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terça-feira, 27 de junho de 2023

NOTA DE ESCLARECIMENTO: RITUAL FÚNEBRE BATUQUEIRO

Para o bem da ciência e preservação dos costumes e tradições da religião Batuque do Rio Grande do Sul, coletamos esta publicação na mídia social Facebook. 

Segundo o informativo publicado pela Afrobras - Federação das Religiões Afro-Brasileiras, em 27/06/2023, detalha sobre um rito do Arissum. Vejamos:


NOTA DE ESCLARECIMENTO:

A Federação das Religiões Afro Brasileiras - AFROBRAS vem a público esclarecer aos nossos filiados, e a comunidade interessada, que o RITUAL FÚNEBRE BATUQUEIRO, onde os "ocutás", com assentamentos efetivos de Orixás do falecido(a), acompanham o corpo do morto, dentro do caixão no sepultamento,
É RECONHECIDO PELO CONSELHO ECLESIÁSTICO DE FUNDAMENTOS DESTA FEDERAÇÃO, o rito faz parte das liturgias batuqueiras e é lícito dentro de nossas tradições.
Todavia nos cabe asseverar que tal fundamento somente deve ser adotado em única condição muito pontual, não sendo aceito de forma banal. É um ritual dominado por sacerdotes decanos, e muito poucos jovens sacerdotes batuqueiros, na atualidade, o conhecem em seu início, meio e fim.
Devido as complicações litúrgicas, que podem interferir na ancestralização do "Egun", não o recomendamos.
Nos cumpre lembrar que neste caso pontual, quando não existe nenhuma outra possibilidade de realização do "Aressun" tradicional, o ritual fúnebre se encerra no sepultamento do sacerdote morto.
Nossa Federação está a disposição para outros esclarecimentos.
Muito Axé !

Imagem comprobatória:


Link https://www.facebook.com/100064816385412/posts/pfbid02JM7HVV6iDFUwpJ5nAW4JY9DSKkuxpgsMzsRg9nJWpheiq4LYjTBG1T4Ddqa1A5Qzl/?mibextid=Nif5oz

Nota do Editor:
Sobre as famílias ou segmento do Batuque que adotam este ritual, também ainda foram informados. A saber.

Após coletarmos a postagem, houve alguns comentários que coletamos para completar este registro, a seguir:

Jorge Feijo
Não é um ato muito comum, em África era usual enterraram o corpo junto com seus pertences religiosos. Mas o eram feitos em locais próprios. A litúrgica pós mortem era praticada assim mesmo,. como forma de despedida
 
Mário Oxalá Obokun
Jorge Feijo Pertences religioso = Orixás ?
Orixás lá são de cunho "comunitário", não individual

Dieison Pereira
Mas, eclesiástico se refere a igreja católica, certo?
Nem sei mais…👀

Joel Souza Dos Santos
Dieison Pereira Sim, mas também podese referir a sacerdote, ai pode ser de qualquer denominação religiosa, mas de fato esta muito ligado a Igreja Católica, muitas palavras foram incorporadas pelo sincretismo, um exemplo é a "Missa", sabemos bem que são rituais bem deferentes, mas todos entendem.

Héctor Ti Yemọjá
O que vá dentro do caixão é a cremeira que é a ligação da pessoa com o orum. Os okutas jamais são postos com o difunto já que são a representação do Orixá e Orixá não morre.

Autor Afrobras - Federação das Religiões Afro-Brasileiras
Héctor Ti Yemọjá Sugerimos ao irmão de fé buscar maiores informações sobre o tema. Sua afirmação só é pertinente à sua tradição de feitura e não para a diversidade batuqueira, mas, respitamos seu parecer.


Imagens comprobatórias:



sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

A AFROBRAS ORGANIZA O EVENTO DE OSUN EM PORTO ALEGRE

Por Erick Wolff

Postado em 09/12/2022


O Rio Grande do Sul, é um estado que contêm uma grande diversidade cultural, talvez encontremos mais templos afro-religiosos aqui do que nos outros estados, mesmo assim, ainda sofremos atos de intolerância e perseguição por parte de intolerantes que perseguem os afrodescendentes.

Por isso, dia 8 de dezembro é movido pelo sincretismo praticado por parte da população afro-religiosa, tem como base o dia de Nossa Senhora da Conceição sincretizado para Òsùn, data que para alguns estados chega a ser feriado.

Neste último dia oito de dezembro de 2020, houve mais um gigantesco evento em comemoração ao òrìsà Òsùn,  divindade Yorùbá, que possui grande popularidade no Brasil, possivelmente pelas suas qualidades de poder abençoar crianças, casais e gestantes, além de proteger os afro-religiosos e seus descendentes. 

Em Porto Alegre, o ápice da comemoração ocorreu aos pés do maior monumento de Òsùn, às margens do lago Guaíba, que com o apoio da Prefeitura Municipal através da Secretaria da Cultura, comemoraram 250 anos de fundação da cidade de Porto Alegre.

Na maior organização e impecável cuidados com o meio ambiente, os organizadores frisavam a todo momento que os devotos, simpatizantes e praticantes levassem apenas presentes biodegradáveis para a divindade, evitando acúmulo de detritos que prejudicassem o meio ambiente.


Os responsáveis e organizadores do evento Babalorixá Dr. José Antonio Salvador, Presidente da AFROBRAS, Babalorixá Mozart de Iemanjá e Diretor Social da AFROBRAS - Presidente da Comissão Organizadora da FESTA DE OXUM.

Link para visualização da festa de Òsùn

Afrobras - Federação das Religiões Afro-Brasileiras
https://www.facebook.com/Afrobras-Federa%C3%A7%C3%A3o-das-Religi%C3%B5es-Afro-Brasileiras-390649827621964/
Fonte da imagem - Afrobras

TIKTOK ERICK WOLFF

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