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segunda-feira, 19 de agosto de 2024

ESTUDO: O LEGBA, A ZINA E OS ANJOS CULTUADOS NA KAMBINA

O LEGBA, A ZINA E OS ANJOS CULTUADOS NA KAMBINA

Quem são, qual origem e qual a finalidade de cultuá-los.
Por Erick Wolff, 18/08/2024.

Neste vlog postamos os conceitos e reflexões das divindades Legba e Zina, incluímos os anjos para abrir um debate sobre o que seriam eles.

Postado na plataforma TikTok, selecionamos alguns comentários que acrescentam nos estudos e pesquisas dos costumes e tradições da Kambina. Vejamos:


"Médium Maicon Mendonça

kambina? não é cabinda?


Erick Wolff8 · Criador

[@Médium Maicon Mendonça] Kambina ou Kambini é o nome original, Cabinda é como chamam atualmente.


Erick Wolff8 · Criador

[@Médium Maicon Mendonça] já debatemos muito sobre o tema, inclusive já publicado no livro A Kambina Nagô e o Kamuka na Nigéria.


Erick Wolff8 · Criador

Kambina (atualmente conhecida por Cabinda) fundada por pai Waldemar


PaiJuliodeOxum · Amigo

Os descendentes da Mãe Ondina tem Legba e Zina? Conheço uma pessoa que conviveu com ela e nunca ouvi falar nessa feitura.


Erick Wolff8 · Criador

[@salakoifatundeawo] é descendente


Erick Wolff8 · Criador

Apenas completando, que se trata de assentamento e não feitura destas divindades que são relatados.


Erick Wolff8 · Criador

[@zezocosta1] o legba no Batuque tradicional não tem ligação com entidades exus ou pomba giras.


Erick Wolff8 · Criador

[@zezocosta1] quando existem muito caminhos para estudo e ou divergência entre informações, o correto é olharmos para a matriz africana.


Erick Wolff8 · Criador

Estudando o leba vodun ou o legba (elegbaa) orixá, ao observarmos a forma de culto preservado no Batuque encontraremos a origem


Erick Wolff8 · Criador

O jejê do Batuque é um culto a orixá, pelas ritualísticas, iniciações e divindades cultuadas, pois, o culto vodun é diferente dos ritos do Batuque.


Erick Wolff8 · Criador

Caro amigo [@o caminho do adepto], eu estou apresentando justamente o orixá Exu com nome legbaa ou legba do povo iorubá neste artigo


Erick Wolff8 · Criador

Abrindo uma possibilidade para esta divindade do batuque ser um orixá e não ser o vodun, mesmo considerando a forma de culto ou peculiaridades


Erick Wolff8 · Criador

Conforme já mencionado, caso deseja contribuir, também serão aceitas as informações e registradas, mencionando a devida fontes


sinha_oyá

Benção irmão, sou sua fã e neta do Pai Cleon, o próprio falava q Legba era uma entidade ❤️Mil bjos e orgulhosa de vc


zezocosta1

ou seja!! cada um criou da sua forma, cada uma cultuou dentro do seu entendimento, não se sabe a realidade...eu fico com a tese que houve uma aglutinação de culto e de divindades...


Erick Wolff8 · Criador

[@zezocosta1] sim, de certa forma está correto, pois cada religião se estruturou a sua forma, porém, as nações do Batuque possuem os mesmos elementos mudando pouco de uma para outra.


Erick Wolff8 · Criador

Sim, esta divergência demonstra a diversidade cultural


zezocosta1

sim!! só pro senhor saber, algum tempo atrás, eu ja ouvi que."leba" era o chefe dos exus...kkk

conheço pessoas que cultua ele como "exu entidade" e outros como Orixá...

abraços!!!


BrunoHilariodeOxala

ondina era jeje e Manoelzinho ijexá


Erick Wolff8 · Criador

[@BrunoHilariodeOxala] segundo a sua informação sobre o legba ser um Bará, coincide com as referências dele ser um Bará na, Nigéria.


Erick Wolff8 · Criador

[@BrunoHilariodeOxala] grato pela contribuição, mas segundo o site xangô Sol, ondina era filha do pai manezinho do XAPANA, desta forma, pertence a mesma vertente.


Erick Wolff8 · Criador

Ambos do ijexa


renanmoreira240

e nem todos de Cabinda permitem mulheres dançar pro leba, exemplo na casa de pai Raul do xangô onde pro leba se dança só homens


Erick Wolff8 · Criador

[@Babalorixa Diego Oxalá Obokun] e [@renanmoreira240] na casa de vcs as mulheres podem ficar templo quando vão cortar para o legba ?


Babalorixa Diego Oxalá Obokun

eu não tenho legba sento, mas na casa de pai Cláudio as mulheres permanecem no templo, ele também só coloca homens para dançar pro Legba


Babalorixa Diego Oxalá Obokun

sim descendentes da palmira normalmente não dançam para o Legba, sou bisneto do Henrique da Oxum (Keta)


renanmoreira240

sim sim igual comentei ali na nossa raiz, pai Raul de xangô somente homens dançam pro Legba, mas há outros lugares que vimos de outra forma


Babalorixa Diego Oxalá Obokun

aqui em casa apenas homens dançam para o Legba

 

Criis de Oxalá 🕊️

E eu aprendi tbm, que nem todo Cabindeiro pode "ter" Zina.... Que ela escolhe, e alguns fatores são levados em consideração 😉


claytonjhon429

Oi Muito bom o seu esclerecimento. fala um pouco da pandilha. obrigado.


Erick Wolff8 · Criador

A pandilha era a pomba gira do pai Henrique


Erick Wolff8 · Criador

Não temos como citar algo que não é público, se ler atentamente, irá notar que agradeci a nova informação, sendo que esta não invalida os relatos dos filhos do Henrique.


Devlyn de Maria Padilha

Como o senhor fez não citando o pai Adão? 😅


Erick Wolff8 · Criador

Respeitosamente [@Devlyn de Maria Padilha], vc pode falar pela sua família, mas não pode impor ou apagar a história de outras famílias.


Devlyn de Maria Padilha

O que não corresponde com a verdade. Procure descendentes vivos do pai Adão. Procure sua irmã carnal que ainda é viva e pergunte sobre a Pandilha…


Erick Wolff8 · Criador

Grato por contribuir, com mais uma informação, porém, os descendentes do pai Henrique, informam que ele cortava para a Pandilha no igbale, e incorporava c ela.


Criis de Oxalá 🕊️

No caso do Pai Adão.... Porém o Pai Henrique cultuava Pandilha.... Como dito acima


Criis de Oxalá 🕊️

Pandilha era somente do Pai Henrique...


Devlyn de Maria Padilha

Errado. Pandilha nunca foi pombagira e chegava somente no meu bisavô de santo PAI ADÃO DE ESÙ BIOMÍ


Erick Wolff8 · Criador

[@Devlyn de Maria Padilha] sempre citamos fontes e informantes, desta forma, não há mentiras; o que há são informações conflituosas.


o caminho do adepto

então por que só os jeje tinham ele inicialmente?


Erick Wolff8 · Criador

Qual seria fonte que inicialmente seria uma divindade do jejê do Batuque e quais famílias que o cultuavam


o caminho do adepto

a fonte é que existe um Legba no culto aos voduns e o povo que faz é jeje ! se o povo jeje do batuque não tem Legba não é jeje! e acaba só levando o nome de um culto que não faz! tem que tirar o nome


Erick Wolff8 · Criador

Caro amigo [@o caminho do adepto], não há registros de nenhum povo, cidade ou licalifade jejê, desta forma, os nomes das nações afro brasileiras, existem no Brasil sem compromisso de representar


Aline Cartas Ciganas

A História de anjo na Nação e na Quimbanda me pega demais, devido não encontrar sua origem, assim como Zina, ótima reflexão


Erick Wolff8 · Criador

Segundo algumas fontes, os anjos tiveram origem através do pai Nascimento do Ogun, antes dele não temos registros."


Criis de Oxalá 🕊️

E eu aprendi tbm, que nem todo Cabindeiro pode "ter" Zina.... Que ela escolhe, e alguns fatores são levados em consideração 😉


Erick Wolff8 · Criador

[@Criis de Oxalá 🕊️] era a forma antiga, no entanto, não consideravam ela fundamento para uma casa de kambina, sendo assim nem todas casas tinham ela


Erick Wolff8 · Criador

[@Criis de Oxalá 🕊️] sobre a pandila do pai Henrique, chegou a ve-la?


Criis de Oxalá 🕊️

Não... Sou bisneta dele... Mas não o conheci... Conheço apenas histórias que meu avô Pai Paulo do Bocum conta 😊

 

Sergio de Ògún

con ago Pai. eu so d esa raíz junto con pai Jorge da Oxum. baba Salako. compartimos feitura d misma mao,d mae Santinha y Nao Temos esos asentamiento de Legba y Zina.

Erick Wolff8 · Criador
[@Sergio de Ògún] saberia infirmar pr que deixaram de cultuar

Sergio de Ògún

esa afrimación vc tendría que sostener com fuente.

baba amigo como asegura q Pai Manuelzinho tinha y a mae Ondina?
aún tein en vida descendentes


Erick Wolff8 · Criador
Sim, a fonte está viva, e foi devidamente citada no livro A Kambina Nago e o Kamuka na Nigéria.


Revisado e aumentado

Coletamos a postagem registrarmos os estudos e memórias do Batuque, da família do pai Romário.


" Por Mary Faleiro

Postado em 05/10/2024
Mulher dança pra Leba sim. Sempre dançou."


Dos participantes, coletamos as seguintes falas:

  

Rose Cezimbra

Se dança pra lode ,por que não pro leba fica esta pergunta .


Babalorixá João Òsún Olobomi

Sempre, se é Cabinda dança sim...e digo mais se é Cabinda e yalorixá com casa aberta...corta pra Léba!


Mary Faleiro

[Vera Mirales] acho que sim, porque se eles são Cabinda como dizem, deveriam lembrar das mulheres ancestrais, mãe Madalena e mãe Palmira


Alabe Jonas Dyas Aganju

Pois é mãe [Mary Faleiro] sua benção sou novo e muitas vezes acompanho alguns postagem fico pensando

Na minha casa dança homem e mulher

Mas tem goas que só homem dança e não pode mulher dança

Acho que isso deve varia de fundamento de casa pra casa se eu estiver errado pode me corrigir 🙏🏿👑 ótimo tarde


Tamboreira Dienifer De Oxalá

Eu toco e canto pra ele bem tranquila kk


Vani Belaoya

Si... lógico mujer que cultua leba


Simara de Yemanja

Eu desde sempre nasci mulher me aprontando pequena cresci sabendo na Cabinda do Romário isso é fato


Ilê Asé Igbomina

Danzar si danza . Não mexe


Mary Faleiro

[Ilê Asé Igbomina] quem disse? E quem é sua ancestralidade?


Ilê Asé Igbomina

[Mary Faleiro] pai cloen fons seca de oxala filho de Henrique de osum, Palmira de oxum y Waldemar de KAMUKA

No es mí ancestro pero compartí 33 años a su lado


Mary Faleiro

[Ilê Asé Igbomina] e filho do meu pai de santo, depois foi para o Henrique e ficou por anos, 4 anos na mãe Palmira. E quem fez o Leba deles?


Ilê Asé Igbomina

[Mary Faleiro] pai cleon en los AÑOS 70 asentamiento de lẹgba y zina para la tía Ileana de oxalá ....



Mary Faleiro

[Ilê Asé Igbomina] quem deu pra ele? Foi Henrique ou foi mãe Palmira? A pergunta é clara


Ilê Asé Igbomina

[Mary Faleiro] en el axé de mar Palmira , más no corto Palmira ... Corto el ogan de corte de Palmira ... Un hijo de xangô ....

Palmira no cortaba para lẹgba ni para oromilaya... Esos era axé manipulado por hombres .....


Mary Faleiro

[Ilê Asé Igbomina] entendo, mas a rua dela não veio do meu bisavô pai Waldemar. O Sr. Fala com tanta propriedade que fez uma postagem sobre Cleon de Oxalá não ter sido filho do pai Romario. Seria melhor saber mais, antes de afirmar algo.


Ilê Asé Igbomina

[Mary Faleiro] iya Valdemar era ìjèsà , la que introdujo muchas cosas banto fue magdalena . Zina os anjos y muchas cosas más .... Pai clein junto a Berardi

Intentaron introducir los Exu de Angola pero no tuvieron muchos éxitos ....( Fue cuando se le prendió fuego el primer templo del pai .... Antes de mudarse al actual


Mary Faleiro

[Ilê Asé Igbomina] meu pai misericordioso.

Pai Waldemar era Ijexá? Está louco? Minha avó nunca teve Zinas e anjos. Vá aprender


Ilê Asé Igbomina

[Mary Faleiro] Valdemar era hijo de Antoninho de oxum , cuando lo expulso se refugio en la casa de gululu y ahí nace la historia de la Cabinda


Mary Faleiro

[Ilê Asé Igbomina] de onde tirou isso? Quanta bobagem saindo dessa boca 😂😂😂😂


Mary Faleiro

[Ilê Asé Igbomina] você é de Oyó, quem é teu ou tua ancestral?


Ilê Asé Igbomina

[Mary Faleiro] es historia ... Cuando Tadeo escribe el libro que pai Cleon vendia . Taeo escribe fundamento ìjèsà y no cabinda de gululu o de magdalena .... Cómo la cabinda de cleon que no era ìjèsà

Ahí es Cuando pai cleon graba un. Vídeo enojado y dijo LA CABINDA NÃO SE MISTURA ......


Ilê Asé Igbomina

[Mary Faleiro] princesa Emilia de Oya

Pai Augusto de oxala

Mãe norma de oya

Y yo Fabio de oxalá ... tradición BOMINA / OYO ....


Mary Faleiro

[Ilê Asé Igbomina] muito bem. Vocês tem Leba? Eu sei a resposta ,mas vamos fazer um trabalho lógico aqui.


Mary Faleiro

[Ilê Asé Igbomina] tua nação não cultuava Lodê, foi feito pelo povo cabindeiro, mas vamos lá, acho que perdeu várias aulas


Mary Faleiro

[Ilê Asé Igbomina] Tadeu era meu irmão de santo criatura, além de ser um grande amigo pessoal, quando pai Romario não aceitou mais ele não casa, porque avisou que ele iria preso, ele sai da prisão e vai pra mão do Cleon, e o Cleon vendia sim os livros na casa dele. Quer mais explicado que isso? Quantos anos você tem???

 

Mary Faleiro

Em nome de Jesus, esse homem está dizendo que pai Waldemar era Ijexá, mas ele supostamente é Oyó. Está fora da casinha, para minha sanidade mental, vou bloquear essa criatura, porque isso é contagioso, tenho medo de me contagiar ☝🏼

Postagem mãe Mary Faleiro:







domingo, 6 de agosto de 2023

O LEGBA E O BATUQUE DO RS

Por Erick Wolff de Oxalá 

Em 02/08/2023

Imagem 01: Vodun Legba


Este artigo tem por finalidade registrar informações da divindade Legba na Matriz e na diáspora afro-brasileira.





Em 2013, o professor Charles (vr) forneceu informações sobre o Legbá, vejamos:

[...] Legbá (Legbà, em fongbé) é um vodun muito importante, tanto no Benin como na diáspora, por ser aquele que tem como atributos ser o protetor e o mensageiro entre os homens e os Voduns... [...] 

[...] No Brasil não é feito e nem entra em transe, não tendo o vodunsi. No Benin há vodunsi dedicadas a estes voduns, recebendo a denominação de Legbási. [...] 

[...] Legbá é o correspondente Jeji ao òrìsà Èsù (Bara) dos yoruba. É o filho mais jovem do par Mawu-Lissa ou Dadá-Segbo. Seu assentamento é um montículo de barro com um falo ereto, representação de sua relação com a sexualidade masculina, e com dois chifres. Possui ligações com Ayizan e Xorokwe. [...]


 A chief Fama (vr) registra informações sobre a divindade Elégbaa, vejamos:

[...] Uma coisa fascinante sobre oríkì é o fato de que os nomes que estão contidos no oríkì são alguns substituídos por nomes reais. É o caso de um poderoso òrìsà cujo nome atributivo é ALÁGBÁRA, mas é conhecido, chamado e tratado como Èsù em Yorùbáland. De alguma forma, esse nome Alágbára, chamado ELÉGBAA na diáspora, é confundido pelos devotos de òrìsà na diáspora como sendo um òrìsà diferente de Èsù. Em toda YorùbálandÈsù raramente é chamada de AlágbáraAlágbára, e não Elégbaa, entra em cena, na maioria dos casos, apenas quando o oríkì de Èsù é cantado. Tomei conhecimento da confusão que existe entre Èsù e seu nome atributivo, Alágbara, quando nosso filho, Awo Devindra Somadhi, foi iniciado na Nigéria no culto de Èsù. Voltando para a América após a iniciação. De acordo com Awo Devindra, alguns adoradores de òrìsà lhe disseram que ele deveria ter sido iniciado em Elégbaa (como Èsù é chamado na diáspora) em vez de Èsù porque, de acordo com essas pessoas. Èsù é poderoso demais para qualquer um ser iniciado. Awo Devindra entrou em contato comigo para esclarecimentos no Regard. Eu disse a ele que Elégbaa é o nome atributivo de Èsù e que, em YorùbálandEleElégbaa não é um òrìsà diferente de Èsù. Para levar este ponto para casa, dei a Awo Devindra alguns dos oríkì de Èsù Onde Alágbara é incorporado um dos nomes atributivos de Èsù. Embora, Awo Devindra aceitasse explicação, eu sabia que as pessoas continuavam dizendo a ele que seu òrìsà era Èsù e não Elégbaa, apesar de sua própria tentativa de convencê-los.

 

Como era minha prática investigar mais a fundo quando confrontado com questões sensíveis, decidi pesquisar, fiz uma viagem a Yorùbáland, a sede de todos os òrìsà na palavra, em setembro de 1992, e entrevistei alguns Babaláwo para esclarecer a relação entre Èsù e Elégbaa. O primeiro Babaláwo que entrei em contato foi um amigo/professor, e um Babaláwo muito respeitado. Ele é Olóyè Adébóyè Oyèésànyà, o Sacerdote Chefe do Ijo Òrúnmìlà Atò (Templo de Òrúnmìlà) em Lagos, Nigéria. Perguntei a Olóyè Oyèésànyà quem Elégbaa. A resposta de Olóyè Oyèésànyà foi concisa. Ele disse que Elégbaa era um dos nomes atributivos de Èsù. Ele me deu mais informações sobre Èsù. Agradeci a Olóyè Oyèésànyà por esta resposta. Passei para Ìbàdàn para entrevistar outro respeitado Babaláwo Olóyè Oyèésànyà Bógunmbè. Fiz a mesma pergunta a Olóyè Bógunmbè, que tinha visitado a América no passado. O contato de Olóyè Bógunmbè com os adoradores de òrìsà na América permitiu avaliar minha pergunta profundamente. Ele, entrou em uma longa explicação e me disse que ele também era diáspora. Um dos pontos da confusão, para ele, é a palavra Elégbaa. Ele explicou que Elégbaa é uma pronúncia corrupta da palavra ALÁGBÁRA. Ele afirmou que ALÁGBÁRA significa "pessoa poderosa" e que Èsù sendo uma òrìsà muito poderosa, os devotos lhe deram a denominação, ALÁGBÁRA, que o retrata como uma òrìsà poderosa. Ele disse que os irmãos e irmãs na diáspora devem notar que Elégbaa - com pronúncia própria e grafia como ALÁGBÁRA - é a denominação de Èsù, e que definitivamente não é um òrìsà diferente. Agradeci a Olóyè Bógunmbè pela iluminação e depois voltei para Lagos para buscar a opinião de um irmão fraterno e colega, Babaláwo Ooye'funso Olawaye. [...] (Fama, p. 152 e 153)

 

O blog Yoruba Blog em 21 de novembro de 2021, publicou um artigo sobre Ojubo Elegba na Nigéria, terras Ioruba, atualizando os conceitos que possuíamos sobre esta divindade, vejamos:

 


(Tradução digital por Google)

"...Há muito tempo, antes da presença da urbanização e do bombardeio britânico de Lagos em 1851, a área hoje conhecida como Ojuelegba era uma floresta e local consagrado ao culto de Ẹ̀shù Elegbua também conhecido como Légba entre o povo Fon da República do Benin. Exu no Brasil, Echu-Elegua em Cuba, Papa Legba no Haiti e para alguns afro-americanos como Papa La Bas.

Foi bem, sob a atual ponte Ojuelegba que os Aworis, que se dizia ser os primeiros habitantes desta área, costumavam adorar láàlu ogiri òkò - a divindade encarregada da ordem e o divino executor das leis naturais e divinas. A pedra que era de terra laterítica com conchas de cauri marcando os olhos e a boca de Exu, que os adoradores derramam ofertas diárias para apaziguar o deus, agora abriu caminho para a urbanização, o santuário foi movido várias vezes antes de ser finalmente estabelecido em sua localização atual, a alguns passos (para o sul) da atual rotatória de Ojuelegba. Tem nela a inscrição ‘Ojú-Ìbọ Elégba', de onde o nome da cidade foi cunhado Ojú-elégba (que significa olhos de Elegba ou o Santuário de Elegba).

Na década de 1970, Ojuelegba tornou-se conhecida por sua vida noturna agitada, em parte devido ao santuário de Fela, que foi inicialmente localizado no império e também devido ao fato de ser um ponto de conexão vital para os viajantes no continente conectando os distritos circundantes de Surulere, Yaba e Mushin, também serve como ligação entre o sempre movimentado estaleiro Apapa-Wharf e a rodovia Ikorodu e Agege, de forma que se tornou famosa por seus engarrafamentos diários devido à ausência de semáforos e guarda de trânsito. Foi o tema da canção de Fela - "confusão" em 1975:

"Para Ojuelegba, para Ojuelagba
Moto dey vem do sul
Moto dey vem do norte
Moto dey vem para o leste
Moto dey vem do oeste
E o policial não tem dey para o centro
Que confusão seja isso
Que confusão seja isso "



Em 12 de fevereiro de 2022, Dra. Paula Gomes postou registros fotográficos da restauração do antigo templo Èsù Akesan, do mercado de Òyó, Nigéria, que possui a inscrição Elegbaa:


O sacerdote Omotobatala lançou um livro em 2003, trabalhando no idioma Ioruba ressignificações das orin cantadas no Batuque.


Neste trabalho Omotobatala, cita Legba em outros momento Elegba:






Considerações

Há famílias do Batuque que informam que o Legba seria um vodun, outras famílias informam que o Legba seria um òrìsà.

Há famílias que informam que o Legba é companheiro da Zina, que possivelmente seria a divindade vodun Ayzan. 

Há famílias que informam que o Legba seria companheiro da Atimbowa.
 
No entanto, diante do material apresentado, as pesquisas não são conclusivas que o Legba cultuado no Batuque seja de origem Fon ou Ioruba.

Importante anotar que o culto do Legba no Batuque é feito com vários tridentes de ferro ficados  numa base reta de barro batido. Não possuímos registros de assentamentos antigos de Legba, feito no chão conforme citado pelo prof. Charles.

Segundo o professor Hungbono Charles, "Um vodunsi somente pode ser feito por um Vodun, sendo que devido ao tabu da ocupação no Batuque do RS seria impossível". (Informação pessoal)


Segundo o professor e babalorixá Aulo Barretti, "os Ioruba cultuam o orixá em okuta (pedra), o povo Fon o vodun diretamente no chão, e o povo Banto cultua os inkisses em um conjunto de vários elementos." (informação pessoal de Luiz L. Marins, conforme ouviu do prof. Aulo Barretti em aula assistida na Funaculty, 1980).

É necessário observar que no livro Adura-orin Orisa, Omotobalata ressignifica as cantigas do Batuque, o seu trabalho foi baseado no idioma Ioruba e traduziu para o espanhol.  As orin deste livro 
não se trata das originais, pois, uma ressignificação tem como base a interpretação do autor.
 

Referências:

Charles, Revista Olorun, n. 17, abr. 2013, Casa Jeje de Azansú-Sapakta,  p. 26 e 27, https://revistaolorun.files.wordpress.com/2018/10/revista-olorun-15.pdf

Charles, Revista Olorun, n. 17, abr. 2014,  Buscando a Possível Herança Vodun no Batuque, p. 97 e 98, https://revistaolorun.files.wordpress.com/2018/10/revista-olorun-17.pdf  

Chief Fama, Fundamentals of the YORÙBÁ RELIGION ÒRÌSÀ WORSHIP, 1995, Printed in the United States of America. (Tradução online)


Fontes virtuais:
OJUELEGBA: UMA BREVE HISTÓRIA
https://iledeobokum.blogspot.com/2021/11/ojuelegba-uma-breve-historia.html 


SANTUÁRIO DE ÈSÙ AKESAN (ELEGBAA)

terça-feira, 23 de agosto de 2022

ASSENTAMENTO DE NKISSI

Por Luiz Claudio

Postado em 22/08/2022 acessado em 23/08/2022 às 17:15

Esta postagem pertence ao Luiz Claudio e foi compartilhada pelo Chico Neto, na comunidade Nação Cabinda do RS, replicaremos algumas informações de relevância ao tema, segue: 



"Um nKissi não é enterrado, por que o seu fundamento é feito na natureza, ou, em sopeiras que ficam sobre quartilhões, chamados de porrão... para que sejam vestidos.... algumas vezes alguns fundamentos ficam dentro destes quartilhões."
(Tata Matamoride Ijoba Angola)


Transcrição de algumas respostas que completam a explicação do nKissi. 

Erick Wolff

Para quem não está familiarizado com o termo PORRÃO, se refere aos quartilhoes que são usados para confecção de um nKissi… estes quartilho és podem ser de barro ou louça variando conforme a origem do nKissi.

Erick Wolff
exemplo dos quartilhões, alguns chegam a quase um metro:

Erick Wolff

 Ilê Asé Igbomina o culto de nkissi não é semelhante ao culto de orixá, conforme o Matamoride informa que o nKissi é feito na terrina, e fica sobre o quartilhão (porrão), algumas vezes ficam alguns fundamentos dentro deste quartilhão, não tem nada a ver com as seguranças de orixá que são feitas no Batuque. 

Não podemos tomar como base a nossa cultura para entender a cultura dos outros.



Link - https://www.facebook.com/groups/1444295859135612   
Imagem comprobatória



segunda-feira, 21 de março de 2022

O BATUQUE PRESERVOU MUITO MAIS DA MATRIZ DO QUE PENSAVÁMOS XLIX

Por Erick Wolff de Oxalá

Postado em 10/03/2022, na comunidade - https://www.facebook.com/groups/1444295859135612 



NKISI É ORIXÁ?

Neste belo artigo Márcio Neto, integrante do Candomblé nos explica a diferença entre nKissi e Orixá.


Leia o artigo - https://iledeobokum.blogspot.com/2020/09/nkisi-e-orixa.html 







domingo, 27 de setembro de 2020

KAMUKA, KANBINA E O CONCEITO DE NAÇÃO

Por Erick Wolff de Oxalá
26/09/2020


Este texto tem por finalidade pontuar alguns conceitos de Nação, pois constantemente nos deparamos com textos que sugerem que a Kanbina e Kamuka sejam Banto, apenas pela semelhança do nome aos povos Banto. 

Recentemente, a página Ile Ase Igbomina, no Facebook, publicou na data de 09 de setembro de 2020, algumas considerações sobre Kamuka, que respeitosamente resenharemos neste artigo alguns tópicos.

Procuramos pontos concordantes mas não foi possível encontrar, ao qual o próprio autor informa que, não foi uma tarefa fácil, pois o autor pertence a outro segmento batuqueiro, e que pela dificuldade de informações pode ter cometido qualquer equivoco, assim relatado pelo Igbomina.

[...] tentar falar sobre este Orixá tão introspectivo não é uma tarefa das mais fáceis para mim tendo em vista que sou da Nação Ijexá [...]

Começaremos pontuando que, Paulo Tadeu, informa no seu livro "Quem é o orixá Xangô Kamucá da Nação Religiosa Cabinda?", que o patrono da Kanbina, pai Waldemar foi escolhido por Xangô (divindade ioruba) ainda no ventre." 

Assim, poderia ser uma divindade Banto, conforme também chegamos a pensar, um dia. 

Norton Correia registra em 1992, no seu primeiro livro O Batuque do Rio Grande do Sul, a palavra Cambini ou Cambina, o que, para aquela época era como os antigos a chamavam. 

Porém, com o tempo, Paulo Tadeu, sem qualquer estudo científico, informava para a sociedade religiosa do Batuque, que era totalmente errado e deveriam falar Cabinda. 

Nos trechos que destacaremos, faremos algumas resenhas sobre as divergências e questões apresentadas na página Ile Ase Igbomina:

1. [...] E o que sei é que Kamuká só seria cultuado na cabinda e que nenhuma outra nação deveria ou poderia cultuá-lo, pois esse Orixá é o do fundador dessa nação [...]

Segundo informações do escritor Paulo Tadeu, Kamuka sempre foi da Kanbina. Paulo Tadeu informa ainda que Pai Waldemar era de Xangô Agodô. Então, como explicaria Pai Waldermar ser conhecido como Waldemar do Kamuka?

O Xangô do Povo, na tradição do Batuque Oyo, tem a finalidade de proteger a comunidade,  e por isso seu local de culto era no pátio, mas nem por isso registramos algum relato de que Xangô do Povo foi ou é um Egun, mesmo por que, orixá não vira Egun, nem morre.

2. [...] O que sei também é que o assentamento desse Orixá é feito no balé, pois teria ele grande aproximação com eguns. Meu tio-avô carnal, Cláudio de Oxum Docô, falecido babalorixá de Cabinda me disse inclusive que nem devemos pronunciar esse nome (Kamuká) dentro de casa, pois poderia atrair algum tipo de mal, porém sou totalmente cético sobre isto.
Dizem ainda que Kamuká reside no cemitério, mais precisamente no forno (lugar onde se cremam os ossos) e que, por conta disso, se prestaria só ao dano [...] 

O conceito de que o assentamento de Kamuka é feito no igbale, que até pouco tempo comentavam, é um equivoco, pois conforme citamos acima, não há possibilidade de orixá ser egun, e no local de culto aos ancestrais do Batuque são cultuamos os mortos.

Existem registros que algumas famílias fazem uma segurança para Kamuka no meio do salão, o que em momento algum faria sentido ser um assentamento de egun, afinal o templo pertenceria a um orixá, o que seria inapropriado uma segurança no meio do salão para Kamuka caso fosse um egun, onde muitos fundamentos para orixá seriam feitos em cima desta segurança.
 
Xangô é uma divindade da etnia Ioruba, sabemos que os ioruba não enterram seus mortos no cemitério, mas no próprio quintal da casa, ou até mesmo, dentro de casa; por isso, na origem do culto a orixá, também não existe orixá do cemitério.
 
3. [...] pois esse Orixá é o do fundador dessa nação [...]  Esses são alguns dos motivos pelos quais não se dá cabeça de filhos para esse Orixá (que a essa altura me pergunto se é Orixá mesmo)[...] 

Notem neste trecho, primeiramente refere-se ao Pai Waldemar era de Kamuka e a seguir, informa não dá cabeça de filhos, fato que contradiz e ao mesmo tempo, sanciona, a fala do Paulo onde diz que o orixá de Pai Waldemar era Agodô.

4. [...] Por outro lado tenho minhas pesquisas históricas e o que encontrei é que, segundo Norton Corrêa, quem fundou a nação Cabinda em Porto Alegre foi um africano chamado Gululu.
No entanto a insistência dos descendentes de Cabinda em afirmar que o surgimento dessa nação se dá com o Esá (título que se dá a pais e mães-de-santo falecidos) Valdemar Antonio dos Santos, me leva a questionar se Gululu e Valdemar não seriam a mesma pessoa [...]

Conforme publicado no livro KANBINA, Origens ioruba e a continuidade no Batuque do RS, que Gululu é o Pai Antoninho da Oxum, filho de mãe Donga da Oxum, tradição Oyo, onde explica a Kamuka no pátio, assim como o Xangô do Povo herdado da Mãe Donga pelo Pai Antoninho.  Sobre os Banto e suas divindades, as fontes não foram informadas.

5. [...] Diferentemente das crenças bantus, na metafísica dos sudaneses para onde eles iam suas divindades e ancestrais os acompanhavam. Por isso, ao chegarem no Brasil, trouxeram consigo sua cultura religiosa. É bem provável que uma parte dos bantus também tenham migrado para a religião desses sudaneses cultuando os Orixás[..]

Cite ao menos um local no Brasil onde exista, comprovadamente, cultura religiosa tradicional de Cabinda.

6. [...] É possível que Gululu seja um desses africanos de origem bantu que aprendeu a cultura dos Orixás aqui no Brasil com sudaneses, mas resolveu fundar uma sociedade religiosa com negros originários da mesma região, batizando sua nação, então, de Cabinda [...] 

Qual seria a base para esta possibilidade do Gululu? Possibilidades, embora existam, não são provas irrefutáveis para nenhuma conclusão.

7. [...] Mas isso não explica o Kamuká no culto [...]

Talvez não explique por que esteja ignorando o conceito de Nação e etnia, por isso não o enxerga! veja a seguir;

8. [...] Existe em Angola - bem distante de Cabinda por sinal - uma etnia bantu denominada Mbundu/Kamuka (http://www.embaixadadeangola.org/cult…/linguas/l_mbunda.html) [...]

Sim existe, o que nos fez pensar nesta possibilidade. Porém, há uma grande distancia entre Cabinda, e Kamuka, que fica ao norte da republica do Congo. Observem os mapas:



No Zambia?
 

Neste mapa é possível ver a distancia da província Cabinda para Os Angola, inclusive:


9. [...] Isso não diz muito exceto que a origem do nome Kamuká, agora comprovadamente, é bantu [...]

Ainda que exista um local chamado Kamuka ao norte da Republica Popular do Congo, tal fato não embasa a tese que a Kambina do Batuque é um culto bantu.

Quer nos parecer que, aos investigadores que pesquisam sobre as nações afro-brasileiras, falta-lhes o embasamento do que é o CONCEITO DE NAÇÃO conforme já estudado pelos professor Vivaldo Costa Lima (UFBA).

Sobre este tema já produzimos um resumo aqui no blog. Sugerimos a leitura: NAÇÕES RELIGIOSAS AFRO-BRASILEIRAS NÃO SÃO NAÇÃO POLÍTICAS AFRICANAS

 

Assim, conforme o Conceito de Nação acima exposto, cujas leituras foram sugeridas acima, conceituar nações afro-brasileiras, no caso a Cambina, ou Cambini, ligando-a à Cabinda, na Africa, apenas pela semelhança do nome, não serve como base conclusiva. 

No exemplo abaixo, qual deles seria o correto?






 

 

 

10. [...] E se hipoteticamente Gululu for o nome africano de Valdemar já que os escravizados eram batizados com nomes ocidentais quando chegavam no Brasil? Daí a coisa começa a se encaixar. 

Segundo o escritor Paulo Tadeu, Waldemar teria nascido em agosto de 1883, no Brasil, sob a lei do ventre livre.

11. [...] Kamuká pode ser um Nkisi nsi, espírito ancestral ligado a um clã familiar. Esse espírito pode ser de um ente falecido que volta incorporado num descendente seu [...]

[...] Agora refletindo: se Valdemar (ou Gululu) cultuava Kamuká por que este era o Nkisi nsi de sua família, fica explicado o porquê de Kamuká não pegar mais filhos, nem de poder baixar em alguém. Por outro lado, também fica explicado do porquê desse “Orixá” ser cultuado próximo ou junto ao balé, pois na cosmogonia iorubá Kamuká seria um egun[...]


Esta possibilidade existe, pois segundo Paulo Tadeu, Waldemar era de Xangô, e não de Kamuka ... mas ainda que Kamuka seja "um espírito ancestral ligado a um clã" de sua, talvez, família banto do Congo, esta possibilidade não faz da nação Cambina um culto banto, mas antes, uma nação de culto Ioruba que cultuaria junto um ancestral/divindade banto, assim como as nações do batuque cultuam a divindade Sapata, sem serem rotuladas de nação "fon".
 

Como reflexão, imaginemos um oriental que tenha sido escolhido por Xangô para ser iniciado para ele, e ele venha se iniciar para Xangô; independente da etnia oriental de origem, ele praticará o culto ioruba de Xangô, sendo que sua origem oriental, em momento algum transformaria o culto de Xangô que ele agora pratica, em culto asiático.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

O que necessitamos no estudo da Kanbina e Kamuka é o conceito de Nação, por isso não é possível afirmar que Kamuka seja Banto, mas caso fosse, apenas por hipótese, isso não transforma a Kanbina em culto Banto, assim como Sapakta não transforma o Batuque em culto Fon.

Mesmo que pai Waldemar possa ser um descendente do povo Banto, ao adotar o orixaismo, ele estava praticando rituais e costumes dos povos iorubas e não Banto.  

Orixá não é egun, por isso, não deve ser cultuado como morto.

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     Imagens comprobatórias




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Após a publicação deste artigo em nosso blog, a publicação original do Ile Ase Igbomina 

foi realocada para outra página, também no Facebook, cujo link fornecemos abaixo:

https://www.facebook.com/fabio.oxala/posts/3400801473310350

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Links de trabalhos e artigos para estudo e possível referencia;


NKISI É ORIXÁ?




NAÇÕES RELIGIOSAS AFRO-BRASILEIRAS NÃO SÃO NAÇÕES POLÍTICAS AFRICANAS Erick Wolff


Livro 

KANBINA: ORIGENS IORUBÁ E CONTINUIDADE NO BATUQUE DO RS




TIKTOK ERICK WOLFF

https://www.tiktok.com/@erickwolff8?is_from_webapp=1&sender_device=pc