segunda-feira, 13 de junho de 2022

DIA DE Ọ̀BÀRÀ

Por Hérick Lechinski

Postado em 06/06/2022, acessado em 13/06/2022 as 09:57 hrs





Há muitos anos me manifesto a respeito do famoso dia de Ọ̀bàrà (06/06), já fiz publicações em minhas páginas, em meu site, até na revista online que já tive, em 2012 (há 10 anos). Nos últimos anos nem quis mais me manifestar porque achei que me tornaria chato em todo ano falar sobre este assunto.


Meu intuito aqui não é julgar quem faz, não é quebrar "tradições", é apenas esclarecer os menos esclarecidos e também àqueles que estejam dispostos a aprender e mudar, mas infelizmente nem todos estão.


Eu acredito que esta questão de quem é Ọ̀bàrà e de não existir dia de Ọ̀bàrà já está bem claro para todos, dado as inúmeras pessoas que assim como eu buscam esclarecer através das suas postagens.


Mas ainda há muitos que continuam a celebrar o dia de Ọ̀bàrà, até aí não vejo problemas. Mas o pior são as pessoas que cobram dinheiro de outras pessoas (menos esclarecidas) prometendo um axé de prosperidade através de Ọ̀bàrà, pior são as pessoas que aporcalham os bancos e caixas eletrônicos despachando suas abóboras repletas de doces e travessuras para Ọ̀bàrà, até oração em iorubá criaram para Ọ̀bàrà, tah phoda.


Acho que é importante devotos e sacerdotes de Òrìṣà adiquirirem consciência e buscarem mudar este cenário. Chega de gastar dinheiro a toa, chega de tirar dinheiro de pessoas menos esclarecidas, chega de emporcalhar bancos e praças com abóboras.


Por mais que uma "egrégora de prosperidade" tenha sido criada e se estabelecido no dia 06/06, o dia de Ọ̀bàrà não é célebredo na Yorùbáland, não é celebrado nas matrizes de Candomblé, então porque celebrar? 


Se deseja promover a riqueza para seus seguidores, ensine-os a cultivar ìwà rere (bom caráter), a cultuar Orí, e o culto as diversas Divindades que podem promover riquezas como ÈṢÙ, Ajé, Òṣùmàrè, Ọ̀ṣun, Ṣàngó, etc.


Meus respeitos à todos aqueles que celebrem o "Ọ̀bàrà Day", rsrsrs. Mas esclarecer é preciso, mudar é preciso, evoluir é preciso.


Beijo no coração de todos.

Àṣẹ.


✒️ Hérick Lechinski

domingo, 12 de junho de 2022

IKÒ - O MENSAGEIRO DE OLÓDÙMARÈ

Por Luiz L. Marins Postado em 08/06/2022, acessado em 12/06/2022 às 15:04


Este ìtàn narra a criação do mundo por Òrúnmìlà. Eu sei ... escrevi um livro narrando a criação do mundo por Obátàlà, mas não é este o tema que desejo colocar em pauta agora.

Neste mito quero mostrar que - ikò (ikó em português) - é o mensageiro de Olódùmarè.
Òkànràn-Egúntán
ÒRÚNMÌLÀ FAZ A CRIAÇÃO DA TERRA.
Uma corrente cai e faz o som worojo.
Isto foi divinado para Òrúnmìlà e os quatrocentos Irúnmale
Quando Olodunmare reuniu toda sua riquesa em um único lugar. Ele convocou todos os Irúnmole
Para que eles a levassem para terra.
Foi pedido a eles que fizessem sacrifício
Porque Olodunmare desejou incumbi-los de uma tarefa.
O sacrifício:
uma generosa quantidade de inhame pilado,
uma panela cheia de sopa,
bastante obì,
uma ovelha,
um pombo,
uma galinha
e 3 200 búzios.
Eles deveriam entreter os visitantes
Com a comida usada para o sacrifício.
Apenas Òrúnmìlà realizou o sacrifício.
Após alguns dias, Olodunmare juntou seus pertences
E os enviou para os quatrocentos Irúnmale.
O mensageiro (ikò) de Olodunmare
Procurou os quatrocentos Irúnmale e entregou a mensagem,
Porém nenhum deles o recepcionou com comida.
Quando ele foi à casa de Òrúnmìlà, entretanto,
Òrúnmìlà animadamente deu-lhe boas vindas
E o recepcionou com comida.
Devido a essa gentileza o mensageiro (ikò) revelou a Òrúnmìlà
Que ele não deveria ficar ansioso em levar as cargas reunidas
Na frente de Olodunmare,
Desde que a carga mais importante
Estava debaixo do assento de Olodunmare.
Quando todos os Irúnmale se reuniram,
Receberam a mensagem de Olodunmare.
Eles se levantaram e começaram a brigar pelas cargas;
Alguns pegaram dinheiro,
Outros algumas roupas
E assim sucessivamente,
Mas o mensageiro (ikò) de Olodunmare
Estava falando pela sua trombeta a Òrúnmìlà, dizendo:
"Òrúnmìlà, apenas fique quieto sentado.
A coisa mais importante está na concha do caracol”.
Assim Òrúnmìlà se sentou
E pacientemente assistiu os outros Irúnmale
Que levavam para terra toda a riqueza, prosperidade,
E outros artigos de vários tipos.
Assim que todos os Irúnmale partiram,
Òrúnmìlà se levantou
E foi diretamente para a cadeira de Olodunmare;
Ele pegou a concha do caracol e partiu em direção à terra. Òrúnmìlà encontrou os outros Irúnmale
Ao final da estrada que conduz ao céu
E perguntou-lhes o que estava errado.
Eles lhe falaram que o mundo era só água
E não havia nenhum lugar seco onde eles pudessem descer.
Òrúnmìlà meteu a mão dele na concha do caramujo,
Tirou uma rede, e a lançou em cima da água.
Ele meteu a mão dele novamente
E tirou terra que ele lançou em cima da rede.
Então ele meteu a mão dele uma terceira vez,
Ele tirou uma galinha de cinco dedos,
E a lançou na rede para esparramar a terra na rede e na água.
A água estava retrocedendo e o solo estava se expandindo.
Quando pareceu que o trabalho caminhava muito lento,
O próprio Òrúnmìlà desceu
E mandou a pequena quantia de terra aumentar:
Se espalhe depressa, se espalhe depressa, se espalhe depressa!!!".
Ele parou, e o mundo se expandiu.
Havia grande alegria em céu.
O lugar onde Òrúnmìlà mandou o mundo se expandir
É até hoje chamado de Ife-Wara, em Ile-Ife.
Todos os demais Irúnmale desceram após Òrúnmìlà.
Foi Òrúnmìlà quem criou a terra
E foi ele quem primeiro nela caminhou.
Como tal, ele não permitiu na que nenhum dos Irúnmale
Descesse na terra até que ele tivesse pego tudo que eles trouxeram E dado a cada um deles o que ele julgou justo.
Eles receberam alegremente as suas porções.
Então Òrúnmìlà começou a cantar:
Ayé ma nwa
Iwa n’iwa o
Iwa l’ehin o
"O mundo existiu”
“Existência na frente”
“Existência atrás".
FONTE:
EPEGA, Afolabi & NEIMARK, Philip. O Sagrado Oráculo de Ifa. Harper Collins. New York, 1995
______________________________________________________________________
Tradução do Inglês (não oficial) por Osunleke.
Transcrição e adaptação: Luiz L. Marins

KITEMBU O REI DO CANDOMBLÉ DE ANGOLA

Por Erick Wolff de Oxalá
Postado em 12/06/2022


crédito da imagem: ignorado, à (saber).

Este texto esclarece sobre a bandeira branca içada para Kitembu, numa casa de Candomblé Banto, segundo informação pessoal do Tata Matamoride Ijoba Angola.  

KITEMBU O REI DO CANDOMBLÉ ANGOLA

Kitembu é um nkissi ligado ao ar, e ao tempo que regula as estações do ano, orientando a época do plantio e das colheitas, influenciando no dia-a-dia do seu povo. Por isso também está ligado ao tempo cronológico da existência humana.

Kitembu guia o seu povo nômade através da sua bandeira branca. A bandeira branca içada em uma vara de bambu é a que mais se destaca, e deve estar sempre no ponto mais alto de uma casa de Angola, templos Bantus. Assim todos, que a aviste, a qualquer distância esta bandeira branca tremulando em mastro de Bambu, encontrará o seu Rei e líder, jamais os deixando perdidos ou sem pátria. 


Esta bandeira está ligada ao tempo que os povos bantus eram nômades. Quando precisavam migrar, içavam a bandeira do seu Rei, e a direção que o vento indicasse através desta bandeira, o seu povo deveria seguir.  


Esta bandeira branca estiada numa casa Banto, anuncia que aquela casa possui um único rei, neste caso o nKissi Kitembu, chamada de bandeira de Kitembu, por disfunção linguística a chamam de bandeira do tempo. 


UMBANDA, RIO DE JANEIRO 1944

Por Carlos Wolkartt Postado em 11/06/2022, acessado em 12/06/2022 ás 13:47







Registro: Umbanda no Rio de Janeiro, Casa de Pai Orlandino do Cobra Coral, capturada pelas lentes do fotógrafo Edgard Medina em 1944. As fotos foram publicadas na revista O Cruzeiro em 29 de abril de 1944, p. 7.

# Publicado por Carlos Wolkartt em 11 de junho de 2022, às 10h10. 

Link https://web.facebook.com/wolkartt

sábado, 11 de junho de 2022

PRECISO TER 12 ORIXÁS P/ GANHAR MEUS AXÉS?

Postado por Terreiro Pai Leandro 

Em 11/06/2022


No batuque tradicional e no batuque comercial já há muitos anos temos notado uma grande diferença e em algumas situações, não se refere a valores ou interesses mas sim uma comodidade para que aquele filho fique “totalmente pronto”

(Abrimos aspas pois é sabido que quantidade de orixá na vasilha não me torna bem pronto, é necessário o conhecimento/sabedoria/experiência para iniciar e termina ruma obrigação)

Pelas mãos de mãe Palmira Pai Cleon assentou toda sua “África” para que não precisasse ir para outro lugar após a sua passagem ou outro sacerdote. Essas eram as palavras em em vida e as histórias contadas e as diversas entrevistas dadas!

-Para não ter que continuar aquilo que teoricamente ficou "incompleto" Porém quando falamos de batuque tradicional falamos de EBÉ ou seja falamos de comunidade de Batuqueiros de várias nações e vários costumes se toda a comunidade. Temos muitos exemplos de grandes sacerdotes que não tinham todos os seus orixás 12.. 14.e impossível dizer que não eram prontos Pai Idalino, Zé da Saia, entre outros inclusive de cabinda, oyó jeje que não tiveram os 16 ou mais para ter os seus axés. No princípio por registro boca ouvido entrevista com Yalorixá Alda nação cabinda "você precisa ter o Bará porque é aquele que abre todos os preceitos lalupò é aquele que abre!!! Você precisa ter Ogum porque é o orixá dono da faca é ele que divide o axé com um Bará logo temos a faca de feitura para cortar em todo o “ori” e a faca de trabalho para serviço. Precisamos também ter Oxalá para que possamos ter os Búzios em algumas casas além do seu orixá Oxalá é necessário Orumilaia separadamente o que entendemos, que é o axé dado a visão no momento do axé de orumilaia. Fora esses três orixás indispensáveis para que possa ter os axés de faca e Búzios o iniciado precisa ter seu orixá de cabeça e todas as suas passagens o que dependendo da pessoa pode ser 4 ou mais orixás ou seja cabeça corpo passagem em algumas tradições pernas o que em nossa tradição pertence ao corpo.. Passados alguns anos, o batuque cada vez mais se torna folclórico e que não dizer, comercial!! E Supostos sacerdotes acabam criando determinados bordões tais como, “seu orixá não aceita menos que obrigação de bará a oxalá,” ou “se não assentar todos sua irá pagar com a saúde ou pior com a vida” afirmativas desonestas, desleais e ou desnecessárias para “impor a goela a baixo” algo que muitas vezes poderia ser resolvido com um ebó de saúde ou fortalecimento de bori no máximo. Então O sacerdote olha para o filho e diz o seu orixá não aceita menos do que 12 orixás faca e búzio Triste realidade vistas nos dias de hoje.

Então entramos no grande dilema. Porém o pai fulano disse que não precisa a mãe Cicrana disse que precisa o que muitas vezes mais do que tradição ou fundamento é a opinião própria e pessoal o que para entendermos, precisamos olhar para toda a "EBI" para toda a família e ancestrais ou analisar o que naquela família o baluarte precursor fazia sim ou não esta é a grande questão. Temos um sacerdote muito conhecido em nosso meio e muito querido entre nós Babalorixá Cleón (póstumo) que deu os axés a um dos seus descendentes/sucessor os axés de faca e búzios sem que eu mesmo tivesse todos os seus orixás assentados. Teremos a exclamação dizendo não mas o pai cleon só dava axé para quem tinha todos os orixás o que contraria a regra e atesta que o fundamento prevalece e que não é necessário ter todos para receber os axés. A grande maioria dos seus filhos sim recebia após assentar todos os seus orixás assim como foi dado palavras de mãe Palmeira (meu filho vou deixar você pronto para que não lhe falte nada) temos outro exemplo muito conhecido em nosso meio Babalorixá Hélio de Xangô Oi o mesmo com sua sabedoria ensinava o mesmo que o seu Babalorixá ensinou você não precisa ter todos você só precisa ter os seus os demais a sua própria obé (faca) pode fazer, Entretanto, nos deparamos com o fundamento que diz a faca de Ogum corta para orumalé, ou seja, logo meu posicionamento e ponto de vista, só tem valor na minha casa? Opinião pessoal embora expostos vários exemplos é opinião pessoal de cada um e sempre irá ter uma certa influência dentro do fundamento embora ele muito embasado e carregado de várias referências do Batuque. Não podemos deixar de citar como referência meu Babalorixá (Antônio Carlos de Xangô) que em vida também ensinava de várias formas, com uma explicação rápida em dias de obrigação para não perder tempo, com uma explicação mais ampla em dias eventuais ou outra com uma riqueza de fundamentos uma cheia de detalhes referencias e exemplos de como os antigos faziam geralmente era sentado em sua área na sua cadeira de balanço ou em dias de viagem do por que fazia os 12 orixás pois a pessoa não pode cortar em cima daquilo que não tem e não pode dar axé que não possui! Em viagem também o questionei sobre os sacerdotes já mencionados anteriormente a qual o mesmo tinha um respeito e uma admiração muito grande, exclamou -Sim filho ! Não só eles mas muitas casas fazem assim até pra segurar um pouco mais o filho que não aprendeu o básico e continuam fazendo aos poucos. Porém para que o filho possa assentar por exemplo Odé e Otim para o seu filho primeiro ele precisa assentar o seu com a sua faca do Ogum junto de um padrinho o que acaba tornando muito mais difícil teria que fazer o seu pra fazer o do filho. Já o Bori pode fazer sim mesmo sem ter por que Bori não é o orixá BORI É A PESSOA mas assentar o que não tem isso não!!!

Em outra ocasião questionei sobre o filho herdar aquilo que o pai não deu em vida" deu aquela rizada e preferiu responder dizendo que -Filho o conhecimento é o maior bem que podemos herdar do nosso pai ou mãe mas melhor pela mão o pai sim

Este foi mais um ensinamento que tive com o pai em vida entre uma e outra viagem entre um e outro ensinamento que tinha durante a sua vida. A minha opinião pessoal dentro do meu ponto de vista também entendo que fazer o orixá em coletivo com os demais irmãos da casa de certa forma é muito mais em conta dado a dificuldade e o valor dos bichos principalmente porém sempre alerta o que fazer é fácil assentar 12, 14,16 ou até mais difícil é manter então faço pra filho que tem perfil de sacerdote isso por que uma África inteira em sua prateleira é difícil manter.. Eu mais uma vez colocando a minha experiência vivida dentro do Batuque tenho uma avó carnal com saúde aos seus 84 anos de idade com 7 orixás mais a rua que já levantou a vida de muita gente feita pelo Babalorixá Hélio de Xangô conhecido pela Baía de Xangô filho de Adão do Bará conhecido por exu biomi ensinavam o mesmo fazer é fácil depois difícil é manter muitas vezes é mãe de família que tem poucas condições.

Finalizamos com a expressão de nosso ilustríssimo presidente da AFROBRAS e conselheiro com a seguinte fala.

“Até bem pouco tempo atrás não era assim não precisava ter todos os orixás para ser pronto isso ocorreu pós o Batuque se tornar folclórico e comercial existiu e existe muito batuqueiro conhecido que não tinha todos. ”

Seja você pronto de 7, 12 ou 16 orixás na prateleira saiba que o amor o respeito ao nosso sagrado sempre vem em primeiro plano, ter mais orixás assentados que meu irmão não me torna melhor ou mais poderoso isto por que o poder e as glorias devemos ao sagrado é o orixá que tem poder e faz milagres a nós cabe ser apenas um instrumento de condução nada mais...

Pensemos ...
Texto
Pai Leandro dos Santos
Fone/whatts 051992675465

Imagens comprobatórias





Link de artigos que contem o mesmo tema: 

ANTIGAMENTE NÃO SE ASSENTAVA DE BARA A OXALÁ.
https://iledeobokum.blogspot.com/2020/12/antigamente-nao-se-assentava-de-bara.html

O ADJA DO CANDOMBLÉ NO BATUQUE TRADICIONAL

Por Erick Wolff de Oxalá
Postado em 11/06/2022


Respeitando o direito constitucional da fé e liberdade de expressão de todos, e usando do mesmo direito, gostaria de dar aqui a minha declaração sobre o uso do adja do Candomblé no Batuque.

O adja do candomblé não era usado, por que tanto a família a qual me iniciei, quando os amigos de religião não aceitavam.

E noto que os mais novos já conheceram assim, então querem nos impor como natural, pelo que observo de minha geração que veio dos anos 80 ou anterior, muitos ainda não usam e não querem elementos do candomblé… vou postar fotos de 1990 a 1995:











Estas fotos acima, são muito antigas e naturalmente algumas pessoas não estão mais entre nós.


Por que não aparece o pai Cleon na foto

A foto foi retirada pela mãe Tereza do Ogum, que na época era minha madrinha, num momento muito corrido, pois neste dia, após o toque da primeira festa, faleceu uma filha de santo do Pai Cleon, a Geni do Lodê, por isso, tudo foi levantando rapidamente e aliviado a cabeça de todos que estavam de obrigação, incluindo o pai Celon, irmãos na época, inclusive eu.



Nesta foto, retirada em setembro de 1995, observamos que não era costume na época colocar o adja do Candomblé nas entregas dos axés, nem mesmo quando faziam reforço. 

Outro fato importante, que a faca que está neste axé é a mesma que uso até hoje. 





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