Por Awórisà Oba Eríbode
Postado em 02/11/2020 revisado e aumentado em 10/04/2022 às 10:31
Também sobre a criação de diários que não existem entre os Yorùbá.
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Por Awórisà Oba Eríbode
Postado em 02/11/2020 revisado e aumentado em 10/04/2022 às 10:31
Awórisà Oba Eríbode
02/11/2020
Entre los años 20' la cultura Yorùbá en Cuba empezó a sufrir grandes cambios después de la muerte de las Ìyálòrìṣà Africana que llegaron a la isla y muchos criollos con hambre de fama, dinero y reputación, empezaron a modificar muchas cosas dentro del culto.
Los Yorùbá se llevaron a la tumba, muchos secretos que no quisieron revelar a los criollos y también sus enseñanzas fueron cortas y un poco confusa, para que los blancos no profanaran más sus prácticas después de la muertos.
UNA DE ESTA PROBLEMÁTICA LA TENEMOS CON MI ÒRÌṢÀ ỌBÀTÁLÁ QUE LE INVENTARON UNA SERIES DE CAMINO Y LO CONFUNDIERON CON OTRO ÒRÌṢÀ QUE NO TIENE NADA QUE VER CON SU CULTO.
Hablemos un poco sobre el famoso invento del camino de Ọbàtálá Oshagriñan... En tierras yorubaland no existe ningún Ọbàtálá con este nombre y tampoco es un avatar del Òrìṣà que viste de blanco... Otra confusion la tenemos con el supueso Ọbàtálá guerrero llamado Ayaguna, que tampoco es un Ọbàtálá ni un avatar del mismo.
OSHAGRIÑAN ES EL NOMBRE CORROMPIDO DE UN ÒRÌṢÀ MUY CONOCIDO EN NIGERIA LLAMADO OGIRINIYAN (AKINJOLE) O MEJOR DICHO ÒRÌṢÀ OGIYAN FUNDADOR DEL PUEBLO EJIGBO EN EL ESTADO ÒṢÚN
Este Òrìṣà fue descendiente de Odùduwà y hermano de Akire fundador de Ikire-Ile y Oranya (Oranmiyan) fundador del víejo Ọ̀yọ́
TAMPOCO EXISTE UN ỌBÀTÁLÁ LLAMADO AYAGUNA, PORQUE AYAGUNA ES LA PALABRA CORROMPIDA DE (AJAGUNAN) UN TÍTULO DEL ÒRÌṢÀ OGIYAN EN EJIGBO.
AL IGUAL QUE OLOROGUN OTRO NOMBRE DANDO AL ÒRÌṢÀ OGIYAN QUE SIGNIFICA DUEÑO Y SEÑOR DE LA GUERRA.
Una de las diferencias de este Òrìṣà con Ọbàtálá es que OGIYAN siempre cargaba con un mortero en la espalda y su plato favorito después de cada conquista era Ñame nuevo pilado con Epo Pupa (Corojo) y cuándo acá ustedes han visto que Ọbàtálá en nuestro linaje Lucumi coma Epo Pupa?
Otros aportes tomado de la página Òrìṣà Brasil de nuestra amiga Renata Barcelo Yemọjágbemi Arike, podemos ver qué a este Òrìṣà se le saluda de la siguiente manera (Epa Osa Osa Epa)
Las siguientes ciudades y pueblos, entre otros, estaban bajo su mando: Ika, Igbon, Olosinmo, Ologede, Inisa, Aato, Ijimoba, Afake, Ilawo, Inisa Edoro, Isundunrin, Olla, Ado Ori-Oke, Ayegunle, Idigba, Ibogunde, Songbe , Olorin, Osuntedo e Iwata.
AWÓRIṢÀ ỌBA ẸRÍBODE
Por Educa Yoruba
Ẹ kú òsán gbogbo!
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Vamos, hoje, jogar uma pá de cal no assunto: Você está chamando Òsun de gorda ao saudar "Ora yeye o"! Chama o irmão mais novo, o mais velhos, o amigos... Marca eles aí e vamos esclarecer isso!
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Ọ̀ṣun, divindade cultuada no rio de mesmo nome, rege a prosperidade, fertilidade, progresso, amor, atração e tantas outras coisas benéficas. Normal, comum, seus devotos ao verem uma cachoeira, rio, riacho, saudar de maneira calorosa: Ora yeye o!!!! (Fonética: óra iêiê ô!)
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Mas, à luz do idioma Yorùbá, surgiu a questão: Ora (Óra) não significa gorda? Não estaria eu ofendendo Ọ̀ṣun com esta saudação? ISSO É O QUE É PERGUNTADO!! NÃO É MINHA POSIÇÃO!!
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Irei tratar das palavras e expressões, ok? A parte ofensa, particularmente não a chamaria assim, pois podemos sorrir para alguém e está amaldiçoando-o. E onde gorda seria ofensa? Aqui podemos ver uma imposição estética mais moderna dentro de uma cultura que nem privilegia isso (Já viram as roupas nigerianas?) E ofensa por ofensa, ainda lembro do Ilẹ̀ Àṣẹ́ Ògún (Terra da menstruação de Ògún). Quem sairia mais ofendido nesta história? Não havendo consciência, não vejo como ofensa. Até porque, em cantigas e reza, quem anda fazendo correto? Sabe-se lá o que saem dessas boquinhas, rs!!
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A palavra Ọra significa gordura (ponto).
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Yèyé = mãezinha, forma mais carinhosa de chamar ìyá. Esta palavra entra na composição do nome de Yemọjá = Yèyé + ọmọ + ejá;
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O = esta letra ao final é amplamente trata aqui, melhor seria o uso de oò! Intensifica a saudação!
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De fato, Ọra yèyé o, estou dizendo mãezinha gorda, na verdade, mãe da gordura, pela ordem das palavras (Substantivo + substantivo), sendo o correto, mais adequado: Oore yèyé oò!
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Oore = bondade, benevolência, clemência, benignidade;
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Yèyé = mãezinha;
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Oò = intensificador de saudações.
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Agora eu tenho: Salve a mãe da benevolência. Salve a mãezinha bondosa! Ou, Clemência, mãezinha! Essa outra visão, a de que está se pedindo clemência, benevolência à Òsun, entra no sentido de apaziguamento. Um olhar pouco usado, mas bem pertinente, quando necessário!
Então, Oore yèyé oò é o correto! IMPORTANTE: COM A PALAVRA GORDA ESTAMOS MEXENDO COM N SITUAÇÕES, BANDEIRAS, "...FOBIAS", SENTIDO ESTÉTICO DA MULHER NA RENASCENÇA, DITADURA DO CORPO E ETC. ESTA POSTAGEM ESTÁ SENDO FEITA PARA RESPONDER A DÚVIDA. GORDA NÃO É OFENSA. EU TRABALHO COM PALAVRAS, A OFENSA, COMO DITO AMPLAMENTE NA POSTAGEM, VEM DA INTENÇÃO. HAVENDO PROBLEMAS, TEXTÕES NOS COMENTÁRIOS, A POSTAGEM SERÁ APAGADA!!!!
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Ọ̀ṣun gbè yín gbogbo!!!
Postado por Paula Gomes Alaafin Cultural Ambassador
Em 03/11/2020
Há três casas governantes - Onaowuro, Oborolada e Okiribiti e todas elas têm direitos sobre o trono, um após o outro. Eu sabia que meu pai era um rei. Ele faleceu quando eu tinha oito anos e dois reis reinaram depois dele antes de eu ser instalado em 1959.
O povo de Igede se estabeleceu em Oke Esu e viviam em paz até que o seu pai e o rei Ake morreram. Após o falecimento de Ake, que tinha dezesseis filhos, não conseguiam concordar com quem sucederia seu pai. O desacordo levou às coisas desmoronarem. No final do dia, eles se transfomaram em para coisas diferentes, incluindo rios e lagoas. Ibaja entrou no chão, enquanto Orunro, Elemi, Ogbese e Osun se transformaram em água.
Se Osun era originalmente de Igede, como é que agora se tornou uma deusa em Osogbo com pouca referência a Igede?
Acabei de mencionar o fato de que os dezesseis filhos de Ake, incluindo Osun brigaram entre si e as coisas desmoronaram como Chinua Achebe diria. Osun encontrou o seu caminho para Osogbo depois de deixar Sango, seu marido em Oyo. Em Osogbo, ela se deparou com uma comunidade problemática, que procurou a sua ajuda. Sua intervenção valeu a pena , pois a calamidade na terra diminuiu. Claro, as pessoas imploraram para ela ficar e ela ficou. É por isso que até ao presente momento, as orações estão sendo respondidas no bosque de Osun Osogbo. Em sua fonte em Igede, as orações também estão sendo respondidas até a data.
Será que o povo de Osogbo sabe disso ou há alguma coisa que lembra os adeptos de Osun que tem sua fonte em Igede?
Os principais guardiões de Osun Osogbo e a instituição tradicional da cidade sabem , até ao dia de hoje , Osun Osogbo está sendo eulogizada como” Onibu Ola Ere Igede”. Não se esqueça, ainda temos Elemi e outros aqui. Elemi flui para o norte e para o leste em direção a Ogbese em Ikare , enquanto Osun flui para lá.
[...] Antes de vir para cá, dizia ela ter feito o santo na Bahia, a meca das religiões negras no Brasil. Não obstante, tôda a estrutura de seu culto era predominantemente gaúcha, apresentando maior afinidade com o "Xangô" pernambucano do que com o Candomblé da Bahia. Traço aliás, que nos parece geral nas casas de nação de Porto Alegre [...]
Por Maike Figueredo Gomes
"Hoje vamos falar sobre uma divindade de muita sagacidade e poder de sedução, que é Otim. Orixá feminino e que possui o seu próprio culto dentro da Cultura Yorubá. Nasceu em um pequeno povoado chamado Otan, onde não ficou por muito tempo; assim que cresceu, seguiu viajem para o povoado de Okuku.
Orixá cuja a principal finalidade de culto em terra Yorubá, é a proteção contra os inimigos e todo tipo de mal em geral, promovendo também prosperidade, abundância, sedução e longevidade.
Otim foi uma grande mulher guerreira, descendente de uma família de caçadores, onde conseguiu obter a garra e estratégia para vencer os seus obstáculos. Sendo assim, por sua sagacidade, foi viver em Okuku para estar guerreando durante um longo período em que seu povoado estava em guerra com os Ijexás.
Assim que Otin conseguiu o seu objetivo de vitória junto aos demais caçadores, ela passou a ser ainda mais conhecida em toda a região, chamando a atenção de muitos homens que passaram à querer o amor dela. Otim dizia que só iria se casar quando existisse um homem que fosse merecedor de ser seu marido.
Pouco tempo depois veio a falecer o chefe dos caçadores de Okuku, que se chamava Agbona. O seu sucessor foi Erinlé, Orixá masculino e guerreiro, por sua valentia e poder. Erinlé ficou muito famoso, até sua fama chegar aos ouvidos de Otim, que muito curiosa e intrigada, foi conhecer Erinlé. Convencida de que era ele o indicado, se casou com ele e se tornaram juntos e infalíveis na proteção dos seus povoados.
Dentro dos mitos sobre Otim, após cumprir com seu papel aqui na Terra, ela parte se transformando em um grande Rio, que de certa forma continuou protegendo o seu povoado, chamado de Odo Otin (Rio Otim). A partir de então, começaram a venerar Otim como uma divindade.
De antes dos meus estudos em terra Yorubá, o Culto à Otim se espalhou para Inisa, Igbaye, Iragbiji, Ijabe, entre outros lugares perto de Okuku. Todos os anos se comemora o Festival de Otim na beira desse Rio, que por sinal, acredita-se que a sua água traga fertilidade à quem o visita. O culto deste Orixá tem dois Sacerdotes principais, que é a Sacerdotisa Iyangba e o Sacerdote masculino chamado Aworo Otin. Geralmente, nos templos desta divindade em terra Yorubá, Otim está sempre acompanhada do seu marido Erinlé."
Que os Orixás nos abençoem!
Foto: Festival de Otin em Inisa - Nigéria.
Edição do texto CK.
#Povodafloresta 🍃☘