Por Alexandre H. Custódio De Xango Aganju
26/12/14
26/12/14
Sou negro não por opção, mais se tivesse opção negro gostaria de ser.
Povo que com um sorriso no rosto acorda disposto e vai trabalhar.
Povo que segue sua sina quem enfrenta que o discrimina e mostra disposição de vencer.
Vi meu pai que enfrentava dificuldade e na bem da verdade sofre e se priva quase de tudo que viu no estudo a única chance de um futuro decentes para seu filho deixar.
Se hoje estou aqui escrevendo isso que você Le.
Deixa-me dizer para você com o que tive que lidar.
Já na escola aprendi antes mesmo de aprender a escrever.
Que tem assuntos dos quais não devemos falar.
Quando em uma aula sobre etnias gente de todos os povos eu via quando perguntei a minha fiquei sem resposta.
Hora negro já sabia que era mais queria saber mais, pois via portugueses, polacos, alemães e italianos.
Insisti continuei perguntando mais a resposta não veio.
Fiquei meio amuado fui pra casa chateado em busca de uma explicação
Minha tia vendo meu semblante pesado me perguntou o porquê de minha frustração
Contei pra ela o ocorrido e pensando em ser atendido como uma boa explicação
Mais uma vez me decepcionei com a resposta você é negro e pronto
Nessa hora me enfureci e com o respeito faltei
Respondi que sou negro eu sei porra agora quero saber de onde
Não tive resposta de fato e pela falta de tato
Deixe eu lhe falar que de fato tive que correr pra não apanhar
Assim foi na escola quando sai do seio e da proteção da família que aprendi o que é ser negro de fato
Ser chamado de negro, neguinho, tissão nunca me entristeceu
Pois se isso for tudo que podem dizer para tentar me ofender podem falar até perder a voz
Aprendi com minha família a não deixar para algoz outro motivo pra critica
E os valores que deles recebi são os que vou passar adiante
Só uma coisa importante não posso me esquecer
O preconceito velado o meu trabalho dobrado para mostrar meu valor
Pois no pais onde um homem negro pra ter um lugar ao sol
Só jogando futebol, pois todos desconfiam quando veem um negro doutor.
Desconfiam da nossa capacidade e na bem da verdade muitas vezes não temos a possibilidade nem se quer de mostra-las
Somos números nas estatísticas, o primeiro alvo da policia querem nos condenar a marginalidade.
Fico bem à vontade pra dizer que no meu caso não, já passei por dificuldade mas não tenho talento pra ser ladrão.
Povo que com um sorriso no rosto acorda disposto e vai trabalhar.
Povo que segue sua sina quem enfrenta que o discrimina e mostra disposição de vencer.
Vi meu pai que enfrentava dificuldade e na bem da verdade sofre e se priva quase de tudo que viu no estudo a única chance de um futuro decentes para seu filho deixar.
Se hoje estou aqui escrevendo isso que você Le.
Deixa-me dizer para você com o que tive que lidar.
Já na escola aprendi antes mesmo de aprender a escrever.
Que tem assuntos dos quais não devemos falar.
Quando em uma aula sobre etnias gente de todos os povos eu via quando perguntei a minha fiquei sem resposta.
Hora negro já sabia que era mais queria saber mais, pois via portugueses, polacos, alemães e italianos.
Insisti continuei perguntando mais a resposta não veio.
Fiquei meio amuado fui pra casa chateado em busca de uma explicação
Minha tia vendo meu semblante pesado me perguntou o porquê de minha frustração
Contei pra ela o ocorrido e pensando em ser atendido como uma boa explicação
Mais uma vez me decepcionei com a resposta você é negro e pronto
Nessa hora me enfureci e com o respeito faltei
Respondi que sou negro eu sei porra agora quero saber de onde
Não tive resposta de fato e pela falta de tato
Deixe eu lhe falar que de fato tive que correr pra não apanhar
Assim foi na escola quando sai do seio e da proteção da família que aprendi o que é ser negro de fato
Ser chamado de negro, neguinho, tissão nunca me entristeceu
Pois se isso for tudo que podem dizer para tentar me ofender podem falar até perder a voz
Aprendi com minha família a não deixar para algoz outro motivo pra critica
E os valores que deles recebi são os que vou passar adiante
Só uma coisa importante não posso me esquecer
O preconceito velado o meu trabalho dobrado para mostrar meu valor
Pois no pais onde um homem negro pra ter um lugar ao sol
Só jogando futebol, pois todos desconfiam quando veem um negro doutor.
Desconfiam da nossa capacidade e na bem da verdade muitas vezes não temos a possibilidade nem se quer de mostra-las
Somos números nas estatísticas, o primeiro alvo da policia querem nos condenar a marginalidade.
Fico bem à vontade pra dizer que no meu caso não, já passei por dificuldade mas não tenho talento pra ser ladrão.
Não vivo de cotas ou bolsas acho isso uma bosta uma mordaça pro povo
Pois apreendi que é com o suor do rosto que se deve ganhar o pão
E fico indignado quando me pedem pra deixar o passado no passado e esquecer o que vivi
O que chorei o que sofri, pois ser homem negro na maioria das vezes é trabalhar em dobro e receber pela metade.
Não me canso de lutar e minha luta só vai acabar
Quando ver a sinceridade no olhar de quem na rua apontar um homem negro e o chamar apenas de Homem.
Não posso evitar falar a eloquência e um dos atributos de um rei
Embora eu não seja eu sei, pois sou filho de um. Filho de Aganju que antes foi dado a Ogun.
Fonte - https://www.facebook.com/alexandredxango.aganju/posts/416788148471677
Pois apreendi que é com o suor do rosto que se deve ganhar o pão
E fico indignado quando me pedem pra deixar o passado no passado e esquecer o que vivi
O que chorei o que sofri, pois ser homem negro na maioria das vezes é trabalhar em dobro e receber pela metade.
Não me canso de lutar e minha luta só vai acabar
Quando ver a sinceridade no olhar de quem na rua apontar um homem negro e o chamar apenas de Homem.
Não posso evitar falar a eloquência e um dos atributos de um rei
Embora eu não seja eu sei, pois sou filho de um. Filho de Aganju que antes foi dado a Ogun.
Fonte - https://www.facebook.com/alexandredxango.aganju/posts/416788148471677