Hérick Lechinski
18/07/2020
18/07/2020
Eégún é a abreviação de Egúngún, assim como Òòṣà é a abreviação de Òrìṣà.
Egúngún (Eégún) é o culto a ancestralidade masculina entre os iorubás,
não é nada ruim, perverso, são ancestrais, como os ancestrais vão fazer
mal aos seus descendentes? Isso não existe.
Culto a Egúngún é bom, é
saudável, é importante. É cultuar um ancestral masculino que "venceu a
morte", ou seja, que divinizou-se e hoje pode ajudar seus descendentes
sanguíneos e também os espirituais, no caso de estrangeiros que se consagram neste culto.
No Brasil, através do Candomblé e da Umbanda, erroneamente o termo "Eégún" foi associado ao mal, espíritos errantes, perdidos, que trazem malefícios aos seres humanos, ISSO É ERRADO.
Espíritos (tanto masculinos, quanto femininos) de mortos que não são divinizados, são chamados pelos iorubás de Òkú Ọ̀run e não de Eégún (Egúngún). Na Umbanda o termo correto é Almas e quando se trata de espíritos zombeteiros e maléficos o termo correto é Kiumba.
E para finalizar, sempre tem alguém embaixo da roupa (Ẹ̀kú) de Egúngún (Eégún), seja na Nigéria, no Benim ou no Brasil.
*Foto: Egúngún no Benim.
Plágio é crime!
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