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sábado, 15 de junho de 2024

PAI RONEI DE OXALÁ FALA SOBRE BALÉ- ANCESTRALIDADE.

Coletamos esta postagem do Facebook, que debate sobre o que cultuam no Igbale de algumas casas, pela importância do conteúdo debatido, registramos no blog para gerações futuras possam estudar e pesquisar.

Vejamos:


"SAIBA MAIS COM PAI RONEI DE OXALÁ SOBRE BALÉ- ANCESTRALIDADE.

Por Jose Ronei Antunes Almeida

Postado em 12/06/2024


          [...]

Claudia Krindges  · 
Hum...pressupõe-se então, pelas falas, que todo Balé é habitado por espíritos atormentados, já que vivem em regiões umbralinas? Isso é uma espécie de Sincretismo? É por isso que o povo do Sul tanto teme o Egum, como um gênio maligno da lamparina? Com todo respeito, Candomblé não teme o Egum, mas o Ajogun e Yamis, e acredito que nenhuma Nação seja melhor que a outra, cada uma tem suas particularidades (Feituras rígidas, não inventadas) todas se devem respeitar e não fomentar disputas e medo entre seus adeptos, sob pena da debandada das matrizes. Meu axé aos meus!🤔

Jorge Mansur
[Claudia Krindges] aqui transformam egum em elenini, ajogum

Claudia Krindges
Por isso que o Batuque é perseguido pelo restante do país. Não basta cultuar somente a sua religião: tem que importar elementos, fundamentos e até espíritos ou deidades de OUTRAS religiões. Peço desculpas, mas se sua religião não lhe satisfaz como ela é, essa não e a sua religião. Não acha, Mago?

André D'Ogum Avagã
[Claudia Krindges] a própria falta do trazer dos cultos de egungun pro nosso batuque já foi um problema por si só. Respeito a cabinda mas pra mim não tem lógica um orixá descer em terra e criar uma nação nova e ainda dizer que nunca mais vai se manifestar em ninguém. O culto correto que seria a egungun foi substituído por um culto a uma suposta divindade que simplesmente ninguém sabe explicar quem é e daonde veio.

Marcelo Rosa Silveira
Desculpa mas o porque a Cabinda do pai Cleon é cabinda pura e a dos outros não?
Acho que cometeu um erro nessa fala !
Meu agô!

Diego da Rosa
[Marcelo Rosa Silveira] canta para legba e demais voduns tem jeje, sou de cabinda e digo, tem muito do jeje e oyó na cabinda….

Carlos de Xangô
Nosso Balé cultua pessoas?
Ligação com umbral?
Não entendi.

Rafael Tealdi
[Carlos de Xangô], sua benção pai🙏🏼, também gostaria de saber o significado da palavra Umbral para a Cabinda ou nas palavras do Pai Ronei. Essa palavra vem do Kardecismo e ela reflete um estado de consciência pós desencarne, onde ficam os espíritos que não souberam aproveitar a vida em forma de evolução. Sabemos através do espiritismo, que em nossa dimensão astral, existem dimensões de grau evolutivo e outras de baixo grau. Mas isto é kardecismo. Como somos de nação , qual a base de fundamento, para este caso, no sentido de onde se encontram nossos ancestrais. Essa lógica kardecista se aplica a nós? Se fizer um vídeo em sua página sobre isso, lhe acompanho por lá. Obrigado 🙏🏼

Carlos de Xangô
[Rafael Tealdi] querido, sejamos abençoados, tu estás coberto de razão, na nossa Cabinda, não há ligação com espiritismo, umbral, somos matriz africana a, nosso Balé cutua Orixa de antepassados, jamais pessoas.

Rafael Tealdi
[Carlos de Xangô] vou me antecipar, caso alguém fale para perguntar a minha iyálorisà ou ao meu Bàbálòrìsà, minha Iyálorisà faleceu há alguns anos e estou na mão do filho carnal dela, hoje meu Bàbálòrìsà, porém somos de Òyó e tenho interesse por tudo o que é de Batuque, por isso meu questionamento sobre a Cabinda a quem é de Cabinda. Obrigado 🙏🏼

Eddson Santhos
[Carlos de Xangô] aprendemos com o nosso pai Cleon que nem os orixás da pessoa que se suicidou não se cultua no balé .. por ter retirado a vida espírito suicida ... Imagina espíritos de umbral ... Eu não aprendi isso com o pai Cleon

Chico Neto
Mais um que abriu Igbale com filho, NÃO SE ABRE IGBALE COM FILHO, se teu pai ou mãe de santo é vivo, teu Igbale é mais um fora do "contexto"

Jose Ronei Antunes Almeida
[Paula Y Lissandro] sim Paula a necessidade do assentamento é na realidade a segurança máxima de uma casa.
Mas cabe esclarecer que a casa que não cultura o balé não significa que seja fraca pois os orixas vão fazer sempre a segurança necessária.
Porque o assentamento de.casa de egum tem o.momento certo ser feita.

Jarrinha Sg
Muito interessante, assistir quem conhece com maestria esse assunto igbale, mais peço sua licença para fazer uma pergunta como um simpatizante de nação pois não sou filho de ninguém e nem tenho intenção e mais por curiosidade de aprender. A perguntar é se no igbale se cultua o ancestral ou seja o que venho antes, como se cultua os filhos de Santo pq eles seriam descendentes ou seja que vem depois? Essa sempre foi uma curiosidade pq já ouvia cada resposta absurda.

Jose Ronei Antunes Almeida
[Jarrinha Sg] oi importante a pergunta o que se faz é cuidar do espírito daquela pessoa não como um ancestral mas sim como um egum que participou daquele templo por muitos anos, portanto merece todo o nosso carinho e respeito

Lëo Läng Isis
Ótima explicação... Eu era jejê ijexá... Fio pra Cabinda, e meu orixá não aceita estou migrando pra Gegê ijexá novamente... Lógico com apoio sempre. Sou pronto de Bará a oxalá.

Jose Ronei Antunes Almeida
[Paula Y Lissandro] ora e muito complexo a resposta , justamente por não ter como cuidar do egum no jeje era necessário a mudança que foi muito bem pensada e claro desde o momento que você concorda e o orixa da ago é possível sim.
A passagem foi muito tranquila e próspera e com certeza solucione um problema que era a maneira de fazer um erussum necessário e dentro dos ensinamentos do pai fiquei muito feliz em poder cuidar melhor de meus ente queridos com amor dedicação e luz.

Roger Leite
[Jose Ronei Antunes Almeida] quem lhe disse que não se cuida da ancestralidade no jeje?

Paula Y Lissandro
Acredito q com seu vasto conhecimento será esclarecedor ouvir do senhor sobre a diferença entre a Cabinda de Fundamento do Pai Cléon e a Cabinda q denominam-se alguns Pais e Mães d Santo, na qual algumas famílias religiosas cultuam, aqui no RS, mas não apenas as diferenças, mas sim o pq das tantas diferenças, na qual uma delas é: o filho fica d obrigação 7 dias no chão e outra 3 dias d chão, temos a diferenciação nas frentes de quatro pés, entre tantas coisas.
Informo q essas famílias não aceitam serem Cambinda e ou Kabindas.
Obrigada, aguardo anciosa!

Jose Ronei Antunes Almeida
[Paula Y Lissandro] a bacia de cabinda tem várias vertentes , no caso de Pai Cleom ele era considerado o patriarca da nação portanto todos os seus seguidores devem seguir a risca o que o pai ensinou, portanto não pode haver mudanças no ritual.

Babalorixa Nenê Oxum
Parabéns pai ótima explanação sobre Bale, o único problema que infelizmente algumas pessoas, confundem com buraco de almas pra exu etc, e usam pra outras finalidades digamos assim, daí o medo das pessoas sobre Bale que é culto aos Ancenstrais, axé pai.

Junior de Onira
Tem balé a 15 anos mas teu pai faleceu a dois ou três anos balé ancestral até onde já diz a palavra e oq vem antes de vc e não depois aí balé de filho de santo não tem validade pois não é ancestral vc precisa rever sua fala pois ou é uma coisa ou outra quanto a tal cabinda pura melhor até ficar quieto aqui pois vai dar pano pra muitos debates filho não se abre balé e sim buraco de egum e um e bem diferente do outro"

Considerações  

Consideram que sejam ancestrais que cultuam no igbale.
Há famílias que cultuam o morto e outras o orixá deste morto.
Entre estas famílias que cultuam o orixá do morto, colocam a foto do morto, não ficando claro o porque deste costume.
Ainda nesta postagem mencionaram que na Kanbina (atualmente conhecida por Cabinda), cultuam-se alguns Voduns, no entanto, não há provas da existência do culto de Voduns. 


Imagens documentais:




quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

OS YORUBA ENTERRAM SEUS MORTOS EM CASA.

Coletamos esta postagem na página da Julie, Batuqueira e iniciada em Oun e Egbe Orun, em Oyo, Nigéria.

Julie informa que:


"Diferentemente de muitos países, os Yorùbás costumam enterrar seus entes queridos sobre o abrigo da suas próprias casa ou no pátio, como mostra algumas dessas fotos feitas em Ọ̀yọ́. Hoje em dia, com a influência cristã e mulsumana, já existe cemitérios na cidade .
« Pode parecer estranho para nós ocidentais, mas a cultura e religiosidade local é profunda, com grande respeito ao ancestral ».

 






Link https://www.facebook.com/osunronkeagbebi/posts/pfbid034hyZdhebAk6TxU89JcjQEUdn6GALkW27PRfPYPcmR1KLjcQM5Np6LxgMD9Qn2NvCl

sexta-feira, 14 de outubro de 2022

IGBALE É UM LOCAL PARA CULTO AOS ANCESTRAIS, NÃO AOS DESCENDENTES.

Postado em 14/10/2022


INTRODUÇÃO:

A Dra.Paula Gomes fala sobre o conceito dos descendentes não fazerem parte culto da ancestralidade.

Luiz L. Marins
Há alguma forma de culto aos filhos mortos, sejam eles iniciados em orisa, ou não?
Se um filho morre, pode ser cultuado no igbale, como se ancestral fosse?

Paula Gomes
Não, pois é jovem

Luiz L. Marins
Não há então nenhuma forma de culto aos jovens falecidos.

Paula Gomes
Não, nem pensar.

Luiz L. Marins
Pois estão a fazer isto no batuque, e pior, com ossos de terceiros pegos nos cemitérios.

Paula Gomes
Isso não existe aqui, muito menos com ossos dos outros.




 
Sobre Paula Gomes Cristina

Embaixadora da Cultura do Aláààfin de Òyó, uma pessoa de confiança entre os Yorùbá, que apoia a preservação do antigo patrimônio cultural e tangível e intangível dos Yorùbá, Unida com o Aláààfin de Òyó, Oba (DR.) Olayiwola Adeyemi III, JP., CFR., LLD para preservar o património Òyó. A Fundação tem a sua sede em ÒyóAláààfin Palace, Òyó, estado de Òyó, na Nigéria.
http://www.paulagomesfoundation.com/

terça-feira, 17 de maio de 2022

TRADIÇÃO CULTURAL DE ORGANIZAR UMA FESTA PARA OS “ANTEPASSADOS DA FAMÍLIA” (APEDO) E ENCARREGÁ-LOS A PROTEGER A CASA

Postado por Selorm Ameza 
Em 06/05/2022 acessado em 17/05/2022 às 10:52



Tive esta experiência única em Keta no outro dia para testemunhar a tradição cultural Ewe de organizar uma festa para os Ancestrais da casa e pedir-lhes para proteger a família e enviar boas notícias.

Os Ancestrais Domésticos entre os “Anlo” são chamados de “APEDO” e são altamente reverenciados na cultura Anlo. (A pronúncia soa um pouco diferente com o p em Ewe).

Assim como muitas outras religiões e culturas acreditam na “veneração dos mortos”, a tradição Anlo-Ewe também acredita que os mortos, como em seus Ancestrais, têm uma “existência continuada” e têm a capacidade de influenciar a fortuna dos vivos.

Portanto, a reverência aos ancestrais é uma grande coisa entre o povo Ewe!

É exatamente como os católicos romanos e os cristãos ortodoxos acreditam que os “santos”, que também são seus ancestrais religiosos mortos, têm o poder de agir como intercessores junto a Deus.

E, portanto, isso não tem nada a ver com a adoração do vodu, mas com a pura tradição doméstica africana não adulterada de lembrar nossos ancestrais e pedir suas bênçãos para multiplicar nossas fortunas.

E isso ajuda a manter viva a memória e os nomes dos Ancestrais, já que todos podem mencionar os nomes de todos os seus Ancestrais favoritos como forma de convidá-los a vir e festejar.

A veneração dos Ancestrais entre os Anlo envolve um processo pelo qual eu teria que passar para explicar adequadamente a você. Acabei de testemunhar um processo em todo o ritual e ainda não reuni todos os fatos.

Mas então pretendo pedir aos Anciãos da minha cidade natal que ajudem a organizar um banquete para meus ancestrais para que eu possa vivenciar plenamente o processo e compartilhar com vocês.

E a comida era realmente muito boa, então foi uma festa para nós, os vivos também.

Então aguarde um vídeo completo e um artigo sobre os processos envolvidos na tradição Anlo de organizar uma festa para os Ancestrais. Convidaria vocês quando eu convencer o pessoal da minha Casa.






Deus abençoe cada “Afedo”.

História de Selorm Ameza

Experiência cortesia de Edem Ametume

Localização é Keta Dzelukope

#VamiyiKeta

#AnloCulturalHeritage

sexta-feira, 6 de maio de 2022

A GRANDE SAÍDA DO ALAAFIN PARA O REINO DOS ANCESTRAIS.

Postado por Paula Gomes Aduke Em 04/05/2022, acessado em 06/05/2022 às 20:33

I saw the shocking news first on Folorunso Fatai Adisa's wall around 3:45am on the 23rd of April,that the elegant bàtá dancer with every steps that speaks Royalty has left the stage and bowed elegantly into Egúngún realm. Paaga this hook is too big to swallow, this news can't be true I thought.

With my doubts, I quickly went to the wall of Arewa Omo'ba I saw nothing that indicate the demise of Àtàndá Ọmọ Ibironkẹ, then I quickly browsed through the page of Olubunmi Olabiyi and found nothing about the grand exit of Ikú, but I remembered that my dear Sister Olubunmi shared a picture of Bàbá & Iya on her page, I remember having a strange feeling when I saw that picture about a day or 2 days before the exit of Aláàfin, I remember looking at the post about 3 times and moved on without commenting or reacting to the post.

Then I began to wonder if what I felt days ago has become a reality.
It can't be true I concluded and went to the Facebook page of Bàbá's Cultural Ambassador Dr Paula Cristina Gomes, lo and behold the unimaginable has happened, Ọsan tí ja, Bàbá tí fi ọwọ osùn balẹ̀, Ikú tí wọlé ikú
😭

The news has spread like a wildfire on all social media platform including that of the news agencies.

My doubts became reality, I couldn't sleep again, I started thinking do I leave Ifẹ and head to Ọ̀yọ́ to pay my last respect or head to Osogbo where I've been billed for an assignment for the day?. Reluctantly I left for Osogbo while I awaits update about the burial rites and all that, and I started making mental calculations on how to summon one of my colleague to stand in for me in Osogbo but I decide against that and continued my assignment since I was unable to get any update about the rite.

While I was contemplating leaving for Ọ̀yọ́, I saw the news and picture of Islamic Clerics paying on the body of Bàbá, which sealed my decision not to embark on the journey to Ọ̀yọ́ again, but I was disturbed, I couldn't really focus on my assignment for the day, I couldn't give the assignment my 100%.

Eventually, I put a call through to Ààrę Awóníran IfámúyĬwá and he promised to call back to intimate me how the whole thing will proceed, then I decided to go see my sister Ajoke Olobi as promised days before the sad news of Bàbá's demise. Finally the call came through from Àare, he said are you on your way? I answered no, that I was waiting for his confirmation and he said the rites of passage will hold that I should start coming.

I started contemplating again if I should go because of Mobility coupled with the fact that isede (curfew) has been declared for that night in Ọ̀yọ́. My sisters Adelere Ayelabola Ojediwura Apeke & Ajoke Olobi gave me the needed encouragement to go on time.

I finally left Osogbo around 5:30pm with another passenger, his little daughter & the driver, the driver was moving as fast as he could so that we can get to Ọ̀yọ́ before the commencement of the curfew.

The journey to Ọ̀yọ́ seems to take forever, I was thinking of getting to Ọ̀yọ́ on time, I was thinking about the last conversation that I had with Iya Mi Arewa Omo'ba that I wish to take photograph with Bàbá and she promised to facilitate that whenever I come to Ọ̀yọ́, but that will never happen coz Iku tí wọlé Ikú.

My mind drifts again to Aláàfin's speech at the last African Drum Festival held in Abeokuta in 2019, where he urged whoever that emerge as the Governor to continue with that beautiful tradition that was gradually becoming a World event.

I was lost in thought again as the picture that was circulated earlier on the internet kept coming, I was asking myself that silent question if this is actually the end of core Yoruba tradition, why the unnecessary aggression to the Yorùbá long existing traditions.

With all the aforementioned, I brought out my camera from the bag where I sat beside the driver, I decided to just create something in honor of the departing Icon Atanda Oro Ọmọ Atiba, Alówólódù bìí ìyere Ọmọ Ibironkẹ.

The entire breeze in Dẹhurẹ via Ifẹ Ọdan hits hard on my face as I struggled to create the memorable image of the sunset that was in my view from the moving vehicle as I journeyed to Ọ̀yọ́ Aláàfin to pay my last respect & experience the traditional rite of passage.

I joined Ààrẹ and host of Babaláwo at Alliance Owode immediately I arrived safely in Ọ̀yọ́ around 7:30pm. Activities were shutdown, and I watched as everyone hurried to get home or to their various destinations before the curfew hour began.

The convoy left Alliance straight to Olúáwo Aláàfin's compound where the procession starts from and head straight to the Palace, Oritamẹta was referenced as the procession continued to the Palace where other agba agba Awo were waiting, including the Sango devotees, the Ogboni, Egungun and other High ranking Ọ̀YỌ́ traditional chiefs including Paola the Cultural Ambassador of Iku Baba Yeye.

Akande Onifá Awóníran Awótúndé Abíódún with other Babaláwo rendered iyẹrẹ Ifá at the Palace while the elders were busy doing all necessary rites accordingly in the Palace before the procession to Baara the final resting abode of Aláàfin where the body of his ancestors also dwells.

The historical procession was a long silent, yet the echo of ohun aro traveled through the darkness of the night across the ancient Ọ̀yọ́ town.

The scared Ilu KÓSÓ (KÓSÓ Drum) graced the night, a powerful drum that is not like any other drum, a drum with it's own unique message that no one can dance to at that moment lead the Royal Body to the final resting place. Se itọsẹ lo ni ilu Ọ̀yọ́, àwọn agba iṣoro tọ bí wọ́n ti ń tọ, Bàbá wọ ka ilẹ̀ lọ, Ó tún di bí ẹni ba n jọ ẹni.

The body was committed to the mother earth as custom demand without any HUMAN SACRIFICE the Sango initiates put him to rest, Ṣe Sango kúkú ni Aláàfin, bẹẹni Aláàfin náà ni Sango. He was committed to the Earth among his ancestors and no human being was buried with his body dead or alive.

It gladdens my heart to read the announcement of Oyotunji Village in North Carolina faraway USA closing their gates in honor of Aláàfin & Brazil as well also declared three good days in honor of the Memory Alaafin Oba Adeyemi III Lámídì Ọláyíwọlá Àtàndá.

Your exit gave me an opportunity to tour the homes of few high traditional chiefs in Ọ̀yọ́ in company of Aare Awóníran IfámúyĬwá as we embarked on a journey of telling the truth and clarification of people's misconceptions about the traditional rites of passage for the King, duly endorsed by Iṣẹṣe Assembly.

From Olóyè Ikúsàánú Ifálẹ́yẹ (Olúáwo Aláàfin Ọ̀yọ́'s house, to the house of Olóyè Ifáníyì Ọmọ́yẹni Àyìnlà ( Ajítẹnà Awo Aláàfin Ọ̀yọ́), to the house of Olóyè Oyètúnjí Oyèdèmí ( MỌNGBÀ ALAAFIN Ọ̀YỌ́) at Koso, and the home of Olóyè Ifaniyi Ọna Ilémọlẹ̀ ( Ọ̀nà Ilémọlẹ̀ Ìlú Ọ̀yọ́ ), one of the chiefs whose part of his primary assignment is to oversee the burial rites of Aláàfin.

Bàbá Onalémọlẹ̀ said the departure of Aláàfin Adéyẹmí III happened to be the third his privileged to experience and he clearly stated how the rites has always been done, saying emphatically that from the 1st to this last burial of Aláàfin that no HUMAN was buried or sacrificed as part of the rite and finally to the Office of the cultural Ambassador to Iku Bàbá Yèyé at the Palace where she gave her account all in beautiful memory of Ọláyíwọlá ìgò.

Lóòótọ́ ni Ẹni soju ó da bí ẹni ṣe ẹyin, Ṣùgbọ́n Bashorun, àwọn Ọ̀yọ́mesi gbogbo àwọn àgbààgbà awo n'ilu Ọ̀yọ́ ṣe ojú wọn tún ṣe ẹyin, wọn ṣe gbogbo oro bí wọn tí ń ṣe. Ẹẹta, aarun & oro Ìjè were duly observed as the custom and the tradition demand.

Ko si àní àní lóòótọ́ Ọ̀yọ́ lo ni Ọba, Bẹẹni ajisebi Ọ̀yọ́ làá rí, Ọ̀yọ́ kí ṣe bí Baba ẹnìkan kan.

The traditional (Isese) community at large diligently played their part from the day the news broke, to ẹẹta (3rd day rite) to oro ije the 7th day rite of passage held at Baara in company of Bàbá's children led by Arewa Omo'ba on the 29th of April.

The rite was done accordingly without spillage of any human blood, While Princess Adedoja led the eulogy as Arewa Omo'ba Folashade, Olubunmi Olabiyi and Òṣùmàrè served as her backup, they all referenced Aláàfin Ikú Bàbá Yèyé. Wọn pe Bàbá bí wọn tí ń pe Bàbá just like Princess said "Ẹ jọ ẹ jẹ ki n pe Bàbá Mí bí mo ṣe máa ń pe" (let me call my father how I used to call him).

The procession from Baara to the Palace was smooth, before the commencement of other activities at Palace as part of the oro where the traditionalists did their rite accordingly. Sango devotees displayed in honor of Aláàfin, Olúáwo Aláàfin and some other elders did the final rite by dancing round ILU ÁRÀN seven times in honor of Aláàfin Lámídì Ọláyíwọlá Àtàndá Adéyẹmí III.

Lecture (Ọrọ Itaniji) was delivered as part of the day's program by Babaláwo Oluawo Awogbile Agbojulefa Awolowo ( Oluawo Ilu Ìka). He laid emphasis on the importance of the traditionalists in the town and implore all involved to select the next King based on merit and counsel of indigenous divination system. Bàbá further stated that it is the traditionalists that still holds true and core Yorùbá values.

He warned that the society especially the Ọbas in Yoruba land should embrace the traditional religion as the traditionalists are the only one that still reference, honor and accord the Kings thier due respect in a core Yorùbá way with emphasis on how ifa was used to established various Yorùbá towns.

Aláàfin Lámídì Ọláyíwọlá Àtàndá Adéyẹmí III it is painful that you left with the entire knowledge & pure Yorùbá wisdom in you, more painful for me that I couldn't have that one on one photo ops with you.

But it is an honor to share the procession with the elders as the entire Yoruba race and the world at large bids you farewell, You will dearly be missed by everyone that respect the culture, the tradition and of course the language, we will miss your stories as one of the finest orator that graced this world, you will be missed for those bata steps and your boxing sparing skills.

Goodnight the biggest custodian of Yorùbá Culture & Tradition and the longest reigned Aláàfin ever.

My sincere condolences to Arewa Omo'ba
Olubunmi Olabiyi Don Kuliminatti Princess Adetoun, Princess Adedọja, the entire royal family and Ọ̀yọ́ Aláàfin at large.
Ẹ ku asẹyinde ó! Baba o ku, Baba pa'ipo da ni.
Iku Bàbá Yèyé Ọba Aláàfin Lámídì Ọláyíwọlá Àtàndá Adéyẹmí III (Oct 17, 1938 - April 23, 2022)
Year of Reign (18/11/70 - 23/4/22)

TIKTOK ERICK WOLFF