Baba Akerena
Leia uma breve sinopse do livro
Os Monges De Oko: A Vingança De Ajogun
Os Monges são guardiões da paz e de um dos tesouros da Criação, descendentes de Orixá Oko, o Deus da Agricultura, da caça e do combate não-letal, dois irmãos gêmeos: Adeagbo e Akinjole, estavam prestes a serem iniciados como sacerdotes de seu Deus Ancestral, mas sua cidade foi invadida por àkúdàáyàs (Mortos-Vivos) sendo este um sinal claro do retorno de um antigo mal... Os Ajogun, entidades que são a personificação dos males do mundo.
Após a queda de Abomé, ambos se separam e fazem escolhas diferente de acordo com suas crenças e valores, um luta para trazer uma nova ordem aos Nove Òrúns; o outro pela liberdade e sobrevivência do seu povo, mas ambos passarão por provações, desafios e experiências através de lutas e descobertas sobre si mesmos como sacerdotes-èlà, descendentes dos orixás que podem manifestar o axé, a essência vital, herdada da divindade, e canalizá-la através de rezas, feitiços, armas especiais para controlar, criar, curar ou ferir, seja pelos quatro elementos naturais, elementos mistos, ou domínios singulares, os èlà podem ter os mais variados poderes, mas seus dons são ligados a sua ascendência divina.
Akinjole e Adeagbo explorarão o Àiyé, a terra, conhecendo cidades, reinos e impérios. Além deles outros heróis, e vilões, estarão nessa campanha, cada um com suas próprias metas, medos e sonhos que , por vezes, acabarão se chocando e isto poderá definir os resultados mais inusitados.
No final, seus destinos se encontrarão.
Ficha técnica:
Título: Os Monges De Oko: A Vingança De Ajogun
Autor: Walter Kiffmann
Formato: eBook Kindle
Tamanho do arquivo: 1443 KB
Número de páginas: 375 páginas
Quantidade de dispositivos: Ilimitado
Vendido por: Amazon Serviços de Varejo do Brasil Ltda
https://livrariapublica.com.br/os-monges-de-oko-a-vinganca-de-ajogun-walter-kiffmann/Extrato:
Geografia - Aiyê: O Labirinto das Cabeças Descartadas - Parte I
Existe uma construção no Aiyê, mais precisamente no Estreito de Igbaru, ou "Os Pilares de Tẹ̀llà Òkò", local que liga o continente Àríwá (Norte) com o Ìwọ̀-Oòrùn (Oeste), um labirinto, que por fora é modesto e pequeno, mas por dentro é exuberante, colossal e aterrador.
Do lado externo, uma simples porta dupla de madeira encerada e bem acabada; as paredes são de barro branco e preenchidas com pinturas azuis e de outra tonalidade branca referentes a Àjálá, o aspecto de Òṣálá que cria os Orís (Cabeças); e o telhado sustentado por madeira com palha. Do lado interno, a temperatura era baixa, durante todo o tempo cristais de gelo e neve caíam de um teto mágico com pinturas de Ọbàtálá criando o homem: a modelagem com os quatro elementos; a ajuda de Nanã e Yemọjá; o barro e a água primordial; e os moldes defeituosos, as cabeças rachadas e imperfeitas. Portanto, a retratação do aperfeiçoamento de Ọbàtálá até alcançar a perfeição que seriam os Ènìyàn (humanos). O tamanho do labirinto era desconhecido: as paredes detinham dez metros altura, o chão era todo coberto por névoa, as chamas que iluminavam toda aquela imensidão eram incolores, quase cinzas, e por todos aqueles muros havia um número infindo de... Cabeças.
Aquelas cabeças eram os modelos falhos, os moldes deficientes de Orís feitos por Ọbàtálá desde a Criação, por isso o labirinto sempre se transformava e expandia, pois o Grande Orixá jamais cessou o seu ofício. Toda vez que sua modelagem saia imperfeita, Ele descartava a Cabeça e o corpo para o Labirinto.
O labirinto se modificava o tempo todo de acordo com o novo descarte de cabeças. A estrutura em si é um Templo de Ọbàtálá, porém, o único inabitável e amaldiçoado pelo Senhor do Pano Branco, porque lá se encontravam as provas que Òṣálá podia errar e tamanha exposição de sua persona divina, o enfurecia. Logo, o Òrìṣà Nlá determinou que aquele local jamais deveria ser visitado, ou explorado, por qualquer ser vivo, além disso, se algum descendente dele ousasse contrariar a sua vontade, este seria renegado por Ele
Informação pessoal complementar via Facebook
Facebook. Acesso em 02/07/2022
ADENDO:
Na data de 30/08/2023, Baba Akerena esclarece o público que seu livro "Os Monges de Oko" é uma obra de ficção, que não deve ser usada como embasamento histórico acadêmico.