domingo, 28 de novembro de 2021

TERMINO DO FESTIVAL YEMỌJA ÒGÙNLẸ́KÍ, PÓPÓ YEMỌJA, ÌBÀDÀN.

Postado por Ẹ̀dá Dúdú TV

Em 31/10/2021

GRANDE FINAL, FESTIVAL DE YEMỌJA ÒGÙNLẸ́KÍ, PÓPÓ YEMỌJA, ÌBÀDÀN.

















































Fonte https://www.facebook.com/edadudutv/photos/pcb.1745085719017445/1745082992351051

sábado, 27 de novembro de 2021

BATUQUE FUNDAMENTAL

Por Alexandre Custodio
Postado em 26/11/2021, acessado em 27/11/2021 às 10:58




Vamos falar um pouco de Batuque, nada que adentre aos fundamentos, apenas os conceitos que circundam nossos ritos e tradições, coisa que eu notei serem pouco discutidas dado o número de pessoas que ficam surpresas, quando de passagem citamos algo em um comentário, e os mesmos vem no privado perguntar sobre tais colocações.

TEMA UM: AGRUPAMENTO DAS DIVINDADES

No Batuque os orixás foram aglutinados, devido às características em comum que possuem, formando doze avatares principais, o famoso de Bará/Oxalá, mas existem mais agrupamentos que dividem nossas divindades cultuadas:

I) Mel/Dendê: Orixás cujo elemento apaziguador/ativador é um desses dois itens, esse divisão também é conhecida como de mato ou de praia. Em resumo todos os orixás cultuados pelo Batuque são de mato(dendê), exceto Oxalá, Oxum e Iemanjá. Essa separação também é feita quando se vai despachar as obrigações, pois é um tabu, não podendo ser misturados os materiais de descarte desses dois grupos. Outro fator que podemos notar é que os Orixás de dendê são em sua maioria exceto Ossanha, guerreiros, enquanto o do grupo do Mel são conciliadores.

N.E.: Eu discordo quanto a conciliadores, pois, quem conhece um filho Oxalá, Oxum e Iemanjá sabe bem do que eu estou falando. Ferver o mel é a pior coisa que você pode fazer, esse povo tem a cabeça grande e um cérebro enorme, como elefantes eles nunca esquecem, são excelentes arquélogos, pois vira e mexe eles estão desenterrando o passado.

II) Cabeça Grande/Cabeça Pequena: Basicamente a mesma separação do agrupamento um, mas algumas tradições incluem também Xangô ao grupo dos cabeças grande, sendo ele formado assim Xangô, Oxalá, Oxum e Iemanjá. Essa separação se da pelo fato de dizerem que esses orixás usaram coroas, foram reis e rainhas, bom como estou apenas reportando nesse momento não vou entra no mérito, mas penso que outros orixás deveriam se colocados nesse grupo se esse apenas for o quesito.

III) Dentro/Rua: No Batuque os orixás de rua são os orixás que fazem a segurança do templo, e da comunidade, no passado, era comum dizer que essas divindades não pegavam cabeça (não possuíam filhos sendo esse o motivo da divisão desses dois grupos, os de dentro pegam cabeças), justamente por isso faziam a segurança, em comum podemos ver também que todos são integrantes do grupo do dendê. Mas com o passar do tempo notou-se o aparecimento de vários filhos desses orixás de rua, na minha tradição quando isso acontece esse orixá individualizado com o bori do iniciado vem para dentro do templo, assim como os demais orixás que pegam cabeça, porem existem tradições onde esse assentamento permanece na rua e apenas o bori vem para dentro de casa, como também tradições em que tudo fica na rua com o orixá.

N.E.: Quando falo rua aqui me refiro a casinha que fica fora do templo como é costume do Batuque. Também existem assentamentos ou seguranças que ficam diretamente no tempo fora dessas casinhas.

Aqui entrei apenas nos agrupamentos feitos no Batuque, não considerando o agrupamento das divindades feitos na matriz, como Imole, ebora, funfun, etc. Isso ficará para quando entrarmos no Batuque mais avançado. Conto com a colaboração de todos para aperfeiçoar e enriquecer essa postagem, e ainda apontar algo que tenha sido ignorado por mim.

Fonte - https://www.facebook.com/photo/?fbid=2085782291572246&set=a.104780896339072&comment_id=2086443974839411&notif_id=1638016247325557&notif_t=feedback_reaction_generic&ref=notif

Imagem comprobatória





sexta-feira, 26 de novembro de 2021

COMO PEDIR VITÓRIA A ÒSÁNYÌN

Por educayoruba 
Publicado em 11/11/2021, acessado às 26/11/2021



Vamos saudar aquele que conhece os segredos das folhas, que conhece o poder do sangue das ervas, aquele que traz as ervas e o seu sangue cinza poderoso, ẹrù ẹ̀jẹ̀!


Importante: algumas pessoas não estão entendendo a dinâmica da postagem. Imagem 1: a chamada da postagem; imagem 2: um vídeo com a pronúncia em yorùbá e depois a tradução em português. Tem que clicar no conta inferior direito e ativar o som!!

O que significa a saudação desse òrìṣà tão misterioso e polêmico? Ewé oò! Asà oò! Ẹrù Ẹ̀jẹ̀!

Ewé oò = Salve as folhas (oò = intensifica o que veio anteriormente);

Asà oò = proteção, escudo (Aqui saudamos o ato de sermos protegidos pelas ervas, pelo poder delas!);

O final é o grande mistério, com várias teorias! Breve, uma postagem mais detalhada!

Ẹrù Ẹ̀jẹ̀ = aquele que carrega o sangue (das folhas).



Ó dábò oò!!
Fonte - https://www.instagram.com/p/CWJ1-MhAuEV/?fbclid=IwAR15QzYhWrUXWRSgyBeqtmzjygg9FoRohtrefxAYFrq01MxqOwPfnihxquI

domingo, 21 de novembro de 2021

EERINDILOGUN: CLÃ DE ÈSÚ, ÒYÓ - NIGÉRIA

Por Orisa Brasil 

Postado em 19/11/2021, acessado em 21/11/2021 às 11:26

Adaptação Erick Wolff de Oxalá



O Eerindilogun jogo dos 16 búzios é usado por muitas famílias de Orisa em área Yorùbá como o principal oráculo.

Em Òyó os clãs de Esu , Obatala , Yemoja, Sango , Oya, Orisa Oko, Osun e Obaluaye fazem uso do jogo dos 16 búzios.
O clã de Orunmila utiliza o ikin e opele como oráculo.
Em Òyó Orisa Oba e Ògún usam Obi como oráculo.
Todos os oráculos contemplam sabedoria, filosofia, possuem um amplo conhecimento e são completos para seu próprio culto.

São micro religiões que interagem e preservam a sabedoria ancestral passada de geração para geração.

Lindo registro créditos : Eniesu Aweda Elesu - Eerindilogun na família de Esu em Òyó. 

Compartilhado e comentários de Adebayo Ifamuyiwa Ojebisi 

Eu comentei: Saudações neste caso o oraculo de exu usa odu orisa ou odu ifa?

 

[...] eu entendo que os versos conhecidos por um sacerdote que usar eerindelogun são no máximo semelhantes aos que se utiliza para odu Ifa Orunmila... Tem quem acredite ser igual mas para mim não são iguais mesmo porque a receita e procedimentos podem variar muito conforme a divindade de que estivermos falando... Orisa Oko é um belo exemplo, certa vez um devoto de Oyo gravou video aqui mesmo na pagina de Asa Orisa recitando versos... isto gerou um certo incomodo a um dos filhos de Popoola, se eu não estiver enganado o comentário ainda esta lá... Complicado dizer quem tem razão pois seria dizer que um copiou o verso do culto do outro... Pela logica seria o mais velho a origem e o novo que pegou e adaptou... Mas em se tratando de versos antigos não há como comprovar nada se não sugerir. No caso da foto acima é odu eerindelogun, uma mensagem cifrada por odu como alguns escritores gostam de classificar, incluso acho que é a melhor forma de dizer pois assim acabasse com a deificação que alguns fazem de odu... e ainda nos da um boa prova de que Orisa não precisa de odu para nascer 'preparar' assentamentos... O que se faz em Ifa Orunmila ao risca odu para preparar porções são coisas com propósitos muito específicos que agregam 'força' mas sem estas preparações o Orisa continua sendo Orisa.... Por exemplo; preparar uma porção para agregar força aos trajes de Egungun é bom mas sem estas ''porções'' o Egungun continua sendo Egungun forte... Agora consagrar ícones para adorar Orisa unicamente usando preparações de Ifa como se a energia nascesse do vazio ou proveniente de Igbodu para mim é um erro terrível e o mesmo digo para Egungun [...]



Fonte comprobatória compartilhada por Adebayo Ifamuyiwa Ojebisi




OJUELEGBA: UMA BREVE HISTÓRIA

Publicado por Yoruba Blog 
Em 23/10/2021, acessado em 21/11/2021 às 11:39

Há muito tempo, antes da presença da urbanização e do bombardeio britânico de Lagos em 1851, a área hoje conhecida como Ojuelegba era uma floresta e local consagrado ao culto de Ẹ̀shù Elegbua também conhecido como Légba entre o povo Fon da República do Benin. Exu no Brasil, Echu-Elegua em Cuba, Papa Legba no Haiti e para alguns afro-americanos como Papa La Bas.

Foi bem, sob a atual ponte Ojuelegba que os Aworis, que se dizia ser os primeiros habitantes desta área, costumavam adorar láàlu ogiri òkò - a divindade encarregada da ordem e o divino executor das leis naturais e divinas. A pedra que era de terra laterítica com conchas de cauri marcando os olhos e a boca de Exu, que os adoradores derramam ofertas diárias para apaziguar o deus, agora abriu caminho para a urbanização, o santuário foi movido várias vezes antes de ser finalmente estabelecido em sua localização atual, a alguns passos (para o sul) da atual rotatória de Ojuelegba. Tem nela a inscrição ‘Ojú-Ìbọ Elégba', de onde o nome da cidade foi cunhado Ojú-elégba (que significa olhos de Elegba ou o Santuário de Elegba).

Na década de 1970, Ojuelegba tornou-se conhecida por sua vida noturna agitada, em parte devido ao santuário de Fela, que foi inicialmente localizado no império e também devido ao fato de ser um ponto de conexão vital para os viajantes no continente conectando os distritos circundantes de Surulere, Yaba e Mushin, também serve como ligação entre o sempre movimentado estaleiro Apapa-Wharf e a rodovia Ikorodu e Agege, de forma que se tornou famosa por seus engarrafamentos diários devido à ausência de semáforos e guarda de trânsito. Foi o tema da canção de Fela - "confusão" em 1975:

"Para Ojuelegba, para Ojuelagba

Moto dey vem do sul

Moto dey vem do norte

Moto dey vem para o leste

Moto dey vem do oeste

E o policial não tem dey para o centro

Que confusão seja isso

Que confusão seja isso "

(Tradução digital)

Imagens comprobatórias 

Fonte - 




Fonte - https://www.facebook.com/100201065147155/posts/397101032123822/?d=n

TIKTOK ERICK WOLFF