*Por Betotam
Minha indignação, sempre existiu, e acho que se fosse de outra religião, seria considerado ortodoxo confesso que até um pouco xiita na maioria das vezes, mas me controlo, ou melhor, meu pai e irmão de santo me controlam.
Mas tem horas que as coisas fogem do controle, enquanto somos humilhados e marginalizados pela maioria dos evangélicos e católicos, sempre achei que éramos mais próximos dos “kardecistas, mesa branca”, mero engano.
Destarte, que sempre gostei dos livros ditados à escritora Zibia Gaspareto, inclusive os ditados pelo o espírito Lucios, mas ao ler o livro Ninguém é de ninguém, fiquei perplexo, e confesso que extremamente revoltado, me questionei, o meu gosto por este tipo de leitura, bem como rapidamente digitei um texto extremante arrogante diria ofensivo.
Por isso pedi ajuda ao meu Irunmolè para que assim não o fosse, e com calma pensei melhor para reescrevê-lo, claro que não foi ditado por nenhuma entidade este texto, até por que quando falamos em entidades na umbanda não estamos falando em seres que tenham estudados e saibam escrever, nem usam tecnologia que ainda não temos na terra, para se comunicar, nem mesmo pedi para que me ditassem um texto, até por que esta é uma opinião pessoal, estou fazendo apenas o papel de defensor da minha crença, do meu amor as minhas entidades e aos meu orixás.
Voltando ao livro em questão, afinal de contas este foi o start para começar a escrever. A historia é bonita e como sempre em forma de romance, até que em um determinado ponto da historia, um dos personagens necessitando de um “favor” para conseguir algo, que na nossa cultura vulgarmente chamam-se de “amarração”.
“Favor” este, que é solicitado em um sonho, como um pacto com o diabo.
Se fosse só isso, tudo bem! Não teria me chocado tanto assim, porém é firmado que esta entidade é um Exu. (Para quem não sabe Exu é uma entidade na umbanda e um orixá para algumas nações do candomblé, sendo apenas o nome em comum, pois são coisas distintas.)
Como se não bastasse tamanha atrocidade, cometida por este espírito Lucios, ainda há referências depreciadoras dos terreiros de umbanda, como se fosse coisas do mal, que só servissem para fazer trabalhos como os citados no livro.
Desta forma, nota-se que o Exu da umbanda, está sendo caracterizado neste livro como sendo uma entidade ignorante, que domina as pessoas e que nada mais faz do que vampirizar a energia delas, mentira Exu não é e nunca será assim.
Está ai um preconceito que os espíritas “Kardec” demonstram para com a umbanda desde dos primórdios existe, e me enoja.
A umbanda só existe por causa deste preconceito, fato este notório, pois ao que não sabem o Caboclo 7 Encruzilhada e demais entidades do fundador da umbanda eram proibidas de se manifestarem no médium Zélio, sendo então que o referido caboclo resolveu fundar uma religião onde poderiam ser manifestar nos médium, sem a interferência do espíritos que se dizem evoluídos e claram acreditam em Jesus e Deus
Mas vir a chamar espírito obsessor de Exu é demais. Concordo que Exu seja o primeiro patamar para a evolução espiritual de espírito, mas convenhamos que nem todos os Exus são como os descritos no livro acima mencionado, não pode haver esta medíocre comparação.
Eu mesmo por ser umbandista tenho meus Elegbaras e sei que de forma alguma eles trabalham desta forma, como as descritas no livro, muito menos se prestariam a serviços como o que relatados.
A meu ver isso não passa de preconceito do espírito que ditou o livro, pois está generalizado entidades que ele desconhece, ele não faz parte desta religião.
Quer ditar romance água com açúcar para a médium ganhar $$$, por que se fosse um trabalho que tivesse a caridade prestada, os mesmo seriam de graça e não se cobraria para obter a informação.
Claro, pois na umbanda não se cobra pelo atendimento, não se cobra pelo material utilizado, é gratuito o tratamento, e também não há tempo contado para receber um “passe” como acontece na Federação Espírita.
Mas ao contrario deste espírito, que a meu ver é pouco evoluído, nos umbandistas não ficamos a criticar o espiritismo, não ficamos deteriorando a fé deles, ao contrário os deixamos quietos no lugar deles, mas claro, sempre consertando os erros que ele fazem ao tentar ajudar as pessoas.
Penso que se com oração e bom entendimento tudo se resolvesse não teríamos prisões e sim conventos e monastérios, onde a palavra do Deus deles resolveria e com amor oração ele os infratores não matariam mais.
Assim, segue o desabafo de um Umbandista, que está cansado de ver sua religião sendo discriminada por todas.
Agora penso que será que não estamos a ponto de viver uma Gihad dos quem acreditam em Cristo contra as demais religiões, será que voltamos à era das caças as bruxas? A idade média esta voltando????
Pois se for assim, quero ser uma Joanna D’arc e morrer queimado na fogueira por amor aos meus orixás e ao meu Irunmolè.
*Betotam – Umbandista há 10 anos, idade 28 anos, formado e pós graduado.
Minha indignação, sempre existiu, e acho que se fosse de outra religião, seria considerado ortodoxo confesso que até um pouco xiita na maioria das vezes, mas me controlo, ou melhor, meu pai e irmão de santo me controlam.
Mas tem horas que as coisas fogem do controle, enquanto somos humilhados e marginalizados pela maioria dos evangélicos e católicos, sempre achei que éramos mais próximos dos “kardecistas, mesa branca”, mero engano.
Destarte, que sempre gostei dos livros ditados à escritora Zibia Gaspareto, inclusive os ditados pelo o espírito Lucios, mas ao ler o livro Ninguém é de ninguém, fiquei perplexo, e confesso que extremamente revoltado, me questionei, o meu gosto por este tipo de leitura, bem como rapidamente digitei um texto extremante arrogante diria ofensivo.
Por isso pedi ajuda ao meu Irunmolè para que assim não o fosse, e com calma pensei melhor para reescrevê-lo, claro que não foi ditado por nenhuma entidade este texto, até por que quando falamos em entidades na umbanda não estamos falando em seres que tenham estudados e saibam escrever, nem usam tecnologia que ainda não temos na terra, para se comunicar, nem mesmo pedi para que me ditassem um texto, até por que esta é uma opinião pessoal, estou fazendo apenas o papel de defensor da minha crença, do meu amor as minhas entidades e aos meu orixás.
Voltando ao livro em questão, afinal de contas este foi o start para começar a escrever. A historia é bonita e como sempre em forma de romance, até que em um determinado ponto da historia, um dos personagens necessitando de um “favor” para conseguir algo, que na nossa cultura vulgarmente chamam-se de “amarração”.
“Favor” este, que é solicitado em um sonho, como um pacto com o diabo.
Se fosse só isso, tudo bem! Não teria me chocado tanto assim, porém é firmado que esta entidade é um Exu. (Para quem não sabe Exu é uma entidade na umbanda e um orixá para algumas nações do candomblé, sendo apenas o nome em comum, pois são coisas distintas.)
Como se não bastasse tamanha atrocidade, cometida por este espírito Lucios, ainda há referências depreciadoras dos terreiros de umbanda, como se fosse coisas do mal, que só servissem para fazer trabalhos como os citados no livro.
Desta forma, nota-se que o Exu da umbanda, está sendo caracterizado neste livro como sendo uma entidade ignorante, que domina as pessoas e que nada mais faz do que vampirizar a energia delas, mentira Exu não é e nunca será assim.
Está ai um preconceito que os espíritas “Kardec” demonstram para com a umbanda desde dos primórdios existe, e me enoja.
A umbanda só existe por causa deste preconceito, fato este notório, pois ao que não sabem o Caboclo 7 Encruzilhada e demais entidades do fundador da umbanda eram proibidas de se manifestarem no médium Zélio, sendo então que o referido caboclo resolveu fundar uma religião onde poderiam ser manifestar nos médium, sem a interferência do espíritos que se dizem evoluídos e claram acreditam em Jesus e Deus
Mas vir a chamar espírito obsessor de Exu é demais. Concordo que Exu seja o primeiro patamar para a evolução espiritual de espírito, mas convenhamos que nem todos os Exus são como os descritos no livro acima mencionado, não pode haver esta medíocre comparação.
Eu mesmo por ser umbandista tenho meus Elegbaras e sei que de forma alguma eles trabalham desta forma, como as descritas no livro, muito menos se prestariam a serviços como o que relatados.
A meu ver isso não passa de preconceito do espírito que ditou o livro, pois está generalizado entidades que ele desconhece, ele não faz parte desta religião.
Quer ditar romance água com açúcar para a médium ganhar $$$, por que se fosse um trabalho que tivesse a caridade prestada, os mesmo seriam de graça e não se cobraria para obter a informação.
Claro, pois na umbanda não se cobra pelo atendimento, não se cobra pelo material utilizado, é gratuito o tratamento, e também não há tempo contado para receber um “passe” como acontece na Federação Espírita.
Mas ao contrario deste espírito, que a meu ver é pouco evoluído, nos umbandistas não ficamos a criticar o espiritismo, não ficamos deteriorando a fé deles, ao contrário os deixamos quietos no lugar deles, mas claro, sempre consertando os erros que ele fazem ao tentar ajudar as pessoas.
Penso que se com oração e bom entendimento tudo se resolvesse não teríamos prisões e sim conventos e monastérios, onde a palavra do Deus deles resolveria e com amor oração ele os infratores não matariam mais.
Assim, segue o desabafo de um Umbandista, que está cansado de ver sua religião sendo discriminada por todas.
Agora penso que será que não estamos a ponto de viver uma Gihad dos quem acreditam em Cristo contra as demais religiões, será que voltamos à era das caças as bruxas? A idade média esta voltando????
Pois se for assim, quero ser uma Joanna D’arc e morrer queimado na fogueira por amor aos meus orixás e ao meu Irunmolè.
*Betotam – Umbandista há 10 anos, idade 28 anos, formado e pós graduado.