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segunda-feira, 22 de maio de 2023

IDIOMA YORUBA: NA MATRIZ E NA DIÁSPORA

Por Erick Wolff de Oxalá
Em 22/05/2023

Este ensaio tem por finalidade levantar um estudo sobre o idioma Yorùbá na Matriz e na diáspora.

Lembrando que os mais velhos e os iniciantes na sua humilde dedicação da religião, fazem o melhor para preservar o dialeto, entretanto, muito se perdeu do idioma na diáspora batuqueira, por isso convidamos professores e estudiosos para uma reflexão sobre o tema. 

O artigo "Koine – a língua geral Iorubá" publicado por Ayo Bamgbose (1996), foi traduzido pelo Luiz L. Marins para a revista Olórun, julho, 2020. Vejamos a seguir o trecho que fala sobre o idioma:

 

[...] A língua iorubá é um “dialeto contínuo” falado por volta de vinte milhões de pessoas, na Africa Ocidental, numa área que cobre a Nigéria Ocidental, Dahomé, Togo e Ghana [...] 

Fonte - https://revistaolorun.files.wordpress.com/2020/08/revista-olorun-80.pdf 

Eventualmente escutamos que o Yorùbá é uma língua morta, no entanto, este mapa demonstra que o Yorùbá, é um idioma falado em grande parte da Nigéria e do Benin. Vejamos na imagem: 


O sacerdote Nathan, informa sobre o idioma Yorùbá em terras Nigerianas e Fon:

"E tem varias familias assim que eu conheço pessoalmente - não preciso especificar estes últimos exemplos. Mas existem, e estão recebendo outros òrìṣà aos poucos.

Estou falando de Iorubalândia, tanto na maior parte que fica dentro da Nigéria como também na República de Benin." (Nathan, 2022) 

Fonte - https://iledeobokum.blogspot.com/2022/02/curiosidades-sobre-orisa-em-terra-yoruba.html 


Enquanto isso, abro espaço para estudo, pois na diáspora religiosa Afrosul, possamos discutir sobre o idioma, ao qual pouco foi preservado. 

Em vídeo o Onilu Antonio Carlos, explica que:


[...] A língua que nós falamos, é uma língua afro-brasileira.... entendeu?... porque um exemplo que eu vou dar... (cantando)... antigamente era diferente.... (cantando)... então as pessoas de hoje teria uma dificuldade para desenvolver na língua... entendeu?.... então o qui que aconteceu nesse.... facilitaram mais... entendeu?... não tão afro puro [...]  


Incluindo-se algumas palavras que já divulgamos, para analise e estudos. 











 

quarta-feira, 17 de maio de 2023

A HISTÓRIA E A IMPORTÂNCIA DE ILE-IFE PARA O POVO IORUBÁ DA ÁFRICA.

A postagem do História Antiga da África, foi compartilhada pelo Ricardo Regis em 17/05/2023.

O texto possui informações que chamaram a atenção, no entanto, não são conclusivas, pois trabalham âmbito do acreditava-se que, desta forma, apesar das fontes citadas ainda necessitamos de mais dados comprobatórios. vejamos a seguir: 

 

"A HISTÓRIA E A IMPORTÂNCIA DE ILE-IFE PARA O POVO IORUBÁ DA ÁFRICA.

De acordo com a mitologia iorubá, é o jardim do Éden para os iorubás; onde a civilização começou. Foi em Ile-Ife que os deuses desceram à terra.
Esta antiga cidade remonta a 500 a.C. e é a cidade iorubá mais antiga do mundo, localizada atualmente no estado de Osun, Nigéria.
Ile-Ife significa a terra de expansão ou dispersão. Acreditava-se que Ife havia sido fundada pelos filhos de Olodumare; Oduduwa e Obatala. Obatala teria criado humanos na Terra.
Embora Obatala tenha sido o primeiro rei de Ife, ele foi deposto por seu irmão Oduduwa, que ficou conhecido como o primeiro rei de Ife e que o estabeleceu como a sede do reino iorubá.
No entanto, a história tem uma história diferente para contar. Acredita-se que a área agora conhecida como Ile-Ife foi habitada pela primeira vez pelo grupo étnico Igbo, mas Oduduwa e seu povo entraram, lutaram contra eles e fizeram com que eles se mudassem para o leste.
Os historiadores também acreditam que Oduduwa veio do Egito ou de Meca e não desceu do céu.
Ile-Ife também é importante porque acredita-se que seja a sede do Ooni de Ife, que muitos acreditam ser o governante tradicional de todos os iorubás. Acredita-se que a cadeira governante tenha durado oito séculos.
Mesmo que a cidade de Benin e o antigo reino de Oyo e seus reis tenham subido em proeminência e força militar, eles não puderam usurpar a importante posição que Ile-Ife ocupava na história e mitologia iorubá, porque sua reverência é mais espiritual e religiosa.
Relatórios de Histórico de Crédito
(tradução online do facebook)

Link : https://www.facebook.com/photo/?fbid=739071868224107&set=a.492742409523722 


Imagens comprobatórias:





segunda-feira, 1 de maio de 2023

ÈSÙ NÃO É SATANÁS E NOSSOS ANCESTRAIS NÃO SÃO CRISTÃOS NEM MUÇULMANOS

Este artigo foi publicado na comunidade University of Ifa, em 01/05/2023.

Por Olúwo Ifáòleèpin



Traduzido para o português: ANÚNCIO PÚBLICO

"PARA:

(1) TODOS OS ADEPTOS DE RELIGIÕES ESTRANGEIRAS,

(2) EMISSORAS/APRESENTADORAS DE TELEVISÃO E RÁDIO,

(3) ATORES, DIRETORES E PRODUTORES DE FILMES IORUBÁS

(4) O PÚBLICO EM GERAL.

Chegou ao nosso conhecimento que, apesar de todos os nossos esforços na Associação de Bem-Estar de Isese (IWA), também conhecida como Assembleia Ìṣẹ̀ṣe para educar, orientar, esclarecer e informar todos os adeptos das religiões estrangeiras, atores, diretores e produtores de filmes iorubás; continuar a degradar, denegrir, interpretar mal e manchar o nome e a imagem do nosso Altamente Reverenciado ÈṢÙ Láàlù Ẹlẹ́gbára Ọ̀gọ 

Para evitar dúvidas e fins de esclarecimento, a Associação de Bem-Estar Ìṣẹ̀ṣe (IWA), também conhecida como Assembleia Ìṣẹ̀ṣe, deseja afirmar categoricamente que ÈṢÙ é uma Divindade Yorùbá (Irúnmọlẹ̀/Òrìṣà); e não tem nada a ver com Satanás de qualquer religião abraâmica ou sistema de crenças religiosas estrangeiras. Èṣù não é Satanás e nossos ancestrais não são cristãos nem muçulmanos. Èṣù é o Organizador de Disciplinas e Ordem Pública na sociedade iorubá. (o grifo é nosso)

Èṣù é o Mantenedor de Àṣẹ; para que haja equilíbrio e alinhamento na interação entre Olódùmarè e a humanidade através do Irúnmọlẹ̀s/Òrìṣàs.

Qualquer um que procure Satanás deve ir à igreja/mesquita ou clérigo cristão/muçulmano que ajudará a encontrá-lo onde ele reside em seus livros sagrados.

Queremos informar a todos os interessados que, doravante, desistam de ligar Èṣù a Satanás ou a qualquer coisa má. Além disso, declarações depreciativas como: "Kí Ọlọ́run bá Èṣù wí", "Iṣẹ́ Èṣù ni" devem PARAR!

Como se sentirá qualquer adepto de uma religião estrangeira, se começarmos a cantar: "Ki Olodumare ba Jesu/Allah wi"?

Que isso sirva de advertência a todos os envolvidos, pois resistiremos a quem blasfemar o nome de ÈṢÙ LÁÀLÙ e qualquer outro Irúnmọlẹ̀/Òrìṣà.

Se alguém estiver pronto para conhecer/aprender sobre Èṣù e outros Irúnmọlẹ̀s/Òrìṣàs, aconselhamos essa pessoa a entrar em contato com respeitáveis Oníṣẹ̀ṣe (Praticantes de Ìṣẹ̀ṣe) que estão sempre prontos para educá-lo.

Associação de Bem-Estar Ìṣẹ̀ṣe (IWA) 

(Aka Ìṣẹ̀ṣe Assembly)

Casa Emiloju,

Paragem de autocarro 7Up, Iwo Road, Monatan,

Ibadan, Estado de Oyo. 

#EsuisNOTsatan"


No idioma original da publicação:

"PUBLIC ANNOUNCEMAENT
TO:
(1)  ALL ADHERENTS OF FOREIGN RELIGIONS,
(2) TELEVISION AND RADIO BROADCASTERS/PRESENTERS,
(3) YORUBA FILM ACTORS, DIRECTORS & PRODUCERS
(4)  THE GENERAL PUBLIC.
It has come to our attention that despite all our efforts in Isese Welfare Association (IWA) aka Ìṣẹ̀ṣe Assembly to educate, orientate, enlighten and inform all the adherents of the foreign religions, Yoruba film Actors, Directors, and Producers alike;  continue to degrade, denigrate, misinterprete and tarnish the name and image of our Highly Revered ÈṢÙ Láàlù Ẹlẹ́gbára Ọ̀gọ 
For avoidance of doubt and purpose of clarification, the Ìṣẹ̀ṣe Welfare Association (IWA) aka Ìṣẹ̀ṣe Assembly wish to state categorically that ÈṢÙ is a Yorùbá Divinity (Irúnmọlẹ̀/Òrìṣà); and has got nothing to do with Satan of any Abrahamic religion or foreign religious belief system. Èṣù is not Satan and our ancestors are neither Christians nor Muslims. Èṣù is the Organiser of Disciplines and Public Order in Yoruba society.
Èṣù is the Maintainer of Àṣẹ; so that there will be balance and alignment in the interaction between Olódùmarè and humanity through the Irúnmọlẹ̀s/Òrìṣàs.
Anyone who seeks Satan should go to church/mosque or Christian/Muslim cleric who will help to find him where he resides in their holy books.
We wish to inform all concerned to henceforth desist from linking Èṣù to Satan or anything evil. Additionally, derogatory statements as: "Kí Ọlọ́run bá Èṣù wí", "Iṣẹ́ Èṣù ni" must STOP!
How will any foreign religion adherent feel, if we start to chant: "Ki Olodumare ba Jesu/Allah wi"?
Let this serve as a caution to all concerned, as we will resist anyone blaspheming the name of ÈṢÙ LÁÀLÙ and any other Irúnmọlẹ̀/Òrìṣà.
If anyone is ready to know/learn about Èṣù and other Irúnmọlẹ̀s/Òrìṣàs, we advise such person to contact reputable Oníṣẹ̀ṣe (Ìṣẹ̀ṣe Practitioners)  who are always ready to educate you.
Ìṣẹ̀ṣe Welfare Association (IWA) 
(Aka Ìṣẹ̀ṣe Assembly)
Emiloju House,
7Up Bus Stop, Iwo Road, Monatan,
Ibadan, Oyo State. 
#EsuisNOTsatan"
Link - https://www.facebook.com/photo/?fbid=1054954628787837&set=a.133709530912356

Imagens comprobatórias:



terça-feira, 7 de março de 2023

EGBE MI JÉ AMALÁ ATI ERAN

Postado por Jade Iyaosun Osunwemimo

Em 05/02/2023



Neste vídeo mostra a comunidade Ioruba comendo o tradicional amalá, a mesma comida que é servida ao orixá Xangô, faz parte do cardápio diário deles.





quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

IORUBÁ ARCAICO X IORUBÁ MODERNO

Por Hérick Lechinski

Publicado em 15/02/2023





IORUBÁ ARCAICO X IORUBÁ MODERNO

Trazendo para a minha timeline um tema que vi em um grupo e achei bastante interessante comentar sobre. Então resolvi trazer ele para cá.

É importante (necessário) um adepto da Umbanda aprender o idioma iorubá?
Então, embora acreditando que conhecimento não toma espaço, acho desnecessário um Umbandista aprender um idioma que pouco é utilizado em sua religião, pois, poucas são as palavras em iorubá utilizadas dentro da Umbanda, dentro das diversas tradições Umbandistas existem muito mais palavras de origem bantu e indígenas do que em iorubá.
Agora se você me perguntar, é importante um adepto do Ẹ̀sìn Òrìṣà Ìbílẹ̀ (Culto Tradicional Iorubá aos Orixás), do Candomblé Kétu, Ẹ̀fọ̀n ou Ìjẹ̀ṣà e do Batuque aprender o idioma iorubá?
Eu responderei, COM CERTEZA, porque é o idioma utilizado dentro destas tradições religiosas para evocar os Deuses, rezar, cantar, encantar e etc.
Aí vão dizer assim:
- Ahhhh mas o iorubá utilizado em cantigas do Candomblé e do Batuque é o iorubá arcaico e não este que aprendemos nos cursos de iorubá de hoje.
Então eu vou responder:
- NÃO EXISTE IORUBÁ ARCAICO. O máximo que existe são algumas expressões que podem ser mais antigas e não mais utilizadas, isso é normal em qualquer idioma. Mas está história de iorubá arcaico. Isso foi criado para justificar as pessoas cantarem coisas em iorubá errado e principalmente que não sabem o significado. Então, não caiam nessa. Principalmente você que é sacerdote (isa) e lidera uma comunidade.
O iorubá é um idioma tonal bastante complexo, e se as pessoas ficarem rezando e cantando de qualquer jeito, aquilo vai sendo passado de forma "errada", e no final, não estamos falando nada com nada.
Já pensou se o padre rezasse latim de qualquer jeito, rsrsrsrs.
Então, ou rezamos em português ou em iorubá mais perfeito que conseguirmos.
Querem indicação de um ótimo professor e uma idônea escola de iorubá, aí vai: Roger Buono e Projeto Olú.
Beijo no coração de todos.

domingo, 5 de fevereiro de 2023

ÀMÀLÀ ÀTI GBẸ̀GÌRÌ: TEM SIDO ESPERANÇA NA ÍNDIA

Postado por Owolabi Kola
Em 04/02/2023 acessado em 05/02/2023 às 10:41h

"OÚNJẸ YORÙBÁ, TI DI GBAJÚGBAJÀ NÍ ORÍLẸ̀-ÈDÈ ÍNDÍÀ (INDIA)"

AMALA E GBEGIRI, COMIDA YORBA, TEM SIDO ESPERANÇA NA ÍNDIA (Índia)




Fonte - https://www.facebook.com/kolawoleowolabi/videos/575094071138780/?idorvanity=490762104267876

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

OSE OGIYAN

Apesar do Batuque tradicional não cultuar este Orixá, nós achamos importante registrar os costumes da matriz ioruba. 

Postado por Omo Ogiyan está em Ejigbo.

Em 01/02/2023 acessado às 07:49h


"Primeiras horas da manhã do primeiro dia do mês de fevereiro. Momentos sagrados no palácio de Ejigbo. Os sacerdotes de Ogiyan reunidos para fazermos o Ose do Orisa.

Hoje pedimos por vitórias para todas as filhas e todos os filhos desse Orisa. Que Ogiyan sempre seja vivo na vida de vocês.
Epa Osa! Osa eeepa!!!
—-
Créditos: Moisés Lino e Silva"




Outros artigos do tema:

ERRO OU CONFUSÃO NA AFROCUBANA, ENTRE OGITÁLÁ E OGIYAN ???

domingo, 1 de janeiro de 2023

KOJODA “2023” (CALENDÁRIO 2023)

Este é o calendário indígena Yorùbá, o Batuque do RS, possui uma divisão na semana muito semelhante, por isso, estamos coletando esta postagem da dra. Paula, para que os Batuqueiros possam conhecer.  

Para melhor visualização deixaremos esta imagem
em tamanho natural, por isso,
é possível que  desconfigure a página.

Postado por Paula Gomes Aduke

Em 30/12/2022 acessado em 01/01/23 às 21:32 

"Kójódá “2023”

Para quem estiver interessado este é o Calendário indígena yorùbá com os 4 dias da semana, O qual continua a ser preservado e usado em Oyo.
No Calendário Indígena Yoruba 1 ano é igual a 13 meses, 1 mês é igual a 28 dias e 1 semana é igual a 4 dias.
Oyo continua a preservar os 4 dias da semana :
1- Ojo Ogun
É o primeiro dia da semana com o nome do Orisa que dirige este dia Ogun.
Acredita-se que é um bom dia para iniciar qualquer actividade, abrir caminhos e viajar.
2- Ojo Jakuta
É o segundo dia da semana dedicado a Sango.
Acredita-se que é um bom dia para começar qualquer atividade, negócio, agricultura, conquistar inimigos e vitórias com sucesso em tudo o que é feito.
3- Ojo Ose
É o terceiro dia da semana dedicado a Obatala.
Acredita-se que este dia é um dia incompleto e difícil, porque Obatala é uma Orisa difícil.
A palavra "eni orisa" pessoa de Orisa mostra a punição de uma pessoa ofendida como albino, anão, marreco, etc.
É um dia em que nada de novo será feito como casamento, cerimônias, construção com fundação de casa nova, viagens, etc, sendo usado apenas para sepultamentos.
4- Ojo Ayo
É o quarto e último dia da semana dedicado a todos os outros Orisa.
É um dia de felicidade e é um bom dia para começar também qualquer atividade.
Jakuta Oloyin é conhecido como o início do novo mês indígena (28 dias) e durante este período, os agricultores / caçadores voltam para a cidade para suas famílias.
Estes dias foram trazidos do céu nos velhos tempos conhecidos como "Orun Ojo" e as novas gerações introduziram um novo sistema de dias de semana com os missionários em 1842 chamado "Ose Igbalode".
Estes dias são 7 que foram trazidos com as religiões estrangeiras em vez de 4.
As seguintes informações foram dadas por
Chefe Moises O. Ogunmola, B.A Manchester
Bischop Príncipe Ayo Ladigbolu"


Fonte https://www.facebook.com/paula.gomes.aduke/posts/pfbid0223U8nfhmZsxUJxu8RuTfaeqWAD6Jbx4GYH7mZQbwQubdSzRNqfhTxWwAVcgQsyd4l 

terça-feira, 27 de dezembro de 2022

CONCEITO DE ORÍ

Por Dra. Paula Gomes Aduke

Postado em 26/12/2022 acessado em 27/12/2022 às 14:23


  

Hoje decidi falar um pouco sobre os conceitos de Ori.

Tenho sido questionada sobre algumas questões e vou tentar esclarecer como funciona aqui:
1 – Ori pode ser considerado um orixá?
2 – Bori e Oribibo são a mesma coisa em terras ioruba?
3 – Quando se faz o bori ou oribibo, orixá come junto na cabeça?
4 – A pessoa nasce ou carrega algum Bara (Èsù) do corpo?
5 – Orunmila em algum momento, participa, faz consulta, ou orienta o povo de orixá quando vão dar bori?
6 – Existe alguma relação com os ancestrais, quando no bori ou oribibo se alimenta o Ori Ese?


Fonte - https://www.facebook.com/paula.gomes.aduke/videos/2288421974659384

quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

EGBÉ ÒRUN- ÀBÍKÚ

Por Paula Gomes Aduke

Postado em 14/12/2022 acessado em 15/12/2022 às 09:03

 


"Àbíkú não é classificado como uma sociedade distinta dentro do culto a Egbé Òrun, mas é um membro com nome adquirido com base no comportamento a nivel terrestre. Não existe iniciaçao de Àbíkú, mas existe iniciaçao de Egbé Òrun.

Vou tentar explicar melhor a criança que nasce e depois morre nos primeiros ano de vida é um membro da sociedade de Egbé Òrun com comportamento de nascer para morrer- ou seja nasceu para morrer num periodo curto de vida–Àbíkú.
Àbíkú nasce para morrer nos primeiros meses ou anos de vida, sendo caracteristico deles morrer e renascer. É a ligação forte com o Egbé Òrun que os leva de volta, curtas estadias na terra e é o seu desejo imediato e a obrigação de retornar ao Egbé Òrun.
É de salientar que nem todas as crianças que morrem nos primeiros meses ou anos são Àbíkú. Existem formas de os indentificar através de sistemas adivinhatórios usados pelo povo Yorubá que os identificam nos primeiros dias de vida ou existe outra forma de os identificar quando estes morrem e renascem repetidamente na mesma mãe 3/4 vez até serem identificados.
Um Àbíkú ao ser identificado a familia vai tentar que este sobreviva e isso só será possivel através de medicinas tradicionais preparadas por sacerdotes especializados na área .
Um Àbíkú que repetidamente retorne à terra apesar de várias tentativas sem sucesso, só resta a alternativa deste ser marcado no corpo com Àpèrè ou Apá. Estas marcas vão ser rejeitadas pelo seu Egbé Òrun e quando retornam sobrevivem na terra.
O Àbíkú que sobreviveu com os preparados tradicionais faz parte de uma das sociedades de Egbé Òrun - ou seja pertence a qualquer uma das sociedades como Móohún ou Adéta e assim sucessivamente, por outras palavras o membro de Egbé Òrun pode ser Àbíkú e pertencer a sociedade Iyalode.
Como reconhecer a presença de um Àbíkú:
Àbíkú nasce várias vezes;
Àbíkú precisa nascer vivo e morrer;
Àbíkú não morre dentro do ventre da mãe;
Àbíkú não são abortos naturais consecutivos;
Àbíkú poderá retornar até 9 ou mais vezes;
Àbíkú não atinge a idade adolescente;
Àbíkú morre sempre em idade infantil;
Àbíkú só sobrevive com rituais especificos;
Àbíkú morre antes de ambos os pais
Àbíkú pode morrer até 7 anos de vida;
Àbíkú nunca provoca morte na mãe, pois precisa dela para renascer;
Àbíkú depois de ser identificado, só será possível sobreviver com o uso de medicinas tradicionais preparados por sacerdotes de Egbé especializados.
Àbíkú que sobreviveu com a medicina tradicional é conhecido como Àbíkú Àgbà.
Créditos ao povo de Egbé Orun em Oyo e ao meu trabalho de pesquisa dentro do culto de Egbé Orun."


Link - https://www.facebook.com/paula.gomes.aduke/photos/a.256011373407806/449822034026738/ 

quinta-feira, 18 de agosto de 2022

NÃO SE ENTERRA ORIXÁ EM TERRAS IORUBA

Por Dra. Paula Gomes

Postado em 18/08/2022



Este extrato, foi recolhido da postagem ao qual a Dra. Paula responde ao público sobre os costumes fúnebres em terras ioruba.



 Veja o vídeo completo em 
https://www.youtube.com/watch?v=P9by2PbnTkU

TIKTOK ERICK WOLFF