Por Erick Wolff de Oxalá
Em 15/11/2021
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Figura 1 - peji; crédito: autor |
Todos os médiuns, já passaram por dificuldades ou passam, isso, não quer dizer que ele esteja sofrendo por demandas, ou, que as entidades não estão presentes, muitas vezes, são problemas externos que levam o médium a sofrer algum problema financeiro, saúde ou pessoal.
Numa época bem distante, no começo do meu desenvolvimento, eu acabei tendo que fazer escolhas, que me fizeram lutar pela minha sobrevivência, onde fui em busca dos meus sonhos inclusive meu caminho espiritual. E foi naquele momento que descobri o conforto e esperança que um caboclo, na sua simplicidade consegue ajudar a seguir e buscar os nossos caminhos.
Foi o meu caboclo pai Indaiano, e quando eu era jovem, que nos piores momentos que me guiou e orientou, e não foi apenas com banhos e oferendas, mas com muito amor e sabedoria. Por isso, que hoje e sempre eu sou muito grato por esta entidade e tantas outras que fazem parte do Ilê Axé Nagô Kóbi.
E seja num peji* ou num congá** que uma entidade esteja incorporada ou espiritualmente presente, que eu sempre respeitarei e amarei.
Mais sobre a Umbanda.* O peji (altar) de um terreiro de Umbanda é o local sagrado, onde ficam os paramentos religiosos que representam as entidades, representando a Aruanda (mundo espiritual).
** Congá (espaço) são pequenos e muitos médiuns acabam trabalhando incorporados ou camboneando.
Crédito
Figura 1 - A imagem foi editada para preservar os paramentos e fundamentos das entidades, não costumamos expor o sagrado, todas as imagens são previamente consultadas as entidades, para podermos divulgar.