terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

CARTILHA DA UMBANDA; CABOCLO PENA BRANCA

Caboclo Pena Branca
Linha de caboclos que são conhecidos como flecheiros.

Vibram nas cores verde claro e branco.

Oferendas podem conter; charutos, suco de frutas, mel de abelha, melão ou mamão, flores coloridas.

Ensinamentos Ilê Axé Nagô Kóbi

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

CARTILHA DA UMBANDA; OGUM BEIRA MAR, OGUM SETE ONDAS

OGUM BEIRA-MAR

Entidade que trabalha na linha dos caboclos de Ogum, são sentinelas, que trabalham a beira mar.


OGUM BEIRA-MAR – conhecido também como Ogum sete ondas. Seu campo de trabalho é na areia molhada.

Vibra nas cores; vermelho, azul claro e branco.


Oferendas podem conter; vela branca, charuto, cerveja branca, frutas.

Ensinamentos Ilê Axé Nagô Kóbi

sábado, 15 de fevereiro de 2020

CARTILHA DA UMBANDA; O BEM E O MAU

Por Erick Wolff de Oxalá
15/02/2020

O Bem e o Mau

O conceito do bem e do mal é relativo, partindo do principio que o bem de um consulente não interfira na vida de outro individuo, seja ele qual for, respeitando o livre-arbítrio do ser humano.

Por isso a entidade segue a doutrina e princípios do terreiro de Umbanda, para que o consulente não peça algo que possa prejudicar outra pessoa. 

É muito importante o trabalho do Cambono (médium assistente do médium de passe) desta forma os pedidos poderão ser monitorados, prevenindo possíveis equívocos.

CARTILHA DA UMBANDA; PEMBAS

Por Baba Erick Wolff de Oxalá
15/02/2020

A Pemba é um instrumento ritualístico, usado na Umbanda para riscar os símbolos Kabalísticos*, usado pelas entidades e pelo sacerdote para estabelecer o contato vibratório com as energias cósmicas.

Uma espécie de giz branco sou colorido, ao quais as entidades usam para riscar os pontos (símbolos que geralmente estão dentro de um circulo sagrado). Dentro deste ponto você encontra todo universo daquela entidade, nele contem as forças e vibrações que esta entidade invoca cada vez que esta na terra para trabalhar.

Estabelecendo uma correlação e identidade entre o mundo espiritual ou etérico. 

*Kabalísticos - símbolos e formas que são usadas para passar uma mensagem, ou que ao se juntarem são usadas com intuito de gerar energias espirituais.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

O BATUQUE DO RIO GRANDE DO SUL, NÃO TEM IDEOLOGIA POLÍTICA

Por Alexandre Custódio
Em 06/02/2020
O Batuque enquanto religião é povoado por pessoas que se alinham a esquerda dentro do nosso senário político, esse fato faz com que muitos queiram construir uma imagem socialista/comunista para o mesmo. Temos vários irmãos que são filiados a partidos políticos de esquerda ou adeptos dessa ideologia política. Mas essa imagem que não se sustenta, e para essa tentativa vemos que tentam colocar a África e o negro como sendo uma só massa, um só povo, e muitas pessoas acabam engolindo isso tanto é assim que sacerdotes em suas viagens foram buscar o culto de Orisa na Angola, região da África onde o culto não existiu e voltaram de lá com a afirmação de que o culto de orixá estava morto na África sendo que foram a Angola. Seria o mesmo que ir procurar por um CTG no Rio Grande do Norte. Mas não precisa ser um gênio para notarmos que isso não tem consistência. Se olharmos para os refugiados e imigrantes que chegaram da África nos últimos anos temos entre eles haitianos, angolanos, nigerianos e se formos ver em sua grande maioria são cristãos e muçulmanos, e talvez várias etnias pois se formos olhar entre os nigerianos podemos citar Haussás, Fulani e Iorubá, mas ainda existem outras com menor representação,  quando chegam aqui no Brasil perdem sua identidade étnica e passam a ser apenas negros, simplificando tudo o que deveriam valorizar, para poder levantar as bandeiras da:

·         Música negra
·         Religião negra
·         Tradição e costumes negros
·         Pensamento negro

Mas me pergunto de qual etnia de qual povo? O espectro é amplo nas dimensões do continente e nem todos são negros no continente africano. Com essa falsa premissa criam lugar de fala que muitas das vezes são ocupados por pessoas que não tem a mínima qualificação intelectual para falar sobre o tema tão complexo e variado. Se formos falar em escravidão isso se torna ainda mais complexo não vou entrar no tema aqui vai ser objeto de um novo artigo.

Voltando então esses refugiados imigrantes cooptados que muitas vezes viram massa de manobra por partidos e movimentos sociais redutos ideológicos de esquerda, que querem fincar suas bandeiras agora dentro dos nossos templos, nem que para isso precisem jogar irmão contra irmão separando-os em grupos como já fazem no meio social agora tentam no meio religioso, para angariar capital político que sirva de moeda de troca, indo contra o exemplo deixado por nossos ancestrais de união, tolerância as diferenças e convivência pacífica entorno de nossos Orixás. Como os nossos religiosos adeptos do esquerdismo explicam isso.


A África não una e sim plural, com centenas de etnias e em sua maioria regimes totalitários alinhados à esquerda responsáveis por propagar a fome e a miséria naquela região. Bom desde We Are The World (USA For Africa) - Michael Jackson que foi a primeira vez que ouvi falar da situação da África de uma forma centralizada, e provavelmente ali foi o nascimento das Ongs, mas posso estar errado. Mesmo assim vemos que a comoção tem pouco ou nenhum resultado prático. Todos os anos milhares de crianças ainda continuam morrendo lá nos mesmos países vítimas da fome, doenças e abuso praticados, sob o julgo desses regimes totalitários existentes na África. O apartheid na África do sul até hoje é falado, uma chaga de um regime de direita, mas as milhares de mortes dos regimes de esquerda na África parecem que não são contabilizadas. Assim como falam do genocídio nazista e esquecem dos genocídios comunistas.


"A maioria dos 55 países do continente possuem governos "democraticamente" eleitos. As únicas exceções neste momento são a Somália, que não tem sequer um estado organizado e o Saara Ocidental, ocupado por Marrocos. Por essa razão, Marrocos não faz parte da União Africana. No entanto, é frequente que as eleições sejam consideradas sujas por fraude eleitoral, tanto internamente, como pela comunidade internacional. Por outro lado, ainda subsistem situações em que o presidente ou o partido governamental se encontram no poder há dezenas de anos, como são os casos de Angola e de Zimbabwe. Em geral, os governos africanos são repúblicas presidencialistas, com exceção de três monarquias existentes no continente: Marrocos, Lesoto e Suazilândia. O número de países com democracia parlamentarista, como Cabo Verde e Maurícia, tende a aumentar."
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica_da_%C3%81frica


Ou como pode também ser visto também nesse artigo abaixo:


https://www.dw.com/pt-002/como-lidar-com-regimes-autorit%C3%A1rios-em-%C3%A1frica/a-35955150


Transporte isso para o que vemos acontecer aqui perto em países como Venezuela e Bolívia e veremos muitos pontos semelhantes. Um povo que não tem como se defender vítima de um governo repressor, corrupto e populista. Esses regimes não se sustentariam se não tivessem entre o povo apoiadores.


Voltando ao Batuque o que vemos é que muitos de nossos irmãos formadores de opinião gostam de divulgar o contato com pessoas integrantes desta ideologia sendo políticos escrevendo resenhas que visam exaltar tais figuras adicionando a elas contornos religiosos e ligações que as mesmas não possuem com o nosso culto, na tentativa de conseguir apoio dentro de nossa linhas para essas figuras, não satisfeitos ainda querem pautar quem pode e quem não pode ser do Batuque é assim que começa. A sempre partindo da premissa que a esquerda é a fiel mantenedora dos ideais e da nobreza de caráter, surgem frases como:


"Como você pode cultuar Orixá e ser de direita?",
"Como você pode ser batuqueiro e ser de direita?",
"Como você pode ser negro e ser de direita?"
"Como você pode ser pobre e ser de direita?"
"Como você pode ser xxxxx e ser de direita?"


Como se a esquerda o regime que mais matou, e mata no mundo fosse o repositório da moral e dos bons costumes e dos ideais da humanidade. Com base nessa ideologia vemos surgir no Batuque que não é, nunca foi, e nunca será socialista, já que o regime origem do culto é uma monarquia aos moldes africanos e não europeus. Tentativa de importação de filosofias como ubuntu, não pertencente a nossa origem Iorubá. Já que o batuqueiro em sua maioria carece de conceitos, pois grande parte não se preocupa em passa-los ou adquiri-los. Veja que quanto acabam os argumentos desses nossos irmãos que tem o coração repleto de amor, ideais e consciência social, o modus operandi é atacar o interlocutor pela cor, classe social, ou qualquer outro artificio que o exclua do grupo de fala ao qual ele está inserido. Tomando para eles a defesa e representação do grupo quando não possuem e muitas vezes apenas exploram como capital político. Desde We Are The World (USA For Africa) - Michael Jackson, após anos de lutas, movimentos sociais e empoderamento as coisas continuam iguais.

Fonte de referencia;
https://iledeobokum.blogspot.com/2020/02/como-lidar-com-regimes-autoritarios-em.html

COMO LIDAR COM REGIMES AUTORITÁRIOS EM ÁFRICA

Regimes autocráticos ou autoritários, ditaduras, têm sido uma forma dominante de governação em África há muitos anos. Especialistas apontam que eles podem dificultar o acesso à democracia.

As democracias em África são muitas vezes alvo de críticas. Há quem afirme que muitos países africanos introduzem medidas de fachada no sentido de fortalecimento da democracia, pois são obrigados a isso e porque de outra forma lhes seria cortada a almejada ajuda ao desenvolvimento.
O papel da democracia no continente e a dominação de regimes autoritários e ditaduras em determinados países foram temas debatidos em Bona, na Alemanha, durante uma conferência que reuniu especialistas e peritos internacionais.
Para os participantes da conferência, a África deveria debater de forma séria a democracia e desenvolver estratégias próprias para o reforço da participação das sociedades civis na administração dos países.
Regimes autoritários

Julia Leininger, do Instituto Alemão para o Desenvolvimento
Um dos temas mais polémicos da conferência foi o fato de cada vez mais líderes políticos africanos mostrarem tendências para se perpetuarem no poder, apesar das leis dos países o proibirem. Alguns presidentes tentaram mesmo alterar as Constituições para se poderem recandidatar a mais um ou outro mandato. Foram salientados, nomeadamente, os casos da República Democrática do Congo, do Burundi, do Ruanda ou do Burkina Faso.  

Segundo o professor Emmanuel Gyimah-Boadi, diretor do centro ganês de desenvolvimento democrático "Development", os africanos, de um modo geral, não gostam do que está a acontecer. Pelo contrário: rejeitam líderes que tentam perpetuar-se no poder.

"Os africanos preferem a democracia a todos os outros sistemas de governo. Quando questionados sobre as vantagens e desvantagens de eleições, os africanos normalmente sublinham as vantagens. Oito em 10 africanos manifestam-se a favor de eleições multipartidárias”, afirma o professor.
Reforço da democracia em África
Por outro lado, a perita em política africana do Instituto Alemão para o Desenvoleimento (Deutsches Institut für Entwicklungspolitik), Julia Leininger,  diz que em África existe uma sede de democracia, expressa pela sociedade civil, mesmo fora das grandes cidades.
"Existem muitas áreas rurais, onde as comunidades discutem tudo e mais alguma coisa, antes de tomar decisões. No entanto não podemos negar que – no que diz respeito à democratizaçäo - África tem ainda muitos desafios à sua frente”, acrescenta a perita.

Para a doutora Robtel Neajai Pailey, investigadora na Universidade de Oxford, de origem liberiana, os africanos deveriam definir standards de democracia universalmente aceites, pois existem diferentes níveis de democracia. Muito depende de como se define o conceito de democracia e sobretudo de quem o define, afirma a investigadora.

"Existem exemplos de boa legislação que visam reforçar as democracias no continente africano. O problema é a implementação das referidas Ieis. A idea é atingir um dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (PDM), o objetivo número 16, que é o reforço da democracia. Se as leis, por vezes fantásticas, não forem aplicadas, então temo que dentro de 100 anos continuaremos à espera desses mesmos objetivos”, aponta a investigadora.
Como deveria a comunidade internacional reagir a regimes autocráticos? Uma questäo complexa, segundo os participantes na conferência de Bona. Impor sanções económicas e congelar a ajuda ao desenvolvimento – como aconteceu no Zimbabué – pode resultar. Mas sabe a pouco. Exigem-se medidas mais eficazes. A solução poderá e deverá partir da sociedade civil.

Fonte - https://www.dw.com/pt-002/como-lidar-com-regimes-autoritários-em-áfrica/a-35955150?fbclid=IwAR0oSxtbukRveaF7iy0dIKJPNGO80rUZFDPnoxiSwKzsJoWR-0GCELwD7ys



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