Por Erick Wolff de Oxalá
15/03/2020
O Batuque do Rio Grande do Sul teve a sua formação em 1800 aproximadamente, ao mesmo tempo que o Candomblé se formava, importante destacar o Batuque não é uma vertente do Candomblé.
O primeiro registro foi feito por volta de 1830, onde relatava a casa da Mãe Rita do Ogum, onde o Antonio Pereira Coruja, cometeu um equivoco chamando de Candomblé, que somente 167 anos após que a Companhia Estadual de Energia Elétrica, CEEE, redige um edital retratado e corrigindo este equivoco.
O Batuque do Rio Grande do Sul também conhecido por O Nagô do Rio Grande do Sul. provavelmente começou a ser chamado de Batuque, pela alegre Batucada que animava a casa da Mãe Rita;
(Fonte imagem - site Xangô Sol)
O Batuque do Rio Grande do Sul é uma religião de culto aos orixás e para os orixás, não cultuamos entidades de Umbanda ou Quimbanda em nossos rituais, o que não impede, que o sacerdote tenha mais de uma religião praticada em seu templo, mas tanto o Exu e a Pomba Gira, não são cultuados como mensageiros dos Orixás.
Os Batuqueiros convencionaram em algum momento, ao qual desconhecemos, que passaram chamar Bara, o orixá Exú, e tanto os iniciados de orixa feminino quanto masculino possuem um Bara ao lado da sua obrigação.
É terminantemente proibido fotografar ou filmar orixá no mundo, por isso, não temos registros de divindades possuindo qualquer iniciado. E se por algum momento virem qualquer entidade (Exu ou Pomba Gira), tenham certeza que não pertencem a religião Batuque ou qualquer ritual vinculado a nossa tradição.
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