguns. O fato de Xangô Kamuká não ser cultuado pelas demais Nações religiosas no estado do Rio Grande do Sul, apenas podendo ser cultuado na Cabinda e também de não poder ser assentado para pessoa alguma na Nação religiosa de Cabinda, se dá por uma questão de respeito ao grandioso Babalorixá Waldemar Antonio dos Santos falecido em 15 de setembro de 1935. 

É simples, imaginamos que algum Babalorixá ou Yalorixá da Nação de Cabinda assente o Orixá Xangô Kamuká Baruálofina para algum dos seus filhos de religião, este filho ou filha, a partir da primeira gota de sangue (axorô) que caia sobre a sua cabeça (Eledá) ou Ocutá, estaria de volta á terra o Rei da Nação religiosa de Cabinda. Se o Xangô Kamuká incorporasse no filho ou filha, o Babalorixá ou Yalorixá teria que se curvar, bater cabeça para aquele Orixá Rei da Nação de Cabinda.

O Babalorixá Waldemar de Xangô Kamuká Baruálofina nasceu em 24 de agosto de 1883 e faleceu em 15 de setembro de 1935.

Autoria Zezé de Oxalá (In-Memorian)

A frase dita não pelo pai Waldemar e sim pelo pai Kamuká foi: Depois de mim, não pegarei mais cabeça e nem mais serei assentado, permanecerei como protetor da minha nação!

Peço a atenção de @todos 

Conteúdo sensível! Estamos falando de Cabinda, uma Nação/vertente específica de matriz africana, portanto não analise o tema sob outra perspectiva. Leia as regras do grupo antes de comentar."


Imagem comprobatória:


  


Link https://www.facebook.com/groups/515292469554413/permalink/735095234240801/


Fontes virtuais:
KAMUKA NA NIGÉRIA
https://www.facebook.com/groups/515292469554413/permalink/735095234240801/


Homenagem a Waldemar Antonio dos Santos, patrono e fundador da tradição Kànbína do Batuque do R.S.
https://iledeobokum.blogspot.com/2015/11/homenagem-waldemar-antonio-dos-santos.html


KANBINA: ORIGENS IORUBÁ E CONTINUIDADE NO BATUQUE DO RS
https://iledeobokum.blogspot.com/2019/12/kanbina-origens-ioruba-e-continuidade.html

segunda-feira, 28 de agosto de 2023

INFORMAÇÕES KANBINA, POR MARY FALEIRO

Este ensaio tem por finalidade registrar alguns detalhes de alguns percussores da Kanbina, atualmente conhecida como Cabinda.

Coletamos esta postagem na pagina da Mãe Mary Faleiro, do Facebook na data 28/08/2023, onde reafirma uma postagem compartilhada a seis anos atrás. 


"Bom.. devido a marcações em meu nome para que me manifeste ,questionamentos inbox,Whats etc..aqui vai o fundamento vindo de meu pai através de sua yá Mãe Madalena, pronta de frente a fundo por pai Valdemar.

Esta é nossa vertente. Esta é minha página, se alguém se sentir desconfortável se retire.
Leba: não cultuamos no lixo
Lodê: sim, damos cabeça para mulheres
Oyá Diran: nossa legítima Oyá de rua, também damos cabeça.
Ogum Avagan: damos cabeça
Não cultuamos zina e nem anjos, esta era uma peculiaridade de meu falecido amigo Henrique de Oxum, assim como meu irmão Adão de Bará tinha a sua com Maria Pandilha.
Xangô Kamucá: nosso Rei, não é egun e sim Orixá.
Falo de minha vertente, os demais façam o que quiserem.
Sem mais."


Link https://www.facebook.com/mary.faleiro.7/posts/pfbid02NF6kC66frTMpdmrQs2HyFAGFiP3oT7rc8euyancL8e5bZ8fVRKqNUfd8zbpsxBLpl 

Imagem comprobatória 



sexta-feira, 18 de agosto de 2023

BRUNO DO ODE, TAMBOREIRO (KANBINA/JEJE)

Este artigo é para registros das memorias do Batuque do RS, para que gerações futuras possam pesquisar e estudar a historia Batuqueira. 

Este trabalho relata a trajetória do tamboreiro Bruno Silva, conhecido religiosamente como Bruno de Odé.


Bruno de Odé.
Reside em Porto Alegre, iniciado em 16/05/2003.

Bruno é filho de Chico de Ogum que foi filho de Mãe Eulália de Oxum, filha do pai Enio de Oxum, neta do Pai Romário do Oxalá. Saiu da mão do pai Enio da oxum, mãe Eulália foi para a mão do pai Luiz Antonio do Xangô (Jeje), após foi para a mão do pai Romário do Oxalá.

 



Imagens e informação pessoal, fornecidas através do WhatsApp.

sexta-feira, 5 de maio de 2023

RESUMO: AS NAÇÕES DO RIO GRANDE DO SUL

Por Afrobras - Federação das Religiões Afro-Brasileiras

Postado em 01/05/2023

RESUMO: AS NAÇÕES DO RIO GRANDE DO SUL.

Os rituais do batuque seguem fundamentos, principalmente das raízes da nação Ijexá, proveniente da Nigéria, e dá lastro as outras nações como o Jêje do Daomé, hoje Benim, Kambina não confundir com Cabinda (enclave Angolano) e Oyó, também, da região da Nigéria.

O batuque surgiu como diversas religiões afro-brasileiras praticadas no Brasil, tem as suas raízes na África, tendo sido criado e adaptado pelos negros no tempo da escravidão. Um dos principais representantes do batuque foi o Príncipe Custódio de Xapanã. O nome batuque era dado pelos brancos, sendo que os negros o chamavam de Pará. É da Junção de todas estas nações que se originou esta cultura conhecida como batuque, e os nomes mais expressivos da antiguidade, e da atualidade, que de uma maneira ou de outra contribuíram ou contribuem para a continuidade dos rituais são:

IJEXÁ:
Paulino de Oxalá Efan, Maria Antonia de Assis (Mãe Antonia de Bará), Manoel Matias (Pai Manoelzinho de Xapanã), Jovita de Xangô; Miguela do Bará, Pai Idalino de Ogum, Estela de Yemanjá, Ondina de Xapanã, Ormira de Xangô, Pedro de Yemanjá,Pai Tuia de Bará,Pai Tita de Xangô; Menicio Lemos da Yemanjá Zeca Pinheiro de Xapanã, Mãe Rita de Xangô, entre outros.

OYÓ:
Mãe Bibica de Ogum Ipolé, Mãe Cesária de Xangô Oba-Leri, Mãe Emília de Oyá Lajá, Pai Donga da Yemanjá, Mãe Gratulina de xapanã, Mãe “Pequena” de Obá, Mãe Andrezza Ferreira da Silva, Pai Antoninho da Oxum, Nicola de Xangô, Mãe Moça de Oxum, Miguela de Xangô, Acimar de Xangô, Toninho de Xangô, Tim de Ogum, Pai André do Ogum, Mestre e Pai Fernando de Bará, Pai Jauri de Oxum Funiké, Mãe Ritinha de Xangô Aganju, Pai e Mestre Borel de Xangô, Pai Clovis de Xangô, Mãe Sueli de Iemanjá, Mãe Neneca de Xangô, Mãe Araci de Odé, Mãe Dirce de Nanã, Pai Fábio de Oxum, Mãe Eulinda de Oyá, Pai Máximo de Odé, Pai Mozart de Iemanjá, Mãe Ieda de Ogum, Pai Hélio de Xangô, Pai Chiquinho de Oxalá, Mãe Jane de Oxum, Mãe Vera de Ossanha, Mãe Norinha de Oxalá, Pai Gululu de Oxum, Mãe Zeti de Bará, Mãe Ercília de Bará, Mãe Vera de Oyá, Mestre e Pai Adãozinho de Bará, Mestre e Pai Passarinho de Bará, Pai Adilson de Oxum, Mãe Sueli de Xangô, entre outros.

NAGÔ:
Grandes nomes desta nação, podemos citar: Paulo de Agandju, Imbrain de Oyá Mesan, Aldirio de Xangô, Aída Ricciardi Chiarelli de Agandju, Volni de Ogun, Enio Gonçalves de Ogun, Leda Feijó de Oxum, João Carlos Lacerda de Oxum, Norma Feijó de Xangô, Baba Evanisé de Xangô Alafin Exê, João Cunha de Xangô Djakuta, Veleda de Bará, Arminda de Xapanã, Vó Lúcia de Xango (embora da Nação Oyo, influenciou muito o Nagô em Pelotas) , Zé Coelho de Odé Otulú, Professor Lino Soares de Odé, Albertina de Bará, Vó Diva de Odé, Vô Lourenço de Odé, Paulo Vieira Nunes de Bará-Odé.

JEJE:
Mãe Chininha de Xangô, Príncipe Custódio de Xapanã, João Correa de Lima (Joãozinho do Exú By) responsável pela expansão do batuque no Uruguai e Argentina, Zé da Saia do Sobô, pai Santiago de Oxum, mãe Otília de Ogum, Loreno do Ogum, Nica do Bará, Alzira de Xangô, Pai Pirica de Xangô;Mãe Dada de Xangô; Leda de Xangô; Pai Tião de Bará; Pai Nelson de Xangô, Mãe Haidê de Oxum, Pai Vinícius de Oxalá, Pai Max de Xangô Agodô; Mãe Cleusa de Bará,Pai Ivonir de Ogum Onira, pai Pedro de Oxum, mãe jalba de yansa, pai Alexandre de oxalá, pai Mário de oya, mae juvelina de yansa, mae nirlete de Yemanjá, pai Ivan de Yemanjá, mãe Dulce de Oxum doco, pai luis do bara talade, pai Marco Aurélio de Oxum, pai Alexandre de xango entre outros.

KABINDA(Cabinda):
Gululu de Xangô, Waldemar Antonio dos Santos (Tiemar) de Xangô Agodô, também conhecido por Waldemar de Kamuka; Pai Cleon de Oxalá, Maria Madalena Aurélio da Silva de Oxum, Palmira Torres de Oxum, Pai Henrique de Oxum, Pai Romário de Oxalá, Pai Gabriel da Oxum, Mãe Marlene de Oxum, Pai Tati de Exú Lanã, Mãe Ole de Xangô, Pai Genercy de Xangô Agandju, Pai Adão de Bará, Pai Mário da Oxum, Pai Nazário do Bará, Pai Didi de Xangô, Mãe Alice de Oxalá, Pai Enio de Oxum Miuá, Mestre e pai Xamim de Xangô, Mestre e Pai Antônio Carlos de Xangô e Mestre e Pai Jango de Xapanã entre outros.

O uso do nome Kambina (Cabinda) parece ser recente na etnografia, pois a tradição oral coletada por Norton Correa (1996, 55)[1] registra o nome de Cambina ou Cambini. Devido à similaridade, pode ter sido associada ao enclave angolano citado. Estudos recentes mostram possibilidades da nação Cambina ter suas origem entre os Iorubás, e não os bantus (Wolff, Revista Olorun, Julho 2014, n. 18)[2], Revisada e aumentada (Wolff, Revista Olorun, Fevereiro 2016, n. 35) [3].

As entidades cultuadas são as mesmas em quase todos terreiros, os assentamentos, tem rituais e rezas muito parecidos, as diferenças entre as nações é basicamente em respeito ás tradições próprias de cada raiz ancestral, como no preparo de alimentos e oferendas sagradas.

O Ijexá é atualmente a nação predominante, encontra-se associado aos rituais de todas nações.
#viasoaxe





Imagens comprobatórias:




Link - https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=pfbid0229ekyVtpQog1EB6cyUgv2GQHzDyYxmPkr9DeiyLSsuzYG5WZzPKYLGiiBRdztzXAl&id=100064816385412&mibextid=Nif5oz

domingo, 29 de janeiro de 2023

MÃE MADALENA DE OXUM

Esta postagem fornece o atestado de óbito da mãe Madalena da Oxum.

Postado pela página Página "Babalorixa Nado de Oxala"

Em 27/01/2023



"Em 27/01/1944 as 11:30, exatamente há 79 anos parte para o Orun MADALENA AURÉLIA DA SILVA. Nascida em 1899, Mãe Madalena morreu de tuberculose pulmonar com apenas 45 anos de idade, morava na Rua José Zambecari,235, atual Rua Tito Livio Zambecari, Mont Serrat, Porto Alegre, a casa que morava era de Miguel Sasso , comprada por ele em 1935 e vendida em 1948, vizinha e amiga da Mãe Maria Antônia de Bara Elupanda, nação Ijexá, mãe carnal de Mãe Lurdes de Ogum. Foi sepultada no cemitério da Santa Casa, seu túmulo foi arrendado até o ano de 1968 por Manoel Rodrigues Dias, Pai Tati de Bara, teve sua sepultura aberta e seus restos mortais exumados em 29/01/1970.
Penso no amor e carinho que esse filho tinha por sua Sacerdote, Pai Tati partiu no início de 1969.
Mãe Madalena que inclusive já ouvi dizer que nunca existiu, por ninguém até então ter conseguido algum registro, foi um grande ícone na nação cabinda ou kambinda, deixando grandes nomes como que seguiram seu legado como Pai Romário de Oxalá, Pai Tati de Bara, Mãe Luiza de Oya, e vários outros, dizem que Mãe Madalena foi responsável por terminar as obrigações de vários filhos de Pai Waldemar..."

Imagem comprobatória 



terça-feira, 15 de novembro de 2022

HISTÓRIA DA FAMÍLIA DO PAI WALDEMAR DE XANGÔ

Em 15/11/2022 acessado às 11:57h

Este registro da família da mãe Otilia, nos enriquece mais ainda a história do legado do pai Waldemar e seus descendentes. 

"No dia 14/11/1925. há exatamente 97 anos, num sábado de manhã, em Porto Alegre, aconteceu o casamento de ANTÔNIO WALDEMAR SANTOS E OTÍLIA TAVARES ( Pai Waldemar de Xangô Kamuká e Mãe Otília de Ossanha). A princípio acredito que eles já viviam em matrimônio e essa data apenas oficializaram seu matrimônio, embora seja uma das várias especulações que ainda tenho sobre a história deles. Um casal cheio de mistérios e encantos, que a cada passo me fascina mais e mais pela busca de suas extraordinárias histórias. Espero logo sair das especulações e compartilhar comprovações. Da união de Pai Waldemar e Mãe Otilia, deixam alguns filhos registrados como Nair Tavares dos Santos, tive a oportunidade de conhecer duas filhas de Dona Nair, falecida em 2018.

A data de hoje também marca a entrada de Eliane de Oyá Dirã, neta de Pai Waldemar e Marcio de Oxalá, bisneto de Pai Waldemar para minha casa religiosa, uma grande surpresa pra mim quando fui convidado a ser seu Sacerdote, os procurei por histórias e recebo essa grande missão, cuidar de descendentes daquele que tenho como maior ancestral, um Baba Egun a qual reverencio e agradeço todos os dias por ter criado a família a qual me manteve religiosamente, tenho muito orgulho de ser Cabindeiro ou Kambindeiro, indiferente do termo, mas sentir pertencer a essa família, sem nunca ter duvidado disso. Eliane e Marcio sejam bem vindos.

Sempre somos julgados, seja pelo que fazemos ou pelo que deixamos de fazer, então não podemos medir nossos erros e acertos pelos o que outras pessoas pensam sobre nós ou nossos atos, medimos pelas respostas que os Orixas nos oportunizam e pelo direcionamentos que nossos ancestrais nos mostram, simples assim."
Link - https://www.facebook.com/110671400398922/posts/pfbid0b9ny5nZdZKPGRD4oq3M4UkYUGfvLLbQS6CTnhiAwuBWaGUx7BpqVQumC1bm4MCbGl/

Imagens comprobatórias



domingo, 18 de setembro de 2022

CABINDA, KANBINA, KANBINI, CAMBINDA

Nado de Oxalá


28/02/2022


Cabinda, kanbina, kanbini, cambinda ... O nome importante, mas o amor, a união e a fé importa.


Sobre os últimos acontecimentos da Cabinda no RS.

Na minha opinião de leigo sobre os assuntos teóricos do nome religioso da nossa nação, pois não conhecedor, nem historiador e estudo pouco sobre a origem e yoruba (gostaria de um dia estudar mais profundamente) e sou muito grato a todos grandes estudiosos e pesquisadores, prefiro não me rotular ou erguer a bandeira de um movimento ao ver que nenhum dos lados tem a plena ou total comprovação, e sim todas com suas razões baseadas em fatos e documentações.

Então “prefiro ser uma metamorfose ambulante” e poder aprender a cada dia com todos grandes pesquisadores “do que aquela velha opinião formada sobre tudo”...

Ao não me rotular e defender politicamente um lado eu posso ganhar mais em cultura e sim, alguns aspectos dos estudos que não parecem confiáveis eu não preciso agregar, já se eu defender apenas um dos lados, teria que defender todas as teses, indiferente se me fizesse sentido ou não.

Enquanto um ataca o outro, chamando de inventor de uma nova religião e que se faz muito arrogante e soberbo, penso que esse lado também não se coloca aberto a uma discussão aberta de paz, vejo os dois lados defendendo suas teorias fantásticas, de muitas pesquisas e inteligentes, mas cada um defendendo como se nada pode haver, se outra realidade não fosse possível a não ser a sua.

Sendo que nossa religião se manteve em grandes aculturações de etnias, tempos,etc… Então ninguém me perguntou nada, mas acredito que isso é novamente mais uma grande oportunidade que os Orixas estão oferecendo para que nós seus seguidores pudéssemos nos unir em nome do sagrado, em nome da memória de um grande Ancestral e em nomes dos Orixás.

Como seria se todos conseguissem sentar e debater, unir suas ideias e estudos e unificar o culto???

Sinceramente, quando adolescente ouvia falar em Cambinda, depois em Cabinda( todos devem ter ouvido falar nesses termos) mas não importa a nomenclatura pois não vai mudar o fundamento que praticamos nem muda nossa fé, ja a oportunidade que os historiadores estão tendo em se unir e unificar algo, isso sim, pode mudar a história e trazer grandes mudanças em nome de nossa religião, não ao fundamento que cada um pratica mas sim na beleza de permitir que o Amor seja o fluxo e meio de comunicação do nosso povo.

Ouvi Sacerdotes falando "esse tal de” ou “ tenho nojo do fulano” isso sim é ir contra o sacerdócio de Orixá, isso sim é causar discórdia em nosso meio e propagar a desunião, lembrando que unir não é convencer que o outro tem que ser ou pensar igual a mim e sim unir dois pensamentos, duas ideias em uma só, e aí está o maior desafio de todos, o Ser Humano engolir seu Ego e permitir que o Sacerdote expanda….  

Parabéns a todos historiadores e pesquisadores Afros religiosos, na esperança de um mundo religioso menos egoigo e mais amoroso e unido"

_______________________________


   Imagem comprobatória:



Publicado em Facebook:

https://www.facebook.com/Babalorixanado/photos/a.164195241713204/530431965089528/

Acessado em 18/09/2022


terça-feira, 8 de março de 2022

KANBINA / CABINDA

Por Erick Wolff 

Postado em 08/03/2022 revisado e aumentado em 01/05/2022



Este post tem a finalidade de registrar que os mais antigos chamam por Cambina, a nação fundada pelo Pai Waldemar Camuca. 

Nos anos 80, o escritor Paulo Tadeu, por sua conta e risco, e sem nenhuma prova, mudou o nome para Cabinda. 

Norton Corrêa

Norton registra Cambina e Cambini, em seu livro O Batuque do Rio Grande do Sul, editora Cultura & Arte, 2 edição, 1992, pág. 50... Nesta mesma citação associa a Cabinda, província de Angola... entretanto sem explicação de como foi que ele chegou a esta conclusão. 


Professor e Babalorixá Denis de Odé

Denis de Odé afirma que a "Cabinda é nago", contestando a fala do professor Norton, na Live: "Aulinha de Domingo: Cambinda/Cabinda X Kabini/Kabina", que foi ao ar (link abaixo) no dia 27, fevereiro, 2022, pelo canal no Facebook: Heranças Afro.




33:29 min, professor Denis fala a Cabinda é nagô.

[...]
Então esta questão aí, é complexa, i o pessoal que está propondo também o nome Cambini, ele esta dizendo, ahhh então vocês provem que a Cabinda, ahhhh, é Banto, só um pouquinho, o nome não tem nada a ver com o culto, tá, o Waldemar, o Pai Waldemar, pode ter se iniciado com o Gululu e ter outras relações depois de um certo tempo ter mudado, a gente não sabe também se o Gululu não cultuada orixá direto, entendeu, então, não tem disso aí, ahhh, por que vocês são Banto, você tem que cultuar nKissi, uma coisa, é uma coisa, outra coisa, é outra coisa, o nome, não tem anda a ver com o culto, isso é que deixa claro, é que o nosso culto não cultua nKissi, então cultua orixá, vocês são Nagô, não, a CABINDA É NAGÔ, a gente não sabe o nome de Cabinda, não foi uma homenagem a algum ancestral, a gente não sabe nem se o Gululu, também não fez isso a uma homenagem a um ancestral, entendeu [...]

Acessado em 11/03/2022 às 11:10hrs

Link:https://fb.watch/bDb9J4WvBR/


Assim, este post, sem querer converter ninguém, pretende mostrar aos mais novos, como os antigos chamam e conhecem a nação fundada pelo Pai Waldemar:


Pai Leandro dos Santos

Imagem 01: coletada em 12/11/2021


Luiz L. Marins

Imagem 02: coletada em 05/09/2021


Marco de Oxalá 

Imagem 03: coletada em 05/03/2022
https://www.facebook.com/babalorisa.marcodeoxala.9


Roberto de Xangô Aganjú

Imagem 04: recebida em 19/02/2022


Leonardo Martins

Imagem 05: coletada em 08/03/2022

Está Sra da foto, chamava-se Nelça. Dona Nelça de Ogun Itabojã

Ela veio para o nosso Axé em 1998 Antes disso ela era de outra família, filha do Bàbá Nelson da Oxum (PoA)... E quando qualquer pessoa perguntava para ela de qual "lado" era antes de vir para nossa casa ela dizia... "Eu era de Kanbina!"

Eu, me lembro de uma vez, tentar "corrigir" ela, dizendo que era "Cambinda"... Prontamente me disse "Não, Leozinho, é Kanbina!"... Então eu conheci gente QUE SIM, chamavam de KANBINA. (apud Leonardo Martins)

Fonte - https://www.facebook.com/leonardodeaganju/posts/4944527922293679 


Adilson Piedras

Imagem 06: coletada em 15/07/2021

 
Pai Jairo D'Adiolá

Imagem 07:coletada em 15/07/2021


Pai Elias de Oxalá

Imagem 08: coletada em 15/03/2022



Estudioso e pesquisador Luciano de Xangô, informação pessoal, coletada em 27/03/2022 às 11:53, através de conversa do WhatsApp:
Imagem 09: informação pessoal pelo whastaap



Mãe Nara de Bara



Transcrevemos agora a fala da mãe Nara de Bara, da Live "Aulinha de Domingo: Cambinda/Cabinda X Kabini/Kabina" , que foi ao ar (link abaixo) no dia 27, fevereiro, 2022, pelo canal no Facebook: Heranças Afro.

Mãe Nara de Bara, minuto 23:50

[....]

Eu concordo com Dênis que a função de Cabini, Cabinda, Cambinda, que antigamente era Cambinda, eu me criei escutando, os antigos falarem Cambinda, né, e aí, de uns tempo para cá Cabinda, acredito que seja... ah... acredito sim que seja uma questão de oralidade, né...[...]

Acessado em 08/03/2022, às 12:00hrs

Link:https://fb.watch/bDb9J4WvBR/


Informações recentes atualizam:




Imagem 10: Diário de Notícias


Imagem 11: Diário de Notícias


Imagem 12: Diário de Notícias




Entretanto, neste vídeo, Borel (Walter Calisto), muda de opinião, e, não sabemos por qual motivo ele passou a usar o termo Cabinda, para a qual em 1959 se referia a Cambina. 


O vídeo completo pode ser



O prof. Norton Correa, no artigo "Mãe Moça de Oxum", 2002, registra claramente o nome "Cambina":

Imagem 14


No mesmo trabalho, Norton fornece um dado interessante, que Gululu seria praticante do Cambina:

Imagem 15



Em nota,  o professor Norton informa que conservou a pronuncia de certas palavras, que foram "alteradas" com o passar do tempo:

Imagem 16


Aulinha de Domingo, Heranças Afro, Conversando com os professores, 01/05/2022

Neste extrato o Professor Norton Corrêa, informa que nos anos 70 se falava Cambina/Cambini.



Link vídeo completo: 
https://www.facebook.com/HerancasAfroOficial/videos/577213326813571

Pai Nado do Oxalá contribui com mais informações sobre a Cambina:


“Ivete de Xapanã, filha de Mãe Lurdes de Ogum
Mãe Lurdes deOgum
Dona Helena de
Ontem foi um dia maravilhoso, cheio de história, enciclopédias vivas nobatuque. Mãe Lurdes e dona Helena são filhasde ventre da grande Mãe Maria Antônia de Bara ( Ijexá) foram filhas do Pai Paulino de Oxalá e depois feitas pelo Pai Romário de Oxalá, possivelmente as primeiras filhas de Pai Romário, conheceram grandes Babalaos e Babaloas. Momento único em minha vida e que Oxalá e os orixás me possibilitem a mais momentos como esse. Dona Helena, um ser humano de memória magnífica, perguntei a ela, somos casinha ou cambinda? E na mesmo hora ela disse, sempre fomos cambinda meu filho.
Muitas especulação que não podemos apenas querer ter certeza, é preciso ainda estudar muito pra um dia pode chegar mais próximo da legitimidade. Religião não é política nem futebol que cada um toma pra si um lado e o defende com unhas e dentes, religião é religação é construir, é pegar o conhecimento de todos para juntos fazemos algo melhor.... Vamos seguir estudando”

Fonte- postado em 17/09/2022 acessado em 11:47, imagem comprobatória:




 


Referências:

Biblioteca digital Brasil, Diário de Notícias, 05, julho de 1959, acessado em 18/04/2022 às 22:45
(imagens 10 a 13)

CORREA, Norton F. "Mãe Moça de Oxum: um cotidiano e sociabilidade no Batuque gaúcho", pág 236-265, em Caminhos da alma, Coleção Memória Afro-brasileira. Vol I, São Paulo. Summus/Selo Negro, 2002 (1a edição).
E disponível em: 
CORREA, Norton F. "Mãe Moça de Oxum: um cotidiano e sociabilidade no Batuque gaúcho"
(imagens 14 a 16)


Sobre vídeos publicações, vídeos e postagens: Lei 9610/98 art. 46, I a/a
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10625543/artigo-46-da-lei-n-9610-de-19-de-fevereiro-de-1998 

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