O nosso canal preserva a Cultura, História e Memórias do Batuque do RS e da R.M.A.
quinta-feira, 28 de setembro de 2023
COMO UM EXU DA QUIMBANDA VIROU UM BARÁ DE NAÇÃO: O ESTUDO DE CASO DO EXU DE MÃE NELI.
sexta-feira, 12 de maio de 2023
BATUQUE DO RS: SEGMENTO JEJE
Este registro do ritmo e cadencia do segmento Jeje do Batuque do RS.
Conforme o vídeo o tambor no segmento Jeje do Batuque é mais cadenciado, diferente do ritmo dos segmentos Oyo, Kabinda e Ijesa do Batuque, observando que em algumas vezes muda-se a ordem das cantigas entoadas.
Link: https://www.facebook.com/ivan.obbatala/posts/pfbid0kks8dytek1NsQ33JhYa7PQwNEAm2CzepNjrkv6RbwUCkNZdexR23xNGmbqSgjxuzl
Imagens comprobatórias:
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023
A TERRA DOS ORIXÁS: RIO GRANDE DO SUL
[...] O Brasil, de acordo com o último Censo do IBGE, feito em 2010, tem 50,7% da população brasileira declarada negra ou parda. [...]
Entre esta analise do IBGE, chegamos aos dados dos praticantes de religiões de matriz africana:
[...] Dentro desse universo, um pouco mais de 580 mil são praticantes de religiões de matriz africana, sendo 407 mil praticantes de umbanda, 167 mil do candomblé e 14 mil de outras religiões, entre elas o batuque, mais tradicional do Rio Grande do Sul [...] também o estado com o maior número de terreiros no país, com uma estimativa de 65.000 terreiros em todo território gaúcho. [...]
Mesmo que muitos não se declarem afro religiosos, os dados são conflitantes, observemos que o artigo estima uma média de 65.000 terreiros, citando ser muito maior que São Paulo e Bahia, para um número ínfimo de 14 mil de outras religiões (incluindo todas as outras do Brasil) inclusive o Batuque entre estes outros segmentos religiosos.
Que temos um número significante de terreiros no Rio Grande do Sul é fato, no entanto, a quantidade de frequentadores não fecha com a quantidade de terreiros, pois de acordo com as estatísticas apresentadas, o Rio Grande do Sul seria a "Terra dos Orixás".
Assim, nesta releitura, não justifica o artigo informar, de acordo com os dados do IBGE 2010, que "existem 167 mil praticantes de candomblé, e ao mesmo tempo apresentar os dados de que o RS tem o maior número de terreiro no país, 65.000 terreiros, mas com apenas 14 mil de outras religiões, incluindo o Batuque".
Assim, consideramos finalmente que artigo está equivocado, pois se o RS tem 65 mil terreiros, o maior do país, não podem existir apenas 14 mil praticantes de Religiões Afro-brasileiras.
Fonte:
segunda-feira, 12 de dezembro de 2022
ORIXÁ FALA, ENSINA, DÁ CONSELHOS E INTERAGE DIRETAMENTE COM OS DEVOTOS
Esta postagem coletada no Instagram da yemoja_arike, descreve os costumes e formas das divindades se portarem em terras Ioruba, muito semelhante ao que ocorre no Batuque do RS, confira:
Por yemoja_arike
Postado em 09/12/2022 acessado em 12/12/2022 às 15:32h
"Magnífico registro , devotos e sacerdotes de Sango, envolta de Sango pedindo proteções a ele.
Os Orisa em área Yorùbá muitas vezes quando estão em seu Elegun , distribuem saberes, passam receitas com sua boca , fazem rezas de proteção as pessoas .. passam soluções para seus problemas .Se ficassem sentados eles atenderiam por horas .. mas eles se movem pela cidade cumprem uma série de ritos .. e durante o percurso param inúmeras vezes para ouvir os anseios da população presente.O Elegun Sango koso Sangodele Ibuowo que está na foto, foi um dos que mais me impressionou, na época aos 70 anos de idade .. andou por 12 nas ruas de Òyó com seu Sango , no dia seguinte, não havia se quer um inchaço em seus pés ..BeijosYemojagbemi ArikeHomenagem ao Baba Sangodele 😞Foto : Sangobukumi"
Imagem comprobatória
quarta-feira, 2 de novembro de 2022
A RODA DE ORIXÁ DO BATUQUE DO RIO GRANDE DO SUL
Por Erick Wolff de Oxalá
Postado em 02/11/2022
Respeitando a fé e a prática de cada um, este ensaio tem por finalidade registrar para o bem da ciência e preservação da história do Batuque do Rio Grande do Sul, nas suas práticas e costumes.
Possuímos registros que as rodas de Batuque eram organizadas por ordem de orixás, em algumas casas separavam entre prontos e os que ainda não eram prontos, no entanto, sabemos que era costume de o segmento Oyo Igbomina separar os homens das mulheres.
Temos alguns exemplos, inclusive de casas renomadas as quais deixam homens e mulheres sem separação, seguem alguns vídeos:
Batuque dos 30 anos do pai Bara do pai Gelson (1996).
BATUQUE NA CASA DO PAI PEDRO DE OXUM DÉCADA DE 90
Para visualizar mais vídeos dos anos 80/90 siga este link:
https://iledeobokum.blogspot.com/2022/03/batuques-antigos-no-youtube.html
quarta-feira, 8 de junho de 2022
O BATUQUE PRESERVOU MUITO MAIS DA MATRIZ DO QUE PENSÁVAMOS XLX
Penso que alguns não tiveram oportunidade de presenciar nos anos 80, orixás usando capas durante o toque, claro que eram somente aqueles que possuíam fala.
Com o tempo foi abolido e hoje raramente vemos os orixás com alguma capa.
Esta capa em questão pertencia a Oxum do Luiz Carlos (falecido em 1995, SP), filho do pai Cleon de Oxalá (falecido). A capa ficava nesta imagem de gesso, durante o ano, quando chegava a festa da Oxum ela era retirada da imagem, lavada e preparada para dispor para a Oxum quando chegasse... Claro que tudo isso era feito de forma discreta pois, ele pensava que a capa ornava apenas a imagem gigante que ficava no quarto de orixá.
- Imagem 04, crédito Estudos de Batuque, Ogum, orixá da guerra, manifestado e revestido com seus paramentos rituais. Casa Mãe Apolinária
segunda-feira, 28 de março de 2022
OS GUARDIÕES DA TRADIÇÃO IORUBA
Por Paula Gomes
Postado em 26/03/2022
terça-feira, 22 de fevereiro de 2022
O BATUQUE PRESERVOU MUITO MAIS DA MATRIZ DO QUE PENSAVÁMOS XXXII
Voltando aos nossos estudos, neste tópico falaremos sobre a questão do orixá não vira Egun, e nem é cultuado no igbale.
ORIXÁ ANCESTRAL: POR DENIS DE ODÉ
Devido aos últimos debates na internet, sobre orixá não virar egun, o professor Denis prestou esclarecimentos sobre o tema.
https://iledeobokum.blogspot.com/2021/11/orixa-ancestral-por-denis-de-ode.html