Dra Paula Gomes
Postado em 29/11/2017
Revisado e atualizado em 13/06/2021
Revisado e atualizado em 13/06/2021
Sango (Alaafin Tella-Oko) em uma
de suas jornadas queria caçar um búfalo que se transformou em uma mulher linda,
em quem ele se apaixonou. Ele levou-a para casa e suas esposas deram-lhe o nome
de Oya, porque não esperavam que seu marido voltasse de repente.
Oya era a amada esposa de Sango.
Ela era a única esposa que o acompanhava em sua luta com Tapa (Nupe), sua casa
materna.
Quando seu marido entrou pelo
chão e desapareceu, ela agarrou coragem para seguir o exemplo de seu marido e
escondeu-se entre um rebanho de ovelhas, ajudando-a a não ser encontrada e a
desaparecer. Devido ao apoio dado a ela pelas ovelhas, seus seguidores estão
proibidos de comer carne de ovelha (ovelha adulta).
Ninguém a via "órá"
(não vi), que deu origem ao nome Ira (não vi). Ela entrou pelo chão em um lugar
chamado Igbo-Oya em Ira. Este lugar foi fundado por um caçador de Oyo chamado
Laage. Era a necessidade de se aproximar do bosque de Oya que o fez encontrar o
local atual de Ira. Lugar nunca antes habitado.
Oya tornou-se um rio chamado ODO
OYA ou River Niger, que é nomeado com seu nome.
Assim como o trovão e o relâmpago são atribuídos de Sango, o tornado e trovões violentos são atribuídos a Oya.
Oya é também conhecida como Iya
Sán (Mèsán), mãe de 9 filhos. Ela era conhecida por estar sempre cercada por
crianças, mas ela nunca teve filhos biológicos. No entanto os nomes filhos de Oyá é o rio k se divide em 9 braços. (o grifo é nosso)
Duas espadas e os chifres de búfalo (Efòn) são as imagens representativas de Oya. Os seguidores se distinguem por um tipo particular de contas avermelhadas que sempre estão amarradas ao pescoço.
"Oya
wole ni ile Ira
Sango wole
ni Koso "
(Oya
desapareceu na cidade de Ira
Sango desapareceu em Koso)
Sango desapareceu em Koso)
Fonte oral do povo de Sango segundo alguns versos do eerindilogun.
Fonte oral do povo de Sango segundo alguns versos do eerindilogun.