sábado, 13 de abril de 2024

QUAL COMIDA TÍPICA DO NOSSO BATUQUE QUE A TEMPOS VOCÊ NÃO VÊ MAIS DENTRO DA TRADIÇÃO? (POR ANCESTRALIDADE)


Esta postagem tem por finalidade registrar os costumes e tradições do Batuque que vão se modificando com o passar dos tempo, e conforme citado pelos próprios participantes, preservados pela diáspora do próprio Batuque.

Veremos a seguir:

Qual comida tipica do nosso batuque que a tempos você não ve mais dentro da tradição?
Por Ancestralidade
Postado em 12/04/2024 acessado em 13/04/2024

 Comentários


"Josyane Viafore
Graças a Deus na minha Goa tem tudo isso 🥰😍 que estão citando e falando q não existe mais batuque sem essas coisas não é batuque

Bárbara Dyemanjá
O bolo de forma no quarto de santo e amalá servido na mão!!

Rita Chagas Avelin
[Bárbara Dyemanjá] comi amala servido na mão pelo Pai Xangô num batuque que eu fui! Foi a primeira vez que vi e achei maravilhoso

Marta Leite
[Rita Chagas Avelin] barril de atam no meio da sala e todos na fila.

Cris Cardozo
[Marta Leite] onde eu frequento ainda tem e o amala é cervido na mão

Rafaella Cûnha
[Marta Leite] na minha casa ainda e assim, barril de atã no salão. Amo

Balorixá Dheimison D'Bara
Axoxo
Os bifes do Bará
Polenta
Sarrabulho

Willian Cristian da Rosa
[Babalorixá Dheimison D'Bara] se não tem isso então deixou de ser batuque pois essas comidas são indispensáveis

Babalorixá Dheimison D'Bara
[Willian Cristian da Rosa] agora eles querem ser vir arroz branco com a carne das obrigações agre doce com salada

Tathy De Aganju
[Willian Cristian da Rosa] noooossa eu não sei aonde ele está indo pq na minha família tem tudo isso e muito mais que muita gente não come como canjica e arroz de leite que muitas vezes sobram a rodo.

Babalorixá Dheimison D'Bara
[Cris Adetokunbo] sério aqui em Santa vitória são poucas casas que servem essas comidas que citei algumas nem servem mais

Babalorixá Dheimison D'Bara
Na casa de meu babá seguimos as tradições amalá da gamela servido na mão atã, axoxo, os bifes do Bará para algumas nações é servido para o Ogum, acarajé, sarrabulho, canjica branca, arroz de leite, sagu, farofa de amendoim e mais algumas comidas

Cleusa De Odé
[Babalorixá Dheimison D'Bara] devo estar incluída nas poucas casas né....senão vou preparar uma mesa e vou fazer Tu sentar e comer tudo 😂😂😂

Yassanã Bittencourt
[Babalorixá Dheimison D'Bara] Na casa do meu pai
74Saudoso babalorixá delem do Bara , na cidade de São José do Norte no RS/ nós seguimos com a tradição de todas obrigações.
( Aqui não existe , salgadinho, salada refri , água , nada disso nos batuque . ) apenas as obrigações dos orixás e o Atã que é a guarapa de Ogum

Vitor Gabriel Mendes Medeiros
[Yassanã Bittencourt] não pode beber água no batuque?

Yassanã Bittencourt
[Vitor Gabriel Mendes Medeiros] sim eu citei exemplos !!!

Willian Cristian da Rosa
[Vitor Gabriel Mendes Medeiros] como bom seguidor de religião de matriz africana, deves saber o preceito da água enquanto o batuque é conduzido, eis aí a resposta

Vitor Gabriel Mendes Medeiros
[Willian Cristian da Rosa] aqui nunca foi proibido tomar água

Vitor Gabriel Mendes Medeiros
[Willian Cristian da Rosa] desconheço esse preceito, sinta-se a vontade para me explicar

Willian Cristian da Rosa
[Vitor Gabriel Mendes Medeiros] com a maior satisfação, entre em contato comigo de forma privada.

Marília Carvalho
[Vitor Gabriel Mendes Medeiros] Tem sim. Eu comecei ainda na época da talha nem tinha agua encanada em todos os lugares. Não conheço proibição de vonsumo de água
Embora a água faça parte dis ritos Talvez a pessoa esteja falando que não compram agua mineral.

Willian Cristian da Rosa
[Vitor Gabriel Mendes Medeiros] entre "ter" e "beber" existe uma grande diferença

Vitor Gabriel Mendes Medeiros
[Willian Cristian da Rosa] o tamboreiro bebe o que quando toca batuque?

Willian Cristian da Rosa
[Vitor Gabriel Mendes Medeiros] Atã(Guarapa) porém após a escala do Pai Ogum.

Arthur De Xangô
Sarrabulho, Pipoca, Batata doce frita, galinha enfarofada, axoxó, omolocun, atãn puro sem ser suco de groselha, sagu…. (Não vejo em outros lugares)

Adilson De Xangô
Farofa do Xapanã

Cleber M. Ribeiro
Okurú, Olelé, Omolokun.

Página "Babalorixa Nado de Oxala"
Falando em comida e tradicionalismo, o sarrabulho tem origem europeia, introduzido nos cultos afros no Brasil, confere?

Jarbas Barciano
[Página "Babalorixa Nado de Oxala"] essa mesma fala sobre, "a quaresma é uma tradição cristã, não devemos mais fazer nas nossas casas" "essas comidas, são trazidas da Europa, não devemos mais fazer nas nossas casas"
Esses argumentos estão terminando com o batuque, está se formando outra religião, mas, batuque não é.

Página "Babalorixa Nado de Oxala"
[Jarbas Barciano] entendi e compreendo, te coloco minha percepção. O batuque não é inferiorizado em nada por ser uma religião de matriz africana ao invés de ser uma religião africana legítima, se eu quisesse ser legitimado enquanto religioso africano com certeza eu seria da Tradição Yoruba, como batuqueiro eu pesquiso a origem do batuque enquanto religião formada que entendo que deve ter sido formado no RS por volta em meados de 1920, entre aspectos cristãos e africanos com o que nossos antepassados da epoca e seus processores puderam fazer para criam nossa crença religiosa chegar aos dias atuais, não me sinto diminuindo em fazer uma comida tradicional do batuque sabendo que sua origem é europeia e que isso fazer parte da história da construção da minha crença, entendo que isso pode desvirtuar opiniões de pessoas que não se afirmaram em suas origens. Mas meu Orixa foi feiro no batuque e não me vejo saindo disso, não me vejo no candomblé ou na tradição embora respeito muito os cultos e busco conhecimentos por diversas áreas. Assim como o sincretismo, sei diferenciar Jesus Cristo de Oxala, entendo bem suas diferenças religiosas tanto quanto entendo que meus ancestrais batuqueiros precisaram cultuar Jesus como oxala para que hoje eu possa ter oxalá em minha vida, e por isso não desfaço da imagem de jesus, sinto muito se minha opinião cause essa divergência em nossa religião.

Tiago Machado Decorador
Como mantenho as tradições como aprendi, sirvo tradicionalmente Amalá, Sarrabulho, Axoxó, Atã, Canjicas, Farinha de Oxum, Farinha de Xapanã, Galinha enfarofada e o tradicional mercado em bandeja de papelão e papel pardo atado com barbante!!!!! Estas tradições não podemos deixar cair no esquecimento ou substituir por outras modernidades! Tradição é tradição!

Mariano Gomez Moreno
Hola [Tiago Machado Decorador] , podia me dicer cual e a farinha de Xapana, por favo...
Saludos desde Argentina ... 

Tiago Machado Decorador
[Mariano Gomez Moreno] Sou de Cabinda e torramos o amendoim vermelho, depois abanamos (tiramos as cascas na rua fora do Reino) depois moemos o amendoim manualmente e acrescentamos açúcar refinado.

Tiago Machado Decorador
[Marcelo Denilson Ferreira] servimos tb. Sem recheio. Apenas com o fundamento do feijão miúdo preparado antecipadamente por dias.

Luxuosa Axos
Sarrabulho , compotas de abóbora ,doce de batata .
Mas oque eu sinto mais falta é de ver os santos dando as balas enroladinhos nós papéis que passávamos dias ajudando a enrolar .
Cada um com sua cor era lindo .
Saudade da humildade das pessoas , não adianta ter dinheiro e ser arrogante com as pessoas .

Alfredo Plada Ossayn
Eu não sei o batuque que estão frequentando a maioria aqui
Pois eles falam de atan e sarrabulho e farofa de cachorro essas coisas
Cara eu não consigo ver um batuque sem isso hahahahhaha
Me sinto até mal hahahahaa

Karol Tolledo
Polenta
Pipoca

Andrea Da Padilha
Pirão de oxum pra fartura receita da Iansã bisavó Apolinária era muito bom passada pra minha primeira Mãe de santo em memória Mãe Onira de ogum 1987 eu comia tanto isso kkk era muito bom .
Os Mercados nas bandejas de papelão enrrolados pra casa no papel marrom amarrados na cordas de palhas da costa vinha de tudo nesse mercado era o almoço do outro dia que coisa bem boa 1990 da casa da finada Mãe Glória da Iansã.

Marcio Da Silva
Hoje atá virou coca cola uma pena, sagu antigamente se via muito no quarto de santo hoje sumiu ! Hoje falar então cuida para seu Orixa não fugir da vasilha vai cuidar ,muitos nem sabe o que é... Pena

Luciana Lúúh
Acarajé e farofa de amendoim,eu fazia socar bem o amendoim e depois com o açúcar e colocado embrulhado em pacotinho pro mercado 🥹🥺... Lembro que minha mãe quando preparava o acarajé não podia conversar e a farofa de amendoim eu q fazia,eu era uma criança e adorava as festas de batuque das antigas,quanta saudade!

Junior De Oxalá Immemoria Jurema Do Xango
Aqueles doces antigos : doce de batata doce, doce de laranja, doce de abobora ( todos feito na cozinha do santo ). Mas tenho ainda amigos das antigas que se mantém a tradição! Mas tudo mudou dis anos 90 até 2024. E acho que faz parte de uma nova consciência, mas há exageros por alguns ! Seguimos ! Cada um com suas panelas , seus buffet, seus mercadinhos .....

Alberto Moreira
Polenta, farinha de cadela,acarajé e os merc ados embrulhados em papel embrulho, amarradinhos, como antigamente.

Mauren De Quadros Coelho
[Dieison Pereira] um dia o pai Nazário me fez bater acarajé (feijão) na pedra. Não podia falar, fumar...só bater. Que dia. Só na fé!

Nilza Soares da Silva
Alelé ,Omolocum,Adum, Aorô,Acuru,Alelé! Obrigado a ter qdo tem 4 pés, na Casa do Pai Fábio era assim e na minha casa também.,!Não sei nas outras casas ,!

Paulo Silva Silva
O ebo' de Axoxo' para Bara.
Milho cozido com coco ralado e cortado em pequenas tiras refugado com um mínimo adocicado com poucas gotinhas de dendê.
Muito bom, eu faço quando Sacramento para Exu Lode.

Margot Levy
Axoxo Milho cozido de pois temperado é enfeitado cocô

Marciojose Marques Dutra
Meu amigo tem várias comidas de santo q deixaram de se fazer e a maioria das casas nem conhecem são poucos q conhecem o omolocum oléle o akuru o moloque o bobó oximxim o apoim e tem muitos outros daria pra se fazer uma laiv só dá gastronomia afro dos orixás.

Fernanda Do Amaral Ximendes
[PaiTheed TI Oxalá] algumas comidas citadas por ti podem ser raras hoje em dia, porém todas elas eram ofertadas no batuque do Pai Pierre da Oxum. Todas as comidas, doces e frutas tinham reposição durante todo batuque. Sem falar no mercado doce e salgado que hoje vejo em poucas casas de religião. Além das comidas citadas acima, tinha sarrabulho, sagu, ambrosia, doce de batata doce, doce de abóbora, doces em calda, pudim de leite condensado, manjar, etc. Hoje vejo essas comidas serem ofertadas em poucas casas aqui em Uruguaiana. Com certeza, encontrará essas comidas e doces no batuque da minha madrinha, mãe Janete de Oxum.

Robson Cesar
Vatapá, cabrito, Xinxim de galinha, sarapatel. Hoje a modernidade é self serv e com garfo e faça. Pq antigamente comia com a mão e não podia lavar a mão não.

Mariano Gomez Moreno
Saludos desde Argentina ...
Es enriquecedor leer los distintos comentarios y saber la existencia de comidas de fundamento que desconocia; por otro lado entiendo que estas comidas de fundamento varian según la línea cultuada, el país donde se practica religión. Aquí en Argentina, por ejemplo, no se consigue kiabo, ni muchos otros elementos para cocinar.
Abrazos ...

Ruan Carlos Lima Munhoz
Alexandre Melo Farias farinha ou farofa, feita de milho catete, socada no pilão!.

Ivair Nunes
Amalá de camarão e quiabo servido durante o batuque, com colher de madeira, da gamela direto na mão das pessoas. Ao final o Mercado coisas em extinção nos tempos atuais.

Jose Pinheiro Santos
U famoso Caruaru feito com quiabo

Roseli Mattos
Farofa de amendoim

Leonardo Owojare
Amalá do povo
(Só servem amalá normal agr no prato)

Pai Pablo de Oxala
Tapioca casi no se ve ya

Jefersandro Sandro
OBRIGAÇÃO DAS CABEÇAS , MAIS MUITOS MODINHAS DE HJ EM DIA NÃO ESTÃO PREPARADOS PRA ESTÁ CONVERSA .
PRONTO FALEI

 

* Goa é um termo usado com conotação de Família, não sabe-se a origem, foi criado por adeptos do Batuque, não possui registro deste termo em nenhum dicionário. 




































sexta-feira, 5 de abril de 2024

MÃE SIMARA DE YEMANJA INFORMA QUE NÃO EXISTE ASSENTAMENTO DE XANGO KAMUKA

Coletamos esta postada da página do Facebook, da sacerdotisa Simara de Yemanja, na postagem Simara comenta que segundo a família dela, não há assentamento de Xangô Kamuka, e que ele seria um orixá que não ficaria no igbale.

Por Simara de Yemanja
Postado em 02/04/2024

"ASSENTAMENTO DE XANGO KAMUKA
Pessoal q eu saiba não existe assentamento de Xangô Kamúca(Kamúka) só quem recebeu esse mérito foi pai Valdemar porém esse continua sendo um Orixá q come vários pratos inclusive amalá normal q eu saiba o amalá de repolho branco é prato de Xangô amalá de repolho roxo é axé de ancestrais ..."

Coletamos alguns comentários, a seguir:

Vitonella Silva Ramos
Pois é mãe , mas já vi algumas casas ! Dizem que é assentamento de kamuca

Simara de Yemanja
[Vitonella Silva Ramos] confundem reverência com assentamento pois estou dizendo q estão matando pra Kamúca fazendo esse Orixá em Okutá fazendo como qq um pode e tem esse inteligência, fundamento e esta errado aquele q se acha capaz de tal proesa..

Larissa Ferreira
Pois é mãe, mas a realidade que vemos por hay é bem diferente, inclusive pais de santo de nome ,participando de entrevistas na internet, afirmando ter assentamento de kamucá, que alimenta e etc, independente de não pegar cabeça, hay vamos dizer oque ?

Simara de Yemanja
[Larissa Ferreira] vamos dizer q está errado,se sabemos q esta incorreto não deveremos compactuar desmentindo é o melhor caminho pois inverdades na nossa religião vira pagode

Fabiãn Lacerda
Tomaaa, na cara, estranhamente aqui em Santa Maria tem uma turma que tem o assentamento de Xangô Kamucá... E digo mais tem Sambirá, Anjos, Zina, Pandilha... Tudo recém saídos das fraldas e detalhe quase nenhum tem casa própria.
Hahahahahah, sua benção mãe.

Simara de Yemanja
[Fabiãn Lacerda] pelo caso da casa própria as vezes se faz uma obrigação mais séria pra alcançarmos algo difícil mas dai vai de fundamento pq mtas vezes se planta obrigação em determinado ficando a, essência qd mudam-se esse apronte não responde ai vai de babalorixá para babalorixá. Porém tem mta patifaria feita por novatos e veteranos deslumbrados pela mídia me deixando fula da vida. 

Leonardo Corrêa
Eles confundem segurança de kamuca com assentamento mãe.
Xango é rei da nossa nação e é alimentado em toda terra 

Vera Mirales
Exatamente minha irmã, assim aprendi
Mas para likes e 💰 fazem quer coisa, sentam Kamuká, Zina, Pandilha, Harry Poter, espada de Jedi, Egun da vizinha , etc, etc...dão entrevista , filmam tudo e se sentem o máximo dos fundamentados !!!

Simara de Yemanja
[Vera Mirales] como disse antes Pandilha somente a do meu irmã de sto Adão de Bará Zina na época do pai Romário nunca ouvi falar eu vou fazer o assentamento de Thundercats..

Diego Luz
Não tem, Mãe, já vi pessoas que tem, respeito muito com certeza, mas não sei de onde tiraram e como fazem. Confundem segurança de Kamucá com assentamento. Primeiramente, sabemos bem onde se cultua esse Orixá, mas, o cômodo em não querer buscar conhecimento e a falta dele, faz pessoas crer naquilo que não sabem de onde vêm. Quanto aos amalás, está certíssima mana.

Simara de Yemanja
Diego Luz correto convém se manter desinformado para passar adiante o que se acredita ser correto mas estamos sem governo na religião e mts sabem que fazem errado mas usam o verbo dar...se deucerto até agora continuo e mts vezes já estão sentindo o erro na pele mas não expõem pra não perderem a credibilidade..Só acho...segurança preceitos, reverência é diferente de assentamento mas hj em dia está tudo junto e misturado e colocando o Orixá Xangô Kamúca no balé...

Link https://www.facebook.com/simara.deyemanja/posts/pfbid06EHPiGSaT6ZyLRxseetS9ZwHt79Y2ckUw9oAxVr961iUXgt5CzL8AL2wtk29M5Pyl 

Imagens comprobatórias:









quinta-feira, 4 de abril de 2024

NOVOS COSTUMES: INICIAÇÃO DE OSUN NO BRASIL

Este ensaio tem por finalidade registrar novos costumes e tradições da diáspora.
A nativa Iya Osun, em solo brasileiro, praticando diáspora, conforme veremos a seguir:

Por Diógenes Sales
Postado em 31/03/2024

"Quero agradecer mais uma vez a minha Iya Osun, Yeye @oladunniolosun42 pelo amor, dedicação e inúmeras confirmações de todo esse processo de novo de mais um renascimento em vida com a senhora do meu destino, minha amada mãe Osun.
À honrada princesa de Osogbo, representante desta feminina, mágica, amada e respeitada mãe das águas doces de todo o planeta...força universal. Deusa do amor e da beleza:
Minha eterna gratidão!
Minha maravilhosa sacerdotisa de Osun @oladunniolosun42...Agradeço primeiramente pela sua vida, pela sua disposição e pela sua atenção constante como voz de Oxum na Terra.
Ore yeye osun oooo
Eu tambem agradeco aos melhores pais do mundo que um filho de Oxum poderia ter....meus amados, maravilhosos e essenciais em minha vida, meus pais Vera e José Carlos na última foto.
Eu Sou OSUNFÉMÌ (Diógenes Sales) conhecido e amado desde a gravidez de minha mãe pela Orixá Osun como seu filho legítimo.
Babá Ifaniyi Ojeleke Osunfémì Akanni

I want to thank again my Iya Osun, Yeye @oladunniolosun42 for her love, dedication, and countless confirmations of this entire process of one more rebirth in life with the lady of my destiny, my beloved mother Osun.
To the honored princess of Osogbo, the better priest of Osun, representative of this feminine, magical, beloved and respected mother of fresh waters on the entire planet...universal force. Goddess of love and beauty!
My eternal gratitude!
My wonderful priestess of Osun @oladunniolosun42...I thank you first for your life, your disposition and your constant attention as the voice of Osun on Earth.
Ore yeye osun oooo
I also thank the best parents in the world that a son of Oxum could have....my beloved, wonderful and essential in my life, my parents Vera and José Carlos on last picture.
I am OSUNFÉMÌ (Diógenes Sales) known since my mother's pregnance by the beloved Orixá Osun as her legitimate son."

terça-feira, 2 de abril de 2024

ANTROPOLOGIA DIGITAL: O ESTUDO DA RELAÇÃO TECNOLOGIA-HUMANO

Pelo blog Agenciahugz
Em 14 de março de 2023



"Entender o público-alvo no mercado digital, há muito tempo, é uma necessidade. Porém, existem diversos estudos que podem ser desenvolvidos, abarcados pelo que chamamos de antropologia digital.

Mas você sabe o que esse conceito significa? Hoje, vou tentar explicar da forma mais clara possível, um pouco sobre o tema.
Então, o que é antropologia digital?

A antropologia digital estuda a relação entre a tecnologia digital e a cultura humana.

Ela se concentra em como as pessoas usam e interagem com a tecnologia digital, bem como em como isso afeta suas experiências e relacionamentos sociais.

A antropologia, por si só, representa o estudo do homem como ser biológico, social e cultural. Assim, fica meio óbvio que, aplicada ao meio digital, ela se concentra em entender como as pessoas usam as tecnologias digitais e como isso afeta suas experiências e relações sociais.

Ou seja, os antropólogos digitais estudam como as pessoas interagem e se comunicam on-line, como constroem suas identidades digitais e como as tecnologias digitais afetam a cultura e as práticas sociais. Eles usam uma variedade de técnicas de pesquisa, incluindo etnografia online, análise de redes sociais e entrevistas online para coletar dados sobre como as pessoas usam a tecnologia em suas vidas cotidianas.
O que estuda a antropologia digital?

Segundo Mônica Machado, “a antropologia nos ensina que os vínculos entre humanidades e culturas digitais salientam a alteridade, as diferenças e os modos de usos distintos que fazem da experiência digital um universo rico para análise e investigação.”

E ela faz isso através de diferentes áreas de atuação, que são, por exemplo:
1. Identidade digital

Ou seja, a representação de uma pessoa na internet, composta por todas as informações pessoais que uma pessoa publica online, incluindo fotos, textos, postagens em redes sociais, comentários e outros tipos de conteúdo.

A antropologia digital estuda como as pessoas constroem, apresentam e gerenciam sua identidade digital. Da mesma forma, entende como as informações que as pessoas publicam online podem afetar como elas são percebidas por outras pessoas e podem até mesmo ter impacto em suas oportunidades de emprego ou em outros aspectos de suas vidas.

Ou seja, a antropologia digital estuda como as pessoas gerenciam sua identidade digital, incluindo questões relacionadas à privacidade, segurança e reputação online. Os antropólogos digitais também examinam como diferentes grupos sociais constroem e apresentam sua identidade online, incluindo diferenças culturais e geracionais.
2. Comunicação digital

Em segundo lugar, temos a comunicação digital, que é a forma como as pessoas se comunicam usando tecnologias digitais, como a internet e dispositivos móveis. Neste caso, a antropologia digital estuda como as pessoas usam a comunicação digital para se conectar e interagir com outras pessoas.

Entendemos que esse é um aspecto importante da vida online e pode incluir uma ampla gama de formas de comunicação, como e-mails, mensagens instantâneas, redes sociais, fóruns de discussão e outras plataformas online. Assim, estuda-se como as pessoas usam essas diferentes formas de comunicação para se conectar e se comunicar com outras pessoas, bem como como isso afeta a forma como elas constroem e mantêm relacionamentos.

Além disso, a antropologia digital também examina como a comunicação digital afeta a cultura e as práticas sociais. Por exemplo, o uso generalizado de plataformas de mídia social mudou a forma como as pessoas se comunicam e interagem em público, bem como como elas constroem e apresentam sua identidade digital. Os antropólogos digitais também estudam como as tecnologias digitais afetam a linguagem, a criatividade e a forma como as pessoas expressam suas emoções online.
3. Práticas sociais on-line

As práticas sociais online referem-se às interações e atividades que ocorrem em espaços digitais, como redes sociais, comunidades online, jogos e fóruns de discussão. A antropologia digital estuda como as pessoas interagem e colaboram em espaços digitais, incluindo como elas constroem e mantêm relacionamentos online.

Essas práticas podem incluir uma ampla variedade de atividades, como bate-papo online, troca de mensagens, compartilhamento de conteúdo, jogos em equipe e colaboração em projetos. Assim, os antropólogos digitais estudam como essas atividades são afetadas pelo ambiente online e como as pessoas adaptam suas práticas sociais ao ambiente digital.

Por exemplo, é possível estudar como as comunidades on-line se formam em torno de interesses comuns e como as pessoas constroem relacionamentos e colaboram nesses espaços digitais. Eles também podem investigar como as práticas sociais online são afetadas por fatores como privacidade, segurança e governança na internet.
4. Uso de tecnologia em contextos culturais e sociais específicos

Outra área de atuação da antropologia digital refere-se à maneira como diferentes grupos culturais e sociais utilizam tecnologias digitais em seus próprios contextos culturais e sociais. Nesse caso, estuda-se como as tecnologias digitais são adaptadas e usadas em diferentes contextos culturais e sociais, incluindo comunidades locais, grupos étnicos e outros grupos específicos.

A adaptação de tecnologias digitais em diferentes contextos culturais e sociais pode ser influenciada por fatores como a história cultural e social de uma comunidade, suas práticas e crenças culturais, e a disponibilidade de recursos tecnológicos. Por exemplo, a maneira como as pessoas usam tecnologia em uma comunidade rural pode ser muito diferente da maneira como ela é usada em uma cidade grande, devido às diferentes práticas culturais e sociais dessas duas comunidades.

Os antropólogos digitais estudam como a tecnologia é usada em diferentes contextos culturais e sociais, incluindo como as pessoas usam tecnologias digitais para preservar e transmitir suas culturas e tradições, como as tecnologias digitais são usadas para alcançar objetivos sociais e políticos, e como as tecnologias digitais afetam as relações sociais e as interações entre diferentes grupos culturais.
5. Impactos sociais e culturais da tecnologia

Por fim, também estuda-se o impacto social e cultural da tecnologia, que refere-se às mudanças que ocorrem nas sociedades e culturas como resultado do uso e da adoção de tecnologias digitais. A antropologia digital estuda esses impactos, investigando como as tecnologias digitais afetam as práticas culturais e sociais, as relações entre diferentes grupos culturais, as estruturas de poder e a identidade cultural.

Os impactos sociais e culturais da tecnologia podem ser positivos ou negativos, dependendo do contexto e das práticas culturais e sociais envolvidas. Por exemplo, as tecnologias digitais podem ser usadas para promover a inclusão social e a democratização da informação, mas também podem criar desigualdades sociais e gerar novas formas de exclusão social.

Os antropólogos digitais estudam esses impactos sociais e culturais da tecnologia em diferentes contextos, como o uso de tecnologias digitais em comunidades rurais, grupos étnicos, minorias sexuais e em contextos políticos e sociais. Eles também podem investigar como as tecnologias digitais afetam a construção da identidade cultural, as relações de poder e as práticas sociais em diferentes contextos culturais.

Concluindo tudo o que falamos até aqui, a antropologia digital se preocupa em entender como a tecnologia digital afeta a vida humana, incluindo suas culturas, práticas sociais e relacionamentos. Conta pra gente: você já tinha ouvido falar sobre isso?"
Fonte - https://agenciahugz.com.br/antropologia-digital/

domingo, 31 de março de 2024

O ADOXU NA INICIAÇÃO DO CANDOMBLÉ

A raspagem durante a iniciação, alguns segmentos afro-brasileiros praticam e outros não praticam e nem precisam.

Porém, a necessidade de raspar, é para que acomode sobre a cabeça do iniciado o "Adoxu".

Beniste explica a origem do adoxu do candomblé:

[...] A utilização do osú como marca que distingue o iniciado substitui todas  as outras formas utilizadas em terras yorubá, como o osú, que representado por um tufo de cabelos deixado no alto da cabeça raspada, nos rituais de Sàngó [...] 


Imagem 1

Aqui Beniste informa que o Adoxu é um fragmento da casa:

Imagem 2


Considerações 
O Candomblé convencionou raspar e adoxar, mesmo aqueles orixás que não necessitam de raspagem.

O adoxu é um ipin da casa e não do orixá.


Fonte imagem 1 - Òrun Àiyé, o encontro de dois mundos (J. Beniste) 1997, p. 325
Fonte imagem 2 - Aguas de Osala (J. Beniste) 2001, p. 177

TIKTOK ERICK WOLFF

https://www.tiktok.com/@erickwolff8?is_from_webapp=1&sender_device=pc