Postado por Yemojagbemi Arike Em 21/06/2021
"Obàtálá Alamo Rere.
Postado por Yemojagbemi Arike Em 21/06/2021
"Obàtálá Alamo Rere.
Por Erick Wolff de Oxalá
Sacerdote de orixá desde 1989, na tradição do Batuque do Rio Grande do Sul.
19/06/2021
Respeitando o direito e a liberdade de culto de cada um, este ensaio tem por finalidade esclarecer que Xangô não teme Egun, e a similaridade dos rituais na tradição Batuque do Rio Grande do Sul.
No portão de entrada do palácio do Alaafin em Oyo, Nigéria, há uma imagem imagem de Xangô e Egun lado-a-lado.
Contatamos o povo de Xangô no palácio do Alaafin e perguntamos se Xangô teme ou já temeu Egun.
A Dra. Paula Gomes, Assessora Cultural do Alaafin Oyo, nos informou que Xangô não teme Egun, e que não existe este conceito no culto de Xangô na religião tradicional Ioruba, completando com a seguinte fala:
"..o povo de sango não pode carregar Egungun devido ao idosu, não tem nada haver com medo.."
Informamos à Paula Gomes que, na tradição do Batuque, Xangô não teve ou tem medo de Egun.
Em resposta a Dra. Paula informou que na tradição do povo de Xangô em Oyo ..."é igual ao Batuque..".
Assim sendo, consideramos finalmente que alguns batuqueiros desinformados estão veiculando na internet a informação equivocada que Xangô temeria Eegun ... Isto não é verdade na religião tradicional Ioruba.
Postado por Olùkó Vander
Coletado em 20/06/2021, às 16:45 hrs
É muito comum no candomblé o uso de palavras em Yorùbá. A origem dessa religião se dá graças aos Yorùbá, povo oriundo da Nigéria. Não podemos dizer que o Candomblé, atualmente, seja 100% Yorùbá, pois sempre há palavras e expressões de diversas outras nações, como os Bantus e Fon. No entanto, o idioma do povo nigeriano quase que prevalece em cima dos outros, isso quando falamos de candomblé Kétu, Ẹ̀fọ̀n e outros, excluindo o candomblé de Angola e candomblé Jèjè.
As palavras e expressões em yorùbá estão nos utensílios de cozinha, nomes das roupas, nos toques dos atabaques e muitas outras coisas. Temos então algumas palavras que ouvimos comumente: orin, àdúrà e oríkì. Orin é claramente a mais distinta, pois significa canção, cantigas. Porém, ainda há confusão entre àdúrà e oríkì. Vamos compreender.
Àdúrà significa oração e tem sua origem em um dos idiomas que influencia o Yorùbá: o hauçá/ haussá. Não podemos confundir o verbo orar, que é gbàdúrà.
Os verbos em Yorùbá, todos eles, começam sempre com vogal e, neste caso, gbàdúrà inicia-se com gb.
Através de uma àdúrà, você pede, suplica, peticiona ou até mesmo agradece algo. A função de uma àdúrà é basicamente essa: pedir, suplicar. É uma comunicação de peticionar uma bênção, obter uma graça, chamar os olhos de determinada energia, òrìṣà, entidade, para sua direção.
Alguns estudiosos dizem que há uma grande diferença entre rezar e orar, mas não iremos complicar essa questão e vamos dizer que são sinônimos.
Diferente do que muitos pensam, uma àdúrà não precisa ser estática, não precisa ser somente memorizada, pois é perfeitamente factível que uma pessoa, de posse do conhecimento do idioma Yorùbá, crie suas próprias àdúrà, pois ela estará personalizando seu pedido. Cada dor é unica e não memorizada. Salvo as àdúrà que ativam energias específicas, como odù e etc.
Então, àdúrà visa ao peticionar, ao pedir por algo, por alguma bênção.
Mo gbàdúrà sí òrìṣà gbogbo bùsín fún wa lóní = Eu rezo para que todos os òrìṣà nos abençoem hoje!
Essa palavra é amplamente, e de forma muito errada, associada ao ato de rezar. Muito cuidado! Oríkì não é uma reza! Também é muito divulgada como uma saudação. Cuidado, oríkì não é uma saudação! Iremos entender o porquê disso, mas de antemão, saiba que quando falamos de saudações, estamos falando de um gênero específico: ìbà. Essa sim trata-se de saudação. Ìbà Èṣù = saudação para Èṣù; ìbà Orí = saudação para Orí… etc.
Oríkì é uma espécie de louvor (Por favor, não liguem ao louvor evangélico. Continuem lendo!). A etimologia da palavra se dá: Orí = aquilo que está no alto, aquilo que é importante, aquilo que tem destaque, evidência. Também, atentem a isso, também significa cabeça. As palavras em Yorùbá costuma comportar muitas acepções diferentes. Isso é natural. Kì é um verbo e significa enaltecer, proclamar coisas boas acerca de algo, declamar qualidades, elogiar com fervor. Notem “kì” e não “kí“. Kí, com acento alto, é o verbo saudar e a palavra é oríkì, como acento baixo.
Oríkì significa o enaltecimento de algo importante, proclamar qualidades de algo que está em evidência, louvar com fervor algo superior.
O oríkì é conhecido também como gênero literário yorùbá, pois através de sua prática podemos evidenciar qualidades, características e feitos de determinada pessoa. Ou seja contar uma história.
Oríkì não é estritamente religioso. Tem oríkì para animais, cidades, países, crianças, datas festivas. Não é para uso exclusivo do òrìṣà. Mas seu uso nesse tem uma serventia bem específica: ficar bem aos olhos destes, mostrar culto e afeição aos mesmos. Não são minhas as palavras, mas de um nigeriano: “oríkì serve para você bajular as energias!” Ou seja, agradar pra conseguir algum favor ou algo em troca (de forma discreta ou não).
O tema não se resume a isso. Temos um curso somente sobre Oríkì e Àdúrà, onde você irá aprender muito mais do que é dito aqui. Inclusive, você aprender neste curso como criar seus próprios àwon oríkì e àdúra!!
Orin, como dito no início, nada mais é do que cantiga, música cantada. Não só as de òrìsà! O Hino Nacional é um orin, uma música cantada por Luan Santana é um orin. Agora, orin fún òrìṣà e orin ti òrìṣà, a figura muda, estamos diante das cantigas cantadas nas casas de candomblé em louvor ao òrìsà.
Uma coisa bem interessante: o oríkì pode ser cantado, pois estamos falando de enaltecimento de algo e por meio de uma cantiga, podemos enaltecer algo. Por isso que eles podem andar juntos.
Podemos chegar a conclusão que a diferença está na intenção, na função que cada um executa. Oríkì exalta, enaltece, louva. A àdúrà pede, suplica, busca a aquisição de algo.
O ideal seria a ordem: primeiro fazer um oríkì (chamar a atenção da energia), depois a àdúrà (buscando pedir algo) e, por fim, mais oríkì (enaltecendo aquela energia que irá lhe ajudar). Mas isso é apenas uma sugestão lógica e não uma obrigação a ser seguida.
Ó dàbọ̀ gbogbo!
Fonte - A Diferença Entre Àdúrà, Orin e Oríkì – Aula de Yorùbá | Educa Yoruba
Publicado por Ifatola Sangodare Awosipe
Em 13/06/2021
Òsè ògún 🗡🔥🏹 de hoje
Que ògún nos proteja e nos guie através das dificuldades e desafios da vida.
Assim como ele fez para os irúnmolè quando eles vêm ao mundo.
Àse òrìsà
Fonte - (2) Facebook
Por Erick Wolff de Oxalá
Sacerdote de orixá desde 1989, na tradição do Batuque do Rio Grande do Sul.
14/06/2021
Esta compilação de vídeos da manifestação do orixá Oya, é para referenciar o comportamento desta divindade na religião tradicional Ioruba, que chega a ser muito semelhante à manifestação, forma que as divindades dançam e se comunicam com todos durante os rituais e festas que ocorrem no Batuque do R.S.
Fonte - (1) Facebook
Por Adebayo Ifamuyiwa Ojebisi
Postado em 02/06/2021
Sobre sacar Odu de um iniciado em Ifa com eerindelogun é algo totalmente absurdo para mim uma vez que Ifa tem 256 odus e eerindelogun apenas 16 então é inviável confirmar o odu de uma iniciação para Orunmila utilizandou eerindelogun. Uma vez que não somente tratasse de mensagens mais tambem ebo e procedimentos que o noviço vai seguir a vida inteira...
Faz parte da cultura Yoruba a diversidade de sociedades de culto com diferentes praticas e procedimentos as vezes muito particular conforme região ou linhagem familiar.
Ja foi amplamente divulgado por Asa Orisa que um Awo Ifa não lança eerindelogun nem mesmo precisa dele para fazer adivinhação em Ifa. Logicamente o individuo pode cultuar outras divindades e ter um eerindelogun associado a estas outras divindades e quando ele resolver utilizar os búzios para adivinhação ele estara fazendo isto com o auxilio de outra divindade que não Orunmila.
É claro que não há como subtrair a importância de Esu para Ifa e tambem que obviamente se o individuo tem múltiplas iniciações ele pode resolver utilizar o eerindelogun para outras iniciações que não seja para Orunmila.
Dizem que uma familia de Ile Ife no Brasil faz confirmação de odu Ifa com buzios, eu desconheço este procedimento. Fui a procura da mesma familia de Ife e ninguem conhece tal procedimento onde se confirme o odu de Itefa com eerindelogun. Isto é muito logico e chega ser ridículo mas a pessoas vendendo este ideia. Colhi alguns depoimentos de nativos e em breve devo posta áudio daquilo que é obvio. NÃO SE CONFIRMA ODU DE ITEFA COM ERINDELOGUN.
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