quinta-feira, 10 de novembro de 2011

RELIGIOSOS COMEMORAM, PELO 2º ANO CONSECUTIVO, O DIA MUNICIPAL DA UMBANDA E DOS UMBANDISTAS EM SP


Por Erick Wolff8
10/11/2011

Ironia ou esquecimento, depois do caso da prefeita carioca intolerante religiosa, que conseguiu destruir o maior patrimônio da cultura Brasileira-afro[1], que mandou abaixo a casa onde a Umbanda começou, surge este evento para religiosos Afro-brasileiros comemorar, mas comemorar o que?



Os Religiosos de matrizes afro-brasileira, se reunirão sob o pretesto de uma comemorarão na semana de 15 a 20 de novembro de 2011 a 2ª Semana da Umbanda na Cidade de São Paulo. Mas será as custas da destruiçao da casa 
onde a Umbanda iniciou e ou uma faculdade que não gera sacerdotes!!!!



O Evento marca as comemorações do dia Municipal da Umbanda e do Umbandista instituído pela Lei 15.325/2010 de autoria do Vereador Quito Formiga. Serão seis dias de eventos com programação para diversos públicos, em diversos horários e locais na Cidade de São Paulo.

  • A Umbanda religião fundada em 15 de Novembro de 1908 pelo médium Zélio Fernandino de Moraes, sob a influência do Caboclo das Sete Encruzilhadas no Rio de Janeiro.
  • Antes de Zélio de Moraes já havia a manifestação de guias (pretos-velhos, caboclos, crianças), porem foi através dele que organizou-se uma religião com rituais e contornos bem definidos à qual deu-se o nome de umbanda (deriva de m'banda, que em quimbundo significa "sacerdote" ou "curandeiro").


Referente à FTU, precisamos lamentar afinal, sabe-se que os estudantes não saem como sacerdotes, apesar de estudar a manifestação dos guias e mistura de tudo um pouco, formando um embaralhado cultural como se fizesse parte da Umbanda assuntos como; Ifá, Odù, divindades de várias etnias, misturadas como se fosse tudo a mesma coisa, e, para não parar por aí ensinam Inglês como base, sendo que acreditam que os melhores livros foram escritos na língua Inglesa, mas um segundo... A Umbanda não é Brasileira, não nasceu aqui????  Podemos até concordar que os escritores Umbandistas estão destorcendo realmente a Umbanda tentando transformar num Candomblé Light, o que para mim não tem fundamento algum... transformando a Umbanda num Hibrido de qualquer coisa, infelizmente a linda Umbanda está perdendo o seu brilho e tradição.

Mas voltando a questão do “Idioma” tenho que comentar que a diretoria da FTU, teve o prazer de trocar algumas palavras com a redação da revista Olórun, quando foi questionada sobre o porquê de Inglês e não outras línguas, nos disseram que simplesmente o Inglês está em tudo, como dito acima os melhores livros Umbandistas, foram escritos em Inglês, mas aí gera um equivoco, ou uma pequena falha técnica, se eles acreditam que o Inglês é primordial, porque usam nomes religiosos em outras línguas que não conseguimos identificar ao certo a origem, mas sabemos que não é Inglês... Com o tempo retiraram dos Conteúdos curriculares o Inglês e a Biologia do espirito, esta ultima sem explicação do que seria...  

  • A Umbanda, que conta hoje inclusive com uma Faculdade de teologia Umbandista reconhecida pela MEC,  tem como fundamentos básicos:
  • A existência de uma fonte criadora universal, um Deus supremo.
  • A obediência aos ensinamentos básicos dos valores humanos, como: fraternidade, caridade e respeito ao próximo. Sendo a caridade uma máxima encontrada em todas as manifestações existentes;
  • O culto aos orixás
  • A manifestação dos Guias para exercer o trabalho espiritual incorporado em seus médiuns
  • O mediunismo como forma de contato entre o mundo físico e o espiritual
  • A crença na imortalidade da alma;
  • A crença na reencarnação e nas leis cármicas
  • Veja a programação no site www.semanadaumbanda.com.br


Espero que tenha alguém feliz para comemorar algo, feliz dia da Umbanda.

Até mais...


[1] Brasileira-afro – Considerada a primeira religião tradicional Brasileira com influencia Afro, votada para o culto à ancestralidade brasileira, diferente das demais vertentes que sua base religiosa segue a matriz Africana, adaptada para a realidade brasileira., que mandou abaixo a casa onde a Umbanda começou, surge este evento para religiosos Afro-brasileiros comemorar, mas comemorar o que? 

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Ação contra o Projeto de lei quer proibir sacrifício animal em rituais religiosos


19/10/2011 - 10h17 Projeto de lei quer proibir sacrifício animal em rituais religiosos 

Publicidade RAPHAEL SASSAKI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA 

Um projeto de lei apresentado na Assembleia Legislativa de São Paulo pretende aumentar o cerco aos sacrifícios de animais feitos durante rituais religiosos no Estado. De autoria do deputado estadual Feliciano Filho (PV), o projeto foi apresentado na semana passada e agora aguarda aprovação das comissões responsáveis para ser votado, mas já causa polêmica entre os praticantes de religiões de origem africana que usam o sacrifício em seus rituais. O projeto propõe aplicar uma multa de 300 Ufesps (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo), cerca de R$5.235, pagos pelo infrator em caso de morte de animais durante as cerimônias. Em caso de reincidência, esta multa dobraria. 

O presidente do Fórum Estadual das Religiões de Matriz Afro-brasileira, Tatá Matâmoride, critica a proposta. Segundo ele, o projeto é inconstitucional. Ele relembra que a tentativa de estender a lei anti-fumo aos terreiros de candomblé não teve sucesso, por ferir a liberdade religiosa. "Respeito o deputado, mas o artigo 5º da Constituição [que garante a liberdade religiosa] é muito claro, e não é competência do Estado patrulhar as práticas religiosas", disse Matâmoride. 

Segundo o deputado Feliciano Filho, os defensores dos sacrifícios são minoria. "Ninguém é contra a liberdade de culto, mas o crime não pode vir antes da liberdade. Se amanhã alguém inventa uma seita que faz rituais com crianças, como fica?", disse o deputado. 

O deputado disse ter recebido denúncias de sacrifício de cães e gatos em rituais religiosos. Para ele, há requintes de crueldade na execução dos bichos. "Sei de casos onde eles arrancam o pênis e os olhos dos animais, e os deixam agonizando por horas antes de matar", disse Feliciano Filho. 

Para Tatá Matâmoride, a tentativa de proibição é fruto da incompreensão dos aspectos que envolvem os sacrifícios nos rituais de origem afro-brasileira. "Não existe abate de animais domésticos no candomblé, e diferente de outras religiões, não podemos comprar carne no açougue, o animal é morto para ser comido", disse. "Se proibirem o sacrifício no candomblé, também terão que proibir o Natal. Ou a morte do peru não é um sacrifício?", argumenta Matâmoride.   

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/993055-projeto-de-lei-quer-proibir-sacrificio-animal-em-rituais-religiosos.shtml
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Nesta quarta feira dia 19 de outubro de 2011 as 19hs na Assembleia Legislativa Auditório Franco Montoro Realizaremos um colóquio público na Assembleia Legislativa de São Paulo 

O Fórum de Sacerdotes e Sacerdotisas de Matriz Afro-brasileiro FOESP , INTECAB/SP e As Aguas de São Paulo.

Para debater-nos entre nós e escolhermos caminhos viáveis para nossa religião
1 - Prisão de Sacerdotes por iniciar menores.
2 - Lei do Psiu.
3 - Lei do Abate que proíbe o abate animal 992/2011 AL.SP

vejam a matéria da rede tv http://www.redetv.com.br/Video.aspx?399224449entretenimentosuperpopvereador-e-ameacado-de-morte-por-aprovar-lei

Quanto mais sacerdotes mais força mostramos e obrigamos a discussão
Eduardo Brasil

Presidente do FOESP
Conselheiro das Aguas
11 - 8559.2722
PROJETO DE LEI Nº 992 DE 2011

Proíbe o uso e o sacrifício de animais em práticas de rituais religiosos no Estado de São Paulo e dá outras providências.

A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO DECRETA:
Artigo 1º - Fica proibido a utilização e/ou sacrifício de animais em práticas de rituais religiosos no Estado de São Paulo.
Artigo 2º - O descumprimento do disposto na presente Lei ensejará ao infratora multa de 300 UFESP’s (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo) por infração dobrando o valor para cada reincidência.
Artigo 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICATIVA

A Constituição da República Federativa do Brasil estabelece que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações (art. 225ºVI). Para assegurar a efetividade desse direito incube ao Poder Público: Proteger a fauna e a flora vedadas na forma da leias práticas que coloquem em risco sua função ecológica provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. (§ 1ºVII).

Somos favoráveis à preservação e ao incentivo às tradições e manifestações culturais bem como ao exercício dos cultos e liturgias das religiões de matriz africana, contudo não podemos permitir que animais indefesos sofram esta crueldade.

Por todo o exposto contamos com a colaboração desses Nobres Pares para aprovação do Projeto de Lei em tela.
Sala das Sessões em 11/10/2011
a) Feliciano Filho - PV


Tata Matâmoride
Eduardo Brasil
Conselheiro CPDCN - 2011 Conselho de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra.
Conselheiro do CONPAZ - Conselho de Cultura de Paz da Assembléia Legislativa SP.
Secretário do CONER/SP - Conselho de Educação Religiosa do Estado de SP.
Presidente do FOESP - Fórum de Sacerdotes e Sacerdotisas de Matriz Afro Brasileira.
Presidente do INDRAB - Instituto Nacional de Defesa da Matriz Afro Basileira.
Presidente do ITC - Instituto Terceiro Corpo em Defesa da Saúde Natural.
Conselheiro das Aguas de SP
Diretor de Cultura do http://www.portaldocandomble.pro.br/ 
11- 8559-2722 (tim) 11 9732 1966 (oi) 11 7234 7427 (Vivo)

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Intolerância religiosa produz mais uma vítima


Por Bàbá Erick D'Òòṣàálá


A casa onde a Umbanda começou está sendo demolida para construírem um Armazém, a centenária casa onde Zélio de Moraes, deu inicio a segunda maior religião brasileira, depois do Candomblé, que até hoje é uma das religiões mais popular brasileira que prega a solidariedade incondicional, sem se importar se o individuo ao qual for ajudar irá ou não frequentar, bem do estilo dá o pão e não obriga a rezar, faço a minha parte sem interesses, chora a brutal destruição de um passado que foi marcado por uma revolução espiritual.

Infelizmente a prefeita “Evangelica”, Aparecida Panisset, proporcionou todo o estado evitando que fosse  reformada até que a estrutura da casa chegasse ao limite, vendendo e transformando o terreno num armazém, apagando assim a história e um passado de caridade e dedicação de médiuns e pessoas que fizeram da sua vida uma missão de estudos e religiosidade.

Este patrimônio brasileiro poderia ser salvo por um decreto da prefeita, porem ela não fez nada, mais uma vez a má índole de pessoas como a prefeita fizeram com que o Brasil perdesse um tesouro inestimável.

Mas o que mais me admira é saber que o brasileiro não possui memória, nem mesmo os habitantes  do bairro e vizinhos sabiam da história daquela casa, porque será que ninguém dá valor a nada?

Eu tenho vergonha do meu Brasil!!!!!!

sábado, 10 de setembro de 2011

Tradição ou fundamento

A formação religiosa da tradicional comunidade Afro-Brasileira discute muito sobre o que pode ou não ser feito em determinadas horas e ou como deve ser feito.

Acredita-se que aqui no Brasil algumas divindades gostam de ser tratadas com dendê ou com mel, até mesmo em determinados casos o uso da banha vegetal é mais apropriada, pois se acredita que algumas divindades dão preferência a tal elemento ao invés do mel e ou do dendê.

No entanto vemos o caso de Yemonjá, que somente aqui no Brasil ela é cultuada no mar, como a rainha das águas salgadas, mas para quem já teve acesso aos Itan africanos, pode constatar que o verdadeiro dono do mar é Olokun, o senhor dos mares, então de onde tiraram que Yemonjá é a rainha dos mares? Bom eu não sei de onde tiraram, mas com certeza não veio da África este conceito...  Este equivoco deve ter ocorrido em determinado momento entre o sincretismo da igreja e ou da Umbanda que por sua vez pode cultuar Iemanjá no mar, afinal a umbanda possui um credo e fundamento diferente da matriz africana e deve ser respeitado.

Usando Yemonjá ainda como fonte, podemos notar que na África ela é tratada com dendê, ou melhor, a maioria das divindades adora dendê, com exceção da intervenção de Oxalá, que é proibido de receber qualquer oferenda com este óleo. Agora fica pergunta é costume dos brasileiros tratarem Yemonjá apenas com mel ou azeite doce, e ou, será algum fundamento particular? Qual a origem e ou a fonte que determinou que Yemonjá não devesse receber nada com dendê?

E não muito distante o povo Afrosul, costuma não despachar o Bará quando o tempo está chuvoso, mas por quê? Se a base do Ekomi (preparado à base de agua, farinha e dendê) é a agua? Além do que, sempre que vão despachar o Bará sai o Ekomi, a comida do Bará e a quartinha, que ao despachar ambos, a quartinha é descarregada ali em cima, mas neste caso não está molhando o chão?

Da mesma forma que fica a pergunta, quando o dia está chuvoso não se joga? Afinal o orixá não fica preso no quarto de santo, logo devemos pensar que ele não percorreria qualquer espaço entre o local ao qual ele está até o quarto de santo em dia chuvosos, sendo que ainda não inventaram o tele transporte africano... Conceitos e pensamentos contraditórios...

Por outro lado vemos que a maioria dos sacerdotes não costuma fazer seus despacho em pleno dia, mas por quê? Será que o sol teria algum efeito danoso ao ebó? Ou alguma divindade de desintegraria ao ver o sol? São tantas perguntas que prefiro acreditar que é apenas costume e não fundamento!

Sendo que eu despacho ebó, preparo osé (trato e manutenção dos assentamentos dos orixás) a qualquer hora  do dia, pois meus orixás não temem o Sol, Chuva, Lua cheia e ou qualquer elemento da  natureza, sendo que a maioria deles interagem com os próprios elementos da natureza, como Xangô que é o senhor do fogo e não teme o sol.

Conceitos e fundamentos misturados que geram um ritual errado na atual sociedade religiosa, que deve ser eliminado, quem sabe os religiosos possam estudar mais e acompanhar a evolução natural do mundo e perceber que muitos conceitos estão equivocados...

Espero realmente que possamos conviver harmoniosamente e prosperar, afinal as nações afro-brasileiras são lindas e devem ser respeitadas.

Abraços à todos.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Os mitos Brasileiros que sufocam as divindades Africanas

Na edição n° 4 da Magazine On Line Olorun, o artigo Xangô e a Chuva,  pág 15 à 23, chama a atenção sobre um assunto que cria o mau entendimento entre os poderes e atuações das divindades africanas no Brasil.

Este material foi trabalhado para mostrar aos sacerdotes não costumam despachar nada para Oyá, Xangô, Bará e ou qualquer outra divindade, quando o tempo está ruim, pois consideram que estas divindades jamais aceitariam, mas por que? Será que uma leve garoa poderia ofender qualquer uma destas divindades?

Porém os sacerdotes continuam a jogar seus búzios, bater suas sinetas e passar ebó, com sol chuva ou furacão sem seus templos, por isso que chego a pensar o que é que impede de uma divindade receber um ebó em pleno dia e ou quando o chão está molhado? Afinal se o sol ou a chuva podem mais do que as divindades então existe muita coisa para se pensar sobre os elementos da natureza e os poderes das divindades.
Mas segundo Matâmoride, sacerdote da Nação Angola, afirma que Oyá pertence ao elemento água, dona do rio Niger, que depois de brigar com seu esposo Xangô, ela foi transformada em vapor quando ele jogou fachos de fogo em cima dela, por isso Oyá é a dona da chuva e não fogo, então será que ela se ofenderia ao receber uma oferenda debaixo de chuva?

O mesmo com Bará, que carrega fechos de chuva do céu de Olorun para a terra... Será que ele não aceitaria nem um ebó num chão molhado? Será que um Bará teria tanto medo da água assim que fugiria ao ver um chão molhado? Mas e aí como fica o Bará Ijelu?

O mesmo conceito equivocado de que Xangô temeria a morte e Egun, mas como poderia ser verdade se o culto a Egun teve inicio em Oyó, no reino de Xangô... São tantos mitos que foram criados que precisa cair, há necessidade de rever muitos dos rituais e fundamentos para que a cultura afro-brasileira possa se harmonizar com a cultura africana.

Revista Olorun
http://olorun.com.br/site1/magazines.html?view=magazine_more&id=22&b=1

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A Umbanda no conceito da Secretaria Municipal de Cultura de Niterói

Niteroiense, você já teve acesso ao livreto Niterói: Usina Cultural 2010? Você, que é adepto da religião de matriz africana, em especial a umbanda, leia o texto a seguir:

"LENDAS URBANAS: Primórdios da Umbanda - Niterói também está presente nas origens da Umbanda. Em 1908 na Federação Espírita em Niterói um jovem de 17 anos - Zélio Fernandino de Moraes, foi convidado a participar da mesa espírita. Ao serem iniciados os trabalhos, manifestaram-se em Zélio espírito que diziam ser de índio e escravo. O dirigente da mesa pediu que se retirassem, por acreditar que não passava de espíritos atrasados "sem doutrina". As entidades deram seus nomes como Caboclo das 7 Encruzilhada e Pai Antônio. No dia seguinte, as entidades começaram a atender na residência de Zélio todos àqueles que necessitavam e, posteriormente, fundaram a Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade."

No mínimo, os autores responsável por este texto, insano, mal produzido pela Secretaria de Cultura de Niterói, deveriam se retratar urgentemente. Considerar a Umbanda, uma religião genuinamente brasileira, nascida em Niterói, expandida por todo país e fora dele, com milhares de seguidores, como LENDA URBANA, é em mais um espaço do poder público, falar da cultura afro-brasileira, mostrando total desconhecimento da própria história de Niterói. É tratar a religião de forma preconceituosa e discriminatória.

- LENDA URBANA: são histórias que envolvem elementos ou situações banais do cotidiano, mas que por seu caráter inusitado, ou em muitos casos absurdo, provavelmente não aconteceram.

- LENDA URBANA: É lidar com casos tão disparatados quanto os que envolvem roubos misteriosos de órgãos humanos para transplante; contaminação por fornos de micro-ondas e telefones celulares cancerígenos; caso da Loira do Banheiro, correntes pedindo ajuda para salvar crianças com leucemia; ou mensagens demoníacas escondidas em gravações musicais.”

Este é o poder público que representa a população de Niterói.
Ogan Jorge Zulu

TIKTOK ERICK WOLFF