Niteroiense, você já teve acesso ao livreto Niterói: Usina Cultural 2010? Você, que é adepto da religião de matriz africana, em especial a umbanda, leia o texto a seguir:
"LENDAS URBANAS: Primórdios da Umbanda - Niterói também está presente nas origens da Umbanda. Em 1908 na Federação Espírita em Niterói um jovem de 17 anos - Zélio Fernandino de Moraes, foi convidado a participar da mesa espírita. Ao serem iniciados os trabalhos, manifestaram-se em Zélio espírito que diziam ser de índio e escravo. O dirigente da mesa pediu que se retirassem, por acreditar que não passava de espíritos atrasados "sem doutrina". As entidades deram seus nomes como Caboclo das 7 Encruzilhada e Pai Antônio. No dia seguinte, as entidades começaram a atender na residência de Zélio todos àqueles que necessitavam e, posteriormente, fundaram a Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade."
No mínimo, os autores responsável por este texto, insano, mal produzido pela Secretaria de Cultura de Niterói, deveriam se retratar urgentemente. Considerar a Umbanda, uma religião genuinamente brasileira, nascida em Niterói, expandida por todo país e fora dele, com milhares de seguidores, como LENDA URBANA, é em mais um espaço do poder público, falar da cultura afro-brasileira, mostrando total desconhecimento da própria história de Niterói. É tratar a religião de forma preconceituosa e discriminatória.
- LENDA URBANA: são histórias que envolvem elementos ou situações banais do cotidiano, mas que por seu caráter inusitado, ou em muitos casos absurdo, provavelmente não aconteceram.
- LENDA URBANA: É lidar com casos tão disparatados quanto os que envolvem roubos misteriosos de órgãos humanos para transplante; contaminação por fornos de micro-ondas e telefones celulares cancerígenos; caso da Loira do Banheiro, correntes pedindo ajuda para salvar crianças com leucemia; ou mensagens demoníacas escondidas em gravações musicais.”
Este é o poder público que representa a população de Niterói.
Ogan Jorge Zulu
"LENDAS URBANAS: Primórdios da Umbanda - Niterói também está presente nas origens da Umbanda. Em 1908 na Federação Espírita em Niterói um jovem de 17 anos - Zélio Fernandino de Moraes, foi convidado a participar da mesa espírita. Ao serem iniciados os trabalhos, manifestaram-se em Zélio espírito que diziam ser de índio e escravo. O dirigente da mesa pediu que se retirassem, por acreditar que não passava de espíritos atrasados "sem doutrina". As entidades deram seus nomes como Caboclo das 7 Encruzilhada e Pai Antônio. No dia seguinte, as entidades começaram a atender na residência de Zélio todos àqueles que necessitavam e, posteriormente, fundaram a Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade."
No mínimo, os autores responsável por este texto, insano, mal produzido pela Secretaria de Cultura de Niterói, deveriam se retratar urgentemente. Considerar a Umbanda, uma religião genuinamente brasileira, nascida em Niterói, expandida por todo país e fora dele, com milhares de seguidores, como LENDA URBANA, é em mais um espaço do poder público, falar da cultura afro-brasileira, mostrando total desconhecimento da própria história de Niterói. É tratar a religião de forma preconceituosa e discriminatória.
- LENDA URBANA: são histórias que envolvem elementos ou situações banais do cotidiano, mas que por seu caráter inusitado, ou em muitos casos absurdo, provavelmente não aconteceram.
- LENDA URBANA: É lidar com casos tão disparatados quanto os que envolvem roubos misteriosos de órgãos humanos para transplante; contaminação por fornos de micro-ondas e telefones celulares cancerígenos; caso da Loira do Banheiro, correntes pedindo ajuda para salvar crianças com leucemia; ou mensagens demoníacas escondidas em gravações musicais.”
Este é o poder público que representa a população de Niterói.
Ogan Jorge Zulu
Lenda Urbana é Niteroi achar que tem um prefeito.
ResponderExcluirBom, tratando disso de forma mais séria, eu postei um solicitação de informação no sítio da secretaria de cultura.
ResponderExcluirO livreto não tem versão on-line, pelo menos não achei, de modo que não tive como avaliar o contexto.
Isso faz pensar em muitas coisas, principalmente uma ação dos meliantes evangélicos, gente desclassificada, espalhada por toda a sociedade.
A nossa história é muito mal documentada, minha opinião, claro, e o caso da Umbanda ou de qualquer outra manifestação religiosa ou cultural discriminada pior ainda.
Existem de fato muitos burracos nisso e na minha visão algumas ilações.
Existe um texto que tive acesso que o autor questiona especficamente essa história citada, ele gera algumas dúvidas, mas, que esta longe de ser definitiva e absoluta. Existem ainda pessoas que reagem a criação da Umbanda misturando ela com as manifestações anteriores, da macumba, ou outro nome qualquer que se de, que já existia no Rio.
A história citada é aceita como verídica por muitos outros, apesar de variações serem possíveis de existir entre o fato real e as versões.
Zelito existiu de verdade e viveu muitos anos. A Umbanda foi criada e existe até hoje.
Assim qual o sentido de se chamar essa história de lenda urbana?