sábado, 24 de setembro de 2016
segunda-feira, 12 de setembro de 2016
sexta-feira, 9 de setembro de 2016
RITUAIS DO COTIDIANO E OS BRILHOS DAS FESTAS
Por Bàbá Erick Wolff de Oxalá
No meu entendimento, o ápice de uma iniciação, não está na festa nem no salão cheio de pessoas, ou, nas grandes roupas coloridas, cheias de brilhos, enfeites e joias... Sim, por que nem tudo é festa e pompa. A festa é apenas um detalhe que podemos ou não optar em ter, por que as festas sobrevêm os rituais iniciáticos, e se não foi completo no começo, não será no final que consertará...
Eu entendo que se o àse é movimentado pelas divindades, o ritual e iniciação pertence a estas mesmas divindades, e não é vergonha alguma para um sacerdote pedir orientação para as divindade, seja no jogo ou diretamente para alguma que esteja presente... Por que o òrìsà, detém o àse, e somente ele tem o poder de mudar algo ou intervir em seus rituais, e contamos com o seu apoio. Òrìsà sempre sabe o que faz, não se perde ou se confunde... Òrìsà não erra, nem muda de palavra.
Eu acredito que a magia começa quando acordamos cedo para colher ervas sagradas, alimentamos estas ervas e cantamos para as folhas que iremos trabalhar, momentos mágicos que transportam o DNA das divindades que iremos invocar, não esquecendo que os òrìsà que invocamos, cada um tem o seu àse em folha e devemos louvar cada um, por isso não basta apenas cantar para Ossanhe, mas lembrar de cantar para as divindades de cada folha colhida.
E no decorrer do dia, escolher o milho e por para torrar, assar batatas para os àse, cozinhas canjica, ou usar o pilão para moer feijão para o akaraje de Oya, ou, até mesmo canjica para o akassa de Osala.... E cada comida preparada tem uma finalidade e fundamento, que contamos aos iniciados através de lendas e contos que vamos lembrando e ensinando, conforme vamos trabalhando... Assim funciona uma casa tradicional de àse, por isso, não resumimos apenas numa festa, o que não foi feito durante os dias que antecedem.....
Após estes procedimentos preparatórios, no Yara-òrìsà (quarto de santo) que representa o órun, mundo espiritual dentro de um templo, para invocar as divindades, eu penso que é possível nos ajoelharmos diante dos igba-òrìsà (vasilhas) e falar em Português, Inglês, Japonês, Espanhol, Ioruba, ou qualquer idioma, que seja da sua origem, desde que seja sincero e verdadeiro... Desde que saiba o que está fazendo... Que òrìsà irá prestar atenção nos seus pedidos, suplicas e agradecimentos...
Claro que nada impede de um sacerdote fazer isso no idioma das divindades cultuadas... Desde que tenha um mínimo de introdução ao idioma, e possa ter uma base para tal, sem inventar palavras para impressionar as pessoas leigas, por isso, que eu ao recitar uma pequena frase no Ioruba eu repito em Português para que possam entender e partilhar deste àse.
Lembrando que Adura é uma oração ou reza, mas esta reza não é um Orin que é uma cantiga de roda, que os tamboreiros cantam e louvam durante os toques de òrìsà.
Para quem vivenciou estes momentos sagrados, entende a importância da preparação destes rituais, e seus momentos que antecedem, e que numa iniciação, uma divindade pode intervir e alinhar qualquer ritual que por ventura aconteça algo que não o complete... Somente as divindades possuem o poder de evitar erros ou danos para qualquer iniciado...
Por isso, eu conto sempre com o apoio das divindade em minha casa, e as deixo tomar a frente, seja na minha defesa, ou na defesa dos meus filhos, afinal, se os rituais são feitos para eles e com eles, não precisamos temer nada.
Referente a "Festa", então no meu entendimento a festa não abrange tudo isso que relatei acima, e encher um salão é lindo e acho maravilhoso... Mas eu sinceramente, prefiro ficar nos rituais secretos pertencentes as divindades, que me sinto bem mais confortável e feliz.
"Òrìsà Aláàse Igbákejì Olódùmarè"
Orixá, o segundo com autoridade após Olôdumare!
No meu entendimento, o ápice de uma iniciação, não está na festa nem no salão cheio de pessoas, ou, nas grandes roupas coloridas, cheias de brilhos, enfeites e joias... Sim, por que nem tudo é festa e pompa. A festa é apenas um detalhe que podemos ou não optar em ter, por que as festas sobrevêm os rituais iniciáticos, e se não foi completo no começo, não será no final que consertará...
Eu entendo que se o àse é movimentado pelas divindades, o ritual e iniciação pertence a estas mesmas divindades, e não é vergonha alguma para um sacerdote pedir orientação para as divindade, seja no jogo ou diretamente para alguma que esteja presente... Por que o òrìsà, detém o àse, e somente ele tem o poder de mudar algo ou intervir em seus rituais, e contamos com o seu apoio. Òrìsà sempre sabe o que faz, não se perde ou se confunde... Òrìsà não erra, nem muda de palavra.
Eu acredito que a magia começa quando acordamos cedo para colher ervas sagradas, alimentamos estas ervas e cantamos para as folhas que iremos trabalhar, momentos mágicos que transportam o DNA das divindades que iremos invocar, não esquecendo que os òrìsà que invocamos, cada um tem o seu àse em folha e devemos louvar cada um, por isso não basta apenas cantar para Ossanhe, mas lembrar de cantar para as divindades de cada folha colhida.
E no decorrer do dia, escolher o milho e por para torrar, assar batatas para os àse, cozinhas canjica, ou usar o pilão para moer feijão para o akaraje de Oya, ou, até mesmo canjica para o akassa de Osala.... E cada comida preparada tem uma finalidade e fundamento, que contamos aos iniciados através de lendas e contos que vamos lembrando e ensinando, conforme vamos trabalhando... Assim funciona uma casa tradicional de àse, por isso, não resumimos apenas numa festa, o que não foi feito durante os dias que antecedem.....
Após estes procedimentos preparatórios, no Yara-òrìsà (quarto de santo) que representa o órun, mundo espiritual dentro de um templo, para invocar as divindades, eu penso que é possível nos ajoelharmos diante dos igba-òrìsà (vasilhas) e falar em Português, Inglês, Japonês, Espanhol, Ioruba, ou qualquer idioma, que seja da sua origem, desde que seja sincero e verdadeiro... Desde que saiba o que está fazendo... Que òrìsà irá prestar atenção nos seus pedidos, suplicas e agradecimentos...
Claro que nada impede de um sacerdote fazer isso no idioma das divindades cultuadas... Desde que tenha um mínimo de introdução ao idioma, e possa ter uma base para tal, sem inventar palavras para impressionar as pessoas leigas, por isso, que eu ao recitar uma pequena frase no Ioruba eu repito em Português para que possam entender e partilhar deste àse.
Lembrando que Adura é uma oração ou reza, mas esta reza não é um Orin que é uma cantiga de roda, que os tamboreiros cantam e louvam durante os toques de òrìsà.
Para quem vivenciou estes momentos sagrados, entende a importância da preparação destes rituais, e seus momentos que antecedem, e que numa iniciação, uma divindade pode intervir e alinhar qualquer ritual que por ventura aconteça algo que não o complete... Somente as divindades possuem o poder de evitar erros ou danos para qualquer iniciado...
Por isso, eu conto sempre com o apoio das divindade em minha casa, e as deixo tomar a frente, seja na minha defesa, ou na defesa dos meus filhos, afinal, se os rituais são feitos para eles e com eles, não precisamos temer nada.
Referente a "Festa", então no meu entendimento a festa não abrange tudo isso que relatei acima, e encher um salão é lindo e acho maravilhoso... Mas eu sinceramente, prefiro ficar nos rituais secretos pertencentes as divindades, que me sinto bem mais confortável e feliz.
"Òrìsà Aláàse Igbákejì Olódùmarè"
Orixá, o segundo com autoridade após Olôdumare!
terça-feira, 30 de agosto de 2016
COMPREENDENDO O EGÚNGÚN (VENERÁVEIS ANTEPASSADOS).
Omitonade
30/08/2016
FACEBOOK PROFILE - https://www.facebook.com/omitonade
1. Onde o Egúngún vive?
Os Yoruba não têm um "céu" onde os mortos vagueiam e conversam uns com os outros, como no mito cristão. Tal lugar é completamente supersticioso.
A palavra ioruba "orun" não equivale ao céu, mas significa apenas o reino espiritual. Não é um "lugar", mas uma parte do duplo aspecto de um mundo que é uma união do físico e espiritual.
Quando uma pessoa morre, eles não vão a um "céu", mas o seu espírito vive através de você. Literalmente, vivem em seu sangue. Uma parte de seu espírito finalmente encontra um outro parente genético para reencarnar através através do sangue / DNA. Esta é a compreensão científica do Egúngún como o aspecto espiritual de seu DNA físico.
2. Como o Egúngún nos ajudar?
Para os pensadores cristãos que estão à espera de um salvador espiritual, saiba que Egúngún não o salvará. As pessoas vivas é que devem tomar suas ações.
O papel do Egúngún é apenas para nos ajudar a realizar os planos que concebemos. Apenas os Egúngún (ancestrais reverenciados) podem fazer isso. Eles são diferenciados de um morto comum. Quando alguém se torna Egúngún, eles têm o poder para ajudá-lo de forma positiva através de seu culto.
No entanto, se você está venerando um morto comum que era indigno de ser Egúngún, você introduzirá negatividade em sua vida. Um morto comum indigno só quer continuar sua indignidade.
Europeus muitas vezes celebram qualquer morto (dignos ou indignos). Este é um dos motivos de provocarem estragos no mundo. Eles veneram estupradores como Thomas Jefferson, e depois não sabem por que a América viola o mundo.
Alguém mais supersticioso europeirizará o conceito crendo que a existência de um morto comum negativo significa que há um fantasma lá fora tentando capturá-lo, e talvez você precisa de um "feitiço" ou magia.
Na espiritualidade ioruba, tudo que você precisa fazer é venerar um forte, justo e poderoso Egúngún e ele / ela será o seu guia protetor.
Um Egúngún não precisa vir de sua linhagem familiar consanguínea particular. No entanto, eles devem ser parte de sua própria raça. A raça é simplesmente uma mega-família.
A rejeição dos africanos modernos de seu Egúngún, e o culto de um morto inútil, é um dos principais motivos que os negros estão em uma espiral descendente para a auto-destruição.
Vamos nos alimentar da força do Egúngún, e teremos toda a nutrição necessária para alcançar todas as nossas aspirações.
UNDERSTANDING THE EGÚNGÚN (REVERED ANCESTORS).
Omitonade
30/08/2016
Publicado em:
https://www.facebook.com/omitonade/posts/1137805626299914
1. Where do the Egúngún live?
The Yoruba do not have a "heaven" that the dead roam around in and chat to each other as in the Christian myth. Such a place is completely superstitious. The Yoruba word "orun" does not equate to heaven but just means the spiritual realm. It is not a "place" but a part of the dual aspect of the one world which is a union of the physical and spiritual.
In IFA: when a person dies, they don't go to a "heaven" but their spirit lives on thru you. They literally live in your blood. A part of their spirit eventually finds another genetic relative to reincarnate thru via the blood/DNA. This is the SCIENTIFIC understanding of the Egúngún as the spiritual aspect of your physical DNA.
2. How do the Egúngún help us?
For those of you Christianized thinkers waiting on a spook savior, you should know that the Egúngún do not make plans to help you. It is the Living that must make the plans. The Egúngún's role is only to help us carry out the plans we have devised. Only Egúngún (revered ancestors) can do this; they are distinct from just Egun (ancestor, any dead person). When one becomes Egúngún, they have the power to positively help you via your veneration of them.
However, if you are venerating an Egun who was unworthy of being Egúngún, you will introduce negativity in your live. Such an unworthy Egun will only want to continue their unworthiness. Europoids often celebrate any egun (worthy or unworthy) and that is part of the reason they wreck havoc in the world. They venerate rapists like Thomas Jefferson and then wonder why America is addicted to raping the world.
Some of the more superstitious of you will Europeanize the concept and think that the existence of negative Egun means there is some ghost out there trying to capture you and maybe you need a "spell" or something foolish.
In IFA: Yoruba Scientific Spirituality, all you need to do is venerate a strong, just, and powerful Egúngún and he/she will be your guide. An Egúngún does not have to come from your actual bloodline's nuclear family. However, they must be a part of your race. A race is simply a mega-family.
The modern Africans' rejection of their Egúngún and the embrace of worthless egun, is a major reason Blacks are in a downward spiral to self-destruction. Let us suck on the tit of the Egúngún and we will have all the nourishment we need to achieve all our ambitions.
Transcrição, tradução e adaptação: Luiz L. Marins – www.luizlmarins.com.br
Prova da publicação:
30/08/2016
FACEBOOK PROFILE - https://www.facebook.com/omitonade
1. Onde o Egúngún vive?
Os Yoruba não têm um "céu" onde os mortos vagueiam e conversam uns com os outros, como no mito cristão. Tal lugar é completamente supersticioso.
A palavra ioruba "orun" não equivale ao céu, mas significa apenas o reino espiritual. Não é um "lugar", mas uma parte do duplo aspecto de um mundo que é uma união do físico e espiritual.
Quando uma pessoa morre, eles não vão a um "céu", mas o seu espírito vive através de você. Literalmente, vivem em seu sangue. Uma parte de seu espírito finalmente encontra um outro parente genético para reencarnar através através do sangue / DNA. Esta é a compreensão científica do Egúngún como o aspecto espiritual de seu DNA físico.
2. Como o Egúngún nos ajudar?
Para os pensadores cristãos que estão à espera de um salvador espiritual, saiba que Egúngún não o salvará. As pessoas vivas é que devem tomar suas ações.
O papel do Egúngún é apenas para nos ajudar a realizar os planos que concebemos. Apenas os Egúngún (ancestrais reverenciados) podem fazer isso. Eles são diferenciados de um morto comum. Quando alguém se torna Egúngún, eles têm o poder para ajudá-lo de forma positiva através de seu culto.
No entanto, se você está venerando um morto comum que era indigno de ser Egúngún, você introduzirá negatividade em sua vida. Um morto comum indigno só quer continuar sua indignidade.
Europeus muitas vezes celebram qualquer morto (dignos ou indignos). Este é um dos motivos de provocarem estragos no mundo. Eles veneram estupradores como Thomas Jefferson, e depois não sabem por que a América viola o mundo.
Alguém mais supersticioso europeirizará o conceito crendo que a existência de um morto comum negativo significa que há um fantasma lá fora tentando capturá-lo, e talvez você precisa de um "feitiço" ou magia.
Na espiritualidade ioruba, tudo que você precisa fazer é venerar um forte, justo e poderoso Egúngún e ele / ela será o seu guia protetor.
Um Egúngún não precisa vir de sua linhagem familiar consanguínea particular. No entanto, eles devem ser parte de sua própria raça. A raça é simplesmente uma mega-família.
A rejeição dos africanos modernos de seu Egúngún, e o culto de um morto inútil, é um dos principais motivos que os negros estão em uma espiral descendente para a auto-destruição.
Vamos nos alimentar da força do Egúngún, e teremos toda a nutrição necessária para alcançar todas as nossas aspirações.
UNDERSTANDING THE EGÚNGÚN (REVERED ANCESTORS).
Omitonade
30/08/2016
Publicado em:
https://www.facebook.com/omitonade/posts/1137805626299914
1. Where do the Egúngún live?
The Yoruba do not have a "heaven" that the dead roam around in and chat to each other as in the Christian myth. Such a place is completely superstitious. The Yoruba word "orun" does not equate to heaven but just means the spiritual realm. It is not a "place" but a part of the dual aspect of the one world which is a union of the physical and spiritual.
In IFA: when a person dies, they don't go to a "heaven" but their spirit lives on thru you. They literally live in your blood. A part of their spirit eventually finds another genetic relative to reincarnate thru via the blood/DNA. This is the SCIENTIFIC understanding of the Egúngún as the spiritual aspect of your physical DNA.
2. How do the Egúngún help us?
For those of you Christianized thinkers waiting on a spook savior, you should know that the Egúngún do not make plans to help you. It is the Living that must make the plans. The Egúngún's role is only to help us carry out the plans we have devised. Only Egúngún (revered ancestors) can do this; they are distinct from just Egun (ancestor, any dead person). When one becomes Egúngún, they have the power to positively help you via your veneration of them.
However, if you are venerating an Egun who was unworthy of being Egúngún, you will introduce negativity in your live. Such an unworthy Egun will only want to continue their unworthiness. Europoids often celebrate any egun (worthy or unworthy) and that is part of the reason they wreck havoc in the world. They venerate rapists like Thomas Jefferson and then wonder why America is addicted to raping the world.
Some of the more superstitious of you will Europeanize the concept and think that the existence of negative Egun means there is some ghost out there trying to capture you and maybe you need a "spell" or something foolish.
In IFA: Yoruba Scientific Spirituality, all you need to do is venerate a strong, just, and powerful Egúngún and he/she will be your guide. An Egúngún does not have to come from your actual bloodline's nuclear family. However, they must be a part of your race. A race is simply a mega-family.
The modern Africans' rejection of their Egúngún and the embrace of worthless egun, is a major reason Blacks are in a downward spiral to self-destruction. Let us suck on the tit of the Egúngún and we will have all the nourishment we need to achieve all our ambitions.
Transcrição, tradução e adaptação: Luiz L. Marins – www.luizlmarins.com.br
Prova da publicação:
quarta-feira, 17 de agosto de 2016
A CENSURA AOS NÃO INICIADOS, OU AOS INICIADOS EM UMA RELIGIÃO, MAS NÃO EM OUTRA.
Luiz L. Marins
17/08/2016
No ambiente virtual, no quesito “religiões afro-brasileiras”, via de regra, não se debate os ritos iniciáticos, nem as liturgias internas, que só cabem aos iniciados.
O que se debate são os conceitos abstratos, as filosofias religiosas, a teologia, a teogonia, a cosmogonia, a mitologia.
Ninguém precisa ser iniciado em um segmento para falar sobre temas dentro desta pauta. O que se pede é que tenha algum conhecimento sobre eles.
Argumentar que uma pessoa não pode falar destes temas porque não é iniciado no segmento tal, é um ato de censura, de discriminação e de exclusão. Sugerir que alguém se inicie para poder falar, ainda é pior, porque usa da depreciação da pessoa, e falta de educação.
Assim, você caro leitor, se é iniciado em um segmento religioso, mas não é em outro; ou, se não é iniciado em nenhum, caso isto lhe ocorra dentro de um tema abstrato, não aceite. Usando da educação, refute com firmeza.
Este tipo de censura em temas puramente filosóficos não cabe nas mídias sociais.
Ire o!
17/08/2016
No ambiente virtual, no quesito “religiões afro-brasileiras”, via de regra, não se debate os ritos iniciáticos, nem as liturgias internas, que só cabem aos iniciados.
O que se debate são os conceitos abstratos, as filosofias religiosas, a teologia, a teogonia, a cosmogonia, a mitologia.
Ninguém precisa ser iniciado em um segmento para falar sobre temas dentro desta pauta. O que se pede é que tenha algum conhecimento sobre eles.
Argumentar que uma pessoa não pode falar destes temas porque não é iniciado no segmento tal, é um ato de censura, de discriminação e de exclusão. Sugerir que alguém se inicie para poder falar, ainda é pior, porque usa da depreciação da pessoa, e falta de educação.
Assim, você caro leitor, se é iniciado em um segmento religioso, mas não é em outro; ou, se não é iniciado em nenhum, caso isto lhe ocorra dentro de um tema abstrato, não aceite. Usando da educação, refute com firmeza.
Este tipo de censura em temas puramente filosóficos não cabe nas mídias sociais.
Ire o!
terça-feira, 16 de agosto de 2016
ORI ENVIA ORUNMILA PARA ADO
Ejiogbe
ORI MANDA ORUNMILA PARA ADO!
[...] extrato
[...]
[...]
Ele disse: “Você Orunmila, você está aí? ”
Ele disse: “Eu estou aqui. ”
Ele disse: “Eu pensei que você fosse chamado: O pequeno que vive por sua sabedoria.”
Ele disse: “Você está aprendendo a ser um tolo”;
Ele disse: “Quando eu mandei você para Ado, ”
Ele disse: “O que você tinha? ”
Ele disse: “Você é aquele que eles estão cultuando em Ado até hoje”.
Fonte: Sixteen Cowries, William Bascom.
Transcrição, tradução e adaptação: Luiz L. Marins - www.luizlmarins.com.br
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