Luiz L. Marins
luizlmarins.wordpress.com
21/07/2016
Saudações.
Permita-me algumas considerações.
Não existe religião sem gênese, portanto, onde há uma gênese, ali há uma forma de religião.
Considerando que em uma cultura de tradição oral, geralmente, há mais de uma gênese, cada uma servindo a um grupo de seguidores locais, podemos afirmar que nesta cultura há mais de uma religião.
Não é diferente com os iorubas, entre os quais há mais de um mito da gênese, seja através de Oduduwa, de Obatala, de Orunmila e o recente mito de Akamara.
Todos são verdadeiros, cada um servindo a um determinado grupo/segmento/local da tradição oral, e é esta liberdade de culto e pensamento que garante a sobrevivência de culturas ágrafas.Os grupos locais convivem sem conflitos, cada qual com sua forma própria de culto.
Os conflitos surgem quando os mitos saem da tradição oral e passam a fazer parte da cultura gráfica. Neste momento, vários interesses surgem, e cada segmento quer fazer valer no papel a mais alta hierarquia dominante que não existia enquanto oralidade.
Ire o!
luizlmarins.wordpress.com
21/07/2016
Saudações.
Permita-me algumas considerações.
Não existe religião sem gênese, portanto, onde há uma gênese, ali há uma forma de religião.
Considerando que em uma cultura de tradição oral, geralmente, há mais de uma gênese, cada uma servindo a um grupo de seguidores locais, podemos afirmar que nesta cultura há mais de uma religião.
Não é diferente com os iorubas, entre os quais há mais de um mito da gênese, seja através de Oduduwa, de Obatala, de Orunmila e o recente mito de Akamara.
Todos são verdadeiros, cada um servindo a um determinado grupo/segmento/local da tradição oral, e é esta liberdade de culto e pensamento que garante a sobrevivência de culturas ágrafas.Os grupos locais convivem sem conflitos, cada qual com sua forma própria de culto.
Os conflitos surgem quando os mitos saem da tradição oral e passam a fazer parte da cultura gráfica. Neste momento, vários interesses surgem, e cada segmento quer fazer valer no papel a mais alta hierarquia dominante que não existia enquanto oralidade.
Ire o!
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