Por Baba Erick Wolff8 de Oxalá
15/12/18
Akassa imagem ilustrativa |
O Akassa é uma comida tradicionalmente oferecida para Oxalá, existe várias receitas de preparo desta comida sagrada na diáspora, no entanto, este artigo tratará apenas da tradição do Batuque do RS.
Os antigos da Kanbina levavam no mínimo 2 a 4 dias para preparar um Akassa para Oxalá, o tempo que leva para a canjica amolecer, pilar, enrolar e servir para Oxalá, assim seguiam a receita todos os iniciados, principalmente as casas de Oxalá desta religião.
No primeiro dia escolhemos o milho de canjica branca, deverá conter apenas milho branco, sem impurezas ou sujeirinhas, assim ficará de molho durante os dias necessários para amolecer o milho sem cozinhar, por que o milho para o Akassa, não deve ser cozido.
Após os dias necessários que o milho estiver de molho, e no ponto, separam-se panos brancos para coar a mistura, bacias, uma prancha de pedra e outra ovalar que sirvam para moer o milho, ou, é possível bater a canjica no pilão até extrair a mistura que será coada, preparada e levada pela primeira vez ao fogo para o cozimento.
O processo de cozimento cria um creme de consistência firme e branco quase transparente que poderá ser modelado e enrolado numa folha de bananeira.
A folha de bananeira será cortada em pequenos retângulos, todos do mesmo tamanho para serem queimadas no fogo, ou pré-cozidas na agua quente amolecendo a folha desta forma não quebrará quando for manuseada, para finalmente enrolar o Akassa como se fossem pequenos pacotes.
Importante lembrar que a quirela que sobra da canjica pilada ou do ralada da pedra, não são descartados, devem acompanhar o Akassa na hora de arriar.
Este é o Akassa que os antigos preparavam.
Tradição coletada no Templo de Oshum (SP), Baba Luiz Carlos de Oshum (falecido 1999), filho do Baba Cleon de Oxalá (POA) tradição Kanbina, e toda a família preparava o Akassa desta forma.
Os antigos da Kanbina levavam no mínimo 2 a 4 dias para preparar um Akassa para Oxalá, o tempo que leva para a canjica amolecer, pilar, enrolar e servir para Oxalá, assim seguiam a receita todos os iniciados, principalmente as casas de Oxalá desta religião.
No primeiro dia escolhemos o milho de canjica branca, deverá conter apenas milho branco, sem impurezas ou sujeirinhas, assim ficará de molho durante os dias necessários para amolecer o milho sem cozinhar, por que o milho para o Akassa, não deve ser cozido.
Após os dias necessários que o milho estiver de molho, e no ponto, separam-se panos brancos para coar a mistura, bacias, uma prancha de pedra e outra ovalar que sirvam para moer o milho, ou, é possível bater a canjica no pilão até extrair a mistura que será coada, preparada e levada pela primeira vez ao fogo para o cozimento.
O processo de cozimento cria um creme de consistência firme e branco quase transparente que poderá ser modelado e enrolado numa folha de bananeira.
A folha de bananeira será cortada em pequenos retângulos, todos do mesmo tamanho para serem queimadas no fogo, ou pré-cozidas na agua quente amolecendo a folha desta forma não quebrará quando for manuseada, para finalmente enrolar o Akassa como se fossem pequenos pacotes.
Importante lembrar que a quirela que sobra da canjica pilada ou do ralada da pedra, não são descartados, devem acompanhar o Akassa na hora de arriar.
Este é o Akassa que os antigos preparavam.
Tradição coletada no Templo de Oshum (SP), Baba Luiz Carlos de Oshum (falecido 1999), filho do Baba Cleon de Oxalá (POA) tradição Kanbina, e toda a família preparava o Akassa desta forma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário