Erick Wolff8
14/01/2011
14/01/2011
Concordando com a preocupação do Esotérico Daniel Atalla (escola esotérica), que defende a tradição da cultura Afro-brasileira e ao mesmo tempo se preocupar com a responsabilidade ambiental, eu resolvi dar um espaço à Yemonja e fazer pequenas correções culturais pertinentes ao material enviado por ele.
O Brasil costuma homenagear Yemonja no dia 02 de Fevereiro, todos se movem para o Litoral em busca da água salgada, na intensão de prestar uma singela homenagem, sabemos que neste dia o mar fica realmente lotado de pessoas e com muitos detritos originários da fé dos mesmos. Porem não devemos esquecer que não é apenas a cultura afro-brasileira que costuma ir as ruas para expressar sua fé.
Acredito que todos já devem ter visto os belos tapetes bordados a mão por artesãos cristões que usam vários produtos coloridos para desenhar nas ruas que segue a procissão de "Corpus Christi", resultando o mesmo pós-evento que a comemoração para Yemonjá, sujeira para todo lado.
Claro que num país onde a maioria da população procura a fé dos Orixás e camufla com os santos católicos, o peso em cima da cultura Afro-brasileira é maior, sendo que sempre será alvo de perseguição das demais culturas. Uma pena, saber que até o estado deveria ser “Laico”, e o Legislativo jamais deveria ter uma nossa senhora na entrado do prédio, muito menos uma cruz logo acima, mas este assunto quem sabe discutiremos outra hora, pois hoje vamos focar a “mãe cujos filhos são peixes”.
O batuque das festas à beira mar neste dia é muito lindo, folcloricamente devemos até considerar que emociona os turistas e adeptos de outra religião, mas culturalmente, chega a ser um equivoco que para os visitantes não terem conhecimento de quem é Yemonja, passa desapercebido, mas para os adeptos da cultura afro-brasileira chega a ser um crime, tanto para os iniciados que dirá os sacerdotes, não saber a origem desta Deusa nem saber onde fica o seu reino, deveria ser a primeira lição de casa.
Para começar não irei nem entrar no parâmetro sincretismo, pois acredito que este seja o resultado de uma mistura sem noção, o responsável e grande mau que destrói a cultura afro-brasileira, deveria ser banido de vez sem retorno, pois ele enfraquece a religião e cria confusão aos que procuram pela primeira vez os templos e religiosos afro-brasileiros.
O Brasil costuma homenagear Yemonja no dia 02 de Fevereiro, todos se movem para o Litoral em busca da água salgada, na intensão de prestar uma singela homenagem, sabemos que neste dia o mar fica realmente lotado de pessoas e com muitos detritos originários da fé dos mesmos. Porem não devemos esquecer que não é apenas a cultura afro-brasileira que costuma ir as ruas para expressar sua fé.
Acredito que todos já devem ter visto os belos tapetes bordados a mão por artesãos cristões que usam vários produtos coloridos para desenhar nas ruas que segue a procissão de "Corpus Christi", resultando o mesmo pós-evento que a comemoração para Yemonjá, sujeira para todo lado.
Claro que num país onde a maioria da população procura a fé dos Orixás e camufla com os santos católicos, o peso em cima da cultura Afro-brasileira é maior, sendo que sempre será alvo de perseguição das demais culturas. Uma pena, saber que até o estado deveria ser “Laico”, e o Legislativo jamais deveria ter uma nossa senhora na entrado do prédio, muito menos uma cruz logo acima, mas este assunto quem sabe discutiremos outra hora, pois hoje vamos focar a “mãe cujos filhos são peixes”.
O batuque das festas à beira mar neste dia é muito lindo, folcloricamente devemos até considerar que emociona os turistas e adeptos de outra religião, mas culturalmente, chega a ser um equivoco que para os visitantes não terem conhecimento de quem é Yemonja, passa desapercebido, mas para os adeptos da cultura afro-brasileira chega a ser um crime, tanto para os iniciados que dirá os sacerdotes, não saber a origem desta Deusa nem saber onde fica o seu reino, deveria ser a primeira lição de casa.
Para começar não irei nem entrar no parâmetro sincretismo, pois acredito que este seja o resultado de uma mistura sem noção, o responsável e grande mau que destrói a cultura afro-brasileira, deveria ser banido de vez sem retorno, pois ele enfraquece a religião e cria confusão aos que procuram pela primeira vez os templos e religiosos afro-brasileiros.
Yemonja é, e sempre será a dona do rio “Yèyé omo ejá" ("Mãe cujos filhos são peixes"), Na Mitologia Yorùbá, a dona do mar é Olokun que é a mãe de Yemonja, ambos de origem Egbá.
Yemonjá, que é saudada como Odò (rio) ìyá (mãe) pelo povo Egbá, por sua ligação com Olokun, Òrìṣà do mar (masculino (em Benin) ou feminino (em Ifé), muitas vezes é referida como sendo a rainha do mar em outros países. Cultuada no rio Ògùn em Abeokuta
(fonte www.olorun.com.br)
Yemonjá, que é saudada como Odò (rio) ìyá (mãe) pelo povo Egbá, por sua ligação com Olokun, Òrìṣà do mar (masculino (em Benin) ou feminino (em Ifé), muitas vezes é referida como sendo a rainha do mar em outros países. Cultuada no rio Ògùn em Abeokuta
(fonte www.olorun.com.br)
Então sabendo que Yemonja, não é dona do mar, apesar de poder ser cultuada no mesmo, sabemos que ela é dona do Yèyé omo ejá, então porque a cultura afro-brasileira a enterrou no mar?
Por muito anos os Brasileiros cultuaram as divindades africanas em segredo, os adeptos e recém-iniciados conviveram sem ter acesso aos fundamentos, houve muita confusão principalmente por parte da Umbanda que se estruturava, nascendo de uma exclusão das entidades que o espiritismo repudiava, porem tais entidades possuíam grande carisma e sabedoria, se não era permitido que estas entidades trabalhassem no espiritismo, poderiam fazer livremente na Umbanda. Como o candomblé que surgia da influencia africana, a Umbanda surgiu da miscigenação de várias culturas, inclusive o candomblé.
Os recém-sacerdotes denominados como Babalorixá ou Pais de santo, usufruíram do sincretismo africano para batizar suas entidades, dando nomes dos Orixás africanos para as entidades, que mais tarde se transformariam em orixás da Umbanda, tais Orixás não tem nada haver com os Orixás da cultura tradicional do Candomblé, também não se apresentam num jogo de Búzios, na verdade nem é possível defini-los num jogo de búzios segundo a tradição do candomblé, pois as entidades e Orixás da Umbanda não costumam responder em jogo sacralizado pelas vertentes do Candomblé, desta forma estamos falando de energias diferente e culturas diferentes. Mesmo havendo muita confusão por parte dos adeptos da umbanda em cima dos nomes e das divindades por eles cultuados, podemos dizer que a Yemanjá da Umbanda é diferente da Yemonja, ambas culturas cruzam-se nesta data.
E virou uma tradição no Brasil, o segundo berço dos Orixás, entregar flores ao mar para Yemonja, mas distante do Oceano ser o reino dela, o mar nada mais é do que a morada de "Olokun, Òrìṣà do mar (masculino (em Benin) ou feminino (em Ifé)". E infelizmente os não iniciados na cultura Afro-brasileira costumam jogar muitos objetos no mar nestes dias, algo muito perigoso, afinal uma garrafa de vidro pode vir a quebrar e os cacos voltarem para a praia causando ferimentos nos banhistas e ou coisa pior.
Por isso que o bom censo deve sempre contar nestas horas, afinal todos nós queremos usufruir das praias, rios e lagoas. Procure não jogar objetos cortantes, que possam cortar ou enferrujar, machucando as pessoas. Pense nos seus filhos e parentes que desejam usufruis das belezas da natureza.
Flores e até mesmo comida como canjica e ou alguns docinhos podem substituir objetos perigosos, agora se você tem uma promessa de entregar um champanhe e ou perfume, cumpra sua divida, apenas não descarte a garrafa ou vidro na natureza, traga para uma lixeira mais próxima.
Algumas dicas do que não fazer, mas não se esqueça de que estas dicas são sugestões, não quer dizer que deva seguir a risca.
Sal grosso - Procure não usar o sal grosso, ele é um elemento que os antigos usavam para batizar ou queimar energias negativas, seu poder chega a ser maior do que imagina, então aposente este elemento até quem sabe um dia possa usar em um bom churrasco.
Flores e ou frutas – Quer ofertar alguma flor, coloque em algum lugar da sua casa que seja arejado para embelezar e trazer um bom perfume. Caso queira ofertar frutas, faça, mas aproveite e coma, afinal desperdício não é bom. Ao querer despachar procure um local com verde, pode ser um jardim e deixe as flores lá, assim você não joga no lixo um presente que deu para uma entidade, faça o mesmo com as frutas, os passarinhos irão adorar.
Água e banhos - Caso use água e ou algum banho energético, recolha com uma bacia ou vasilha e despache no verde, pode ser um jardim também, afinal não queremos que nossos desejos se encaminho para o esgoto, concordam?
Velas e incensos – cuidado com velas, são muito perigosas, deixem longe de crianças, animais, idosos, janelas, moveis de madeira e etc... Também evitem acender velas no banheiro, é um lugar intimo e para higiene, acho desagradável, deixar velar ali queimando.
Àṣẹ Pupo
Conheça a revista www.olorun.com.br
Por muito anos os Brasileiros cultuaram as divindades africanas em segredo, os adeptos e recém-iniciados conviveram sem ter acesso aos fundamentos, houve muita confusão principalmente por parte da Umbanda que se estruturava, nascendo de uma exclusão das entidades que o espiritismo repudiava, porem tais entidades possuíam grande carisma e sabedoria, se não era permitido que estas entidades trabalhassem no espiritismo, poderiam fazer livremente na Umbanda. Como o candomblé que surgia da influencia africana, a Umbanda surgiu da miscigenação de várias culturas, inclusive o candomblé.
Os recém-sacerdotes denominados como Babalorixá ou Pais de santo, usufruíram do sincretismo africano para batizar suas entidades, dando nomes dos Orixás africanos para as entidades, que mais tarde se transformariam em orixás da Umbanda, tais Orixás não tem nada haver com os Orixás da cultura tradicional do Candomblé, também não se apresentam num jogo de Búzios, na verdade nem é possível defini-los num jogo de búzios segundo a tradição do candomblé, pois as entidades e Orixás da Umbanda não costumam responder em jogo sacralizado pelas vertentes do Candomblé, desta forma estamos falando de energias diferente e culturas diferentes. Mesmo havendo muita confusão por parte dos adeptos da umbanda em cima dos nomes e das divindades por eles cultuados, podemos dizer que a Yemanjá da Umbanda é diferente da Yemonja, ambas culturas cruzam-se nesta data.
E virou uma tradição no Brasil, o segundo berço dos Orixás, entregar flores ao mar para Yemonja, mas distante do Oceano ser o reino dela, o mar nada mais é do que a morada de "Olokun, Òrìṣà do mar (masculino (em Benin) ou feminino (em Ifé)". E infelizmente os não iniciados na cultura Afro-brasileira costumam jogar muitos objetos no mar nestes dias, algo muito perigoso, afinal uma garrafa de vidro pode vir a quebrar e os cacos voltarem para a praia causando ferimentos nos banhistas e ou coisa pior.
Por isso que o bom censo deve sempre contar nestas horas, afinal todos nós queremos usufruir das praias, rios e lagoas. Procure não jogar objetos cortantes, que possam cortar ou enferrujar, machucando as pessoas. Pense nos seus filhos e parentes que desejam usufruis das belezas da natureza.
Flores e até mesmo comida como canjica e ou alguns docinhos podem substituir objetos perigosos, agora se você tem uma promessa de entregar um champanhe e ou perfume, cumpra sua divida, apenas não descarte a garrafa ou vidro na natureza, traga para uma lixeira mais próxima.
Algumas dicas do que não fazer, mas não se esqueça de que estas dicas são sugestões, não quer dizer que deva seguir a risca.
Sal grosso - Procure não usar o sal grosso, ele é um elemento que os antigos usavam para batizar ou queimar energias negativas, seu poder chega a ser maior do que imagina, então aposente este elemento até quem sabe um dia possa usar em um bom churrasco.
Flores e ou frutas – Quer ofertar alguma flor, coloque em algum lugar da sua casa que seja arejado para embelezar e trazer um bom perfume. Caso queira ofertar frutas, faça, mas aproveite e coma, afinal desperdício não é bom. Ao querer despachar procure um local com verde, pode ser um jardim e deixe as flores lá, assim você não joga no lixo um presente que deu para uma entidade, faça o mesmo com as frutas, os passarinhos irão adorar.
Água e banhos - Caso use água e ou algum banho energético, recolha com uma bacia ou vasilha e despache no verde, pode ser um jardim também, afinal não queremos que nossos desejos se encaminho para o esgoto, concordam?
Velas e incensos – cuidado com velas, são muito perigosas, deixem longe de crianças, animais, idosos, janelas, moveis de madeira e etc... Também evitem acender velas no banheiro, é um lugar intimo e para higiene, acho desagradável, deixar velar ali queimando.
Àṣẹ Pupo
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