sábado, 2 de janeiro de 2016

AGANJU NÃO É ORIXÁ DOS VULCÕES

Nathan Lugo
Janeiro de 2016


“Não existem vulcões na iorubalandia. Aganju é um orixá que estudei com os sacerdotes de
Xangô em Oyó. Eles nunca mencionaram vulcões e quando perguntei sobre isso, eles não
compreenderam.
Seria interessante saber quando a diáspora Ioruba começou a associar Aganju com vulcões e
quando os Iorubas começaram a adotar as concepções cubanas de Orixá (pelo menos os
baba orixás e babalaôs mais jovens).”

domingo, 15 de novembro de 2015

A PRATICA DA FEITIÇARIA COMO ELEMENTO FOMENTADOR DA INTOLERÂNCIA RELIGIOSA

Luiz L. Marins

15/11/2015



Sei que gera polêmica, mas é preciso falar sobre o assunto. A intolerância religiosa não pode e não deve ser embasada apenas no fundamentalismo e no fanatismo evangélico. Eles existem, sabemos, mas não são os únicos motivos da intolerância religiosa contra as religiões afro-brasileiras.

A maioria das religiões afro-brasileiras visam a prática do bem. Os sacrifícios, quando necessários tem um objetivo de promover a cura, a prosperidade, a proteção espiritual, restabelecer a paz, promover a união, como também o louvor aos Orixás. Esta é a finalidade da maioria das religiões afro-brasileiras, mas nem todas. 

Há outra prática que vem sendo ignorada por aqueles que lutam contra a intolerância religiosa. É um segmento menor, praticado por uma minoria, com finalidades menores ainda, mas que existe e precisa ser sociologicamente debatido: a prática da feitiçaria dentro das religiões afro-brasileiras. 

Basta uma rápida pesquisa no YouTube para mostrar que elas existem:

Neste outro vídeo que selecionamos, arquivado na Biblioteca Orixás, o feiticeiro explica: https://drive.google.com/file/d/0B0QWMww0gZVYNXFNWFVtZjVBYTQ/view?pli=1  

Não julgaremos os vídeos. O leitor terá discernimento suficiente para fazê-lo. 

Os projetos de lei apresentados pelos evangélicos para a proibição dos sacrifícios em rituais religiosos tem a finalidade de combater a prática da feitiçaria, muito mais do que fundamentar sua própria religião. Esta prática causa uma revolta social. 

A única forma que a sociedade civil, evangélica ou não, tem para defender-se dela, é por vias legais, criando leis. A sociedade de uma forma geral não pode se curvar ante um segmento menor que pratica feitiçaria, ainda que se alegue inconstitucionalidades. Cabe aos líderes afro-religiosos esclarecerem a opinião pública e lutarem contra tal prática. 

 Assim, sugiro que incluam este tema nos fóruns que de forma isenta, pretendem debater a intolerância religiosa.



domingo, 1 de novembro de 2015

Homenagem a Waldemar Antonio dos Santos, patrono e fundador da tradição Kànbína do Batuque do R.S.

Por Erick Òòsàálá
02/11/2015

Revisado e aumentado em 14/09/2021


Imagem 1 - créditos ignorados; à saber









QUEM FOI WALDEMAR
Waldemar é o patrono e fundador da Raiz religiosa Kànbína (Cambina ou Cambini como tradicionalmente era chamado antigamente, e que atualmente é chamada de Cabinda). Teria nascido em 04 de agosto de 1883, em solo brasileiro, morrendo em 15 de setembro de 1935. Sabemos que Waldemar, era filho de Pedro dos Santos e Maximiliana dos Santos, e faleceu dia 15 de setembro, aos 52 anos, por complicações do coma, causado pela diabetes. Deixando a viúva Ottilia Tavares dos Santos e os filhos Antonio (21 anos), Manoel (16 anos) e Nair com (6 anos).

Filho de escravos, ele nasceu livre, pois a lei nº 2.040, lei do ventre livre, de 28 de setembro de 1871, que liberou as crianças nascidas de pais escravos, e, mais tarde quando ele estava com cinco anos, veio a Lei Áurea, Lei Imperial nº 3.353, sancionada em 13 de maio de 1888, extinguindo a escravidão.

Waldemar deu início a uma tradição, que pode perpetuar os costumes Ioruba no Rio Grande do Sul, alinhada e estruturada com conceitos que encontramos até hoje na tradição Ioruba. Sendo filho de Sàngó Agodo, Waldemar uniu fundamentos das atuais tradições por meados de 1930, dando início a Kànbína que atualmente agrega descendentes religiosos em todo o Brasil e outros países da América do Sul. (fonte: 
KANBINA: ORIGENS IORUBÁ E CONTINUIDADE NO BATUQUE DO RS, Edição do autor, Ano 2019)

EÉGÚN
Imagem 2 - créditos ignorados; à saber

Ao lembramos dos mortos, e recordamos daqueles que conviveram conosco, ou nos deram a origem. Damos o nome de Eégún (osso, referindo-se aos mortos) para aqueles que morreram e pertenciam a família carnal ou religiosa.

Nos rituais Afro-religiosos, importante lembrar daqueles que se foram, que partiram para o Òrun (Mundo espiritual), e na tradição Kànbína do Batuque do R.S., homenagearmos o seu fundador Waldemar Antônio dos Santos, ao qual cultuamos a sua memória (iránti) no Ibókú (Ilé-ìbó-akú = casa de Adoração aos mortos).

Sabemos que a função de um Eégún (falecido) é proteger e orientar a Ebí (família) religiosa, e deve ser consultado sempre que necessário.

ÒRÌSÀ NÃO VIRA EÉGÚN
Determinados òrìsà possuem uma estreita ligação com Eégún no entanto jamais poderemos confundir òrìsà com Eégún, por que òrìsà não se torna Eégún. Para isso haveria necessidade do òrìsà estar encarnado e depois morrer, por isso, òrìsà não tem fundamento òrìsà ser cultuado no Ibókú ou Igbalè.


SÀNGÓ KAMUKA
Por muitos anos na Diáspora Ioruba Brasileira entendeu-se que Sàngó temia Eégún. No entanto no Batuque do RS. principalmente na tradição Kánbína, jamais Sàngó temeu Eégún.

A tradição Kànbína possui um Ojúbo chamado Sàngó Kamuka, que protege a comunidade contra Ikú (morte) e os inimigos, Kamuka também é responsável pelos rituais à Eégún, o que chegou até a criar um grande equivoco, a ponto de chamar de Sàngó de cemitério ou pensar que Sàngó Kamuka seria um Eégún, sem que seja verdade, ou que este òrìsà seja um Eégún.

As famílias que ainda mantem o culto deste Sàngó vivo possuem uma segurança feita no meio do salão, e ou, o seu próprio Igba-òrìsà, que fica na frente do templo, ao lado do Ilé Olóòde (Ojúbo òrìsà Èsù, que fica no pátio dos templos).

Vale lembrar que outras tradições do Batuque, possuem uma divindade muito semelhante, conhecido como o Sàngó do povo, que alguns o colocam no meio do salão como segurança enterrado, idêntico ao Kamuka da Kanbina, e ou, ele fica sento na frente do templo semelhante ao Kamuka.


Notem que na diáspora a comida preferida de Sàngó é o Quiabo. No entanto as tradições (Kànbína, Jeje, Ijesa e Òyó) do Batuque do R.S., preparam o Amalá de guisado de carne de peito de gado ou carneiro com folha de mostarda, acompanhado com pirão. Muito semelhante ao feito em Oyo, na Nigéria
Imagem 3: Créditos no final do texto

Oríkì Kamuka, tradição oral do templo Ilê Axé Nagô Kóbi.
1. Xangô Camuca 
2. Cabiesilê!
3. Alanã tooro can ayê Alanã tooro corun,
4. Bi Xangô Camuca uô Ilê Caô Cabiesilê, emo ló
5. O uô egun
6. Camuca unbe nilê ua o

1. Saúdo Xangô Camuca
2. Sua majestade!
3. Que cria caminho da terra para o céu
4. Se Xangô Camuca entrar na casa, o perigo vai embora
5. Ele cuida dos ancestrais
6. Camuca está na nossa casa

Sugestão de leitura
Kamuka na Nigéria 
Por Erick Wolff8

RESUMO

Este texto tem por finalidade revelar as recentes informações sobre o tema Kamuka nas atuais terras Nigerianas. O trabalho apresenta o CEP da região Kamuka, informações sobre a etnia Kamuka, além de registros de famílias e, até mesmo o parque nacional Kamuka, devidamente localizado em terras Nigerianas. 

https://iledeobokum.blogspot.com/2020/10/kamuka-na-nigeria.html


Bibliografia

Wolff, Erick, KANBINA: ORIGENS IORUBÁ E CONTINUIDADE NO BATUQUE DO RS, Edição do autor, Ano 2019.
https://iledeobokum.blogspot.com/2019/12/kanbina-origens-ioruba-e-continuidade.html 

AMALÁ DE XANGÔ EM OYO, Revisado e aumentado em 03/12/2020
https://iledeobokum.blogspot.com/2020/12/amala-de-xango-em-oyo.html 

Créditos das imagens 1 e 2 ignorada; à saber

quarta-feira, 10 de junho de 2015

COMEMORAÇÃO DO ANO NOVO SEGUNDO IFÁ EM DUAS VERSÕES

Coletamos o registro de duas comemorações no culto Orunmilaista, um em Oke Igeti e outro em Oke Itase, que celebram em datas diferentes, ao qual cada Ifá, anunciam Odù diferente para cada uma.

Confira;


ODUN IFA OKE IGETI 03 JUNHO 2015
O Odù do ano yorùbá revelado pelo Conselho de Ifá no dia de 03/06/2015, é:
Ògúndá maa sa = Ògúndá ‘Òsá.

Cabe lembrar a todos que este é um jogo que traz direções e sugestões comportamentais para o MUNDO, não fala-nos diretamente enquanto indivíduo. Nossas recomendações foram dadas no jogo individual que cada um deve ter feito no início do ano.

As observações do Odù, traduzidas por este Bàbálawo demonstram a preocupação de Ifá (A voz de Òrunmila) em colocar o mundo em seu eixo natural.

Não sejamos idiotas/hipócritas em pensar que não fazemos parte deste jogo, deste cabo de guerra mundial, onde temos que lutar bravamente dia a dia, desviar de inimigos e forças negativas, uma hora cedendo, em outras acordando, porém de alguma forma tentando evoluir, tentando ser um ser humano melhor (atividade fim de nossa existência), compartilhando experiências, tentando ajudar de alguma forma.

Nada conseguiremos, em termos evolutivos se não abandonarmos a ilusão 'sincera' de que somos bonzinhos, que somos pessoas legais, que estamos neste mundo sem prejudicar nosso semelhante (isto é pura obrigação).

Devemos ajudar de forma concreta, devemos orar com determinação por nós e pelos nossos semelhantes. Ter uma atividade que nos traga a recompensa que encherá o nosso espírito de paz.

Eu espero que as energias do Cosmos conspirem a favor da humanidade, que os Espíritos Negativos não encontrem guarida no interior do ser humano. Que sejamos mais justos, fraternos, preocupados e solidários com aqueles desprovidos de qualquer tipo de benesses, amparo material e espiritual.

A luz, condutora de todas as energias positivas do Universo, seja testemunha e portadora destes presentes que enviaremos aos desafortunados, o Vento que viaja de um lado ao outro do mundo, dê velocidade as nossas vibrações e multiplicação das boas atitudes.

Que a magia que envolve o ser humano seja o upgrade, a vitamina que irá turbinar este novo ciclo que se inicia.

Sejamos mais justos.
Sejamos mais honestos.
Sejamos mais solidários.
Sejamos mais respeitosos.

As divindades apoiarão as pessoas que agem desta forma.
Que o poder do Ferro e o poder da Transformação estejam em suas atitudes.

Epá Odù. Epá Òrìșà.
Aboru, Aboye Oluwo Ifarunola Adesanya.
Erinlè ki nba se o.
Odé Gbafaomi.

Ògúndá’sá o Odù do ano 2015-2016 Oke Igeti.
Awo Fagbami Nougbodekon
Ògúndá Òsá em Ire Aiku traz o significado de vitória sobre os inimigos internos através de transformação.

Mudança é a palavra-chave.

Ifá está dizendo a cada um de seus filhos que eles devem se centrar sobre seus / suas fraquezas, a fim de percorrer o caminho de Iwa Pele (bom caráter). Indiretamente Ifá lembra-nos o nosso mundo tem a possibilidade de ser salvo (Ifá irá consertar esse mundo quebrado) através do desenvolvimento de Iwa Pele. Ifá chama todos os Ori (neste caso o indivíduo) lembrando que cada Ori deve contribuir para a cura através do progresso de Iwa Pele. Ifá diz também que o equilíbrio entre as energias masculinas e femininas é a chave para se obter sucesso. Em poucas palavras Ifá está chamando seu povo para a união e partilha, para o equilíbrio e esforço comum para criar ire (sorte / coisas boas) e lutar contra a atuação e prevalência dos Espíritos Negativos.

Ase ati ire gbogbo (um pedido para todas as coisas boas da vida).

Embaixo da camada deste Odù, veremos um ciclo sendo concluído a partir de um passado evolutivo que era rico em conflitos, perturbações e comportamento antiético. Estes são os inimigos internos que devem ser combatidos para que haja evolução.

Quando alguém está considerando ire Aiku (vida longa), este Odù também fala, a título pessoal, de urologia e doenças genitais que podem ser tratadas com sucesso, possivelmente se recorrendo a cirurgias. Indiretamente Ifá introduz Espíritos Negativos com o conceito da doença que pode levar à morte (não seja promíscuo). Obviamente este é um grande conceito que se refere não só a problemas físicos, mas, especialmente a perturbação espiritual, em uma base pessoal, como geral. Então, Ifá está usando uma abordagem metafórica quando introduz o conceito de solução 'cirúrgica'. Na verdade ele se refere a necessidade de uma abordagem centrada onde se define que ele / ela é inimiga da abordagem (em termos comportamentais, psicológicos e espirituais) e devem erradicá-las.
Este Odù em ire Aiku (vida longa) exige sacrifício (cuja definição ritualística virá do Ese a ser cantado). O ewo (tabu) especifico está ligado a violência e agressividade. Ifá está chamando toda a humanidade a sacrificar, em termos de renúncia, as guerras e conflitos a fim de que possamos obter um equilíbrio melhor e evitar mortes. A morte neste caso, não será causada por Òrìșà, mas, por Espíritos Negativos que estão andando livremente sobre a terra. Por implicação, Ifá considera critica a evolução espiritual que aflige os seres humanos e indica uma forma melhor de melhorar.

De um ponto de vista sensiotic, este Odù exprime a atividade do lóbulo temporal direito, em relação ao occipital parietal esquerdo. Significa que Ifá indica uma espécie de desarranjo epileptoide (quando as coisas saem de controle e há uma bagunça social incontrolável) do comportamento humano em relação a guerra e a agressividade que traz a morte através dos ventos quentes da destruição e aniquilação rápida.

Ifá diz que existe um perigo de uma guerra vasta e em larga escala que pode envolver o mundo inteiro, onde a crise para ser evitada pode ser apoiada através do sacrifício. Povo de Ifá devem recolher sugestões ritualísticas e pratica-las em um nível global a fim de ajudar a humanidade a derrotar este inimigo. De um ponto de vista puramente sensorial, Ifá nos lembra da importância da visualização, em particular a visualização elaborada que vem da intervenção inicial da epífise. Isto significa que a intuição visual profunda será solicitada a todo tempo, em particular o contato com visualizações de ancestrais a fim de elaborar uma imagem positiva e de sucesso.

Os antepassados estão tocando nossas peles com insistência tátil, a fim de provocar dentro de nós imagens de sua experiência e tentar transformar em imagens sugestivas e concretas. Em uma base pessoal deve-se ficar em contato com as mensagens visuais ancestrais que sairão de forma inconsciente e profunda. De uma maneira geral, há uma implicação profunda que indica a África como fonte de cada vitória.

Por implicação Ifá recomenda aos nossos salvadores procurar uma solução dentro das profundezas de sabedoria ancestral de Eégúngún.
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ODUN IFA OKE ITASE 06 JUNHO 2015

A revelação do Odù para o ano 2015-2016 em Oke-Itase, Nigéria, trouxe-nos o
Odù Òfún'sá.

O relato nos é dado por Chefe FAMA, que os recebeu do Babalawo Ifagbemi, um dos encarregados de ler este signo.

Veremos abaixo em outra postagem a revelação de outro Odù, mas, não se deve menosprezar nem um dos dois. São mensagens importantes, que devem ser analisadas pela ótica mundial e não apenas no individual. Como diziam os mais velhos, conselho nunca é demais.

Cabe lembrar a importância deste Odù para nós, pois, aqui está revelado nosso mestre Raio de Sol.

O livro, O Sagrado Oráculo de Ifá, nos dá uma visão mais aguçada da importância deste Odù em nossas vidas, sua mensagem está centrada no caráter, nas boas ações do ser humano e na pureza dos sentimentos. Acredito piamente que nosso Obaala Oluwo Ifanuola Adesanya, seja a pessoa mais indicada para tirar duvidas e esmiuçar, como poucos sabem, a sabedoria deste Odù.

Portanto quem estiver interessado na leitura do Odù podem buscar as informações no referido livro e ao pés de nosso sacerdote.

As mensagens que nos chegam da Nigéria sobre Òfún'sá são essas:
Òfún’sá, por Babalawo Ifagbemi

Transcrito de Iyalaje Fama

Tradução: Odé Gbafaomi
Ifá ti a da ni Oke-Itafe fun odun Ifá Àgbaiyé ti odun yi nise, Òfún sawo (Òfún oun Òsá) ti aláyè re si lo bayi.
Odù Ifá Òfún Òsá é o Odù que foi revelado.
Mensagens do Odù de acordo com Babalawo Ifagbemi são as seguintes:
1. Ifá disse: Ire Aiku (vida longa) com a recomendação de um ebo.
2. Ifá recomenda que os templos e grupos devem apaziguar e adorar Ifá e o Òrìșà com sinceridade para o sucesso geral dos empreendimentos. Também que as pessoas devem estar perto de seu Òrìșà.
3. Ifá recomenda ebo para as mulheres que sofrem abortos espontâneos. Recomenda-se que os Áwo do sexo feminino que tem condições devem propiciar Osun e Ifá regularmente. Também é importante para tais Áwo dar respeito total ou aos èèwò (tabu / s). Mais ainda, os èèwò dos templos ou dos grupos.
4. Ifá recomenda cuidado evitar perder o seu ase pessoal, principalmente as pessoas perversas. Ifá diz que ao identificar as pessoas perversas vai haver tal perda e também que você pode ter perdas e consequências ridículas. Acima de tudo, Ifá recomenda a unidade entre os Awo Ifá e também adverte contra a traição.
5. Se aconselha os pais que tem cinco filhos ou que seja irmão de cinco para fazer ebo contra ikú. Essa família deve evitar discussões e brigas.
6. Ifá recomenda que todos os Áwo devem ser piedosos em suas ações e feitos este ano.

Ifá recomenda que a concessão de títulos honoríficos e chefias devem ser reduzidos, a fim de preservar a antiga honra e o respeito das habilidades das antigas instituições e sua prática antiga. Ifá recomenda a autossuficiência porque confiar em outras pessoas vão causar um sério revés com esses povos, eles não são dignos de qualquer pingo de sinceridade ou confiança. Ifá diz que tais pessoas vão realmente causar mais problemas do que ajuda.
7. Se recomenda que questões monetárias devem ser cuidadosamente e diligentemente tratadas para prevenir possíveis rompimentos que podem derivar daí.
8. Ifá recomenda que um ebo deve ser feito para aqueles que possam estar tendo pesadelos. Ebo também é recomendado contra a doença. Inaki (um animal) é parte do ebo para esta mensagem específica. Rogações também são recomendadas. Ebo também é recomendada para Osun. Ifá recomenda que Ogun deve ser apaziguado regularmente este ano; e, que Ifá deve ser consultado para orientação sobre o que oferecer a Ogun de forma apropriada.
9. Ifá recomenda ebo para Ọlọkún e também para Olọla (o oceano e o mar) para a bênção de Ajè (conforto financeiro). Ifá quer para os Áwo abundante ire ajè este ano, de acordo com Babalawo Ifagbemi

10. Ifá adverte contra cabeça quente.
Aboru aboye.
Chefe FAMA
Mais uma vez os meus agradecimentos ao Babalawo Ifagbemi por compartilhar estas mensagens comigo, bem como com o mundo.

Possa Ifá abençoar a todos nós este ano, ase.


TIKTOK ERICK WOLFF

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