[...] O Brasil, de acordo com o último Censo do IBGE, feito em 2010, tem 50,7% da população brasileira declarada negra ou parda. [...]
Entre esta analise do IBGE, chegamos aos dados dos praticantes de religiões de matriz africana:
[...] Dentro desse universo, um pouco mais de 580 mil são praticantes de religiões de matriz africana, sendo 407 mil praticantes de umbanda, 167 mil do candomblé e 14 mil de outras religiões, entre elas o batuque, mais tradicional do Rio Grande do Sul [...] também o estado com o maior número de terreiros no país, com uma estimativa de 65.000 terreiros em todo território gaúcho. [...]
Mesmo que muitos não se declarem afro religiosos, os dados são conflitantes, observemos que o artigo estima uma média de 65.000 terreiros, citando ser muito maior que São Paulo e Bahia, para um número ínfimo de 14 mil de outras religiões (incluindo todas as outras do Brasil) inclusive o Batuque entre estes outros segmentos religiosos.
Que temos um número significante de terreiros no Rio Grande do Sul é fato, no entanto, a quantidade de frequentadores não fecha com a quantidade de terreiros, pois de acordo com as estatísticas apresentadas, o Rio Grande do Sul seria a "Terra dos Orixás".
Assim, nesta releitura, não justifica o artigo informar, de acordo com os dados do IBGE 2010, que "existem 167 mil praticantes de candomblé, e ao mesmo tempo apresentar os dados de que o RS tem o maior número de terreiro no país, 65.000 terreiros, mas com apenas 14 mil de outras religiões, incluindo o Batuque".
Assim, consideramos finalmente que artigo está equivocado, pois se o RS tem 65 mil terreiros, o maior do país, não podem existir apenas 14 mil praticantes de Religiões Afro-brasileiras.
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