quarta-feira, 8 de abril de 2020

AS FUNÇÕES DAS AYABAS PALÁCIO OYO

Por Paula Cristina Gomes
08/04/2020

As esposas dos Alaafin são chamadas de Ayabas. Uma Ayaba nova é iniciada no Palácio pelos antigos.

Quando o Alaafin trás uma nova esposa, ele escolhe uma mãe do Palácio que será uma das Ayabas mais velhas que irá ser a mentora da esposa mais nova. Isso é porque elas têm experiência da vida no Palácio. Ela será apresentada às outras Ayabas que festejarão com alegria.

Esta mãe do Palácio guia a nova Ayaba, treina-a sobre como se comportar no Palácio e ensina-lhe o fazer e não fazer do palácio.

Entre os Ayabas algumas são senhoras de alto escalão, que são chamadas por seus títulos. Dentro do Palácio consistem oito títulos de Ayabas do mais alto posto além de outras Ayabas.
1. Iya Oba
2. Iya Kere
3. Iya Naso
4. Iya Monari
5. Iya Afin Iku
6. Iya Lagbon
7. Iya Orunkunmefun
8. Aare Ori Ite

IYA OBA
Uma Ayaba com o título IYA OBA é a mãe oficial do Alaafin. Ela mantém o pote feito de argila, que é para lembrar o Alaafin de sua apoteose vindoura. Isto não deve ser visto por nenhuma outra Ayaba e, é mantido secretamente em um quarto no apartamento de Iya Oba.

IYA KERE
A seguir à mãe oficial do Alaafin é a Iya Kere. Embora maior respeito seja dado a Iya Oba, Iya Kere detém o mais alto posto e maior poder entre as Ayabas no Palácio do Alaafin. Ela está encarregada do tesouro do Alaafin.
Iya Kere é a pessoa com direito a colocar a coroa na cabeça do Alaafin na coroação. Ela é a mãe oficial de todas as Ilaris.
Ela mantém sob sua custódia todas as imagens com a marca de cada Ilari, a fim de garantir a segurança da vida do Alaafin.
Ela costumava ser a cabeça feudal dos Aseyin de Iseyin (rei da cidade de Iseyin), dos Oluwo de Iwo (O rei de Iwo), e o Soun de Ogbomosho (rei de Ogbomoso).

IYA NASO
Sango, é uma das divindades adorada pelo Alaafin. Iya Naso é responsável por qualquer coisa ligada à divindade. Ela tem o santuário privado do Sango do Alaafin em seu apartamento. O principal santuário de Sango fica em Koso, uma área na cidade de Oyo que acredita-se ser o lugar sagrado exato onde Alaafin Sango foi pronunciado não pendurado.

IYA MONARI
Iya Monari é a primeira tenente e assistente da Iya Naso. No passado seu dever era executar qualquer devoto de Sango condenado à morte, pois eles são proibidos de serem mortos por espadas.

IYA AFIN IKU
Ela é a segunda tenente e assistente da Iya Naso. Todos os devotos de Sango devem dedicar um de seus filhos à adoração de Sango e é o Iya Afin Iku que fica no lugar do rei.

IYA LAGBON
A mãe do príncipe herdeiro é sempre promovida a Iya Lagbon. Caso ela não estja viva, quem quer que seja promovido a esse cargo age como uma mãe para o príncipe herdeiro.

IYA ORUNKUNMEFUN
Ela está ligada ao Aremo, o Príncipe Herdeiro. Ela é uma associada próxima da mãe do príncipe herdeiro.

AARE ORI ITE
Ela é a atendente pessoal do Alaafin. Seu dever é garantir que as refeições do Alaafin estejam devidamente preparadas e que sua cama seja feita corretamente.
A Aare Ori Ite deve ter certeza que o Alaafin está confortavelmente na cama
antes de se aposentar para seu próprio apartamento.
Estas oito Ayabas de classificação são as que têm posições responsáveis e cada uma delas dirige uma pequena comunidade dentro das paredes do Palácio.

Outras Ayabas:
1. Modo Iya
2. Iya'le Oduduwa
3. Iya Ode
4. Eni Oja
5. Iya Ile Agbo
6. Iya Ile Ori

MODO IYA
Ela reside dentro do Palácio, mas seu dever é fora do Palácio.
Ela é a superior daqueles celibatários que vivem no Bara e ela é responsável pelo pai "Baba".
Seu dever é adorar o espírito dos reis falecidos, chamando seu Egungun, o espírito dos ancestrais em uma sala reservada para o propósito em seu apartamento.
O rei deve ajoelhar-se para cumprimentá-la e ela também retorna a saudação ajoelhada, mas nunca ajoelhada em seu cotovelo.

O IYA'LE ODUDUWA
Ela é a chefe do templo especial no Palácio onde fica a imagem de Oduduwa.
Ela mora fora do Palácio.

IYA ODE
Ela é a cabeça de todos os adoradores de Osossi. Ela aparece vestida como uma caçadora, vestindo ornamentadas com cordas de pele bem penduradas em seu ombro.

ENI OJA
Ela está no comando do mercado do rei e desfruta de todas as vantagens que acumulam de lá. Ela usa um vestido como um homem.
Ela tem sob seu comando o Olosi ou Osi-efa que tem responsabilidade conjunta com ela para o mercado e o Aroja ou guardião do mercado que realmente reside no mercado.

IYA'LE AGBO
Ela é uma assistente farmacêutica privada do rei. Seu agunmu (poderes) e agbo (misturas) estão todos sob seus cuidados.

IYA ILE ORI
Ela está no comando do Ori. O Ori (cabeça) é a divindade doméstica universal, que é propiciada para obter boa sorte.
No apartamento dela está o Ori do rei e ela é a única a propiciá-lo para ele. Após a morte de seu dono, a imagem de Ori com o cofre é destruída e as 6 cabeças (12 000-doze mil) buzios serão gastos.

By /Por
Members of the Palace of the Alaafin
Membros do Palácio do Alaafin
Book/Livro “The Unique Heritage “
by Margaret Jonathan Iya Ogun Popo
Tradução do inglês:
Dra. Paula Gomes
Embaixadora Cultural Aláàfín Òyó
Publicado em - 
https://www.facebook.com/pgfoundation.oyo/posts/1550419971802079?__tn__=K-R


sábado, 4 de abril de 2020

RECEITA DE ÀGBO IORUBÁ

Àgbo
Gostaríamos de compartilhar hoje uma receita tradicional de Àgbo (infusão de folhas) utilizada à centenas de anos pelos anciões iorubas para fortalecer o sistema imunitário. 



Ingredientes usados:
1. Dóngóyárò (Folha)
2. Òrómbó (limão galego)
3. Ìbépé dúdú (Papaya verde)
4. Òmíídùn (extrato de àgua de milho)

Num pote se coloca dentro as folhas Dóngóyárò que foram primeiro lavadas com água, logo de seguida 6 a 8 Òrómbó e Ìbépé dúdú partido em 4 pedaços já sem sementes.

No final se adiciona a Òmíídùn (extrato de água de milho) e vai ao fogo até ferver.

Por favor beber de manhã cedo a infusão de folhas morna.
Por Sangowale Ibuowo



Material:


  • Dóngóyárò;


Azadirachta indica (Meliaceae), é uma planta medicinal comum na Nigéria, popularmente conhecida como Dogonyaro. A árvore dogonyaro se originou no sudeste da Ásia antes de se espalhar para outros países em todo o mundo. A árvore Dogonyaro é uma árvore de rápido crescimento que pode até sobreviver muito bem em qualquer parte dos trópicos, mesmo sob qualquer condição de solo agrícola. Os pesquisadores concordam que a planta do nim possui propriedades antibacteriana, antitumoral, pesticida, anti-helmíntica, sedativa, contraceptiva, antifúngica, antiviral e anti-inflamatória, o que sugere por que a planta é muito popular no mundo. Fonte (http://naijasafari.blogspot.com/2017/05/the-healing-power-of-dongoyaro-tree.html)

  • Òrómbó;
  • Ìbépé dúdú;


  • Òmíídùn;
Água preparada a base do milho branco, que recolhe e decanta esta água para o preparo medicinal (semelhante ao preparo de uma comida de Oxalá no Batuque).

sexta-feira, 3 de abril de 2020

JOGO PARA OBÀTÁLÁ BUSCANDO EQUILIBRIO

Por Erick Wolff de Oxalá
03/04/2020
Nesta manhã de 03, de Abril fizemos um jogo de búzios na tradição do Batuque do Rio Grande do Sul, no Ilê Axé Nagô Kóbi, em porto Alegre, para a minha familia religiosa, buscando um caminho para a situação que todo mundo se encontra, para que possamos achar caminhos para evitar a doença e os males financeiros que rodam nos rondam. 

O jogo informa que:

Não é somente a nossa familia que tem medo;
Que o mundo é criação de Obàtálá, e que devemos procurar aquele que criou tudo que existe no mundo fisico;
Que Obàtálá é o rei dos òrìsà, somente ele pode convocar à todas dividandes para nos auxiliar.

Por isso:


Quando tiver divergência entre os seres humanos Òòsàálá possa trazer harmonia;
Quando houver divergência entre os poderes dos homens, que Òòsàálá apazigue;
Quando houver fome, que Òòsàálá tragar fartura;
Quando houver doenças Òòsàálá convoque as dividandes para curar e proteger todos os seres vivos.

O jogo nos orientou a fazer um Èko cozido de milho branco, em cima banha de ori, oferecendo com água da quartinha do próprio Òòsàálá.


terça-feira, 31 de março de 2020

DAFA PARA CORONA VIRUS

Luiz L. Marins
http://luizlmarins.wordpress.com
31/03/2020

 
A dinâmica mitológica da tradição oral é sempre contemporânea e atualizada com os acontecimentos que afetam uma sociedade ágrafa, algo que a modernidade gráfica não poderá retirar-lhe jamais. Por mais que a mitologia da tradição oral venha ser impressa, jamais poderá ser engessada pela modernidade das obras impressas.

Sobre isso, Roberval Marinho[1] (2010, p. 161) diz que:

“O sistema dinâmico de criação de mitos filosóficos, explicativos e contextuais, relacionados a um fato ou evento ocorrido em determinada época em uma cultura ágrafa [...] através da reimaginação mitológica forma a dinâmica do movimento, adaptação e alegria do mito em suas variantes locais e, sem os rigores da academia, formam a oralidade básica e religiosa...”

Neste mês de março de 2020, em plena pandemia do Corona vírus, o Otuagasa Ifá Temple da família Elebuibon, de Oxobô, Nigéria, publicou sua contribuição através de seu grupo no WhatsApp, apoio à humanidade realizando um jogo para o Corona vírus, como poderemos ver nas imagens no fim do texto.

Corroborando a fala acima, do professor Roberval Marinho, foi criado pelos babalaôs da família Elebuibon, de Oxobô, um novo e importante mito para registrar no odu (signo) Ose’bara, para ajudar a humanidade neste momento difícil. Interessa-nos destacar alguns pontos:

· Ifá diz que esta doença veio do mundo espiritual porque a humanidade se afastou de Deus.
· Ifá diz que esta doença veio para a terra por causa de uma guerra entre dois países.
·  Ifá diz que somente forças poderosas poderão vencer esta doença.
·  Ifá diz que se não houver cooperação entre os povos, outras doenças virão novamente.
·  Ifá confirma o Corona vírus como uma doença respiratória e infecciosa, e que devemos observar as recomendações médicas de higiene.
·  Ifá diz que os líderes devem ter responsabilidade pois serão responsabilizados por suas ações e omissões.
· Ifá diz que as pessoas que estão trabalhando para a solução serão recompensadas pelos deuses, mas que alguns aproveitarão a oportunidade para ganhar dinheiro.
· Ifá diz que os políticos não devem usar a doença como um jogo político e econômico.
·  Ifá confirma que o Corona vírus atingirá mais os idosos.
· Ifá diz que em todo o mundo os líderes serão afetados, mas que alguns nomes não serão divulgados.
· Ifá diz que as nações entrarão em recessão, e que nós devemos evitar o desperdício.
· Ifá diz que devemos colocar óleo de palma na frente de nossas casas para apaziguar os poderes místicos associados com a pandemia.
· Ifá diz que precisamos pedir ajuda aos nossos ancestrais, especialmente egunguns Babalago, com cinco nozes de cola, representando cada um dos cinco continentes.
·  Ifá diz que cada cidade deve fazer seu próprio ritual expiatório.

A mensagem finaliza dizendo que o ebó prescrito por Ifá foi realizado e que devemos divulgar estas informações.

Considerações finais

Julgamos importante registrar esta comunicação do Otuagasa Ifá Temple, da família Elebuibon, de Oxobô, por dois motivos:

· O primeiro, logicamente, pela contribuição dos babalaôs desta família para a humanidade em um momento tão difícil para todos.

· O segundo, mostrar que a dinâmica da tradição oral jamais poderá ser substituída por livros engessados tal como os livros sagrados de outras religiões que ficam fossilizados no tempo. A criação de um novo mito sobre o Corona vírus foi excelente para mostrar que os oráculos iorubas não são engessados, ao contrário, são dinâmicos e atualizados com o seu tempo, de forma que a mitologia oracular será sempre recriada de acordo com a evolução e acontecimentos sociais, políticos e humanitários contemporâneos, tal como já dizia o professor Roberval Marinho.

A seguir fornecemos as imagens da mensagem, em português, com tradução digital:










[1] Professor e pesquisador da Universidade Católica de Brasília. Ogã do Ilê Axé Opô Afonjá. Presidente nacional do Alaindê Xirê.


REFERENCIA:

MARINHO, Roberval. "O Imaginário Mitológico na Religião dos Orixás" em: BARRETTI FILHO, Aulo. Dos Yoruba ao Candomblé Ketu, Edusp, São Paulo, p. 161

quinta-feira, 26 de março de 2020

ÈKO ÒÒSÀÁLÁ

Por Erick de Oxalá
26/03/2020


Os iorubas preparam um alimento a base de uma delicada farinha de milho branca, semelhante ao mesmo preparo que oferecemos aqui na diáspora para Òòsàálá, enrolado na folha de bananeira, algumas pessoas chamam de akassá, no entanto esta palavra não é ioruba.



Procuramos no dicionário Abarahan, e encontramos uma palavra semelhante, com sentido totalmente diferente do èko;

  • Àkàsà – v. aláàkàsà (página 41,)
  • Aláàkàsà = àkàsà = òkàsà = oìóòsà = Lagosta (página 49)


Entretanto na página 184, notamos a palavra èko, conhecido akassá oferecidos para Òòsàálá;


  • Èko – (1). (a) (1) a solid food made from maize (àgbàdo) (uma solida comida a base de milho). (11) v. àkàsù: àpó là: són E.l (b); fó 1 (h) 11; rò A.1 (c). (111) v kókó c. (iv)v ìpàpó . (v) ewé v. kó B. 3b. (vi) ó rò jèko lo. It is as assy as A.B.C.
  • Èkoo mímun= ògìi pípò liquid  èko (muitos resíduos líquidos) (v ògì). (2) Branco, v. ìkòkò l(h). (2ª) y ori: ólóo èko. (3) jé kí èmi máã rí omon so,  sí mi õ (may i have children to throw èko on my corpse!) may god grant me children!
  • (4) (a) dáàko v dé C. 3ª. (b) v ìdáàkomun. (5) Òìbó v èko omondé. (6) v ààfin 4k (7) eléèko (a) (a) seller oi èko. (b) owmer of èko.

O Èko mímun (ekó para beber), pode ser preparado para quem está recolhido ou até mesmo para oferecer para alguma divindade enquanto estiver no mundo.

ABRAHAM, R.C., Dicitionary Of Modern Yoruba
Fonte preparo Èko -
https://www.youtube.com/watch?v=ku2XLD4SEMU&t=46s
Créditos da imagem ignorados: à saber

terça-feira, 24 de março de 2020

LUCUBRAÇÕES MACABRAS

Baba Gilberto de Exú.
27/02/2018


Você foi iniciado em Orixa ou o que ?


Sei que muita gente vai querer me trucidar por esse texto, mas o objetivo é realmente falar de um assunto delicado. 

Há muitos anos atrás escrevi um texto onde constatei a troca do oraculo, no caso o jogo do (erindilogun) por entidades que davam consultas. Na ocasião eu chamei atenção por ter conhecimento que, os hoje chamados “CATIÇOS”, notadamente os CABOCLOS não só estavam substituindo os oráculos, estavam recolhendo iawo assim como já estavam adentrando em quarto de santo e fazendo iawo. (o grifo é nosso)

Nesse caso cheguei a ser testemunha em Salvador na casa de um famoso Pai de santo já falecido. O caboclo dele não só recolheu como raspou o iawo e cantou pra tirar na sala.

Isso tudo de certa forma tornou-se subjetivo, a falta de conhecimento no trato com o oraculo (erindilogun) é patente, sendo ele substituído por jogo de cartas das mais diversas procedências: Ciganas, Egípcia, Taro entre outras. Em alguns casos é substituído por runas, bolas de cristal, borra de café, leitura de mão etc. Mais uma vez tudo isso torna-se subjetivo se levarmos em consideração o que esta acontecendo nos dias de hoje.

“ANUNCIOS NAS REDES SOCIAIS”
1- (A IYALORISA TI OIA CONVIDA A TODOS PARA A FESTA DE SUA RAINHA POMBA GIRA (TAL)

2- ( O BABA TI ODE, CONVIDA A TODOS PARA FESTEJAR A DONA DO MEU DESTINO MARIA PADILHA (TAL)

3- (O ILE DE XXXX CONVIDA A TODOS PARA AS FESTA DOS MALANDROS ZÉ E MARIA. O FESTEJO SERÁ REALIZADO NO SALÃO DE FESTAS TAL)

Isso sem falar dos CABOCLOS, PRETO VELHO entre outros espíritos que muito embora devam ser respeitados em suas respectivas casas especificas, hoje são mais importantes que os Orixas a quais os terreiros são supostamente dedicados. 

A proliferação dos CATIÇOS e as novas denominações que vemos todo dia nas redes sociais esta transformando nossa religião em um pandemônio onde a tradição esta se perdendo dando lugar a novas seitas derivadas da Umbanda e de uma Quimbanda que só existe no imaginário dos inventores. Vemos diuturnamente a nova DEMONIZAÇÃO DE EXU e a transformação de CATIÇOS em novos EXU. 

Em alguns sites de pseudos satanistas o personagem de BAFOMETH que já era considerado rei de todos EXU, começa a ter sua sexualidade mudada de masculina para feminina tornando-a rainha de uma QUINBANDA que nunca soube de sua existência. A QUIMBANDA uma manifestação religiosa de origem afro brasileira,  apartada da UMBANDA no processo de branqueamento nunca conheceu tais personagens. 

Os Orixa dos hoje Baba/Iya, tornaram-se secundários, muito embora os terreiros ostentem denominações africanas complicadas e muitas vezes sem nexo, as maiores e mais concorridas festividades são dedicadas ao CATIÇOS notadamente os EXUS e POMBA GIRAS onde a licenciosidade impera junto a libação exagerada muitas vezes terminando em intrigas, brigas e violências.

Meus caros irmãos, temos rever nossos valores e retornar aos nossos cultos tradicionais onde nossos ORIXA são os mais importantes personagens.Fonte - LUCUBRAÇÕES MACABRAS


Nota do Editor 
Acrescentamos a conversa coletada inbox entre Gilberto de Exú e Luiz L. Marins, em 23/03/2020; citação autorizada.




TIKTOK ERICK WOLFF

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