domingo, 23 de julho de 2017

“NÓS SOMOS SEUS FILHOS”: SACERDOTES DE IFA EM OYO IMPLORAM AO OBA ALAAFIN.

Este artigo foi publicado na página oficial do Alaafin e Oyo, sua majestade [Dr.] Lamidi Olayiwola Adeyemi III. 

Relata os problemas com fraudes e venda de títulos a estrangeiros, que gerou grande desgosto vergonha para toda a comunidade Yoruba, sabendo que é crime tal procedimento. 


Os sacerdotes de Ifá foram presos e detidos para averiguações. Envergonhados com tal atitude, estes sacerdotes foram implorar o perdão do Alaafin pelos seus atos criminosos. 

O Alaafin informa que os sacerdotes de Ifá somente são capacitados para jogar o oráculo de Ifá, não possuem autorização nem competência para oferecer títulos a ninguém, e que todos os títulos fornecidos por eles são inválidos. Desta forma, os estrangeiros que carregam títulos fornecidos por estes sacerdotes devem se conscientizar que não os carregam. Segue o artigo:



“NÓS SOMOS SEUS FILHOS”: SACERDOTES DE IFA EM OYO IMPLORAM AO OBA ALAAFIN.



O Alaafin de Oyo rei, [Dr.] Lamidi Olayiwola Adeyemi III, alertou aos adeptos da religião de IFA, de se abster-se de todos os atos que são capazes de trazer descredito as estimadas tradições.

Oba Adeyemi deu o aviso quando alguns sacerdotes de Ifá em Oyo, que se envolveram em práticas fraudulentas há algum tempo atrás e foram presos pelas agências de segurança da policia, foram pedir perdão.

Os arrependidos sacerdotes de Ifá foram liderados por renomado sacerdote de Ifá, como o primeiro vice-chanceler da antiga Universidade de Ifé, agora Obafemi Awolowo University, Professor Wande Abimbola.

Ele advertiu que a concessão de títulos, especialmente aos estrangeiros pelos sacerdotes de Ifá deve parar, acrescentando que somente (iroke) e chapéus brancos devem ser utilizadas em sua instalação, em vez de coroa e bastão, como estão fazendo.

''Não importa o cargo ocupado na religião tradicional de Ifá e a proficiência de sua prática e mitologia; isto não dá o direito de conferir a alguém o título de Rei de Ifá, e apresentar tal pessoa à comunidade com um bastão. Como sacerdotes de Ifá, vocês devem interpretar o oráculo e não estão autorizados para conferir títulos chefia. É ilegal e inconstitucional ''.

A regras do Supremo dizem que é altamente ridículo e pouco favorecido referir-se às religiões tradicionais como fetichismo e adoração de ídolos.

''Cada cultura tem uma explicação para a criação do Universo. As crenças tradicionais iorubá veem o mundo como produto de dois mundos conectados; o mundo visível da vida material e o mundo espiritual invisível. A ligação destes dois mundos produz energia que é chamado Àse, na cosmologia iorubá''.

Salientou o Alaafin que para o iorubá, as regras do Criador sobre todo o universo se manifesta através dos elementos da natureza, acrescentando que essas crenças e práticas indígenas são uma filosofia de vida e uma ciência natural.

''Nós vemos a relação do homem com a natureza e do universo. Revelando as maneiras pelas quais os seres humanos podem estar em harmonia com as energias da natureza e do universo. Ela é a base para a compreensão do início e fim da vida.''

Alaafin salientou que todos os elementos do mundo invisível são simbolizados como Òrìsà no mundo visível, usando o exemplo de Sàngó, cuja energia simbolizada pela luz é maior elemento na criação do Universo.

 Através da crença na reencarnação, Oba Adeyemi argumentou que existe evidencias de que cada um dos Òrìsà, após a sua ascensão, voltaram à Terra.

Disse ele: ''nossa religião tradicional é parte de nossa herança, e que precisa ser preservada e reconhecida. O ataque direto à religião ioruba, às tradições sócio culturais e espirituais, deve se parar. ”

Alaafin também citou a mitologia de Ifá e personalidades notáveis da tradição de Ifá, tanto na cidade Oyo como em outras partes do mundo.

Enquanto perdoava os sacerdotes de Ifá, o Alaafin pediu para ter cuidado para que não depreciassem a cultura e as tradições.

No início de seu curto discurso, o professor Abimbola que expressou forte indignação com o que ocorreu como ''atos infantis e prejudiciais'' dos sacerdotes de Ifá, recorreu ao Alaafin para o perdão dos seus crimes.

No entanto, o perdão real foi devido à intervenção do professor Abimbola, e do reconhecimento dos altos sacerdotes das suas ações erradas e da gravidade de seus crimes, e suas declarações para não repetirem as mesmas ações vergonhosas.

Recordem-se que ocorreram casos na cidade de Oyo, sobre as atividades de alguns sacerdotes de Ifá do templo Ijó Ifá Adimula - Bara, onde os estrangeiros desavisados, mas realmente interessados na cultura e tradições Yoruba tinham sido aliciados, manipulados e enganados ao receber títulos falsos, o que é um assunto gravíssimo e ilegal.

Especificamente, há algum tempo atrás, um Sr. Francivan Leao Nobre foi conferido com o título falso, não reconhecido, como Araba Logunede e Oba Ifá Adimula of South America, após o que recebeu o nome de Ifatowo Adebayo.

Além disso, esses inescrupulosos sacerdotes de Ifá, conferiram mais falsos títulos e não reconhecidos:

Ao Sr. Jose Lara, como Araba Awo Ofun Ajitena Temple, USA, recebendo o nome de Ifakayode Falade;

Ao Sr. Dasiel Guerra, como Akoda Awo Ofun Ajitena Temple, USA, recebendo o nome de Awotunde Ajisol;   

Ao Sr. Raymond Carrabeo, como Awo Ajitena Temple, EUA, recebendo o nome de Ifalomo Ifalana;

Ao sr. Fernando Garrido, como Agbobgbon Awo Ofun Ajitena Temple, USA, recebendo o nome de Ifalase.

Adicionado a esses títulos acima mencionados, existem outros falsos títulos dados aos estrangeiros desavisados, os quais estão sob investigação.

Para esclarecer isto, qualquer pessoa que estiver em dúvida sobre um título dado a ele, ou ela, na cidade, deve entrar em contato com o Palácio do Alaafin para mais esclarecimentos.

Estas práticas fraudulentas são atos contrários às leis do estado de Oyo. Por favor, consulte os links no: Punch Newspaper, de 11 de junho de 2017, e Nigerian Tribune, de 13 junho de 2017.

A fim de prevenir ocorrências futuras, e para informação pública, listaremos aqui aqueles que foram acusados em tribunal, incluindo aqueles que são procurados pela polícia C.I.D, em Ibadan, capital do Estado de Oyo:

Faniyi Awoniran Omoyemi,
Ojelabi Okewole,
Kehinde Ifaloseyi,
Famuwagun Oloyede,
Faleye Ikusannu,
Fasola Olaniyan,
Ifayemi Olaniyan,
Ifakorede Ifaloseyi,
Ifadoyin Ifatoki,
Oyasogo Ifakorede,
Ifasooto Ifawumi Adeyemo,
Awoniran Awotunde,
Awoniran Ifamyiwa,
E outros.

Outrossim, sacerdotes de Ifá são capacitados apenas para interpretar o oráculo de Ifá, mas não conferir títulos de chefia.


 


Fonte:

INTERNET. Página do Alaafin Oyo, Facebook. Acessado em 23/07/2017. https://www.facebook.com/alaafinoyo/photos/pcb.1217621711698231/1217621655031570/?type=3

O POVOADO DE KÀNBÍ

Erick Wolff
Pesquisador independente e autodidata

RESUMO
Sem pretensão alguma, desejamos neste texto apresentar a localização do povoado de Kànbí, para que possa iluminar a mente dos Afro-descentes do Sul do país, com intenção de criar novos caminhos para estudos e pesquisas.

PALAVRAS CHAVES: Kànbí, Òsùn, Nigéria


O povoado de Kànbí está situado no estado de Òsùn, Nigéria. Kànbí localiza-se numa altitude de 222 metros acima do nível do mar, as coordenadas de Kànbí são 7°28'0" N e 4°12'0" E em DMS (Graus Minutos Segundos) ou 7,46667 e 4,2 (em graus decimais). Sua posição UTM é FJ32 e sua Operação Conjunta referência Gráfica é NB31-03.  Calcula-se uma população de 77.015. 

CIDADE ÀBÍNA

Erick Wolff
Pesquisador independente e autodidata


RESUMO
Neste texto desejamos apresentar mais uma cidade vinculada ao povo Yorùbá, neste material apresentaremos a cidade Àbína e um mapa do palácio de Òyó, neste material chegamos novamente próximo ao ritual da Kànbína do òrìsàismo Afro-sul, e seus rituais Yorùbá.
PALAVRAS CHAVES: Àbína, Kànbína, Káà, Aganju


A cidade Abina está localizada em Òyó, na Nigéria e suas coordenadas geográficas são latitude: 8,0167°N e longitude: 4,3333°E. Amoeda local de Abina é Naira (NGN). 

Não é possível afirmar com extrema certeza que este ou aquele é o caminho certo e único, no entanto, podemos observar o nosso culto, nossa comunidade e nossos rituais, que nos levam à cultura Yorùbá e seus costumes, já tivemos acesso há inúmeros artigos que nos revelaram muitos conceitos e informações, abrindo a nossa mente e olhos, tudo isso para que possamos apreciar as nuances que nos levam a imaginar possíveis vínculos da Kànbína Afrosul com a Àbína e o nome dos Káà (quartos) do palácio de Òyó.

" [...] O portão principal do palácio dá acesso ao mais largo dos pátios conhecido como Aganjú. Usado principalmente para assembleias com todo o povo da cidade, o Aganjú espalha-se aproximadamente sobre 3.5 acres. Nele há os templos de três Òrìsà: Sàngó, Òrìsàfunfun e a divindade para todas as coisas [...] "
 (página 48)

Observamos que na primeira edição da revista Olòrun, ao publicarmos os Irúnmolè (Divindades cultuadas entre as nações de matriz Africana) que são cultuados no òrìsàismo Afro-sul, notamos que todos pertencem e são cultuados nos fundamentos Yorùbá.

Os mesmos traços são notados no àse do Ekomi (Um ritual que é  feito em dias que há toque no templo, muito semelhante ao ritual do Ìpàdé do Candomblé), um ritual que agrega o epo-pupa (Azeite de Dendê) e a farinha de mandioca, que Bara tanto adora e ajuda a afastar os Ajogun (são os seres maléfico que agem contra os seres humanos).

Na segunda edição tivemos contato com o Aláààfin de Òyó e os rituais fúnebres. Na terceira e quarta edição desenvolvemos a noção de pessoa e os rituais para Orí, nos informando e conceituando sobre nossos rituais Yorùbá.

E foi na quinta edição que tivemos acesso A Entronação do Aláààfin e sua conservação, que apresentou os rituais do rei dos reis Yorùbá e a semelhança com o ritual da Kànbína Afrosul. Entre tantas edições seguinte sempre houve um lastro que fixasse a Kànbína aos rituais Yorùbá, o que nos deixa uma laguna aberta ao tentar buscar elementos que possam ilustrar vínculos com o povo Banto, sendo que o povo Banto não cultua Òrìsà, Orí, IBorí, Òkúta, Igba-òrìsà entre tantos outros elementos que fazem parte da cultura Yorùbá

Por isso, é possível somar Káà + Ábìna = Kábína, lógico que são apenas sugestões, pois não podemos chegar afirmar com toda certeza e intenção de ditar que este é o caminho. 



Conclusão
Ábìna é uma cidade de Òyó, descobrimos que os quartos e salas do palácio de Òyó eram conhecidos por Káà, o que gera uma leve possibilidade de criar o nome de uma das vertentes do Òrìsàismo Afrosul, a Kánbìna baseia-se nos rituais, divindades e conceitos Yorùbá, e, foi por isso que nossos estudos sempre nos levaram acreditar que esta raiz pertence a ancestralidade Yorùbá, tal qual as divindades cultuadas e seus rituais.


Bibliografia
OJO, Afolabi. Yoruba Palaces,  A Study of Afins of Yorubaland. London, University of London Press, 1966.

Link Mapa
https://www.google.com.br/maps/place/Abina,+Nigéria/@8.0124838,4.3216832,14.13z/data=!4m5!3m4!1s0x103776a3b35f2f49:0x29aea9007d1faaed!8m2!3d8.016667!4d4.333333

sexta-feira, 21 de julho de 2017

ADOÇÃO E DESCENDÊNCIA

POR ERICK WOLFF DE OXALÁ


Revisado e aumentado em 25/08/2022 às 15:20

Note do Editor:
Hoje 25/08/2022, às 15hrs, recebemos a notícia da finalização do processo de adoção, ou seja, hoje o nosso filho Pietro é oficialmente parte da nossa família.

Após alguns anos de espera, com muito axé, orientação e ajuda das divindades, chegamos ao final de um processo sofrido e árduo, ao qual foi totalmente compensado com o ser mais lindo e maravilhoso do mundo, não desejamos que o Pietro seja perfeito, pois o aceitaremos como ele é e o ajudaremos a ser uma pessoa melhor e feliz. 

Esperamos poder ajuda-lo e ama-lo com todo o amor do mundo e que ele é um presente da divindade da pureza, que Oxum gerou esta riqueza. 

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21/07/2017

Este artigo tem por finalidade esclarecer um tema ao qual as pessoas ainda consideram tabu: a adoção de um individuo poderá ou não fazer parte da nossa descendência.

Pela iniciação o indivíduo passa a fazer parte de uma família religiosa; da mesma forma que a esposa ou o esposo, através do matrimonio, passam a fazer parte de uma determinada família biológica. Consideramos assim que descendentes religiosos ou biológicos não são apenas aqueles sanguíneos.

Para os afro religiosos no Brasil ainda é um tema não comentado, onde a noção de pessoa está ligada ao conceito familiar consanguíneo, mesmo considerando a existência da família religiosa através das iniciações.

A descendência é um ponto de discussão: como família consanguínea, possui deveres e direitos a serem preservados; como família espiritual garante a sucessão dos templos e centros religiosos.

Por isso, é muito importante para a humanidade deixar descendentes vivos, ter filhos e expandir a sua família, para que possam levar o seu nome e até mesmo as suas tradições vivas e ativas.

A “matéria de origem” transmitida pelos pais estende o DNA familiar passando de pais aos filhos; assim como foram feitos pelos avós aos nossos pais biológicos, assim também poderíamos olhar para o espiritual, pois através das iniciações são passados os rituais o DNA espiritual, e passamos a fazer parte de determinadas famílias religiosas assim que somos iniciados.

Assim, entendemos que no segmento religioso, através da iniciação é possível um indivíduo ao entrar em uma família religiosa, receberá este DNA espiritual, repassando-o depois, ativado pela nossa ancestralidade familiar, através do bori, oferenda à cabeça e à ancestralidade, um ritual que nos ajuda a equilibrar a nossa família, os descendentes religiosos, biológicos, e tudo que representa o seu orí, ou seja, tudo que representa a sua individualidade no plano espiritual enquanto estiver vivo no plano físico.

Se fecharmos os olhos e tentarmos imaginar tudo que compõe a nossa pessoa no mundo espiritual, veremos que foram os fatores ancestrais que formaram a base individualizada da nossa pessoa, uma parte da massa ancestral que originou nossa existência.

Sabemos que o destino imutável de nascer de um determinado pai e mãe, garante a nossa ancestralidade. Porém o destino coletivo daquela família, e até mesmo do próprio indivíduo podem levá-lo a um novo caminho, na possibilidade de, através da adoção, formar uma nova família.

Para nós ocidentais, o casamento não é apenas uma instituição para gerar filhos. Claro que os filhos são consequência deste matrimonio, pois, a realidade atual de maior diversidade na formação da família, atualmente temos famílias indivíduos do mesmo sexo, e até mesmo, os que passaram pela adequação de gênero. 

Família também é formada por mães ou pais solteiros, ou em mães ou pais transgêneros, porque família tem também como base de sua formação, a perpetuação do nosso DNA espiritualcarregando a nossa ancestralidadesendo de um ou vários indivíduos, podendo assim mudar o destino de uma ou mais pessoas através da adoçãoproporcionado a qualquer individuo receber qualquer pessoa na sua ancestralidade e torna-lo um descendente:


Família contemporânea: é caracterizada pela inversão dos papéis do homem e da mulher na estrutura familiar passando a ser a mulher a chefe de família. Abrange a família monoparental, constituída por mãe solteira ou divorciada. (www.significados.com.br/familia/ )


Assim a nossa ancestralidade e descendência se mantém viva e ativa, e desta forma, através do nosso presente podemos mudar o futuro, com erros ou acertos; por isso, em todas as atitudes e escolhas devemos dar oportunidades para descendentes ajudarem pessoas, uma oportunidade ao caminho da boa sorte.

  • "Dar a chance de mudar o mau destino e uma criança, é uma dádiva legada aos seres humanos" [Roberto  Tamelini JR, de Oxum]

A adoção não se baseia apenas em adotar uma descendência, mas principalmente em dar oportunidade a alguém, e desta forma, mudar o destino de uma pessoa, antes incerto, agora para melhor, criando vínculos familiares onde não existiam. Neste aspecto, religiosamente, citaremos um mito do religioso dos iorubás:

  • [...] vivia em terras de Queto um caçador chamado Odulecê.
  • Era o líder de todos os caçadores.
  • Ele tomou por sua filha uma menina nascida em Irá, que por seus modos espertos e ligeiros era conhecida por Oiá [...]
  • [...], mas um dia a morte levou Odulecê, deixando Oiá muito triste.
  • A jovem pensou em fazer uma forma de homenagear o seu pai adotivo [...]
  • [ Mãe Stella de Oxossi em: “Meu Tempo é Agora”, 1993, p. 91, apud, Reginaldo Prandi, Mitologia dos Orixás, p. 310] 

Esta lenda narra que Oiá foi adotada por um guerreiro, que na sua morte, ela a filha adotiva pode render homenagem e criou o rito funerário, chamado de Arissun ou Axêxe, conforme a tradição religiosa. O importante deste mito é relatar o poder da ancestralidade não está apenas ligada aos descendentes sanguíneos, e que um filho adotivo pode honrar pais mãe apôs a sua morte. Assim mantendo-o vivo nesta memória atraves dos rituais, cultuando assim a memoria do seu pai, no caso: Odulecê.

Assim como no filme “Lion, uma jornada para casa”, onde Nicole Kidman (Personagem: Sue), interpreta a mãe de Dev Pate (Personagem: Saroo), e numa cena linda, ele se desculpa por não ser o filho que ela não pode ter, e ela o interrompe e diz que ela sempre pode engravidar, mas escolheu dar uma vida melhor a dois seres humanos, lindos e perfeitos: Saroo e seu irmão problemáticos Mantosh, personagem de Divian Ladwa.

FONTE CONSULTADA SOBRE ADOÇÃO

Dr. Roberto Tamelini Junior, Advogado, Roberto de Oxum, em 12/06/2009, religião Batuque do RS, tradição Kambina, por Gui de Xapanã. 


BIBLIOGRAFIA PESQUISADA

VERGER, Pierre. “Noção de Pessoa e Linhagem Familiar Yoruba”, em: Notes sur le Culte des Orixá et Vodun, Mémoire de IFAN. Dacar, n. 51, 1957. Disponível em: https://luizlmarins.files.wordpress.com/2016/08/nocao-de-pessoa-e-linhagem-famililar-entre-os-iorubas-verger.pdf  Acessado em 26/06/2017.

FILME


LION - UMA JORNADA PARA CASA, Direção: Garth Davis, EUA, AustráliaReino Unido, 2017.

sexta-feira, 14 de julho de 2017

TURISMO EM TERRA YORUBÁ

Por Erick Wolff de Oxalá
14/07/2014


Foi promovido na internet um video convidando os brasileiros à visitarem Oyo, Nigéria, neste video informavam que o Oba de Oyo iria fornecer um certificado para os turistas, em respostas o Asa Orisa fez uma nota pública informando;

  • Em nome de Sua Majestade Imperial, Oba (Dr.) Adeyemi III, O Alaafin de Oyo, por este meio, gostaríamos de expressar nosso agradecimento aos cidadãos brasileiros pela promoção da terra yoruba como destino turístico.
  • Embora o vídeo publicado promova nossa terra e nossa cultura como segue o link, é notar que Sua Majestade Imperial, Oba (Dr.) Adeyemi III, O Alaafin de Oyo, não emite nenhum CERTIFICADO PARA TURISTAS.
  • https://www.facebook.com/iya.doxossi
  • O Alaafin de Oyo recebe e dá as boas-vindas a todos os seus filhos e filhas para visitar a Terra Yoruba.
  • Todos nós agradecemos e calorosamente os recebemos a todo em nosso belo país.

quinta-feira, 13 de julho de 2017

CRIME DE ULTRAJE A CULTO RELIGIOSO E PRECONCEITO RELIGIOSO

Por Baba Erick Wolff de Oxalá
13/07/2017



Muito bom perceber que os advogados começaram a aplicar a lei adequadamente, chegava a ser cansativo ver as comunidades afro-religiosas perderem os processos, sabendo que só alegavam racismo para chamar atenção da sociedade.

Sabemos que intolerância, ou crimes contra uma religião não caracteriza racismo, um gancho que alguns advogados insistiam tanto em grifar em suas ações, que sempre acabavam em nada, justamente quando mais precisávamos de alertas e atenção para os crimes que eram frequentes.

Infelizmente nestes anos, pouca coisa mudou, pelo contrario, os crimes contra as religiões afro-brasileira cresceram e a impunidade aumentou, esperança que mude a situação e nos respeitem mais.

No ultimo final de semana a senhora Rosi Menezes, adentrou o templo religioso da sacerdotisa Francine Christina França Simões, que alem de desferir ofensas e incomodar os presentes, alem tentar agredir fisicamente a sacerdotisa, sob berros de que ali era o lugar de demônios. 

Isso nos faz pensar na realidade a qual nos encontramos, onde a população envolvida por um fundamentalismo religiosos perdeu a referencia e o respeito pelas religiões de matrizes Africana, e ou, o motivo ao qual leva estas pessoas a pensarem que um templo de Umbanda, Batuque ou Candomblé sejam habitações ou locais de culto adoração ao demônio?

O que importa é que a nossa sociedade precisa se adequar à realidade do novo século, e existe a necessidade de praticar mais tolerância e boa convivência entre as religiões. 


Fonte da materia - http://correionago.ning.com/m/blogpost?id=4512587%3ABlogPost%3A400604

TIKTOK ERICK WOLFF

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