segunda-feira, 14 de maio de 2012

Facebook o sucesso de um sistema tirano.

 Por Erick Wolff14/05/2012


O Facebook sem dúvida é atualmente a maior página de relacionamento na internet, destronando o Orkut e assumindo o lugar do mesmo numa onda de tecnológica sem igual.

Porém ao mesmo tempo em que oferece informação e espaço para o internauta, o Facebook cria armadilhas, sua maior arma está no sistema de adicionar e bloquear perfiz, simplesmente por que seu princípio oferece ao internauta uma oportunidade de achar amigos, porem é uma cilada que a maioria cai e depois fica dias bloqueados, sem poder adicionar nem mandar mensagens para quem não conhece, mas por que oferecer algo ao qual irá prejudicar o próprio internauta?
Para que o internauta possa entender o que ocorre, sem que ele precise pensar muito, o Facebook possui um firewall, ou seja, um sistema AntiSpam potente que bloqueia as várias formas de Spam, entre elas as solicitações de amizade indesejáveis, o que nem sempre são indesejáveis, afinal conhecemos muitos internautas e fazemos amizades constante, sem falar que o próprio Facebook é uma página de relacionamentos, para que possamos fazer novas amizades...

No entanto o erro não está em buscar amizades, mas na forma descontrolada de adicionar novos amigos, que a maioria dos internautas se empolga e começa a adicionar sem critérios, baseado neste abuso o Facebook criou um travamento no perfil do internauta, que irá impedir que o mesmo promova certos abusos.

Porem ao mesmo tempo em que o Facebook criou um sistema de busca para novas amizades, que funciona diretamente na sua lista do Outlook e ou e-mails que você possua, ela gera um grave bloqueio, mas por que?

Oras o Facebook possui um grande interesse nos e-mails que você adquiriu através do seu relacionamento com a internet, desta forma, ele absorve todo e qualquer endereço que exista na sua conta, isso porque você abre uma porta de acesso através do aplicativo, mesmo que você seja bloqueado mais tarde, a lista já se encontra de posse do Facebook, criando um banco de dados enorme para o sistema da pagina de relacionamentos.

Para quem não entendeu, o Facebook está criando uma mega e potente lista com a sua lista de e-mail e de os demais internautas que inocentemente está sendo bloqueado ao mesmo tempo em você que doa passivamente a sua lista particular de e-mails.

Por isso, cuidado, pois você pode estar sendo roubado e punido ao mesmo tempo.

Dia das mães tem caminhada contra homofobia

Por Erick Wolff8
14/05/2012


Diante de uma sociedade desfigurada pela homofobia, mães pedem o fim do preconceito numa passeata contra o preconceito.

Neste domingo, 13, um cujo os filhos foram vitimas de preconceito participam de uma passeata por ocasião do Dia Contra a Homofobia, celebrado em 17 de maio. A passeata que deverá ter inicio as 17h, começando na av. Paulista em direção ao Largo do Arouche, no centro da capital paulistana.

O evento é uma parceria as Secretarias de Estado da Justiça e Cultura, com a prefeitura de São Paulo, no mês da luta contra a homofobia.

Lembrando que atualmente a Lei Estadual 10.948, que proíbe e pune qualquer ato de discriminação em razão da orientação sexual e identidade de gênero em todo o estado. 

(Fonte http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/)

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Quem é Exu?

Exú por  Alessandro Coi
Primeira parte


Pra mim um ancestral que representa a essência mutável e contemporânea brasileira, uma perpetuação dos cultos aos ancestrais, que é característica comum aos povos que formaram nosso país etnicamente. Os grupos étnicos que formaram as religiões afro-ameríndias-brasileiras, eram focos de resistência, cultural, social e religiosa principalmente. Neles os ancestrais dos povos que foram oprimidos eram cultuados, cada um na sua ancestralidade, o negro com seus pretos velhos, baba-eguns, e até nas suas divindades, a ancestralidade nativa do índio no caboclo, sobrando ainda o branco, colonizador e opressor dos citados. Mas ele na sua origem européia e cristã não tinha esse culto, sua ancestralidade no máximo se resumia aos santos, que foram objeto de sincretismo e acabaram contribuindo, mesmo prejudicando mais talvez com o nascimento das religiões no Brasil, aquelas que nasceram aqui, pela diáspora dos negros que nos santos cultuavam seus Jinkisi, Voduns e Orixás secretamente, com seus okutás (pedra ritualistica) dentro dessas imagens, e seus rituais sendo realizados de maneira velada encobertos pelos mesmos ancestrais daqueles que os escravizavam e tentavam destruir suas culturas.

 Dessa mescla, no início, ainda na tentativa de escravizar os nativos, os índios, verdadeiros donos da terra, começou a miscigenação e o nascimento de um novo povo, uma nova ancestralidade: A brasileira.

 Ainda que os índios constituam a ancestralidade primeira dessa terra, essa ainda não era a Terra Brasilis, que se formou de vários povos nos dando a cara que temos hoje.


Querer atribuir apenas aos índios a ancestralidade nativa do Brasil vejo como erro, forma a base, mas não do Brasil, e sim desse território, mas se for assim, eles teriam vindo da África, berço da humanidade.

 Assim, no começo da formação da Terra Brasilis se mesclaram os índios e os africanos de origem Bantu, os primeiros a chegar aqui como escravos, dado o fato dos índios não se mostrarem uma boa mão de obra escrava.

 Pelo contato nas atividades agrárias e pela similaridade religiosa e social, índios e negros bantus interagiram e com o passar do tempo mesclaram seu sangue e suas culturas.
 
Começa ai o culto Bantu-ameríndio, matriz que muito depois formaria a Umbanda, ainda que indiretamente. Prova está que o Candomblé Angola tem forte presença de caboclo, e são tratados como ancestrais nativos, mesmo não fazendo parte do culto do Candomblé. E se fazem presente especialmente nessa nação, em proporção muito maior que nas nações Ketu e Djedje, que derivam dos povos nagos e ewe-fons, que chegaram depois dos bantus, já com a presença menos significativa de interação com o índio.

 Entre 1850 e 1913 a Nbandla que daria origem a Umbanda, a palavra bantu “`Nbandla” quer dizer em sua acepção principal “a congregação mais antiga”. Esta associação ou congregação mais antiga certamente assumiu este nome público, em outro tipo de sociedade, para separar-se, ou não ser confundida com uma outra associação, esta sim, por certo, “mais nova”.

 Isso se deve ao fato de que, quando o Candomblé chegou no Brasil, essa prática que nós conhecemos teve início com três senhoras: Iya Detá, Iya Kala e Iya Naso, que fundaram o primeiro Candomblé de que se tem conhecimento, a atual Casa Branca, que funcionava na Barroquinha.

 No início do século XIX, provavelmente em 1830, essas mulheres fundaram, num terreno arrendado nos fundos da Igreja da Barroquinha, onde cultuavam Nossa Senhora, uma casa de candomblé que recebeu o nome de Ìyá Omi Àse Aìrá Intilé. O candomblé da Barroquinha foi resultado da associação de elementos litúrgicos provenientes principalmente dos nàgôs e dos Djèdjè, e serviu de modelo a todos os demais, inclusive aos das outras etnias.


 Dai a nagotização, tanto do Candomblé Angola e Djedje quanto da Umbanda, todas as etnias adotaram o culto aos Orixás como padrão, até pelo fato de maioria dos escravos mandados ao serem de cultura Yorubá.

 Nesse ponto também as outras culturas africanas estavam perdendo identidade, pelo próprio tempo que já estavam afastadas de sua terra e de sua cultura, e pela maioria nago entre os negros escravos, o que forçava a naturalmente ocorrer uma adaptação cultural, lingüística e religiosa, sendo mantido apenas pelos mais velhos que viviam em núcleos mais afastados de grandes concentrações de outras nações e os últimos a chegarem aqui, que por esses motivos, mantinham ainda sua cultura original preservada.

Bibliografia
África, mitos y leyendas - Alice Webner
Traduzido por Mametu Ndenge Mutarerê

sábado, 5 de maio de 2012

A origem da perseguição ao homossexual!

Por Erick Wolff8
05/05/2012


A formação da estrutura religiosa e suas leis.

As leis que descrevem a vontade de um Deus foram criadas pelo homem, cada palavra  narra  conceitos  segundo  as  experiências,  vivências  e  propósitos  humanos,  já  que  está  sujeita  a  visão  de  seus  intérpretes  e  da  cultura  a  que  ele  pertence,  ou  seja,  a  religião  perpassa os desejos do homem. Desta  forma um  Deus criador  e onipresente, serve aos  propósitos de um sacerdote e da comunidade na qual ele está inserido. Neste conceito o divino  reza  a  origem  do  homem  pelos  poderes  celestiais,  criando  um  reflexo  entre  o criador e a criatura, moldando a criatura a perfeição e semelhança do criador, fazendo-a sua imagem.
O  primeiro  passo  será  o  de criar  o  conceito  macho  e fêmea, para ajustar e preservar os  moldes  da  união  entre  um homem  e  uma  mulher, garantindo  assim  a  procriação dos  seres  humanos,  na conjectura de uma única via de união  que  mantém  a estabilidade  social,  qualquer exemplo  que  fuja  deste  molde deverá  ser  eliminado  ou descriminado. 

Esta  lei  garante  a  preservação da  humanidade  através  da formação  da  família,  caso  isso não  ocorresse  não  haveria  a origem  de  novas  crianças  e tampouco  a  criação  de descendentes,  um  dos  pontos cruciais  para  a  comunidade Yorùbá, assim como também é em  praticamente  todas  as religiões  que  conhecemos, garantindo  assim  a  formação de novas famílias e a manutenção das sociedades.
As  religiões,  de  modo  geral,  estabelecem  que  deve  existir  apenas  um  modelo  de  casamento,  baseado  na  união  de  casais  heterossexuais,  ou  seja,  um  homem  e  uma mulher, desta forma as leis e bênçãos se aplicam a este único molde matrimonial, cuja finalidade  é  de  trazer  filhos  e  gerar  a  prole,  assumindo-o  como  uma  verdade  universal para aquela comunidade.
O sacerdote cria as leis divinas seguindo seus conceitos e interesses, considerando assim como  única  e  restrita  a  forma  de  união  entre  os  seus  adeptos  e  a  sociedade  que  os cercam,  sendo  assim,  não  há  espaço  para  qualquer  outra  forma  de  amor  que  não  se enquadre  nestes  parâmetros  pré-estabelecidos  por  eles,  por  exemplo  as  relações homoafetivas.

Até então o “casamento religioso” é um fator  que  envolve  apenas  casais  heteros,  pois ele  possui  a  finalidade  de  abençoar  os  cônjuges  para  que  gerem  muitos  filhos  e descendentes. 

Por isso o sexo entre homossexuais é considerado um tabu na cultura Yorùbá, pois não geram  descendentes,  através  das  vias  convencionais  e  visa  somente  o  prazer  sem intenção de reprodução.

Leia mais
O HOMOSSEXUALISMO ABORDADO NA RELIGIÃO YORÙBÁ

http://www.olorun.com.br/documentos/O-HOMOSSEXUALISMO-ABORDADO-NA-RELIGIAO-YORUBA.pdf

quinta-feira, 3 de maio de 2012

O Deus Reflexo criado pelo homem

 Por Erick Wolff
03/05/2012
 

Deus Reflexo – É um "deus" criado e nomeado para refletir os interesses coletivos da nação e necessidades individuais de uma pessoa. 

A palavra religião vem do latim religare, que significa religação com o divino, ou seja, um conjunto de crenças, sistemas culturais e sociais que exprimem a vida e tradições de uma sociedade. Este conceito é estabelecido através de símbolos, valores morais, sentimentais e culturais de um povo. A maioria das religiões narram à origem do Deus central (contendo ou não mais deuses auxiliares), a origem do universo e do próprio homem, mantendo a tradição através da escrita e ou oralidade.

Neste mesmo processo encontramos o “Deus Reflexo”, que foi criado segundo os moldes e necessidades de determinada sociedade, que transporta as suas obrigações para a santidade da divindade criada, favorecendo os padrões e exigências daquele povo, ou seja, o Deus Reflexo será sempre um reflexo do seu povo, enquadrando as necessidades sociais e culturais para manter o controle e os desejos da sociedade que o cultua, impondo valores, controle e equilíbrio para o sacerdote através das leis criadas por aquele Deus reflexo.

Leia mais
http://www.olorun.com.br/documentos/O-HOMOSSEXUALISMO-ABORDADO-NA-RELIGIAO-YORUBA.pdf

www.olorun.com.br


quarta-feira, 11 de abril de 2012

Kamuku National Park

PARTICIPATORY SURVEY AND CONSERVATION OF ENDANGERED SAVANNAH ELEPHANTS OF KAMUKU AND ITS ENVIRONS, NIGERIA BEING A FINAL PROJECT REPORT

De AMUSA, Tajudeen Okekunle

Tradução online: Erick Wolff8
12/04/2012 revisado e aumentado em 21/05/2022 às 20:46


Este trabalho tem a importante finalidade de demarcar a existência e localização do Parque Kamuku, com as informações que tínhamos na época da sua publicação, contudo, novos dados e recentes pesquisas nos revelaram a existência do povo KAMUKA, na NIGÉRIA (acesso por este link), 
tornando possível a ligação do povo Kamuka e os Iorubá com o Rei da raiz Kanbina da cultura Afrosul, veja a tradução online do material.

Kamuku National Park
(KNP) situado em Birnin
Gwari no Estado de Kaduna, Noroeste da Nigéria. Sua posição geograficamente situado na longitude 100 451 N e latitude 060 301 E que cobre uma área estimada de 1.120 km2. Originalmente foi nomeado como Birnin Floresta Autoridade Gwari Native Reserve em 1936, porem em Maio de 1999, foi promovido ao status de Parque Nacional.

KNP possui solos rasos lamosos, ferruginosos e argilas com áreas da interposição de laterita. Grande parte do terreno é plano, aumentando gradualmente para leste para o Gwari Birnin Ridge (com a maior altitude de cerca de 610m), que faz parte da fronteira leste. Dotado de uma leve inclinação de 380m ao redor do rio Mariga vale no limite sul-ocidental. A precipitação anual na área milímetros média 1150 com o período chuvoso que ocorre entre Maio e Outubro. Faixas de temperatura entre 250C-350C na maior parte do ano, com umidade geralmente elevada. A vegetação é caracterizada por ambos territórios da Guiné e alguma transição da Savannah do Sudão, representando um dos melhores blocos restantes do Sudão da Guiné, com a vegetação de cerrado, numa extensa área protegida do país.

KNP é uma das mais importantes áreas da Biodiversidade da Nigéria de uma riqueza invejável. Pequenas populações de elefantes Loxodonta africana, antílope, eqüinos,  que circulam no Parque, assim como pequeno número do leão Panthera leo. Focando a gestão para a maior parte dos esforços para proteger a fauna do Parque aos mamíferos de grande porte.

Históricamente, o Parque possui certo significado cultural com duas grandes tribos, o Gwaris e os Kamukus. Tradicionalmente, os dois povos são originalmente agricultores, com minoria caçadores sendo pastorais, artesãos especializados, tecelões, fabricantes de cerâmica e ferreiros.

Possuindo bolsões de
outras tribos, como o Hausa, Fulani, Iorubá, Ibo, Kataf, Kanikon, Jaba, Marwa e Kogoro considerados colonos na região. [grifo nosso]

Poucos
agora trabalhar no setor moderno, incluindo público e privado organizações. Vários assentamentos formam as comunidades de apoio da zona do Parque com uma população estimada de 30.400 habitantes (KNP, 2010). As principais ameaças atividades de conservação são a caça ilegal, criação de gado e uma falta de gestão plano desde sua criação em Maio de 1999 (Ezealor, 2002) *.

Kamuku Parque Nacional é colocado em World Conservation Union (IUCN) Gerenciamento de Categoria II, ou seja, Área protegida especialmente para o ecossistema proteção e recreação.

Mapa de localização;
https://maps.google.com.br/maps?hl=pt-BR&q=%22longitude+100+451+N+e+latitude+060+301%22&client=firefox-beta&ie=UTF-8


Bibliografia

PARTICIPATORY SURVEY AND CONSERVATION OF ENDANGERED
SAVANNAH ELEPHANTS OF KAMUKU AND ITS ENVIRONS, NIGERIA
BEING A FINAL PROJECT REPORT
AMUSA, Tajudeen Okekunle

SUBMITTED TO

FFORD SMALL GRANTS FOUNDATION
(FOR NATURE CONSERVATION)
www.ruffordsmallgrants.org
Pág 12

TIKTOK ERICK WOLFF