sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

A CAMPANHA DA NACIONALIZAÇÃO

Coletamos esta postagem do perfil Guido Lang, na mídia social Facebook, postado em 05/12/2023.

Este registro ilustra as perseguições aos emigrantes nos idos de 1938 à 1945.



"A CAMPANHA DA NACIONALIZAÇÃO

Guido Lang

A Boa Vista Fundos/Teutônia/RS, em idos de 1938 à 1945, foi palco das consequências das medidas de nacionalização do Governo Ditatorial do Estado Novo (1937-1945), de Getúlio Vargas.


Os moradores, conforme os relatos orais, sabiam falar somente o idioma germânico do Hunsrück (proveniente da Renânia Palatinado, atual Alemanha).
 

Os casos, de pessoas de fala bilíngue (alemão e português), eram raros, a ponto de "dar para contar nos dedos", "não formando uma mão cheia de indivíduos".
 

Os descendentes, como "cidadãos teuto-brasileiros", desconheciam e faziam descaso do idioma nacional.
 

Estes, da "noite para o dia", deveriam falar o português (no cotidiano dos afazeres comunitários e familiares).
 

Uns, na língua oficial, "não sabiam pedir água para beber".
 

O desfecho, na surdina (sob perigo de ser "humilhado ou preso"), consistiu em continuar falando o então "dialeto do Hunsrück": transgredindo a legislação vigente do país.
 

As pessoas, no seio das comunicações informais, dialogavam na "base dos cochichos, olhares e sinais".
 

A conduta, no contexto do período sombrio da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), era a de "isolar-se e resguardar-se nas localidades, moradas e propriedades".
 

A escuta de rádio, o principal meio popular de comunicação da época, acontecia no espaço dos porões e sótãos (sob vigilância de algum familiar).
 

Os livros, jornais e revistas, de literatura alemã, eram enterrados, incinerados ou resguardados nos paióis (no interior dos amontoados de espigas de milho e palhas).
 

Os professores comunitários, de um dia a outro, acabaram dispensados das funções educacionais...
 

Os principais resultados, no consecutivo das décadas e gerações, foram a assimilação do português e o fato do idioma dos ancestrais ter se tornado uma língua secundária ou suplementar (Livro: "A 

Saga da Boa Vista Fundos - Teutônia/RS").

* Crédito da imagem: Edilberto Luiz Hammes.

* Correção e postagem: Júlio César Lang.

SUGESTÕES DE LEITURA:
https://www.amazon.com.br/OS.../dp/B08K4P9CJ2/ref=sr_1_1...

https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=293513365332619&id=102032494480708&mibextid=Nif5oz"

Fonte https://www.facebook.com/photo/?fbid=695365512573399&set=a.421449513298335 

 

Imagens comprobatórias 






quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

AKASSA NO BENIN

Este preparo, feito de farinha de milho, na cultura Ioruba, também é confeccionado em Benin, porem recebe outro nome.



Fonte https://www.facebook.com/reel/626738836603986

TIKTOK ERICK WOLFF