quarta-feira, 17 de março de 2021

O BISPO MARCELINO MANUEL DA GRAÇA NÃO É O PRINCIPE CUSTÓDIO

Por Erick Wolff
Postado em 17/03/2021

Esta imagem não é de quem pensávamos ser, ao contrário do que divulgam, este não é o príncipe Custódio e sim o Bispo Marcelino Manuel da Graça.

Black History Heroes

O Jornal do Batuqueiro postou hoje um artigo falando sobre o equivoco da foto usada em muitos terreiros, a qual muitos acreditam ser o príncipe Custódio, no entanto, esta imagem refere-se ao ilustre Marcelino, primeiro Bispo da primeira casa de Oração Afro-americana.

Jornal do Batuqueiro

ERRONEAMENTE
Erroneamente foi usada a foto deste Sr. em muitos estudos como se fosse Príncipe Cústodio, e vemos esta foto em muitos quartos de santos (Pejis) por aí a fora, na verdade este Sr segundo alguns estudos é MARCELINO MANUEL DA GRAÇA "Sweet Daddy" nasceu no Cabo Verde na Africa em 1881 e faleceu nos EUA em 1960. Fundador e primeiro Bispo da primeira casa de Oração Afro-americana.

Buscamos mais informações e encontramos nas pesquisas dados sobre o Bispo Marcelino. 

Uma foto do Bispo Charles M. Grace, um pastor e líder comunitário cabo-verdiano americano que nasceu na década de 1880 e morreu em 1960.



Esta foto do Bispo Charles Grace, ou Marcelino Manuel da Graça, retrata um importante membro cabo-verdiano da sociedade de New Bedford, que fundou a United House of Prayer em New Bedford. As grandes comunidades cabo-verdiana e portuguesa de Massachusetts originaram-se da indústria baleeira. Os navios iriam reabastecer as suas tripulações com escalas nos Açores (Portugal) e Cabo Verde; ao retornar a Massachusetts, esses membros da tripulação costumavam se estabelecer e mandar buscar suas famílias.

Fontes
 (6) Black History Heroes no Twitter: "Did you know evangelist Marcelino Manuel da Graça aka Sweet Daddy Grace was born 1881 in Cape Verde Islands, #Africa? http://t.co/7AnBW75mOB" / Twitter 


Jornal do Batuqueiro — Publicações | Facebook  
Imagem Comprobatória



A photo of Bishop Charles M. Grace, a Cape Verdean American pastor and community leader who was born in the 1880s and died in 1960. | DPLA

RITUAIS DE OBATALA EM ILE-IFE - OBALESUN

Postado por Baba Awodire Obatala Agbaye

Em 13/03/2021



 
A luz da divindade

Nova Yeye Olorisa Obatala agbaye no mundo dos templos da divindade em Ife
Fonte - (1) Facebook



sexta-feira, 12 de março de 2021

ORIXAÍSMO, UM ESTUDO DA RELIGIÃO IORUBA

Por Erick Wolff

REVISTA OLORUN n. 77, abril de 2020

WWW.OLORUN.COM.BR – ISSN 2358-3320



RESUMO


Este artigo tem por finalidade levantar a questão para a sociedade do culto a orixá sobre o conceito do estudo das religiões dos orixás, uma estrutura religiosa que não se alinha com o teísmo.


Leia mais >>>


domingo, 28 de fevereiro de 2021

O NOVO AARE ONIKOYI DA TERRA IORUBA

Postado por Paula Gomes Em 28/02/2021 O Alaafin de Oyo instala hoje o novo Aare Onikoyi da terra ioruba, Otunba Olutomori Williams.
A história relata que o Onikoyi de Ikoyi estava entre os reis da província de Oyo e é um dos mais antigos reis vassalos, como Timi od Ede, Olugbon de Igbon, Olofa de Ofa, Ompetu de Ijeru e Aresa de Iresa.






A instalação tradicional foi realizada pelos Olorisa e Onisango.
Asa Orisa Alaafin Oyo
Fonte - (1) Facebook

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

CULTO A ORIXÁ É COLETIVO

Por Yemojagbemi Arike

Postado em 25/02/2021


A Auto-ajuda que alguém pode ter é rezar para Ori e saber a hora de buscar auxílio e evidente sustentarmos nossa boa conduta.

A auto ajuda é estar em coletivo, é de fato fazer parte da rede é isso que move uma comunidade de Orixá.
Não se trata de independência no trato de Ori ou Orixá, mas sim de estar harmoniosamente dentro do convívio social.
Veja que um dos princípios dos Yoruba é o Iwa pele o Iwa rere,( o carater gentil e o bom carater) isso esta intimamente relacionado a boa conduta para com o outro para com o meio que se vive. Ainda que parta da sua conduta, da sua postura é olhado a maneira como age em sociedade.
- Não é porque alguém sabe agora consultar o obi, que não precisara mais de ajuda, a prática yoruba não está para um ato auto centrado.
No mundo não faltam pessoas egoístas e auto centradas. Faltam pessoas que pensam em coletividade, e os yoruba nos ensinam isso.
Avalie os Ese/itan Orixá, verá todos os Orixás em algum momento pedem auxilio através do oraculo, e uma recomendação é feita, faça um ebo x, faça um ebo w. E vai tu se achando o bambambam das galaxias querendo centrar em fazer sozinho?
Isso não se trata de uma questão monetária, de alguém querer ganhar dinheiro com isso – la vem seu pensamento individual outra vez?
– se trata de uma rede de ajuda onde preservar a coletividade para harmonia é razão, e ainda a plena consciência que se tem que até mesmo um alto sacerdote não saberá tudo e sempre poderá contar com outros para ajudar . È a vida fica mais facil contando uns com os outros, não parece mais sensato?
Precisamos cuidar de nós mesmos? Sim! é obvio, mas não sozinhos entende a diferença?
Foto : minha sacerdotisa de Yemoja em Òyó cuidando do ori de outra sacerdotisa.
Patada: Alguns atos podemos fazer sozinhos ? Sim! respira !, mas não coma a galinha sozinho, se você está cultuando só para você está longe de entender orisa.
Beijos Fonte - (2) Facebook

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

PROCURO UMA CASA DE BATUQUE

Por Jorge Feijó Pub em 22/02/2021 Ainda existem casas assim.


PROCURO UMA CASA, em que eu possa nos momento EM QUE, eu lá estiver, eu me sinta tranquilo, confortável espiritualmente. Tenha os problemas que eu tiver de qualquer natureza, brigas ,desconfortos emocionais problemas com amigos ,inimizades, familiares, estes problemas fiquem do lado de fora da casa. Nesta casa eu possa entrar e sair, pedindo: a benção dos Orixás por eu e minha família estarmos bem, assim como meus amigos e meus desafeto e a todos que me rodeiam, por eu ter o alimento em minha mesa e na na mesa dos que me rodeiam. O magué-magué. Pedindo e agradecendo a todo o Erumallé de Bara a Oxalá que eles nos deem o que merecemos e que principalmente, possamos não só aceitar o que recebemos mas saibamos interpretar como as coisas acontecem conosco. Pois na maioria das vezes é quando não temos o que precisamos, é que damos valor e vamos a luta para conseguir com responsabilidade, do que, quando temos e agimos com irresponsabilidade conosco e com o nosso próximo e com a nossa religião.

Procuro uma casa em que o Pai de santo ou Mãe de santo ainda traga consigo e transmita os ensinamentos aprendido e transmitidos pelo seu Babá ou Yá, lá dos anos 60.
Procuro uma casa
- Onde a Ganância de ser de hoje ,seja pelo conhecimento do segredo ao culto e os passos seguidos, sejam conquistados, uns por merecimento outros pelo tempo de dedicação a casa religiosa, e isso se traduz com o Respeito ao culto religioso. E não por 7 dias e aos 14 abrir casa. Isto é matriz Religiosa
- Onde o mais importante a ser feito após o serão, são as Frentes aos Orixás- as Inhalas. Para uns lados são feitas separadas, outras juntas num aguidal, um aguidal para os homens e outra para as mulheres, uns abertos outros fechado simbolizando suas feituras, seus fundamento, onde o cheiro do achoro exala seu odor as vezes chegando até o salão, o(s) bolos são só um complemento um brilho aos olhos.
- Onde :A frase “ deixa assim o Orixá entende ”,não é tão comum, pois o sacrifício das pessoas em fazer o certo, o correto e de acordo com o seu ensinamento vai além dessas palavras. Pois de uma maneira ou de outra o(os) Orixás nos dão condições para tal, e passar por cima do fundamento é uma ofensa pessoal ao Orixá.
Procuro uma casa
- Que traga consigo o acompanhamento da modernidade, na funcionalidade nos seus aspectos do maquinário da cozinha, fogão liquidificador e outros aparelhos que ajudam, sem alterar os - Costumes, Fundamento e Tradição= Raiz Religiosa. Pois o Batuque já trás consigo sua própria razão de existência sem precisar apoiar-se em outra raiz religiosa—Candomblé. Seja dentro do quarto de santo, vestimentas ou rezas, Pois o Batuque tem sua própria identidade e sua bagagem é vasta. Ele não precisa de aglutinações, junções e nem de misturas Candomblecistas, pois ele é uma Arte Imutável em si só.
- A casa que procuro o PDS e ou a MDS, explica e deixa claro que a manifestação corporal do filho no batuque ao dançar na roda é uma expressão livre, de acordo com a reza de tal orixá. O filho na roda ele canta com seriedade outras ele canta exibindo um sorriso, muitas vezes com ar de choro ou súplica, pois as rezas o tocam. E neste momento ele se deixa levar pelo som do Tambor pela voz do tamboreiro-alagbe. Num ação tríplice e continua, tambor -voz e comportamental do filho que está a dançar. Deixando claro que as pessoas -irmãos que estão a ver o celular a rir do lado de fora, e debochar estás são pessoas cujo seu Ori não esta amadurecido a introspecção do que está sendo realizado. Mesmo estando vestidas de axós.
- A casa que procuro não tem o(a) mais lindo(a) ou a menos lindo(a), pois os mais lindos são os Orixá no seu todo, e meus olhos não estão nos degotes da filha, ou na roupa que ela veste. Pois naquele momento a minha razão e meu sentimento estão extasiados na dança dos Orixá, pois suas dança elevam meu estado de espirito numa frequência e entronização única, ao sagrado. Mesmo por que quando o Orixá ,desce ele ou ela, se desprendem dos adornos que o Pecador ou pecadora trás consigo, pedindo muitas vezes um alá para tapar a parte do corpo ,que a filha por exibicionismo deixa aparecer mostrando seu despreparo religioso, confundindo a festa a qual está para rezar com uma festa profana. Eles, os Orixás são a própria existência a manifestação do culto.
- A casa de santo não é e nem nunca foi Palco, em que os tamboreiros se apresentam e ao tocar apresentam coreografia, misturando batida de quinbamda com achés. O toque é com seriedade, e nem tem equipe ou coral de alagbes, esperando sua hora para tocar. O tambor é afinado de acordo com o toque, se batuque não tem som de repinique como quinbamda e carnaval. Ainda existem casas assim.

A casa de batuque que procuro ainda existe hoje, basta ir no bairro São José, na Glória. Restinga , na Vila Jardim, na Hipica, no Jari, no Morro Santana, na Safira, em Viamão, Alvorada, enfim em tantas outras cidades.

Não, meus IRMÃOS O BATUQUE NÃO MORREU E NEM IRÁ MORRER. Imagem com probatória:



Pág.
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