sábado, 13 de abril de 2024

HISTÓRIA DAS SETE LINHAS DA UMBANDA

CEPMM - Centro de Estudo e Prática por um Mundo Melhor

Rua dos Cristais, 555

Jd. Holanda, Uberlãndia

Minas Gerais

2016


Transcrição e adaptação: Luiz L. Marin


Abril de 2024


Sabemos que foi o Caboclo das Sete Encruzilhas o espírito responsável pela organização da Umbanda, orientando logo na primeira reunião como seria esta nova religião, como seriam os trabalhos espirituais, o horário de início e termino, os estudos, etc.

Somente em 1913 (passados cinco anos do inicio da religião) é que Zélio de Moraes começou a trabalhar com a entidade conhecida como Orixá Mallet. É importante deixar registrado que até esta data (conforme gravação de áudio do próprio Zélio de Moraes) o nome da nova religião era ALABANDA. 

Segundo Zélio de Moraes nome original da religião foi Alabanda, onde Alá é uma palavra árabe que significa “Deus” e banda significando “do lado de”. Logo, Alabanda significa ao lado de Deus. Esse nome foi dado pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, como uma homenagem ao Orixá Mallet, que era malaio e muçulmano. (Alá é a forma como os muçulmanos chamam Deus). 

Portanto até esta data não se falava em “SETE LINHAS DA UMBANDA”, também não existia na umbanda crianças, exus, pomba-gira, ciganos, baianos e outras linhas conhecidas atualmente. (o grifo é nosso)

Somente em 1925 (passados dezessete anos do início da umbanda) é que o senhor Leal de Souza em entrevista a um jornal do Paraná, chamado “Mundo Espírita” apresenta pela primeira vez uma codificação das Sete Linhas da Umbanda. 


Leal de Souza era escritor, jornalista e redator chefe do jornal “A Noite” do Rio de Janeiro; foi um participante ativo e dedicado, durante 10 anos, da Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade e amigo de Zélio de Moraes. Afastou-se da Tenda Nossa Senhora da Piedade, sob as ordens do Caboclo das Sete Encruzilhadas, para fundar a Tenda Nossa Senhora da Conceição. 


Em 1932 é convidado para escrever uma série de artigos sobre Espiritismo e Umbanda e novamente apresenta as Sete Linhas da Umbanda. 


Em 1933 publica o primeiro livro a falar sobre a umbanda: “O Espiritismo, a Magia e as Sete Linhas da Umbanda”.

 

Segundo Leal de Souza, que vivia a Umbanda em sua origem, as Sete Linhas da Umbanda eram:

 

  1. OXALÁ;

  2. OGUM;

  3. OXOSSI;

  4. XANGÔ;

  5. IANSÃ;

  6. IEMANJÁ;

  7. AS ALMAS.

 

Em 1941 (passados 33 anos da fundação da Umbanda) foi  realizado no Rio de Janeiro o Primeiro Congresso Brasileira de Umbanda e neste congresso é ratificado as Sete Linhas da Umbanda.

As linhas são chamadas de “Pontos da Linha branca de Umbanda” ou graus de iniciação e são:

 

1º grau de iniciação – ALMAS;
2º grau de iniciação – XANGÔ;
3º grau de iniciação – OGUM;
4º grau de iniciação – IANSÃ;
5º grau de iniciação – OXOSSI;
6º grau de iniciação – IEMANJÁ;
7º grau de iniciação – OXALÁ.

 

Os Sete Pontos ou Graus de iniciação confirmados no Primeiro Congresso Brasileira de Umbanda (1941) são as Sete Linhas da Umbanda apresentadas por Leal de Souza em 1925.


É neste primeiro congresso de umbanda que a Tenda Mirim apresenta um trabalho sugerindo que o nome da religião seria Aumbandã.

 

Em 1942 Lourenço Braga publica sua tese chamada “Umbanda e Quimbanda”, na qual apresenta o primeiro esquema formulado e pensado das Sete Linhas da Umbanda com sete legiões para cada linha, também marca seu pioneirismo na apresentação da LINHA DO ORIENTE e das sete linhas da Quimbanda:

 

  1. Linha de Santo ou de Oxalá – dirigida por Jesus Cristo;

  2. Linha de Iemanjá – dirigida por Virgem Maria;

  3. Linha do Oriente – dirigida por São João Batista;

  4. Linha de Oxossi – dirigida por São Sebastião;

  5. Linha de Xangô – dirigida por São Jerônimo;

  6. Linha de Ogum – dirigida por São Jorge;

  7. Linha Africana ou de São Cipriano – dirigida por São Cipriano.

 

Em 1952 (após 44 anos do inicio da religião) o Primado de Umbanda, ente federativo que tem como seu Primaz o Senhor Benjamim Figueiredo, responsável pela Tenda Mirim apresenta sua doutrina e os Sete Seres Espirituais responsáveis pela luz espiritual emanada de Deus, o primeiro elo entre Deus e as outras hierarquias espirituais.
Em nosso sistema solar, os chamados Orixás Maiores regem as Sete Linhas da Umbanda:

 

  1. ORIXALÁ;

  2. OGUM;

  3. OXOSSI;

  4. XANGÔ;

  5. YORIMÁ (IOFÁ, OBALUAÊ);

  6. YORI (IBEJI – ERÊS – CRIANÇAS);

  7. IEMANJÁ.

 

Em 1955 Lourenço Braga publica o livro “UMBANDA E QUIMBANDA – VOLUME 2”, onde apresenta a seguinte distribuição, atribuindo a cada linha um Arcanjo como responsável e relaciona com os planetas:

 

  1. Linha de Oxalá ou das almas – Jesus – Jupiter;

  2. Linha de Yemanjá ou das águas –Gabriel – Vênus;

  3. Linha do Oriente ou da sabedoria – Rafael – Urano;

  4. Linha de Oxossi ou dos vegetais – Zadiel – Mercurio;

  5. Linha de Xangô ou dos minerais –Oriel – Saturno;

  6. Linha de Ogum ou das demandas – Samael – Marte;

  7. Linha dos Mistérios ou encantamentos – Anael – Saturno.

 

Em 1956 W.W.Mata e Silva apresenta no livro “Umbanda de Todos Nós” as Sete linhas da Umbanda:

 

  1. ORIXALÁ;

  2. IEMANJÁ;

  3. YORI (CRIANÇAS );

  4. XANGÔ;

  5. OGUM;

  6. OXOSSI;

  7. YORIMÁ (LINHA DAS ALMAS, PRETOS VELHOS).

 

Notamos que foi a partir da década de cinquenta que os estudiosos retiram das sete linhas a vibração de Iansã e substituem pela Yori (Crianças).


Em 1964 no livro “Okê Caboclo – Mensagens do Caboclo Mirim”, de Benjamim Figueiredo fundador da Tenda Mirim, os Orixás se dividem em menores e maiores, sendo estes últimos os regentes das sete linhas:

 

  1. OXALÁ – INTELIGÊNCIA;

  2. IEMANJÁ – AMOR;

  3. XANGÔ CAÔ – CIÊNCIA;

  4. OXOSSI – LÓGICA;

  5. XANGÔ AGODÔ – JUSTIÇA;

  6. OGUM – AÇÃO;

  7. IOFÁ – FILOSOFIA.

 

Em 2003, Rubens Saraceni, apresenta uma nova organização no livro “Sete Linhas da Umbanda – A Religião dos Mistérios”:

 

  1. OXALÁ – essência cristalina – FÉ;

  2. OXUM – essência mineral – AMOR;

  3. OXOSSI – essência vegetal – CONHECIMENTO;

  4. XANGÔ – essência ígnea – JUSTIÇA;

  5. OGUM – essência aérea – LEI;

  6. OBALUAIÊ – essência telúrica – EVOLUÇÃO;

  7. IEMANJÁ – essência aquática – GERAÇÃO/VIDA

 

Em 2009 no livro “Manual Doutrinário, Ritualístico e Comportamental Umbandista”, Rubens Saraceni, traz a seguinte ordenação:

 

  1. OXALÁ;

  2. OGUM;

  3. OXOSSI;

  4. XANGÔ;

  5. OXUM;

  6. OBÁ;

  7. IANSÃ;

  8. OXUMARÉ;

  9. OBALUAÊ;

  10. OMULU;

  11. NANÃ;

  12. OIÁ TEMPO;

  13. EGUNITÁ;

  14. EXU;

  15. POMBA-GIRA.

 

Em 2010, Janaina Azevedo Corral, no livro “As Sete Linhas da Umbanda”, traz a seguinte apresentação:

 

  1. Linha de OXALÁ;

  2. Linha das ÁGUAS;

  3. Linha dos ANCESTRAIS (YORI E YORIMÁ);

  4. Linha de OGUM;

  5. Linha de OXOSSI;

  6. Linha de XANGÔ;

  7. Linha do ORIENTE

 

Além das codificações citadas acima, existem outras. Estas codificações tentam explicar ou justificar como e porque, os espíritos se manifestam com determinadas características, porque possuem preferência por determinadas cores, nomes, regiões da natureza (praia, montanhas, matas, cemitérios etc.) e demais afinidades. Todos estes escritores e pesquisadores umbandistas, inspirados por seus mentores, observaram, estudaram e de acordo com suas observações agruparam as entidades espirituais em linhas, que foram em determinadas épocas separadas em falanges, legiões etc. 

Ao mesmo tempo em que a umbanda permite que as lideranças espirituais criem ritos, conforme a orientação de seus guias e o compromisso cármico evolutivo mantido com eles, é alvo de constantes conflitos, em razão das divergências apresentadas entre a infinidade de terreiros existentes, quando se compara esses fundamentos.


A umbanda não terá uma codificação; ao contrário, é como uma grande escola em que seu regimento pedagógico deve ser elaborado pelos próprios alunos, o que pode parecer uma desorganização aos olhos apressados dos aprendizes que aguardam o mestre para fazer a lição, não sabendo que a instrução é exatamente esta: aprender por si, a se tolerarem nos erros e se unirem nos acertos. Portanto, o movimento de umbanda tende naturalmente, com o tempo, a uma acomodação ritualística e, conseqüentemente, a uma salutar uniformização que a torna ética e caritativa.

Na visão espiritual do CEPMM, cada centro de umbanda tem o seu objetivo espiritual a ser alcançado, seja a doutrina humana, autoconhecimento, doutrina evangélica ou base moral nos preceitos de Jesus. Nossos objetivos são pautados na compreensão das energias dos Orixás com seus devidos arquétipos psicológicos e no conhecimento teórico e prático na manifestação dos guias em comunhão com os médiuns. Acreditamos que é preciso por em prática todo o ensinamento advindo da supremacia divina.

Desta maneira, vale ressaltar as Sete Linhas adotadas pelo CEPMM dadas às necessidades espirituais e compromissos assumidos pela nossa casa:

 

 1. Nanã

 2. Abaluaê

 3. Ogum

 4. Xangô/Iansã

 5. Oxóssi

 6. Oxalá

 7. Iemanjá

 

A ordem apresentada pelos orixás que compõem as 7 linhas da casa se relaciona com o dia da semana de cada um deles.
 

BIBLIOGRAFIA:


1) Umbanda Os Sete Reinos Sagrados – Manoel Lopes – Ícone Editora

2) Umbanda Um Século de História – Diamantino Fernandes Trindade – Ícone Editora

3) História da Umbanda – Alexandre Cumino – Madras Editora

4) Umbanda de Todos Nós – W. W. Matta e Silva

5) Curso Essencial de Umbanda – Ademir Barbosa Junior – Universo dos Livros

6) Curso EAD do Núcleo Mata Verde

7) As Sete Linhas de Umbanda


FONTE: Centro de Estudo e Prática por um Mundo Melhor


Prova documental:



QUAL COMIDA TÍPICA DO NOSSO BATUQUE QUE A TEMPOS VOCÊ NÃO VÊ MAIS DENTRO DA TRADIÇÃO? (POR ANCESTRALIDADE)


Esta postagem tem por finalidade registrar os costumes e tradições do Batuque que vão se modificando com o passar dos tempo, e conforme citado pelos próprios participantes, preservados pela diáspora do próprio Batuque.

Veremos a seguir:

Qual comida tipica do nosso batuque que a tempos você não ve mais dentro da tradição?
Por Ancestralidade
Postado em 12/04/2024 acessado em 13/04/2024

 Comentários


"Josyane Viafore
Graças a Deus na minha Goa tem tudo isso 🥰😍 que estão citando e falando q não existe mais batuque sem essas coisas não é batuque

Bárbara Dyemanjá
O bolo de forma no quarto de santo e amalá servido na mão!!

Rita Chagas Avelin
[Bárbara Dyemanjá] comi amala servido na mão pelo Pai Xangô num batuque que eu fui! Foi a primeira vez que vi e achei maravilhoso

Marta Leite
[Rita Chagas Avelin] barril de atam no meio da sala e todos na fila.

Cris Cardozo
[Marta Leite] onde eu frequento ainda tem e o amala é cervido na mão

Rafaella Cûnha
[Marta Leite] na minha casa ainda e assim, barril de atã no salão. Amo

Balorixá Dheimison D'Bara
Axoxo
Os bifes do Bará
Polenta
Sarrabulho

Willian Cristian da Rosa
[Babalorixá Dheimison D'Bara] se não tem isso então deixou de ser batuque pois essas comidas são indispensáveis

Babalorixá Dheimison D'Bara
[Willian Cristian da Rosa] agora eles querem ser vir arroz branco com a carne das obrigações agre doce com salada

Tathy De Aganju
[Willian Cristian da Rosa] noooossa eu não sei aonde ele está indo pq na minha família tem tudo isso e muito mais que muita gente não come como canjica e arroz de leite que muitas vezes sobram a rodo.

Babalorixá Dheimison D'Bara
[Cris Adetokunbo] sério aqui em Santa vitória são poucas casas que servem essas comidas que citei algumas nem servem mais

Babalorixá Dheimison D'Bara
Na casa de meu babá seguimos as tradições amalá da gamela servido na mão atã, axoxo, os bifes do Bará para algumas nações é servido para o Ogum, acarajé, sarrabulho, canjica branca, arroz de leite, sagu, farofa de amendoim e mais algumas comidas

Cleusa De Odé
[Babalorixá Dheimison D'Bara] devo estar incluída nas poucas casas né....senão vou preparar uma mesa e vou fazer Tu sentar e comer tudo 😂😂😂

Yassanã Bittencourt
[Babalorixá Dheimison D'Bara] Na casa do meu pai
74Saudoso babalorixá delem do Bara , na cidade de São José do Norte no RS/ nós seguimos com a tradição de todas obrigações.
( Aqui não existe , salgadinho, salada refri , água , nada disso nos batuque . ) apenas as obrigações dos orixás e o Atã que é a guarapa de Ogum

Vitor Gabriel Mendes Medeiros
[Yassanã Bittencourt] não pode beber água no batuque?

Yassanã Bittencourt
[Vitor Gabriel Mendes Medeiros] sim eu citei exemplos !!!

Willian Cristian da Rosa
[Vitor Gabriel Mendes Medeiros] como bom seguidor de religião de matriz africana, deves saber o preceito da água enquanto o batuque é conduzido, eis aí a resposta

Vitor Gabriel Mendes Medeiros
[Willian Cristian da Rosa] aqui nunca foi proibido tomar água

Vitor Gabriel Mendes Medeiros
[Willian Cristian da Rosa] desconheço esse preceito, sinta-se a vontade para me explicar

Willian Cristian da Rosa
[Vitor Gabriel Mendes Medeiros] com a maior satisfação, entre em contato comigo de forma privada.

Marília Carvalho
[Vitor Gabriel Mendes Medeiros] Tem sim. Eu comecei ainda na época da talha nem tinha agua encanada em todos os lugares. Não conheço proibição de vonsumo de água
Embora a água faça parte dis ritos Talvez a pessoa esteja falando que não compram agua mineral.

Willian Cristian da Rosa
[Vitor Gabriel Mendes Medeiros] entre "ter" e "beber" existe uma grande diferença

Vitor Gabriel Mendes Medeiros
[Willian Cristian da Rosa] o tamboreiro bebe o que quando toca batuque?

Willian Cristian da Rosa
[Vitor Gabriel Mendes Medeiros] Atã(Guarapa) porém após a escala do Pai Ogum.

Arthur De Xangô
Sarrabulho, Pipoca, Batata doce frita, galinha enfarofada, axoxó, omolocun, atãn puro sem ser suco de groselha, sagu…. (Não vejo em outros lugares)

Adilson De Xangô
Farofa do Xapanã

Cleber M. Ribeiro
Okurú, Olelé, Omolokun.

Página "Babalorixa Nado de Oxala"
Falando em comida e tradicionalismo, o sarrabulho tem origem europeia, introduzido nos cultos afros no Brasil, confere?

Jarbas Barciano
[Página "Babalorixa Nado de Oxala"] essa mesma fala sobre, "a quaresma é uma tradição cristã, não devemos mais fazer nas nossas casas" "essas comidas, são trazidas da Europa, não devemos mais fazer nas nossas casas"
Esses argumentos estão terminando com o batuque, está se formando outra religião, mas, batuque não é.

Página "Babalorixa Nado de Oxala"
[Jarbas Barciano] entendi e compreendo, te coloco minha percepção. O batuque não é inferiorizado em nada por ser uma religião de matriz africana ao invés de ser uma religião africana legítima, se eu quisesse ser legitimado enquanto religioso africano com certeza eu seria da Tradição Yoruba, como batuqueiro eu pesquiso a origem do batuque enquanto religião formada que entendo que deve ter sido formado no RS por volta em meados de 1920, entre aspectos cristãos e africanos com o que nossos antepassados da epoca e seus processores puderam fazer para criam nossa crença religiosa chegar aos dias atuais, não me sinto diminuindo em fazer uma comida tradicional do batuque sabendo que sua origem é europeia e que isso fazer parte da história da construção da minha crença, entendo que isso pode desvirtuar opiniões de pessoas que não se afirmaram em suas origens. Mas meu Orixa foi feiro no batuque e não me vejo saindo disso, não me vejo no candomblé ou na tradição embora respeito muito os cultos e busco conhecimentos por diversas áreas. Assim como o sincretismo, sei diferenciar Jesus Cristo de Oxala, entendo bem suas diferenças religiosas tanto quanto entendo que meus ancestrais batuqueiros precisaram cultuar Jesus como oxala para que hoje eu possa ter oxalá em minha vida, e por isso não desfaço da imagem de jesus, sinto muito se minha opinião cause essa divergência em nossa religião.

Tiago Machado Decorador
Como mantenho as tradições como aprendi, sirvo tradicionalmente Amalá, Sarrabulho, Axoxó, Atã, Canjicas, Farinha de Oxum, Farinha de Xapanã, Galinha enfarofada e o tradicional mercado em bandeja de papelão e papel pardo atado com barbante!!!!! Estas tradições não podemos deixar cair no esquecimento ou substituir por outras modernidades! Tradição é tradição!

Mariano Gomez Moreno
Hola [Tiago Machado Decorador] , podia me dicer cual e a farinha de Xapana, por favo...
Saludos desde Argentina ... 

Tiago Machado Decorador
[Mariano Gomez Moreno] Sou de Cabinda e torramos o amendoim vermelho, depois abanamos (tiramos as cascas na rua fora do Reino) depois moemos o amendoim manualmente e acrescentamos açúcar refinado.

Tiago Machado Decorador
[Marcelo Denilson Ferreira] servimos tb. Sem recheio. Apenas com o fundamento do feijão miúdo preparado antecipadamente por dias.

Luxuosa Axos
Sarrabulho , compotas de abóbora ,doce de batata .
Mas oque eu sinto mais falta é de ver os santos dando as balas enroladinhos nós papéis que passávamos dias ajudando a enrolar .
Cada um com sua cor era lindo .
Saudade da humildade das pessoas , não adianta ter dinheiro e ser arrogante com as pessoas .

Alfredo Plada Ossayn
Eu não sei o batuque que estão frequentando a maioria aqui
Pois eles falam de atan e sarrabulho e farofa de cachorro essas coisas
Cara eu não consigo ver um batuque sem isso hahahahhaha
Me sinto até mal hahahahaa

Karol Tolledo
Polenta
Pipoca

Andrea Da Padilha
Pirão de oxum pra fartura receita da Iansã bisavó Apolinária era muito bom passada pra minha primeira Mãe de santo em memória Mãe Onira de ogum 1987 eu comia tanto isso kkk era muito bom .
Os Mercados nas bandejas de papelão enrrolados pra casa no papel marrom amarrados na cordas de palhas da costa vinha de tudo nesse mercado era o almoço do outro dia que coisa bem boa 1990 da casa da finada Mãe Glória da Iansã.

Marcio Da Silva
Hoje atá virou coca cola uma pena, sagu antigamente se via muito no quarto de santo hoje sumiu ! Hoje falar então cuida para seu Orixa não fugir da vasilha vai cuidar ,muitos nem sabe o que é... Pena

Luciana Lúúh
Acarajé e farofa de amendoim,eu fazia socar bem o amendoim e depois com o açúcar e colocado embrulhado em pacotinho pro mercado 🥹🥺... Lembro que minha mãe quando preparava o acarajé não podia conversar e a farofa de amendoim eu q fazia,eu era uma criança e adorava as festas de batuque das antigas,quanta saudade!

Junior De Oxalá Immemoria Jurema Do Xango
Aqueles doces antigos : doce de batata doce, doce de laranja, doce de abobora ( todos feito na cozinha do santo ). Mas tenho ainda amigos das antigas que se mantém a tradição! Mas tudo mudou dis anos 90 até 2024. E acho que faz parte de uma nova consciência, mas há exageros por alguns ! Seguimos ! Cada um com suas panelas , seus buffet, seus mercadinhos .....

Alberto Moreira
Polenta, farinha de cadela,acarajé e os merc ados embrulhados em papel embrulho, amarradinhos, como antigamente.

Mauren De Quadros Coelho
[Dieison Pereira] um dia o pai Nazário me fez bater acarajé (feijão) na pedra. Não podia falar, fumar...só bater. Que dia. Só na fé!

Nilza Soares da Silva
Alelé ,Omolocum,Adum, Aorô,Acuru,Alelé! Obrigado a ter qdo tem 4 pés, na Casa do Pai Fábio era assim e na minha casa também.,!Não sei nas outras casas ,!

Paulo Silva Silva
O ebo' de Axoxo' para Bara.
Milho cozido com coco ralado e cortado em pequenas tiras refugado com um mínimo adocicado com poucas gotinhas de dendê.
Muito bom, eu faço quando Sacramento para Exu Lode.

Margot Levy
Axoxo Milho cozido de pois temperado é enfeitado cocô

Marciojose Marques Dutra
Meu amigo tem várias comidas de santo q deixaram de se fazer e a maioria das casas nem conhecem são poucos q conhecem o omolocum oléle o akuru o moloque o bobó oximxim o apoim e tem muitos outros daria pra se fazer uma laiv só dá gastronomia afro dos orixás.

Fernanda Do Amaral Ximendes
[PaiTheed TI Oxalá] algumas comidas citadas por ti podem ser raras hoje em dia, porém todas elas eram ofertadas no batuque do Pai Pierre da Oxum. Todas as comidas, doces e frutas tinham reposição durante todo batuque. Sem falar no mercado doce e salgado que hoje vejo em poucas casas de religião. Além das comidas citadas acima, tinha sarrabulho, sagu, ambrosia, doce de batata doce, doce de abóbora, doces em calda, pudim de leite condensado, manjar, etc. Hoje vejo essas comidas serem ofertadas em poucas casas aqui em Uruguaiana. Com certeza, encontrará essas comidas e doces no batuque da minha madrinha, mãe Janete de Oxum.

Robson Cesar
Vatapá, cabrito, Xinxim de galinha, sarapatel. Hoje a modernidade é self serv e com garfo e faça. Pq antigamente comia com a mão e não podia lavar a mão não.

Mariano Gomez Moreno
Saludos desde Argentina ...
Es enriquecedor leer los distintos comentarios y saber la existencia de comidas de fundamento que desconocia; por otro lado entiendo que estas comidas de fundamento varian según la línea cultuada, el país donde se practica religión. Aquí en Argentina, por ejemplo, no se consigue kiabo, ni muchos otros elementos para cocinar.
Abrazos ...

Ruan Carlos Lima Munhoz
Alexandre Melo Farias farinha ou farofa, feita de milho catete, socada no pilão!.

Ivair Nunes
Amalá de camarão e quiabo servido durante o batuque, com colher de madeira, da gamela direto na mão das pessoas. Ao final o Mercado coisas em extinção nos tempos atuais.

Jose Pinheiro Santos
U famoso Caruaru feito com quiabo

Roseli Mattos
Farofa de amendoim

Leonardo Owojare
Amalá do povo
(Só servem amalá normal agr no prato)

Pai Pablo de Oxala
Tapioca casi no se ve ya

Jefersandro Sandro
OBRIGAÇÃO DAS CABEÇAS , MAIS MUITOS MODINHAS DE HJ EM DIA NÃO ESTÃO PREPARADOS PRA ESTÁ CONVERSA .
PRONTO FALEI

 

* Goa é um termo usado com conotação de Família, não sabe-se a origem, foi criado por adeptos do Batuque, não possui registro deste termo em nenhum dicionário. 




































sexta-feira, 5 de abril de 2024

MÃE SIMARA DE YEMANJA INFORMA QUE NÃO EXISTE ASSENTAMENTO DE XANGO KAMUKA

Coletamos esta postada da página do Facebook, da sacerdotisa Simara de Yemanja, na postagem Simara comenta que segundo a família dela, não há assentamento de Xangô Kamuka, e que ele seria um orixá que não ficaria no igbale.

Por Simara de Yemanja
Postado em 02/04/2024

"ASSENTAMENTO DE XANGO KAMUKA
Pessoal q eu saiba não existe assentamento de Xangô Kamúca(Kamúka) só quem recebeu esse mérito foi pai Valdemar porém esse continua sendo um Orixá q come vários pratos inclusive amalá normal q eu saiba o amalá de repolho branco é prato de Xangô amalá de repolho roxo é axé de ancestrais ..."

Coletamos alguns comentários, a seguir:

Vitonella Silva Ramos
Pois é mãe , mas já vi algumas casas ! Dizem que é assentamento de kamuca

Simara de Yemanja
[Vitonella Silva Ramos] confundem reverência com assentamento pois estou dizendo q estão matando pra Kamúca fazendo esse Orixá em Okutá fazendo como qq um pode e tem esse inteligência, fundamento e esta errado aquele q se acha capaz de tal proesa..

Larissa Ferreira
Pois é mãe, mas a realidade que vemos por hay é bem diferente, inclusive pais de santo de nome ,participando de entrevistas na internet, afirmando ter assentamento de kamucá, que alimenta e etc, independente de não pegar cabeça, hay vamos dizer oque ?

Simara de Yemanja
[Larissa Ferreira] vamos dizer q está errado,se sabemos q esta incorreto não deveremos compactuar desmentindo é o melhor caminho pois inverdades na nossa religião vira pagode

Fabiãn Lacerda
Tomaaa, na cara, estranhamente aqui em Santa Maria tem uma turma que tem o assentamento de Xangô Kamucá... E digo mais tem Sambirá, Anjos, Zina, Pandilha... Tudo recém saídos das fraldas e detalhe quase nenhum tem casa própria.
Hahahahahah, sua benção mãe.

Simara de Yemanja
[Fabiãn Lacerda] pelo caso da casa própria as vezes se faz uma obrigação mais séria pra alcançarmos algo difícil mas dai vai de fundamento pq mtas vezes se planta obrigação em determinado ficando a, essência qd mudam-se esse apronte não responde ai vai de babalorixá para babalorixá. Porém tem mta patifaria feita por novatos e veteranos deslumbrados pela mídia me deixando fula da vida. 

Leonardo Corrêa
Eles confundem segurança de kamuca com assentamento mãe.
Xango é rei da nossa nação e é alimentado em toda terra 

Vera Mirales
Exatamente minha irmã, assim aprendi
Mas para likes e 💰 fazem quer coisa, sentam Kamuká, Zina, Pandilha, Harry Poter, espada de Jedi, Egun da vizinha , etc, etc...dão entrevista , filmam tudo e se sentem o máximo dos fundamentados !!!

Simara de Yemanja
[Vera Mirales] como disse antes Pandilha somente a do meu irmã de sto Adão de Bará Zina na época do pai Romário nunca ouvi falar eu vou fazer o assentamento de Thundercats..

Diego Luz
Não tem, Mãe, já vi pessoas que tem, respeito muito com certeza, mas não sei de onde tiraram e como fazem. Confundem segurança de Kamucá com assentamento. Primeiramente, sabemos bem onde se cultua esse Orixá, mas, o cômodo em não querer buscar conhecimento e a falta dele, faz pessoas crer naquilo que não sabem de onde vêm. Quanto aos amalás, está certíssima mana.

Simara de Yemanja
Diego Luz correto convém se manter desinformado para passar adiante o que se acredita ser correto mas estamos sem governo na religião e mts sabem que fazem errado mas usam o verbo dar...se deucerto até agora continuo e mts vezes já estão sentindo o erro na pele mas não expõem pra não perderem a credibilidade..Só acho...segurança preceitos, reverência é diferente de assentamento mas hj em dia está tudo junto e misturado e colocando o Orixá Xangô Kamúca no balé...

Link https://www.facebook.com/simara.deyemanja/posts/pfbid06EHPiGSaT6ZyLRxseetS9ZwHt79Y2ckUw9oAxVr961iUXgt5CzL8AL2wtk29M5Pyl 

Imagens comprobatórias:









TIKTOK ERICK WOLFF

https://www.tiktok.com/@erickwolff8?is_from_webapp=1&sender_device=pc