domingo, 13 de agosto de 2017

NAÇÃO CABINDA, ATACADA E DESMORALIZADA

Por Jorge Verardi

Meus irmãos, mais uma vez tenho que vir a público para mostrar a minha indignação com a matéria publicada pelo Babalorixá Júlio Cesar Ferro de Xangô Agandjú, com todo respeito que tenho pelo irmão, sei de sua competência como estudioso, pesquisador e professor da Língua Yorubá, acho importante para aquelas pessoas que queiram saber a história da Africa e suas Nações, assim como seus dialetos, mas quando os negros vieram para o Brasil, durante a viagem em porões do navios, os negros escravos vinham de todas as nações, consequentemente de diversos dialetos, não podendo se comunicarem uns com os outros, exatamente para que não fizessem rebelião, assim que por necessidade de comunicação eles criarão palavras e dialetos para poder se comunicar, e aqui chegados os próprios negros deturparam e mesclaram seus dialetos, porque uma religião que é transmitida de boca a ouvido, e oralmente, no decorrer dos tempos é normal que sofra mais deturpação linguística, não me interessa saber da história da Africa, não me interessa saber das suas mudanças, não me interessa saber que a Cabinda hoje é apenas uma província de Angola, o que me interessa o o que os nossos ancestrais trouxeram para o Brasil, e nos deixaram, um legado a ser respeitado por todos nós Africanistas, dizer que a Nação de Cabinda não existe, que é uma invenção é dizer que todas as demais não existem, que pai Valdemar de Xangô Kamuká, foi invenção, não aceito que uma nação seja enxovalhada, desmoralizada, denegrida, por isso tudo, em nome da Afrobrás e em meu nome como Babalorixá da Nação Gegê Ygexá, protesto contra esta matéria e convido a todos os irmãos da Nação Cabinda e seus líderes os quais tenho o maior respeito e demais Nações para ocuparem esta rede social para também protestar contra esta matéria, meu não rotundo a esta matéria.

Meu Agô para todos e muito Axé.

Fonte - 
https://www.facebook.com/jorge.verardi.5?hc_ref=ARRcAUUuXdEQ5rbs0qS8QVjaG5i-YH9XiE6Fr9ahzNqfM2SqqXhBrVQlRLbsuyF5goQ&fref=nf

sábado, 12 de agosto de 2017

ARTIGO EM DEFESA À CABINDA/KANBINA DO BATUQUE DO RIO GRANDE DO SUL

Por Charles Demétrio S da Silva (Hùngbónò Charles)
Historiador, Professor e Pesquisador da cultura africana e afro-brasileira

12 de agosto de 2017



Resumo
O presente trabalho tem como principal objetivo a defesa da vertente religiosa Cabinda/Kanbina1, como parte integrante e legítima do Batuque do Rio Grande do Sul2.


O proposito deste trabalho é contrapor uma publicação (Cabinda, Qual é a origem da acepção Cabinda?) recentemente lançada via redes sociais e na internet, de que a vertente religiosa de Cabinda/Kanbina seria uma invenção de seu fundador Waldemar (Valdemar) Antônio dos Santos e que não teria valor cultural e religioso, sendo assim, não podendo ser considerada uma forma de culto religioso afro-brasileiro. No decorrer deste artigo apontarei algumas inconsistências e falhas na dada publicação, que nitidamente representa um ataque infundado a uma forma de culto, bem como a seus adeptos e ao seu fundador, o Sr. Waldemar Antônio dos Santos.


1 Uma das questões abordadas no presente trabalho será a nomenclatura da vertente, se a mesma seria Cabinda ou Kanbina.
2 Forma religiosa implantada pelos africanos escravizados e seus descendentes no Estado do Rio Grande do Sul/Brasil, e que posteriormente foi introduzida em outros Estados brasileiros, bem como em países vizinhos tais como Argentina e Uruguai. 

Link = https://drive.google.com/file/d/0B7oGeEZgb95gYVdEWFNVbW1lOW8/view

DEVOTOS CELEBRAM EM 20 DE AGOSTO "O DIA DO ORISA", NO ESTADO DE OYO, NIGÉRIA

Publicado na Página do Alaafin (Dr.) Olayiwola Adeyemi III, na data de 12/08/2017.

Alayeluwa Oba (Dr.) Olayiwola Adeyemi III, O Alaafin Oyo, reuniu os Governantes Tradicionais no Estado de Oyo para apoiar a Sagrada Religião Yoruba Antiga de Orixá.


O Alaafin de Oyo juntou-se a Olubadan, Ona Onibode de Igboho, Oni Ilua de Ilua, Eleruwa, Aseyin de Iseyin, Aare of Ago Are, Asawo de Ayete, Olu de Igbo-Ora, Onisemi de Iseme-Ile, Akibio de Ilora, Ibakisi Oloje de Oje-Owode, Onigbope de Ibope, Sepeteri, Saki, Ogbomoso, entre outros, para comemorar este dia em cada cidade.

Na quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017, os membros honoráveis ​​da Casa de Assembleia do Estado de Oyo levantaram uma moção e resolução da Câmara para solicitar ao corpo executivo do governo que reservasse um dia de feriado para os adeptos da Religião dos Orisa.

Com o reconhecimento concedido às 2 religiões existentes pelo governo do Estado de Oyo, ou seja, o cristianismo e o islamismo, é pertinente observar que o reconhecimento dado ao cristianismo e ao islamismo é fisicamente pronunciado com a declaração de um determinado dia ou data para a observância de um dia festival para os adeptos dessas duas religiões, que por turnos são observados por todos como um feriado público e a lei aprovada é perante o Governador Executivo do Estado de Oyo ,para aprovação final.

Citando o Alaafin de Oyo: 
"A civilização iorubá, ao contrário de outros, tem seu sistema de conhecimento e uma religião hoje amplamente aceita e praticada em outras partes do mundo, especialmente na diáspora africana apesar do fato de que, ao contrário de outras religiões, não proselitismo. 
Há muito tempo descobri que o Patrimônio Cultural Yoruba e o sistema de valores são ferramentas fortes em nossos esforços para promover e utilizar a diplomacia cultural para o desenvolvimento em África.
A Nigéria deve beneficiar-se da boa vontade e dos interesses de uma população em expansão de praticantes da religião iorubas que hoje estão rejeitando outras religiões e estão em extrema necessidade de uma religião com a qual possam se conectar na busca de identidade e desenvolvimento espiritual. ” 



Fonte do artigo - https://www.facebook.com/alaafinoyo/photos/a.322566881203723.1073741828.317108578416220/1237201533073582/?type=3&theater

TIKTOK ERICK WOLFF