sábado, 21 de novembro de 2020

ÌYÁWÓ – A ORIGEM DA PALAVRA E SEU REAL SIGNIFICADO.

Ìyáwó é o segundo grande centro das atenções do Candomblé, só perdendo para o òrìṣà. Mas a grande roda do Candomblé gira em torno dessa figura tão importante para a religião, sua iniciação e as chamadas obrigações de ano. Antes do ìyáwó, há o abíyàn, e todos um dia foram um abíyàn.



Toda ìyálórìṣà ou bàbálórìṣà, palavra que designa a pessoa que possui conhecimento para manipular as energias do òrìṣà, são em algum estágio de sua vida religiosa um ìyáwó, pois é neste período que ele adquire os conhecimentos mais básicos do culto. Até mesmo, pode-se dizer que uma pessoa sempre será ìyáwó diante de uma pessoa mais velha. Bem, são as guerras de Ego dentro da religião.

A palavra significa esposa, essa é uma verdade já bem comum, mas há duas origens para o uso dela: Uma está atrelada à formação do candomblé no Brasil; outra se dá pelo corpus literário de Ọ̀rúnmìlà-Ifá, um culto à parte e com suas raízes bem fincadas na Nigéria e Benin.


Ìyáwó no Candomblé

A palavra foi usada pela origem da religião ter se dado inicialmente por mulheres, era um culto matriarcal. Esta origem podemos ver claramente em muitos pontos, como vestimentas (Gèlè – pano de cabeça, Aṣọ oke – pano da costa) e acessórios litúrgicos (Ààjà – sineta).



No início, não havia manifestação pública masculina de òrìṣà, somente as mulheres que incorporavam esta energia divinizada da natureza. Aos homens cabiam a parte mais bruta dos terreiros, o ilé òrìṣà, a Pequena África, como também era conhecido. E sempre havia, como há, muito trabalho para todos em uma casa de òrìṣà!

Nisso, a mulher ao se iniciar, firmava um compromisso com as divindades, um casamento, com elas figurando como as esposas (Àwọn ìyáwó – àwọn é o formador de plural no idioma Yorùbá). E um tempo antigo, a dedicação era bem maior do que hoje, a abnegação da vida profana era enorme, com algumas simplesmente morando nos terreiros e se quer casando.

Mas, com o passar dos tempos, os homens passaram também a serem iniciados da mesma forma que as mulheres e suas saídas serem públicas, mas o termo continuou: Ìyáwó. Porém, agora com o sentido de iniciado ao
òrìṣà, conotativamente. Tornou-se uma palavra sem gênero definido, podendo tanto ser usado para a pessoa do sexo masculino, quanto para a pessoa do sexo feminino.

A palavra foi usada por causa deste sentido de compromisso que as mulheres tinham com o òrìṣà. No entanto, há muitas outras palavras em Yorùbá que podem ser usadas para definir um iniciado, alguns cultos possuem palavras próprias:

  • Ọmọ òrìṣà = filho de òrìṣà;
  • Ẹlẹ́gùn = aquele que é possuído por energias (Não é aquele que é montado por espírito!!);
  • Ẹlẹ́sìn = devoto, religioso (Oní + èsin/ Aquele que possui + religião, culto);
  • Abòrìṣà = cultuador de òrìṣà, aquele que cultua òrìṣà.

E muitos outros, mas usando qualquer um desses, torna-se facilmente compreendido que estamos falando de uma pessoa iniciada ao culto de òrìṣà.

Ìyáwó – Segundo o Corpus Literário de Ifá

Qualquer dicionário decente de idioma Yorùbá irá traduzir a palavra ìyáwó como esposa, disso não tenho sombra de dúvidas. Mas qual a origem desta palavra? Todos sabem que sou fã de etimologia das palavras, elas nos guiam para caminhos mais seguros quanto às traduções. Nunca engoli ìyáwó sendo – mãe do segredo.



Segredo em Yorùbá é awo, sem acentuação indicando tom alto ao final. Só isso já denuncia, assim quando falam que òrìṣà significa guardião da cabeça (Orí é cabeça e não òrì!!).

No corpus literário de Ifá, encontramos as explicações de tudo que nos rodeia, a origem de muitas coisas. Ele é a enciclopédia do povo Yorùbá e seu registro se deu todo de forma oral. Cada odù, ou filhos, omo odù, conta uma história, um ìtàn em seu ẹ̀sẹ̀, poemas divinatórios de Ọ̀rúnmìlà. Lá encontramos a origem da palavra ìyáwó, no odù Ogbè – Sùúrù!

Conta o mito que: Uma bela princesa, filha do Ọba de Ìwó, estava disponível para o casamento. Ela era imensamente bela. Nenhum homem comum poderia desposá-la, apenas um homem com enorme qualificação e que ela mesma escolhesse. Mas a princesa também não estava tão disposta a casar, iria fazer de tudo para afugentar seus pretendentes.

ÒgúnỌ̀sányìn e Ọ̀rúnmìlà souberam da fama e da beleza da princesa, logo se colocaram prontos para a missão. Ògún foi o primeiro a se arriscar na tarefa e após constatar a exuberante beleza da mulher, usou toda sua determinação para conquistá-la.

A princesa, ardilosa, exigiu como acordo para o casamento, que ele ficasse na casa do pai dela e lhe contasse seus àwọn èèwọ̀ (interditos, tabus). Embebecido com a beleza da mulher, Ògún contou que era àdín e ver sangue menstrual – àṣẹ́. Passado um tempo, a princesa preparou um prato com àdín para Ògún e sentou-se ao seu lado sem conter seu sangue menstrual.

Ògún ao saborear a comida, sentiu o gosto do àdín, assustou-se. A princesa se levantou e ele viu o ẹ̀jẹ̀ no assento. Ele enfureceu-se e atacou a princesa que correu para os aposentos do pai. Este, com seu poder, transformou Ògún em um malho para ferreiros. E assim Ògún fracassou. Ele havia deixado de fazer os sacrifícios indicados pelo bàbaláwo.

Ọ̀sányìn caiu na mesma armadilha e quando tudo ocorreu conforme havia ocorrido com Ògún, o rei o transformou em um pote de água, quando a princesa correu para seus aposentos pedindo socorro.

Ọ̀rúnmìlà foi instruído a fazer sacrifício antes de ir: um Òbúkọ para Èṣù e a ter muita paciência (Sùúrù), de nada reclamar ou se exaltar. Assim ele fez e seguiu em busca dos irmãos e para desposar a princesa.

Ele disse à princesa que seus interditos eram: èkútè, ẹjá, ewurẹ́, adìẹ, bucho de cabra e àṣẹ́ (sangue menstrual), quando havia perguntado. Somente o àṣẹ́ é seu interdito, todos os outros são comidas favoritas de
Ọ̀rúnmìlà. E assim, começou a princesa de Ìwó maquinar contraỌ̀rúnmìlà.

Usando as desculpas de que não havia comida em casa, dia pós dia, ela foi oferecendo todas as comidas que ela pensava serem àwọn èèwọ̀ deỌ̀rúnmìlà e ele, mostrando-se calmo e compreensivo, dizia que por amor ele iria comer aquilo que ela oferecia. Ela nada entendia, pois o candidato não perdia a cabeça. Então, ela usou sua última arma: o sangue menstrual.

Mas, apesar de por dentro enfurecido, Ọ̀rúnmìlà recordou-se do conselho de Ifá e surpreendeu a princesa indo lavar as roupas dela sujas de sangue, assim como a almofada onde ela se encontrava. Ela ficou confusa e recorreu a algo ainda mais provocador, pois não conseguira tirar Ọ̀rúnmìlà de seu centro: arrumou um amante para se deitar perante a presença dele!

Havia chegado a hora, é dito que a Testemunha do Destino leva até 3 anos para se enfurecer e quando isso ocorre, faz uso das forças mais poderosas para se vingar e era agora. Ọ̀rúnmìlà foi buscar água para que o amante da da noiva se banhar pois já ia embora; invocou Èṣù fora da cidade quando o homem já ia embora e Èṣù deu uma cabeçada forte nele, nisso, Ọ̀rúnmìlà apontou seu ìrúkẹ̀rẹ̀ para o azarado que o transformou em ìgbín. O paciente noivo quebrou o ìgbín e com seu líquido, ẹ̀jẹ̀ funfun, lavou a mulher, purificando seu corpo dos atos tido com o amante.



Atônita, a princesa contou ao pai os atos de bravura, paciência e sabedoria de Ọ̀rúnmìlà, escolhendo-o como seu marido para sempre. O Oba de Iwó concedeu a mão da filha e após ela ficar grávida, ele retornou para casa com a esposa. Após toda a aflição passada na casa de IwóỌ̀rúnmìlà conseguiu sua bela esposa e daí o nome: Ìyáwó = ìyà = aflição,  = em, no, na, ilé = casa, habitação, Ìwó = cidade onde a princesa morava, fica em Ìbàdàn.

Ìyà + ní ilé Ìwó = ìyáwó (Note como ìyà perde a acentuação indicativa de entonação baixa para  e ilé, com o “a” de ìyáwó ganhando entonação e acentuação alta).

Professor Vander – 2020
@educayoruba

Fonte - Ìyáwó - A Origem da Palavra e Seu Real Significado. (educayoruba.com)

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

O CANDOMBLÉ NÃO É REFERÊNCIA PARA O BATUQUE.

REFLEXÕES RELIGIOSAS NAS MÍDIAS SOCIAIS DE PESQUISADORES E ESTUDIOSOS, SOBRE A INTER RELAÇÃO ENTRE O CANDOMBLÉ E O BATUQUE, NO RIO GRANDE DO SUL. 

Este artigo tem por finalidade registrar as falas de estudiosos e afro-religiosos, sobre questões que envolvem o Candomblé e o Batuque, no Rio Grande do Sul. 











Leia a Lei dos Direitos Autorais, especialmente, o artigo 46, parágrafo I, incisos a e b:

SANTUÁRIO DE OOSA ELEWURA

Por Paula Cristina Gomes 

Publicado em 20/11/2020







O Santuário de Oosa Elewura é o 8 Santuário Antigo de Orisa em Oyo a ser oficialmente registrado no Governo do Estado como Patrimônio Cultural e Histórico.

Solo Sagrado de Obatala ...... Herança Sagrada

O templo de Obatala Elewura tem a área de 9.46 SQ.MTS, localizado na comunidade Sairo na área de Oke Aafin Oyo.


O OJUBO Oosa Elewura em Oyo é o 8 santuário de Orisa entre os 21 santuários diferentes de Orisa, a serem oficialmente registrados pelo governo do estado de Oyo como um local de oração oficial….


Vamos continuar a preservar ..... !!!!!!!!


Agradecemos a todos os membros envolvidos nesta nova conquista !!!!!!!

PRESERVE PATRIMÔNIO ……….

PAULA GOMES FUNDAÇÃO CULTURAL


https://www.facebook.com/paulagomesculturalfoundationoyo/photos/pcb.793373651239727/793371357906623/?type=3&theater

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

RESTAURANDO E PRESERVANDO O PATRIMÔNIO HISTÓRICO

Por Paula Cristina Gomes

A Fundação Cultural Paula Gomes, com o apoio da comunidade continua a jornada de resgate e preservação do patrimônio histórico e cultural da cidade de Oyo.

Os edifícios restaurados são antigos e são utilizados métodos e materiais de construção tradicionais, de forma a perder a originalidade como estética natural. 

Os santuários restaurados até hoje são 7, 1. Santuário Aaje Olobatala 2. Santuário Elemosa Olobatala, 3. Santuário Sango dentro do Palácio, 4. Santuário Obatala dentro do Palácio, 5. Santuário principal Sango em Koso, 6. Santuário Elewura Olobatala 7. Santuário de Egungun. A restauração continua a cidade histórica e cultural.














quinta-feira, 12 de novembro de 2020

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

OWA OBOKUN, O PODEROSO SENHOR DA GUERRA NA TERRA IORUBÁ



Neto de Ajibogun Ajaka (Guerreiro Onipresente) Owa Obokun Onida Arara, um dos filhos mais talentosos de Oduduwa, o progenitor da raça yorubá do sudoeste da Nigéria e da República do Benim." Ijesha, como uma cidade histórica é um dos assentamentos mais antigos de Yorubaland.


Outra tradição entre os ijesa também traça a origem do estado de Ijesas para um filho mais novo de Oduduwa chamado Obokun (ancestral de Owa), em comemoração a uma ocasião em que ele buscava água do mar para curar a cegueira de seu pai. Obokun então se estabeleceu no que se tornaria Ijesaland. Ele encontrou, como outros heróis fundadores, estruturas políticas pré-existentes, incluindo uma confederação de cinco cidades na área de Obokun. O próprio Obokun é tão central para os Ijesas que eles se autodenominam Omo Obokun (Filhos de Obokun)


Owa Obokun Adimula Ajibogun, depois de buscar as águas oceânicas (Omi Okun) para curar a cegueira da velhice de seu pai Odua Olofin-Aye e que através da conquista capturou muitos territórios, incluindo o vasto território conhecido hoje como Ijesaland. Vale a pena mencionar que a capital de Ijesaland é ditada por onde o Owa Obokun Adimula escolhe como sua sede de governo.


Ajibogun governou Ile-Ife por pouco tempo, deixando vestígios de governship em palavras monumentais como "Enuwa", Mode Owa" e assim por diante. Depois de conquistar muitos territórios em todo o Nordeste do Yorubaland, ele estabeleceu seu governo imperial em Iddo Omupetu e depois de um tempo em Igbadae. Seu sucessor, Owa Obokun Adimula Owaka Okile mudou-se para Ilowa – cidade de Owa. O sucessor de Okile, Owa Obokun Adimula Obarabara Olokuneshin, que era o pai do príncipe LAROOYE GBADEWOLU, o primeiro ATAOJA DE OSOGBO, transferiu a sede do governo para Ilemure, agora conhecido como Ibokun. Seu sucessor Owa Obokun Adimula Owari mudou-o para Ilekete e mais tarde Ipole. Owa Obokun Adimula Owaluse estabeleceu a Ilesa, que é hoje a capital real de Ijesaland no século XV.


Owa Obokun Adimula Owaluse transformou e remodelou o governo tradicional de Ijesa, que deu espaço à supervisão militar que assumiu o papel de Ajaka, comandante-em-chefe das forças armadas de Ijesa. Owa Obokun Adimula Atakunmosa sucedeu Owaluse em 1526.


O território de Ijesha é adjacente ao Ekiti a leste, o Igbomina ao norte, o Ife ao sul, e o Oyo e Ibolo a oeste.


A história de Ijesa tem relatos variados baseados em mitos e relatos históricos. De acordo com o primeiro relato de Samuel Johnson, o povo Ijesa costumava residir em Ile Ife antes do reinado de Sango. Diz-se que o povo Ijesa era "escravos foram comprados e localizados no distrito de Ibokun; lá eles eram tratados como gado, sob os cuidados de Owaju, e a partir deles as seleções eram feitas de tempos em tempos para fins de sacrifício; daí o termo Ijesa de Ije Orisa (a comida dos deuses). Daí o ditado "Ijesa Omo Owaju ti ife opo iyk" (Ijesas filhos de Owaju, sujeito a muitos sofrimentos).


Acredita-se que essa história em particular é responsável pelo grande número de ijesa escravizados de Ilesa sendo enviados para a escravidão na América do Sul, especialmente no Brasil, e nos Caribes.


Johnson (1921) contou que "Há também uma lenda de que quando as nações começaram a se dispersar de Ile Ife e membros da Família Real foram nomeados reis e governantes em diversos lugares, um jovem e corajoso descendente da casa foi nomeado o primeiro Owa ou rei sobre os Ijesas, mas que ele voltou para o alafin e reclamou que seu território era muito pequeno , e seus súditos poucos, o pai lá ordenado um grande pacote de paus para ser trazido a ele, e estes paus ele converteu em seres humanos para o Owa, a fim de aumentar o número de seus súditos. Portanto, até hoje, os Ijesas são frequentemente denominados por seus vizinhos " Qmo igi " (descendente de paus !)"


Seja qual for o caso, pode-se ver claramente que os ancestrais do povo Ijesa migraram de Ile ife para sua localização atual no Estado de Osun. As tradições de Ilesha sustentam que o local de Ilesha já estava ocupado por assentamentos dispersos de uma população aborígene, sendo o mais importante identificado com o Okesa de hoje, a longa rua que corre oeste-leste ao longo da coluna vertebral de Ilesha, cujo líder é considerado o ancestral de Ogedengbe, o Obanla de Ijeshaland.


Ilesha tornou-se um importante e importante centro militar yorubá nas campanhas contra Ibadan, 60 milhas (97 km) a oeste-sudoeste nas guerras civis yorubá do século XIX. Um dos principais membros de uma confederação conhecida como Ekitiparapo que significa "Ekiti juntos". Esta força combinada de Ijesa e Ekiti foi formada para lutar pela independência de seu povo.


Em 1817, uma longa série de guerras civis começou no Império Oyo, no qual centenas de pessoas morreram; duraram até 1893 (quando a Grã-Bretanha interveio), quando o império se desintegrou completamente.


O povo Ijesha costumava ter um grande território, mas perdeu algumas partes dele para seus vizinhos durante vários conflitos e guerras do século XIX e séculos anteriores. A Ijesa era governada por um monarca com o título de Owa Obokun Adimula de Ijesaland. O estado de Ilesa consistia da própria Ilesa e uma série de cidades menores ao redor como pessoas de Oke-Ako, Irele, Omuo-Oke falam um dialeto semelhante a Ijesha.


Algumas das cidades populares de Ijesa são Ibokun, Erin Ijesa, Ipetu Jesa, Ijebu Jesa, Esa-Oke, Ipole, Ifewara, Ijeda,Iloko-ijesa, Iwara, Iperindo, Erinmo, Iwaraja, Idominasi, Ilase, Igangan, Imo, Eti-oni,Iboku, Erin-Ijesa, Ibodi e muitos outros.


Os Ijesas são muito bons no comércio e cortaram um nicho para si mesmos como os arquitetos do negócio 'Osomaalo' na Nigéria. A denominação foi originalmente considerada como um termo de abuso para caracterizar os agressivos comerciantes têxteis Ijesa. A palavra "Osomaalo" está ligada ao processo de cobrança de dívidas. Significa "não vou sentar até que eu tenha coletado meu dinheiro", mostrando uma determinação inflexível para ter sucesso diante de todas as probabilidades. Este método de negociação popular permite que os clientes paguem por mercadorias parcelados.


A proeza militar de Ijesa é resumida nesta canção de guerra "Ijesha ree arogun yooo.. ye so'gbodo fowo kan omo obokun ri a......" "Uma antiga comunidade yorubá, Ilesha foi um importante e importante centro militar nas campanhas contra Ibadan, 97 km a oeste-sudoeste nas guerras civis yorubá do século XIX. Um dos principais membros de uma confederação conhecida como Ekitiparapo que significa "Ekiti juntos". Esta força combinada das cidades de Ijesa e Ekiti como Ikole , Ijero, Otun-Moba, Aramoko e outras cidades menores de Ekiti esperam que Ado e Ikere (que estavam envolvidos em guerra com Bini no período) foram formados para lutar pela independência de seu povo. A cidade tem um memorial a Ogedengbe, um líder guerreiro de Ijesa que morreu em 1910. Ogedengbe desempenhou um papel vital durante a guerra kiriji do século XIX, que impediu Ilesa e outras cidades de serem conquistadas e dominadas por Ibadan e outras regiões poderosas.


Idioma


O povo ijesa fala um dialeto iorubá central (língua yoruboid) que pertence ao maior grupo linguístico Níger-Congo. O dialeto Ijesa é semelhante às áreas adjacentes de Yagba, Igbomina, Ifə, Ekiti, Akurə, Φfən e Ijəbu que são classificadas sob dialetos iorubás centrais das maiores línguas yoruboid.


O estado de Ilesa (Ile ti a sa, que significa uma pátria que escolhemos), a tradicional sede de Ijesaland e a capital do primeiro Conselho Local da Nigéria (Ijesa/Ekiti Parapo Council) nomeado pelo Administrador Colonial Britânico em 21 de junho de 1900, compreendendo os atuais Estados Ondo e Ekiti da Nigéria. POPULAÇÃO: 310.000.


As principais divindades tradicionais exclusivas da Ijesa são Orisa Onifon, que é predominante no Noroeste de Ijesaland, Ogun que é muito significativa e celebrada com grandeza anualmente por todas as Ijesas, culminando no Festival de Iwude. Ifa-Orunmila, Arampe e Osun também são divindades muito importantes em Ijesaland.


Os "OSOOMALO" únicos empresários empresários com alta perspicácia da fortuna transacional espalharam suas atividades e interesse como fogo selvagem nos recantos e fendas da Nigéria e além. O comércio de Osoomalo é uma das maiores contribuições de Ijesas para o mundo do comércio, comércio, indústria e bancos. Os migrantes de Osoomalo tornaram-se muito influentes em sua moradia de negócios e viram a perspectiva na educação e enviaram seus filhos e enfermarias para a escola. Era a prática deles visitar casa pelo menos duas vezes em um ano, contribuir para o desenvolvimento de sua casa em termos de dinheiro. O surgimento do comércio de cacau que muitos Ijesas participaram não pode ser desejado. Ijesas assumiu a liderança e colheu maciçamente os ganhos da educação ocidental.


GOVERNANTES IJESHA PASSADOS


Há quatro casas reais entre as quais a adesão ao trono deve ser rotacionada: Biladu, Bilagbayo, Bilaro e Bilayirere.


Governantes passados foram os seguintes:


Owa Ajibogun -


Owa Owaka Okile


Owa Obarabara Olokun Eshin


Owa Owari 1466 - 1522


Owa Owaluse 1522 - 1526


Owa Atakunmosa 1526 - 1546


Yeyelagagba 1588 - 1590


Yeyegunrogbo 1588 - 1590


Owa Biladu I 1652 - 1653


Owa Biladu II 1653 - 1681


Yeyewaji 1681 -


Owa Bilaro 1681 - 1690


Owa Bilayiarere 1691 - 1692


Owa Bilagbayo 1713 - 1733


Yeyeori 1734 - 1749


Ori Abejoye, 17. – ...


Owa Bilajagodo "Arijelesin" ... ...


Owa Bilatutu "Otutu bi Osin" 1772 - 1776


Owa Bilasa "Asa abodofunfun" 1776 - 1788


Owa Akesan 1788 - 1795


Owa Bilajara 1... – 1807


Ogbagba 1807-1813


Obara "Bilajila" 1813-1828


Owa Odundun 1828-1833


Gbegbaaje 1833-1839


Ariyasunle (1ª vez) -Regente 1839


Owa Ofokutu 1839-1853


Ariyasunle (2ª vez) -Regente 1853


Owa Aponlose 1858 - 1867


Owa Alobe 1867-1868


Owa Agunlejika I 1868 - 1869


1871 Vago 4 Jun 1870 -


Owa Oweweniye (1ª vez) 1871-1873


Vaga 1873


Oweweniye (2ª vez) 1873-1875


Owa Adimula Agunloye-bi-Oyinbo "Bepolonun 1875 - 1893


Owa Alowolodu Mar 1893 - Nov 1894


Vaga de Novembro 1894 - Apr 1896


Owa Ajimoko I Apr 1896 - Setembro de 1901


Owa Ataiyero [Atayero] 1901-1920


Owa Aromolaran 1920-1942


Ajimoko "Haastrup" -Regente 1942 - 10 Set 1942


Ajimoko II "Fidipote" 10 Set 1942 - 18 Out 1956


J. E. Awodiya - Regente 18 Out 1956 - 1957


Owa Biladu III "Fiwajoye" 1957 - Jul 1963


. Ogunmokun... -Regente Jul 1963 - 1966


Owa Agunlejika II 1966-1981


Owa Gabriel Adekunle Aromolaran II 1982 - ?


A história de Ijesa é tal que se pode colocar adequadamente em três grandes perspectivas: a monarquia/


realeza, senhoria da guerra e assertividade tudo englobado em liderança eficaz. Não se pode deixar de mencionar a bravura e galanteio dos grandes heróis Ijesa Seriki Ogedengbe Agbogungboro e seus tenentes como Fabunmi Oraralada de Okemesi, Obe, Okunade Arimoro, Ogunmodede, Fapohunda, Jowo-jori Onigbogi, Ogunlae Dagunduro e anfitrião de outros Ijesas que lutaram contra os ibadans excessivamente zelosos liderados por Aare Latosa para uma paralisação em Kiriji em Imesi-Ipole durante a guerra civil étnica intra-yorubá. Ogedengbe e Fabunmi lideraram as Forças Aliadas de Ijesa, Ekiti e Igbomina para salvar toda a nação yorubá do domínio dos ibadans.

Fonte - https://chrisadelugba.com/2020/05/08/owa-obokun-the-powerful-warlord-in-yoruba-land/

TIKTOK ERICK WOLFF

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