segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

PRONTA DE BARA A OXALÁ (ROSELAINE MENEZES)

Coletamos esta postagem na página Roselaine Menezes, Facebook, postado em 09/12/2024.

Nesta postagem registra os costumes e tradições do Batuque, trata-se de uma entrega de axés, vejamos:

"Não tem palavras para descrever o sentimento dessa data 08/12/2024 .
Gratidão, não consigo descrever o quanto é o meu amor pelos orixás e por ti meu pai Jose Augusto Santos .
Hoje sim pronta de Bara a oxalá, não vou te decepcionar pois sempre serei sua filha Lia assim que o senhor me chama. Ligação de outras vida ."

 


Fonte https://www.facebook.com/roselaine.menezes.58/videos/756555250026305

Imagem comprobatória



O ODU E O ORIXÁ

          Orixá não precisa do odu.


"O ODU E O ORIXÁ
Falaremos neste episódio de firma clara e figurativa para auxiliar os nossos estudos."
 
 

Selecionamos alguns comentários que compõe a postagem:

 

"Ijo Ifa Ogbeyonu
A vinda dos Orisa para a Terra foi descrita nos versos dos Odu. Então a história não é tão literal assim. Ex: O se woo O run woo A kíí ta ogomo gbigbè l’osun Diá fun Oosanla Oseeremagbo Ti nlo ree gbè Ojose n’iyawo Ebo ni won ni ko waa se O gb’ebo, o ru’bo Oba nla, obi ose e te’mi ree o Oni l’ojo ose. Este Ese Ifa demonstra inclusive que o dia de culto a Obatala foi prescrito nos versos de Ifa. Se os nativos yoruba não acreditassem nisso, cada indivíduo cultuaria Obatala no dia de sua preferência e não em um dia específico. Nem tanto ao Céu nem tanto a Terra.

luizlmarins
Ifá não dita regras para o povo de Orisa; só para Ifá.

Ijo Ifa Ogbeyonu
Ps. Caso haja outro dia de culto de Obatala, por exemplo, diferente daquele descrito por Ifa (Ose Oosa), por gentileza, traga as fontes e pelo menos o nome de alguns praticantes. Ire o.

Ijo Ifa Ogbeyonu
Ps 2: eu não afirmo nada, quem descreve o dia de culto de Obatala (Ose Oosa) é Ifa no verso yoruba citado. Eu apenas trouxe o verso para mostrar que nem tudo é unânime ou verdade absoluta.

luizlmarins
Acesse ... https://asaorisaalaafinoyo.wordpress.com/wp-content/uploads/2019/11/asa-orisa-news-6-jun-2015-revisto-1.pdf

luizlmarins
Já respondi que Ifá não comanda o culto de Orisa ...

Ijo Ifa Ogbeyonu
Hum, ok, entendi. Fraterno abraço

Ijo Ifa Ogbeyonu
Sr @erickwolffz com o devido respeito, o Sr se declara um estudioso das religiões de matriz africana com ÊNFASE nas religiões afro gaúchas e lhe digo, aprecio muito seus vídeos com este conteúdo, contudo quando fala de Odu como neste vídeo e lhe trago um verso de Odu Ifa, o Sr sequer respondeu e só vi na minha última resposta que não era com o senhor com quem eu falava, mas com outra pessoa. Ficou parecendo que, quando o Sr sai da sua área de ênfase e alguém lhe traz informações yoruba nativas o Sr recorre ao auxílio daquele senhor que respondeu, se não me engano Luiz. Apenas uma sugestão construtiva por apreço ao seu conteúdo, mantenha seus vídeos na sua área de ênfase, pois são ótimos os seus vídeos.

erickwolffz
· Criador
@Ijo Ifa Ogbeyonu agradeço a sua participação no meu canal, porém declino da sugestão, e reafirmo a minha posição: orixá não precisa de odu."


Imagem documentais:




 

Link https://www.tiktok.com/@erickwolffz/video/7448279793298066693?is_from_webapp=1&sender_device=pc&web_id=7453122730911303174

domingo, 29 de dezembro de 2024

PORQUE O ALAAFIN OYO É SUPREMO ENTRE OS OBAS



Nesta entrevista, Sua Majestade Imperial, Oba Dr. Lamidi Olayiwola Adeyemi III (CFR, JP LLD), o Alaafin de Oyo, se abre sobre a verdadeira razão pela qual ele é o supremo entre os governantes tradicionais na terra iorubá. Aproveite a leitura.

 

PERGUNTA: COMO VOSSA MAJESTADE DESCREVERIA SEU RELACIONAMENTO COM OUTROS OBAS PROMINENTES NA YORUBALÂNDIA?

 

ALAAFIN: Muito, muito cordial. Mas houve algumas controvérsias sobre a supremacia. Veja, a questão de quem é o Supremo entre os Obas é um fenômeno do século XX.

Nenhum Oba pode dizer que ele é maior que o Alaafin. Até agora, não há nenhum Oba que tenha feito tais alegações; eles só usam substitutos. Se algum Oba quiser atacar o Alaafin, ele usa um baale ou outro elemento inconsequente para fazer isso, enquanto o Alaafin se manifestou abertamente para dizer que é o chefe dos Obas iorubás e ninguém contestou isso.

Se você for aos memorandos políticos de Sir Lugard em 1917, ele detalhou a hierarquia de todos os governantes tradicionais no norte e no sul.

Meu pai ou meu avô não estavam lá para influenciar Lorde Lugard a escrevê-lo. Se você disser que Johnson tinha preconceito por Oyo, vá ver C. R. Neeving, que declarou inequivocamente e com autoridade que o Alaafin é o Oba Supremo em Yorubaland.

Vá até Johnson, veja o tratado assinado pelo Alaafin em 1881, afirmando: Eu, Adeyemi I, Alaafin de Oyo, Rei de Yorubaland.'

Em sua carta aos britânicos em 1881, durante as guerras internas, ele escreveu: "Eu, rei dos iorubás". Não há disputa sobre isso.

Eu os desafiei para um debate, pelo menos por 10 minutos, mas eles fugiram porque os fatos estão lá. Alguém escreveu recentemente que o primeiro assentamento foi governado pelo primeiro Alake.

 

PERGUNTA: VOSSA MAJESTADE ACREDITA QUE A HISTÓRIA DE YORUBA COMEÇOU EM 1830?

 

ALAAFIN: O primeiro Alake em Abeokuta, Okukenu, foi um Sagbua, um chefe dos Alaafin. Vá para o livro “Egba e seus vizinhos” escrito por um eminente professor de história, Professor Saburi Biobaku, página 15, ele escreveu que a "floresta Egba ficava na parte mais remota do Império Alaafin, e como o Alaafin sobrepôs sua autoridade sobre o Alake e todos os outros chefes tradicionais Egba, é reconhecido."

Vá para a escala salarial de todos os Obas em 1938, o registro dos recibos de pagamento está no Palácio aqui.

A província de Oyo foi constituída em 14 de janeiro de 1914 e Ife e Ijesa estavam todas sob a província de Oyo.

Para fins de administração efetiva, a província de Oyo foi dividida em três, a saber:

Divisão de Oyo da província de Oyo

Divisão de Ibadan da Província de Oyo

Divisão de Ife/Ijesa da Província de Oyo

E os principais Obas nessas áreas eram designados chefes de distrito:

Em Ibadan, o Olubadan era o chefe de distrito de Ibadan,

Ooni era o chefe de distrito de Ife,

Orangun era o chefe de distrito de Ila e

Owa era o chefe de distrito de Igbomina.

O Alaafin é o chefe supremo de toda a província e, na classificação, o Aremo, que era o príncipe herdeiro do Alaafin, era o chefe de distrito da Província de Oyo.

Vinte tribunais distritais foram abertos para os 20 distritos da província, e o Alaafin nunca se sentou em nenhum dos tribunais distritais, mas no tribunal de apelação dos 20 tribunais distritais.

Quando houve um problema entre Ife e Ijesa, Sir John Macpherson pediu ao Alaafin para intervir. O Alaafin enviou Are Ilugbohun e Alapini e vários Oyomesi para irem e julgarem. A fronteira fixada pelo Alaafin em Enuowa ainda subsiste até hoje.

O mesmo vale para a disputa entre Ife e Ede, a decisão de Alaafin ainda subsiste até hoje. Quando Ibadan e Egba brigaram por Bakasari, o Alaafin resolveu e disse que Bakasari pertencia a Ibadan, e ele fez todas as partes assinarem um compromisso.

 

PARA SER ESPECÍFICO, HOUVE INSINUAÇÕES DE QUE O ANTIGO ESTADO DE OYO TEVE QUE SER DIVIDIDO EM DOIS; OYO E OSUN, POR CAUSA DA LUTA PELA SUPREMACIA ENTRE VOSSA MAJESTADE E OS OONI DE IFE.

 

ALAAFIN: Eu não saberia o funcionamento interno do governo. Mas quero lhe dizer isto: a política trouxe os Ooni.

Há tantas coisas que não podemos cobrir no decorrer desta entrevista. Como eu lhe disse, a questão de “se o Alaafin é supremo é um fenômeno do século XX” quando Awolowo emergiu como o primeiro-ministro da Antiga Região Ocidental. Foi quando o governo apoiou os Ooni.

E a única maneira de fazer isso com sucesso era se livrar dos Alaafin, o que eles fizeram depondo os Alaafin, e Ooni Adesoji Aderemi em 8 de agosto de 1960 foi nomeado governador da Região Ocidental.

A proposta do governo era dar vantagem a um homem que nunca fundou nenhum império.

Quando eles organizaram o Fórum dos Governantes Tradicionais em Abuja, os Obas iorubás foram ridicularizados. Eles colocaram todos os emires na primeira fileira e os Obas iorubás, incluindo os Ooni, na segunda fileira. Quando entrei, pedi meu assento e eles queriam que eu fosse sentar atrás. Eu apenas removi uma das etiquetas e sentei ao lado do sultão de Sokoto.

Sob a Constituição de Clifford em 1922, dois Obas representavam toda a Nigéria no Conselho Legislativo, o sultão de Sokoto e o Alaafin de Oyo. O Alaafin representava todo o sul em Lagos.

Saí do local e fui para casa, escrevi uma carta fortemente redigida ao general Jeremiah Useni e copiei o falecido general Abacha. Abacha me convidou e eu disse a ele que o governo é um continuum. Ele argumentou comigo e corrigiu isso. Os Alake e os Awujale nunca lutaram por sua própria causa, mas eu lutei pela minha.

Quando nos pediram uma reunião em Abuja, pediram que trouxéssemos nossos assessores para acomodação em hotel. Os emires trouxeram cerca de oito e os colocaram em suítes enquanto reservaram dois quartos para mim. Eu apenas fiz as malas para uma das suítes presidenciais. Eles disseram, mas não estava reservado para mim, e eu disse que eles não tinham que fazer isso, eu mesmo fiz.

Veja, como o Alaafin, VOSSA MAJESTADE não pode temer nada.

Por Omo Iku

Fonte: FACEBOOK  

Asa Orisa Alaafin Oyo Esin Orisa Ibile

https://www.facebook.com/share/p/19hVYkoNoa/

_________________

Tradução, adaptação e layout por

Luiz L. Marins – https://uiclap.bio/luizlmarins

 

 Para saber mais:


AROLE, O HERDEIRO

https://iledeobokum.blogspot.com/2018/07/arole-o-herdeiro.html


A HISTÓRIA DOS YORUBAS, Samuel Jonhson

https://revistaolorun.wordpress.com/wp-content/uploads/2018/10/revista-olorun-61.pdf













 

domingo, 17 de novembro de 2024

OSANYIN: O ESPÍRITO DAS FOLHAS É O DONO DA PANELA DE MEDICINA

Esta postagem coletada no grupo Aşę Omí Odò (21)983555860, do Facebook, postagem em 14/11/2024, acessado em 17/11/2024, de autor desconhecido, tem por finalidade registrar que os adeptos criam, modificam lendas e itan para narrar conceitos para seus seguidores.





"ÒSÁNYÌN
 
– O Espírito das folhas é o dono da panela de medicina.
 
Havia um Babaláwo (adivinho), que vivia na mesma aldeia que um onísègùn(médico herborístico) chamado Òsányìn (Espírito da Medicina).
 
Era Òsányìn quem possuia awo ewé (Mistério da vegetação) e era o Babaláwo quem possuia awo Odù (Mistério da sagrada escritura).
 
As pessoas da aldeia estavam assoladas por àrùn (doença).
 
Se dirigiram a Òsányìn para curar suas doenças. Sua òògùn (medicina) era efetiva, porém ninguém parou para perguntar o que estavam fazendo que àrùn (doença) se propagou.
 
Foi no dia em que as pessoas da aldeia pararam de ir ao Babalàwo para dáfá (adivinhação) que o Babaláwo visitou a casa de Òsányìn. 
 
O Babaláwo pediu a Òsányìn para dividir o trabalho de curar aqueles que estavam doentes.
 
Foi o Babaláwo quem sugeriu que juntos eles podiam curar àrùn (doença) e descobrirsua causa.
 
Òsányìn não tinha nenhum desejo de dividir seu trabalho com o Babaláwo porque sua òògùn (medicina) estava fazendo-o um homem rico.
 
O Babaláwo fez uma oferenda a Esù (Mensageiro Divino), e lhe pediu que interviesse. Foi Esù quem caminhou em frente a casa de Òsányìn no dia em que ela entrou em colapso .
 
Òsányìn surgiu dos escombros com um olho, um braço e uma perna. Desde então o Babaláwo e Òsányìn trabalham juntos para eliminar àrùn (doença) da aldeia.
 
Comentário: 
 
A disciplina Ifá tal como é praticada na África trabalha em estreita associação com a disciplina de Òsányìn, o medicina tradicional herbolística. 
 
Nem todos os sacerdotes Ifá são hábeis na disciplina de Òsányìn, porém na maioria das famílias Ifá têm algum tipo de associação com os sacerdotes que se especializam na preparação da medicina.
 
A história de Osànyìn sugere que a maioria das doenças têm uma causa espiritual. 
 
Esta é uma extensão da crença Ifá de que o viver em alinhamento com o destino traz bênçãos de longa vida, abundância e filhos. A doença é vista geralmente como um sintoma de falta de alinhamento com o destino pessoal.
 
Curar o sintoma sem curar a causa é visto como sem sentido. Este relato também aponta as consequências negativas que vêm quando um trabalho espiritual é feito só com o propósito de ganancia pessoal.
 
É a arrogância de Òsányìn que o conduz ao acidente e tem a desfiguração como resultado. A sugestão aqui é que alguém que trabalhe apenas por motivos de ganho material não é uma pessoa completa."
 
 
 
Imagens documentais:


terça-feira, 12 de novembro de 2024

CABINDA DO PAI CLEON DE OXALÁ

Coletamos esta postagem do sacerdote Agladio, postado no Facebook, onde informa as tradições e costumes da nação "Cabinda do pai Cleon de Oxalá".

"Por Agladio Weber da Costa



Postado em 12/11/2024

OBS: DEIXO AQUI REGISTRADO QUE ESTES FUNDAMENTOS ABAIXO DESCRITOS SÃO EXCLUSIVOS DA BACIA(linhagem) DE PAI CLEON de OXALÁ ELEFÃ e dos filhos q seguem seus ENSINAMENTOS pois, não basta ter axés de Cabinda plantados para defesa da casa para os mesmos serem CABINDAS da nossa linhagem. ESTE TEXTO SE PROPÕE APENAS A ESCLARECER QUESTIONAMENTOS DE CLIENTES,SEGUIDORES E FILHOS e INCLUSIVE IRMÃOS sobre algumas declarações e afirmações feitas em redes sociais.
NAÇÃO CABINDA
“(LÊ-SE :LINHAGEM PAI CLEON DE OXALÁ)”
SOBRE ORIXÁS QUE NÃO PEGAM CABEÇA e AJDUNTÓS
1*— EXU LODÊ (mulheres,mas alguns dirão: mas ELE tinha uma filha deste orixá SIM ! Mas a mesma já veio com 28 anos borida e pronta(LODÊ AÇANÃ)Por pai ROMARIO de OXALÁ após falecimento do mesmo e 25 anos de chegada e com a permissão de pai OXALÁ ELEFÃ foi aceita na casa com aceite de pai LODÊ com feitura feita dentro do ILÉ. Sendo filho deste pai e se não possuir avagã como terceiro santo o babalorixá que assim o fez não pertence a nossa linhagem de Cabinda.
2* — OGUM AVAGÃ não damos cabeça e também não temos adjuntó de Ogum com Yemanja (ou vice-versa)
3* — OYA TIMBOÁ(cultuamos mas não damos cabeça, fazemos sua obrigação na figueira e borimos para uma OYA de dentro de casa. E SIM! Pai CLEON teve várias na casa mas jamais cortou em suas cabeças para Timboá mas nem por isso deixaram de ser de TIMBOÁ apenas cultuavam seu orixá no mato(figueira).
3* — OYA DIRÃ : Não cultuamos na rua pois em nossa LINHAGEM, é uma classe de Oya de dentro. Também não temos adjuntó de Oya com Oxalá
(Ou vice-versa).
4*— XANGÔ KAMUCÁ: não damos cabeça a este orixá nem corpo e nem assentamos,sendo cultuado apenas no BALÉ.
5*— XANGÔ AGANJU: não damos adjuntó com Yemanja(ou vice-versa)nem com BARÁ
6*— IBEJIS: não cultuamos nem assentamos.
7*— OTIM: não damos cabeça para esta orixá
8*— OBÁ: não fazemos adjuntó com XAPANÃ (ou vice-versa) em raríssimos casos colocamos Yemanja como terceiro santo
9*— OSSANHA: não fazemos adjuntó com Oya
10*— XAPANÃ: não fazemos adjuntó com OBÁ:(ou vice-versa)em raríssimos casos colocamos Yemanja como terceiro santo
11*— YEMANJÁ: não cultuamos NANÃ. Não fazemos adjuntó de YEMANJA com OGUM(ou vice-versa),também não fazemos adjuntó de YEMANJA com BARÁ(ou vice-versa)
12*— OXALÁ OBOCUM: não damos cabeça para este Orixá e nem para OXALÁ OROMILAIA.
Não fazemos adjuntó de OXALÁ com OYA:(ou vice-versa).
13*—ORDEM DAS OBRIGAÇÕES QUANDO ARRIAMOS ORIXÁ PARA
COMER:
1*— Corte aos eguns. 2*—Corte aos orixás. 3*—toque aos orixás.
4*— obrigação do peixe. 5*—corte pra terminação. 6*—passeio(manhã)a noite terminação com mesa de IBEJI(se esta ordem não for seguida a casa não pertence a linhagem de PAI CLEON)
14*— PENEIRA: NÃO! não jogamos em peneira!
15*— BOI: NÃO damos pelo motivo de nosso PAI apesar de ter este axé preferia arriar 7 cabritas, motivo pelo qual não damos BOI para nenhum orixá nem entidade nem egum independentemente onde estivermos pois orixá é ONIPRESENTE em nossas vidas.
16*— FURIBALÉ: NÃO! Não temos pois em nossa linhagem de Cabinda e’ proibido.
17*— INJÉ de EXU: NÃO fazemos injé casado(homem com mulher) cada um com seu injé.
18*— ASSENTAMENTOS DE ORIXÁS: NÃO assentamos adjuntós e sim um mínimo de 8 orixás ou todos.
19*— AXÉ de BÚZIOS: sómente fazemos após aliviar o ORÍ do filho.
20*— BALANÇA(cassun) não fazemos sem 4 pés arriados.
21*— OCUTÁS: não damos para
Ogum avagã, ogum onira, ODÉ e OTIM.
22*— ORIXÁS VELHOS(Oxum, Yemanja e Oxalá: quando o filho for cabeça de um dos três o adjuntó precisa ser com o outros dois.
23*— ECÓS: somente para EXU LODÊ, LANÃ E ADAGUI( os destes 2 últimos são iguais. NÃO fazemos ecó para AGELU nem frente com balas de mel ou qualquer outra no dia a dia apenas quando houver corte de 4 pés. O ECÓ do toque não tiramos na noite apenas no outro dia.
24*— ALUJÁ: filhos de Yemanja e oxalá não dançam.
25*— AMALÁ: filhos de BARÁ,YEMANJA e OXALÁ não comem."

Selecionamos alguns comentários. 

Vejamos a seguir:

Yalorixa Camila Oya Dira
Quando a raiz é forte nada detém o crescimento ,cabinda uma linha reta a ser seguida com muito fundamento ,que eu possa sempre elevar nossa raiz através de todos os ensinamentos a nós passados pelo Senhor pai , assim como o senhor segue até hoje fazendo como pai Cleon oxalá elefã te ensinou .

Agladio Weber da Costa
Yalorixa Camila Oya Dira com certeza filha de Dirã herdeira do axé de EXU LODÊ TOROMI

Link da postagem primária: https://www.facebook.com/share/p/15NkEz4t4z/


A seguir, chegamos a um compartilhamento com informações complementares.

A seguir: 

Agladio Weber da Costa
Mãe Vitonella Silva Ramos quanto a mentir não estou a par pois apenas postei nossos fundamentos e não entendo no que isso atingiria a feitura de outras goas pois diz respeito apenas a nossa LINHAGEM pois se somos corretos fazemos apenas os fundamentos de nosso BABALORIXÁ pois pai Cleon sempre dizia: orelha não passa cabeça


Mary Faleiro
Só dele mesmo, nenhum dos pais de santo dele fazia como ele. Pai Romario, Pai Henrique, Mãe Palmira, todos colocaram a mão nele, Henrique foi por mais tempo que todos. Axé.

Chico Neto
Saudações irmãos, com todo o respeito, existem alguns pontos da Cabinda praticada pelo pai Cleon de oxalá e família, que não ficaram claros para mim, seguem:
1 - Não entendi, ao que se refere, pois ficou um pouco confusa esta fala:
"Sendo filho deste pai e se não possuir avagã como terceiro santo o babalorixá que assim o fez não pertence a nossa linhagem de Cabinda."
2 - Tinha várias filhas de Atimbowa, porém, nao eram feitas para ela, mas continuavam a ser filhas dela, também não consegui entender o mecanismo desta conceito:
"não damos cabeça, fazemos sua obrigação na figueira e borimos para uma OYA de dentro de casa. E SIM! Pai CLEON teve várias na casa mas jamais cortou em suas cabeças para Timboá mas nem por isso deixaram de ser de TIMBOÁ apenas cultuavam seu orixá no mato(figueira)."
3 - Então para a sua família, Kamuka seria um Egun, que comeria no igbale, então por que tinham a imagem do9 pai Waldemar no igbale se cultuam o orixá como Egun?
"sendo cultuado apenas no BALÉ."
4 - Ainda baseado na 4 questão, se Kamuka seria um Egun, então todas as casas, feituras e quartos de Orixás seriam abençoados por um Egun?
5 - Aqui afirma que não cultuam, entretanto mais a frente dizem que fazem mesa de Ibeji, ficou meio confuso....
"IBEJIS: não cultuamos"
6 — Há possibilidade de antigamente o pai Cleon em algum momento ter cultuado Nana e ter deixado de cultuar?
"não cultuamos NANÃ"
7 — Seria Foribale (tradução = ato de bater cabeça)
"FURIBALÉ"
8 - Há possibilidade de em algum momento pai Cleon assentar os três orixás ou quatro e mais tarde ter mudado? E ocorrido com o caso do pai Cleon ter mudado de 8 para todos?
"NÃO assentamos adjuntós e sim um mínimo de 8 orixás ou todos"
9 - Por gentileza, há possibilidade do pai Cleon antigamente fazer os ecos de Oxum, Yemanja e Oxalá e ter deixado de fazer com o tempo?
"ECÓS: somente para EXU LODÊ, LANÃ E ADAGUI"


Link - https://www.facebook.com/share/p/14D9bCbebw/ 

Fotos comprobatórias

Postagem primária



Postagem compartilhada



Link https://www.facebook.com/share/p/14D9bCbebw/

CONHEÇA OS DIOLA

Senegal: Região de Casamance e a Etnia Diola, circuito clássico





Conheça a lenda dos Diola
Casamance é um extenso território de selvas de mangais e ilhas fluviais localizado no sul da Gâmbia, mas que “oficialmente” pertence à República do Senegal. 
 
Os seus habitantes autóctones são os “diola”. 
 
São animistas e conservam cuidadosamente as suas tradições e cultura. 
 
Os diola formam uma etnia à parte. Tanto a sua língua, como as suas tradições e origens diferem completamente do resto das etnias do Senegal. 
 
Dedicam se ao cultivo de arroz e à colheita de vinho de palma, têm um profundo conhecimento da fauna e flora, assim como da linguagem das plantas e da agricultura tradicional. 
 
O bosque e os canais do rio Casamance (bolongs) não têm nenhum segredo para eles.

terça-feira, 29 de outubro de 2024

ESTUDO DE CASO: A CANTIGA ALAGBE NO BATUQUE

Neste vídeo, publicado no Tiktok, no perfil do @paiandredeagandju.

Nele o Tamboreiro Alabê Lulú de Aganjú, informa que esta seria uma cantiga para Alagbe (nome ao qual nos tamboreiros atualmente se denominam).


"Série Cantigas esquecidas no batuque - parte 2
Por Babalorixá André de Xangô
Postado em 28/10/2024"


Dos comentários coletamos alguns:


Erick Wolff8
[@PaiJuliodeOxum] por gentileza, sabe a origem desta orin, onde ele foi buscar e quanto ele introduziu a orin no Batuque?

PaiJuliodeOxum
Não está correta a informação! Essa cantiga só era utilizada na família do Antônio Carlos de Xangô por introdução dele

Alabê Pantiovila
O mestre utilzou apenas para uma apresentação no seu dvd, depois dai foi adotado. mas na escola antiga não tivemos esse ensinamento pelo menos nos ultimos 20 anos. Axé a todos🙏

Alabê Lulú de Aganjú
É, uma das rezas que eu aprendi pra este caso foi essa mano veio. Tanto que é utilizada na Goa dele até hoje pelo que sei e já vi. Vou catar um aqui pra compartilhar. Abração 😉

Pai Marcelo do Caveira
boa tarde meu irmão!!
tudo certo?
sabe me dizer qual é a origem desse axé? quem introduziu, ou em qual família ou nação é rezado na entregar de axé de tambor?

Roger Olanyan
nesse eu discordo! o axé de tambor fala em Ìlú Bata awọ 😉

Alabê Lulú de Aganjú
Sim mano, já peguei casas que tocam essa aqui só partilho o que me foi passado também dentro da escola que fui feito, até queria ter respondido alguns comentários mas tô de cama aqui numa gripe fd...

guilherme
Me desculpa descordar de ti, mas o axé do tambor não é e nunca será esse meu irmão. Esse axé em questão é um axé de candomblé e por sinal é um axexé de egum dentro do ketu. Quem trouxe esse axé p batuque foi mestre Antônio Carlos. O verdadeiro axé do ilú é "Ara batá ô, kabiesy unde ô", se tiver dúvida pode perguntar p qualquer tamboreiro mais antigo meu irmão. Um abraço, teu canal está muito bom !!!

babacristian
hola meu irmao desde argentina, ese Axe se canta en Terreros de egungun en el norte de brasil, pesquiça meu irmao sin ofender, voce esta pasando información sin saber su procedencia....

Erick Wolff8
Boa noite, tem alguma fonte e referência

babacristian
Hola padre... sua bençion

babacristian
si eu teño una conversación con un iniciado, amigo do pai Anderson de oxala de una terrerira de egumgum falando de isso...

 

Link https://www.tiktok.com/@paiandredeagandju/video/7430851407810399494?is_from_webapp=1&sender_device=pc&web_id=7423858665667479045
 

Imagens 




O MISTÉRIO DA CAPA DA OXUM DA MÃE PALMIRA

Estudo de caso.

Roda pela internet uma foto de uma capa que seria da Oxum da mãe Palmira, uma das matriarcas do segmento Kambina do Batuque do Rio Grande do Sul.

Conforme observamos, na foto há uma placa informando que esta seria a capa da Oxum da mãe Palmira, filha de pai Waldemar do Xangô. Quer nos parecer, que se trata de um tecido acetinado e bordado com pedrarias.


Entretanto, informações colhidas durante uma entrevista que realizamos (2023), o informante* afirma que a capa da Oxum da mãe Palmira era confeccionada com organza amarela. E completa que a capa era muito simples.

 (Tecido Organza)  
 
Informamos que durante 22 anos pertencendo à família da mãe Palmira, não tivermos acesso da existência desta capa. 

* a pedido o nome do informante foi preservado, no entanto, poderá ser revelado em caso de estudos científicos.

quarta-feira, 23 de outubro de 2024

MÃE PALMIRA DA OXUM OLOBOMI

Neste ensaio coletamos informações sobre a matriarca do segmento Kambina, filha de pai Waldemar de Xangô, publicada no perfil de Yan Silveira, no facebook.

Nesta postagem, Yan Silveira fornece detalhes sobre a mãe Palmira, vejamos a seguir:




"Yan Silveira

Postado em 23/10/2024

24 de outubro de 1968, numa tarde ensolarada, sentada debaixo de uma parreira em sua cadeira de balanço, na Rua Humberto de Campos, 262, Porto Alegre, Partenon, Mãe Palmira de Oxum fez sua passagem para o Orun.
Jovem, aos 55 anos de idade, Palmira Torres do Santos era uma senhora de negócios e mãe-de-santo, filha de religião de Pai Valdemar de Xangô Kamucá, o percursor da Nação Cabinda.
À 56 anos em 23/24 de outubro sua memória é lembrada e seus ensinamentos praticados."


Os participantes comentaram:

"Erick Wolff

Bom dia, importantes informações para registros da memória da kambina.

Por gentileza, quem é a fonte das informações?


Kivanna D Xangô

[Erick Wolff] Com a licença do meu irmão Yan a fonte é Pai Eduardo de Xapanã de Porto Alegre, filho de pai Cleon de Oxalá, que foi filho de Vó Palmira."

Link - https://www.facebook.com/story.php?story_fbid=pfbid0HN9zYHZPb86Jyu9UbcnaFudu5uBgd2QETt2zVEiTouSEjC3Wm81dK5s2vThgEqstl&id=100052873388857&post_id=100052873388857_pfbid0HN9zYHZPb86Jyu9UbcnaFudu5uBgd2QETt2zVEiTouSEjC3Wm81dK5s2vThgEqstl&comment_id=8574282685981909&reply_comment_id=583940894056444 

Imagens comprovando 




domingo, 6 de outubro de 2024

PAI WALDEMAR O FUNDADOR DA KAMBINA

Publicação da página Batuque do Rio Grande do Sul, no Facebook, postada em 01/10/2024, coletada em 06/10/2024.

Nesta página o autor abre o debate homenageando pai Waldemar e sugerindo que considera que ele seria o Rei da Kambina por ser o percursor deste segmento. Vejamos:





"Batuque do Rio Grande do Sul

01/10/2024

Babalorixá Valdemar de Xangô Agodô.
Considerado o Rei da nação Cabinda por ser percursor do culto aqui no RS.
.
Filho de Kun lulu, nome esse que caracteriza como filho de Xangô. Diante das informações sabemos que foi trazido como escravo do porto de Cabinda.
.

Referente ao orixá do Gululu, o autor não informa a origem desta informação, também não cita a fonte que da possível origem do Gululu.

Sobre o debate, coletamos algumas falas para registro, seguem:


"Victor T'Oxalá

Perguntas e afirmações muito necessárias! Vemos o quanto temos conteúdo, conhecimento e propriedade. O que realmente nos falta e ouvir e absorver o que nos cabe em quanto pertencentes destes cultos de Batuque, como o de Cabinda.


André D'Ogum Avagã

Uma questão que nunca vi ninguém tocar no assunto,é o porque do culto a egungun não ter vindo pro nosso batuque.


Erick Wolff

Por favor Batuque Do Rio Grande do Sul, poderiam fornecer a fonte desta informação:

[...] Diante das informações sabemos que foi trazido como escravo do porto de Cabinda.[...]


Victor T'Oxalá

Erick Wolff Falokun Fatunmbi (oriki Book Orunmila)


Erick Wolff

Continuação



Hendrix Silveira

No livro "Quem é Xangô Kamuká" de Paulo Tadeu Barbosa Ferreira, é dito que ele nasceu em 24 de agosto de 1883, no Brasil. Não consegui encontrar sua data de falecimento. Mas sei que essa foto que ilustra o post foi tirada do próprio jazigo dele.


Leandro Dos Santos

sobre a questão do culto de EGÚNGÚN , eu estive presente no ylê abula, na ilha de Itaparica Salvador BA e consegui entrar assim como consegui uma pessoa para me levar e mostrar o local para fins de pesquisa. E em minha viagem, concluí que temos uma grande diferença sim, mas muitas semelhanças..o que fica a questão aos senhores, tirarem suas conclusões e sem descaracterizar aquilo que acreditam como pesquisador e o que fazem como religiosos.

Fato é que neste culto em especial, segundo informações do Ojé é reverenciado o ancestral da África trazido por escravos libertos e os demais ancestrais da família foram compondo a família.

Ok a afirmação é que é o Bábà ancestral Abulá, porém existe manifestação e neste momento o Bábà é vestido e usa as ferramentas do orixá no caso deste usa o Oxè (Machado de Xangô).

A partir desta viagem e pesquisa como religioso, sigo ensinando o mesmo que me foi passado com mais certeza ainda daquilo que aprendi com meu babalorixa. Em nosso culto a xangô Kamuca são reverenciados os orixás dos nossos antepassados.

Esses orixás são únicos ligados a uma particula do ori do falecido que se separa após a missa.

Mesmo assim, neste quebra cabeça faltam peças pois quem viveu nesta época, já partiu e toda pesquisa será de certa forma um adicional ao que acreditamos.

Aí ficam as considerações finais que cada um acredita o que cada um tem e cultua sua casa? de fato o é ancestral ou seria o ancestral com uma partícula do orixá.

Reforço o que meu babalorixá Antônio Carlos que esplicava "Filho a pessoa se vai... quem fica é o orixá esse que tem poder e esse orixás é só daquele filho"

Xangô Kamuca não é Egum e em seu culto, são reverenciados, também outros orixás, ou seja, Balé de egum eo culto de Xangô Kamuca é diferente assim como o culto de egungum é outro culto

Fonte *Professor: Atalidio (Ojé) residente e morador da ilha de Itaparica Salvador BA


Leandro Dos Santos

Mais um detalhe, neste local ao contrário do que muitos pensam, também tem assentamento de orixás , na entrada tem um Exú (divindade o que alguns chamam de Bará) e assentamento de Oyá. Na foto uma espécie de casa de santo Odè

O que chamamos de Oyá Dirà ou TIMBOWÁ.


Erick Wolff

Contribuindo com o tema, o terreiro que o baba Leandro Dos Santos cita:

O Patrono do terreiro Agboula é Xango ... mas o eegun Agboula não é o Xango que virou eegun.... o eegun continua sendo o MORTO, não o ORIXÁ.


 

Mary Faleiro

Não veio escravizado, desembarcou no Porto do Rio de Janeiro e se estabeleceu no Rio Grande do Sul, ventre livre. Assim aprendi com o neto de santo dele, pai Romario de Oxalá Onifan.


João Carlos Fonseca

[Mary Faleiro] Foi o mesmo que meu avô, pai Romário de oxalá me falou.


Placer Sala

Alguém aqui vivo conheceu o próprio Waldemar vivo para poder contar a história correta ?

Se não tem não adianta fica em debate, simples!


Clovis de Souza

Placer Sala mano, existem registros, atestados de óbito, anotações deixadas pelas pessoas e pelos próximos que comprovam fatos e dados, assim é o estudo de história. Igual Waldemar nem Gululu não vieram de Angola, a Iyá Emília de Oyá não era princesa de nada, era filha de escravizados vindos de Pernambuco. Quando se estuda, pesquisa e investiga, historietas e devaneios são desmentidos e contra fatos, argumentos são nada. Axé meu velho, que Orixá nos abençoe e a luz do conhecimento nos ilumine!


Marcelo Souza

Clovis de Souza Gululu é mito criado, quanto a Princesa realmente era filha de escravizados, que tinha este titulo por herança. Isto também esta nos registros históricos. A oralidade cria muitos mitos e personagens fantásticos.


Clovis de Souza

Marcelo Souza sim meu velho. Mojuba. O "Gululu" seria Antônio filho de Xapanã, segundo as pesquisas do pai Denis PG


Clovis de Souza

[Placer Sala] https://acrobat.adobe.com/id/urn:aaid:sc:VA6C2:f2631462-a16b-46b8-9630-9bca71e97b5d?fbclid=IwY2xjawFv3FJleHRuA2FlbQIxMAABHeTZkwvWfeU_Ble2c9HSJp7qk-c84xibJrTy6efv-NKGm82MN-Fgfvpe6Q_aem_nQvAdX3SiJOe750NUmewVQ


Luiz Fernando Barbosa

Clovis de Souza no minimo sensacional, esse Artigo eu enquanto Batuqueiro Discente de um curso de licenciatura, fiquei apaixonado pela leitura ..axe


Clovis de Souza

Placer Sala sugiro a leitura da obra do pai Denis PG de Odé, historiador especializado na formação do fenômeno batuqueiro em conjunto com o Jovani Scherer e o Vinicius Pereira de Oliveira, ambos Historiadoes com mestrado!


João Carlos Fonseca

Placer Sala Bom dia! Meu avô,pai Romário de oxalá onifã o conheceu,era neto do mesmo e não teria porque me mentir, portanto,eu acredito no meu avô.


Lilly Abreu

Existe um contexto histórico não citado, Rio Grande do Sul é longe, afastado dos “principais portos”, assim como aqui foi o último Estado a parar de ter escravos, foi o último a se organizar no sistema escravagista. De primeiro, os negros iam pros portos principais, quando chegavam aqui já eram parte do PIB do país, os desqueridos daqui iam buscar escravos, e diferente dos demais estados, escolhiam os seus dentro das suas necessidades e não “famílias inteiras” vindas da mesma parte de África! Atentem que estou falando do começo… antes de virem escravos diretos pra cá, dessa forma se aglomeravam sem falar a mesma língua, sem ser da mesma religião, e com matriz africana diferente… daí se cria a diáspora! Porque não tem isso ou aquilo, esse ou aquele outro?!!

Simples, criaram o que tiveram condições, quem chegou depois, se conhecesse Ewá, por exemplo, já se adequou aos que os anteriores estavam fazendo… nisso muito se perdeu, mas se ganhou nossos pilares do batuque!

Espero ter sido clara!!!


Erick Wolff

[Batuque Do Rio Grande do Sul] saudações, sobre o "Gululu", existem divergências sobre o nome, e até a origem dele, seguem algumas:

Professor Hendrix afirma que “Gululu, um nome claramente de origem bantu.", entretanto, não ficou claro como ele chegou a esta conclusão. (p. 50)

Ari Oro

[...] Segundo consta, este culto foi trazido para o Rio Grande do Sul por um africano conhecido por Gululu [...] (p. 145)

Vinicius informa que:

[...]há uma referência ao Gululu, né, do Xapanã (divindade ioruba), preto, morreu com 102 anos a mais de 40 anos [...] (p. 156)

Sarin de Sàngó, informa que:

[...] O Gululu seria de Batuque vindo de Pernambuco. O nome Gululu era dado para filhos de Ogum (divindade ioruba), no entanto, o feitor de pai Antoninho seria de Oxalá (divindade ioruba) [...] (p. 156 a 160)

Segundo os pesquisadores Denis e Vincius, informa que:

Pai Waldemar do Xango (divindade ioruba) da Kambina e pai Antoninho da Oxum (divindade ioruba) do Oyo, foram feitos pelo Gululu.

Fonte WOLFF, Erick, A KAMBINA NAGÔ E O KAMUKA NA NIGÉRIA, 2024, Porto Aelgre https://loja.uiclap.com/titulo/ua49154/


Glenio Costa

Kabinda Porto angola não é Nigéria mas faz culto para orixa xango e citado como rei desta não oyo e origem de xango quem explica isto terá caído uma nação inventada por Valdemar que foi começo de tudo mas eu só sei dizer que tem muito fundamento e mistério é magia


Marcelo Souza

Glenio Costa o Porto de Kabinda era o entreposto Comercial aonde todos os cativos de todas as Nações ficavam cativos até serem transportados para as Américas. 80% de todos os africanos cativos passaram por lá.


Rodrigo Carvalho

Pelo o que se tem de estudo e pesquisa feito por algumas universidades aqui do RS, ele nunca foi escravizado. Provavelmente nasceu num período onde ja regiam as leis do sexagenário e ventre livre (esta pela qual com certeza o livrou do trabalho escravo), fora a lei internacional de proibição ao tráfico humano que a Inglaterra impôs principalmente a Portugal ainda no século XVIII e o fato dele ter nascido pouco antes da Lei Áurea.


Alexsandro Dolzan Vaz

Rodrigo Carvalho nasceu no Rio Grande do Sul como consta os registros


Alexsandro Dolzan Vaz

Rodrigo Carvalho não, tenho o registro de casamento dos pais dele (em Rio Grande) o batistério dele (em Rio Grande) nem seus Pais eram Africanos, seu avô sim, era Africano Liberto já no seculo 19


Erick Wolff

Continuação, explica que o Egun (morto) carrega insígnias, pode cantar e dançar para o orixá ao qual em VIDA, cultuava. A seguir:

"O espaço profano é dividido em dois lados: à esquerda ficam mulheres e crianças e à direita, os homens. Após Babá entrar no salão, ele começa a cantar seus cânticos preferidos, porque cada Egun em vida pertencia a um determinado Orixá. Como diz a religião, toda pessoa tem seu próprio Orixá e esta característica é mantida pelo Egun. Por exemplo: se alguém em vida pertencia a Xangô, quando morto e vindo como Egun, ele terá em suas vestes as características de Xangô, puxando pelas cores vermelha e branca. Portará um oxê (machado de lâmina dupla), que é sua insígnia; pedirá aos alabês que toquem o alujá, que também é o ritmo preferido de Xangô, e dançará ao som dos tambores e das palmas entusiastas e excitantemente marcadas pelos oiê femininos, que também responderão aos cânticos e exigirão a mesma animação das outras pessoas ali presentes."

Fonte Aulo Barreti: https://aulobarretti.wordpress.com/a-revista/o-culto-dos-eguns-no-candomble/


Erick Wolff

Caro irmão Victor T'Oxalá, com todo o respeito, mas Babalawo algum possui legitimidade para falar sobre o culto de Sango, somente o sacerdote de Sango que pode falar sobre o próprio.


Erick Wolff

André D'Ogum Avagã saudações amigo, sobre a sua questão sobre o culto de Egungun:

O CULTO AOS MORTOS NO BATUQUE NÃO É (E NÃO PRECISA SER) UM CULTO DE EGÚNGÚN.

https://luizlmarins.wordpress.com/wp-content/uploads/2020/04/o-culto-aos-mortos-no-batuque-nao-e-um-culto-de-egungun.pdf


João Carlos Fonseca 

Pai VALDEMAR ERA FILHO DE XANGO BARU OLOFINA E NAO DE XANGO GODO.XANGO AGODO E XANGO DE UMBANDA,[CABOCCLO],XANGO GODO E ORIXA."


Link https://www.facebook.com/BATUQUEDORIOGRANDEDOSUL/posts/pfbid02RJuKYwpAUgcJuX53mn6fgQKBaJVFPvLu4utEHdhjpDAFfFsVuX45HSbMKwRk9wwfl

Imagens comprobatórias:











 

TIKTOK ERICK WOLFF