quarta-feira, 9 de maio de 2018

ODUS NÃO DÃO NASCIMENTO A NADA


Baba Osvaldo Omotobatala

Publicado na página Òwó Erò Mérìndínlógún
no FACEBOOK

30/04/2016


Os Odù não dão nascimento a nada, só contam o que já passo. Odù pode significar várias coisas:

1) A divindade feminina, esposa de Orunmila.

2) As quedas obtidas através do obi, coco, orogbo, uhu Erin (4 cauris), uhu ejo (8 cauris), owo erindinlogun (16 cauries), opele ou também as marcas feitas em seguida na consulta com o ikin.

3) Também é dito assim ao conjunto de histórias, dicas, conselhos, que estão relacionados a cada queda.

4) A deificação de cada uma das quedas vistas como uma energia.

5) A personificação de cada "queda" relação com os adivinhos que fizeram a adivinhação, com um discípulo de Orunmila ou com o próprio Orunmila.

Os pontos 2 e o 3 são, na realidade, algo que se refere quase ao mesmo. E esse conhecimento estabelecido para interpretar cada odù, não é mais do que o que se escreve com base nas experiências relacionadas com cada consulta feita a algum personagem mítico, a sua respectiva oferta e o seu resultado, portanto, o que está escrito para cada um. Odù, é baseado em algo que aconteceu antes de alguém, ou seja, uma história que conta o que alguém fez. Com isto queremos fazer entender que, nada no que tem a ver com o conhecimento baseado na experiência pode ser escrito ou contado, sem que antes aconteça.

Sendo assim, nada pode "nascer" ou "criar-se" através de um conto, uma fábula ou um mito, pois, os contos, fábulas e mitos o que fazem é explicar algo que existe ou o porquê de algumas coisas.

Os Awo (tanto de Òrìsà, como de Ifá) se preocupam em guardar o conhecimento das histórias ligadas à tradição que trazem explicações sobre infinidade de coisas relacionadas com o culto, as divindades, os animais, os tabus, a criação, o ser humano, fatos históricos de seu povo, etc... mas esse conhecimento é baseado em eventos que já se passaram antes, e que depois se contam em forma poética e mítica, alguns dos quais são enfeitados com relatos mais fantásticos.

Por isso, ninguém deveria acreditar que os odù "fazem nascer coisas" ou que os Òrìsà “nascem dos Odù”, já que não é assim.

Podemos colocar como exemplo, os meses do ano comparando-os com os odù, então poderíamos dizer que no "odu" janeiro - meu tio viajou para a Europa, minha prima se casou, nasceu uma criança na família, nos deram um cão, o vizinho. Mudou-se, etc... no "odu" fevereiro - porque o cão quebrava tudo dentro da casa, fizemos uma casinha lá fora (isto na tradição afro-cubana se contaria assim: "aqui nasce que os cães vivam fora"). O meu tio envio um presente da Europa, veio um novo vizinho ao bairro, minha prima ficou doente, etc... etc...

E cada vez que se faz uma nova consulta, tem-se em conta que os eventos que passaram a outros na vida, voltam a repetir-se (embora não exatamente do mesmo modo) e dessa forma, se o consultante faz a oferenda que fez o personagem da história, pode obter resultados semelhantes.

Transcrição e adaptação: Luiz L. Marins, em 09/05/2018 – www.luizlmarins.com.br. Original em:

segunda-feira, 7 de maio de 2018

IFÁ E ORIXÁ - Mentiras reveladas

QUE MOTIVOS SERIAM A CAUSA DE SE MODIFICAR A MITOLOGIA IORUBA, PARA QUE UM TIPO DE SACERDÓCIO QUEIRA PARECER SUPERIOR AOS DEMAIS?

Baba Osvaldo Omotobatalá
12/10/2016

Publicado como postagem na página Owó Ero Merindinlogun, Facebook.


JOGO DE BÚZIOS NÃO NASCEU DE IFÁ

A história que jogo de búzios vem ou "nasceu" Ifá, um sistema posterior na terra iorubá que foi trazida pelos africanos arabizados, levando as pessoas da diáspora a acreditarem que, graças a Ifá, é que existe o jogo de búzios e, portanto, o babalaô e odu Ifá teriam um status mais elevado, não é verdade. 

Dizem alguns: "se você não é babalaô não pode acessar o conhecimento oracular completo com caracóis, e será limitado". Uma frase comum com a qual discordamos. 

O conhecimento é exatamente o mesmo, mas como as pessoas não tem esclarecimento do assunto, vão querer ser iniciados em Ifá para "ganhar conhecimento" que, supostamente, só através de Ifá seria a melhor maneira para determinar o Orixá protetor. 


TODOS OS BABALORIXÁS PODEM FAZER ESENTAYE E ISOMOLORUKO

A história que "só babalaô pode" fazer esentaye, isomoloruko ou outras cerimônias pertencentes à cultura Yoruba também é falsa, pois, qualquer sacerdote de qualquer orixá pode fazer, desde que saiba como se procede.


SÃO OS BABALORIXAS QUE DEVEM ASSENTAR ORIXAS, NÃO BABALAÔS

Isso que só Babalaô são os mais adequados para assentar Exu e Ogún, ou em outros casos Exu, Ogún e Oxóssi (guerreiros) também é falso, pois os mais aptos, na Iorubalândia são, e sempre serão, os sacerdotes daqueles Orixás, um babalorixá de Exu, um de Ogún e um de Oxóssi, etc. Então os mais qualificados são os sacerdotes de Orixá, também na diáspora, e que possuam essas divindades.


JOGO DE BÚZIOS VEIO POR OBATALÁ, NÃO POR ORÚNMILA

A história que algumas famílias de babalaôs divulgam que Orúnmila deu a jogo de búzios de Oxun, e presumivelmente, a outros Orixá, porque o jogo de búzios teria saído de Ifá, é uma tentativa de ofuscar os cultos de Orixá, ou colocá-los em uma situação submissão ao culto de Ifá. 

A maioria das linhagens Orixá na Iorubalândia, e mesmo babalaôs, dizem que o primeiro dono do oráculo jogo de búzios foi Obatalá e que ele foi quem deu o sistema oracular para a maioria dos Orixá, incluindo Orúnmila, a quem deu a profissão de adivinho, quando ele não tinha trabalho definido para fazer e, claro, foi Obatalá quem entregou o jogo de búzios para Osun.


DONO DA FACA É OGÚN, NÃO ORÚNMILA

A história que Orúnmila é o dono da faca que faz sacrifícios aos Orixá, e que babalaô seria o mais apto para essa necessidade, porque supostamente Orúnmila guardou as armas de Ogún, é outra grande mentira, porque Ogún sempre foi e será o dono todas as lâminas com que sacrifícios são feitos. É Ogún, o ferreiro divino.


FUNÇÃO DE BABALAÔ NÃO É ENTREGAR ORIXÁ

A história que há Orixá que são entregues por babalaô, e outros por Olorixá, esta afirmação é tão falsa como a que há um Jesus que está no lado do evangelista e outro do lado católico. Uma tentativa dos babalaôs de ganharem os espaços no culto Orixá e de tornarem-se importantes naquilo que realmente não são sua função. 


NÃO É NECESSÁRIO FAZER IFÁ PARA CULTUAR ÒRÌSÀ

A fusão de Orixá-Ifá por algumas linhagens Babalaô é mais uma tentativa de querer monopolizar todos Orixá e centraliza-los sob sua liderança e monopólio. Desejam obter seguidores da diáspora que estavam acostumados a receber todos os Orixá por um babalorixá ou uma ialorixá. 

Fazem as pessoas acreditarem na diáspora que é necessário primeiro fazer Ifá, que ninguém pode fazer Orixá sem itefá, porque não recebeu seu odu pessoal, etc. e que deve haver a presença indispensável de um babalaô em sua iniciação Orixá.
 
No entanto, aqueles que dizem isso parecem ignorar, ou subestimar, o fato de que cada pessoa que iniciada em Orixá recebe odu, tabus, nome, etc, através jogo de búzios sem precisar iniciar-se em Ifá.

Há também a história de que, por Ifá, você já faz idosu em Orixá, fazendo com que as pessoas acreditarem na diáspora, que esta é a maneira correta de proceder na terra ioruba.

É mentira de que um babalaô pode entregar qualquer Orixá, só porque o conhecimento estaria no odu-ifá. Ninguém pode dar o que não tem, não importa quanto conhecimento tenha.


TÍTULOS EM IFÁ SÓ TEM VALOR DENTRO DO IFÁ
 
As mulheres na diáspora tem sido as mais exploradas, pois foram levadas a acreditar que, se iniciarem em Ifá, terão "o mais alto título" na religião: "iyanifa". 

No entanto, nem "iyanifa", nem "babalaô", nem mesmo título de "Araba" são os mais altos na religião Yoruba, e esses títulos só têm valor dentro do culto Ifá. Nenhum desses títulos tem relevância em outros cultos de Orixá. No culto de Xangô, por exemplo, um dos títulos mais altos é geralmente o de Mogba.


SÓ TER IGBÁ-ODÙ NÃO DÁ DIREITO A DAR ORIXÁ 

A história de que um babalaô que tem igba-odu pode entregar qualquer Orixá porque Orixá nasceria de odu [é outra mentira]. Mesmo que tenha igbá-odu, se não tiver Orixá, não pode dar.


Transcrição, revisão e adaptação de Luiz L. Marins – www.luizlmarins.com.br  
A postagem original pode ser encontrada no Facebook, endereço abaixo:

sexta-feira, 4 de maio de 2018

OU É DO BATUQUE, OU É DO CANDOMBLÉ ... QUEM É DOS DOIS, NÃO É NADA

Por Babalorixá Erick Wolff de Oxalá.

Fazer duas iniciações uma em cada religião, não resolverá os seus problemas e dificuldades com o conhecimento, nem mesmo o fará um afro religioso melhor.

O iniciado que escolhe uma religião a faz seguindo seus dogmas e rituais, isso o conduz a uma tradição e cultura que transmite a ancestralidade religiosa através das iniciações.

Um indivíduo que pertença ao Batuque do RS passará por iniciações e rituais que completarão todas necessidades para que ele possa se tornar um sacerdote pleno dentro desta religião, não havendo necessidade de iniciações ou ebos do candomblé, desejar iniciações das duas além de não fazer sentido é totalmente contraditório.

Os conceitos e liturgias do Candomblé não servem para o Batuque, e vice-versa. Fazer uma dupla iniciação é criar uma nova religião: batublé!

quinta-feira, 19 de abril de 2018

A LEI DO PRECONCEITO E O (PSEUDO) RACISMO RELIGIOSO

A LEI 7.716/89, CHAMADA TAMBÉM DE LEI CAÓ

A Lei trata do crime de preconceito de cor, raça, religião, etc.

Entretanto, é preciso que se diga, em nenhum momento a Lei cita, ou prevê, "racismo religioso". Portanto, "racismo religioso" não existe ponto de vista legal.
 

Segue o texto da Lei para que possam analisar com mais profundidade o tema. Sugiro que digitem control +F para abrir janela de busca, e procurem pela palavra "racismo". Poderão constatar que ela não existe no texto da lei:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7716compilado.htm


Outrossim, também é preciso registrar que, segundo o IBGE 2010 (temos os dados), os evangélicos são formados por uma maioria preta/parda, o que derruba a tese de racismo contra as religiões afro-brasileiras.

quarta-feira, 18 de abril de 2018

IFA EM SAMUEL JONHSON


IFÁ EM SAMUEL JONHSON


THE HISTORY OF THE YORUBA, 1921, pags. 32, 33, 34


Tradução de Diego Sango



18/04/2018


Este é o grande oráculo de consulta no país Yoruba e foi introduzido em um período tardio pelo rei Onigbogi, que foi dito ter sido destronado por ter feito isso.

Outra tradição diz que foi introduzida no país iorubá por um Setilu, nativo do país Nupe, que nasceu cego. Isso foi no período da invasão maometana.

Os pais de Setilu lamentando sua infelicidade em ter um filho cego, a princípio duvidaram de que curso deveriam seguir, se matariam a criança, ou se poupariam sua vida para se tornar um fardo a família. Os pais decidiram que poupariam a criança. Cresceu como uma criança peculiar e os pais ficaram espantados com seus extraordinários poderes de adivinhação.

Na idade de 5 anos, ele começou a excitar sua admiração e curiosidade ao predizer quem lhes pagaria uma visita no decorrer do dia e com que objeto. À medida que avançava em idade, começou a praticar magia e medicina.

No início de sua prática, ele usou 16 pedrinhas e impôs com sucesso a credulidade daqueles que se reuniam em sua angústia pela consulta. A partir dessa fonte, ele ganhou um meio de vida confortável.

Descobrindo que os adeptos estavam rapidamente se tornando seguidores de Setilu, e que mesmo sacerdotes respeitáveis não escaparam do contágio geral, os maometanos resolveram expulsar Setilu para fora do país.

Feito isso, Setilu cruzou o rio Níger e foi para o Benin, ficando por um tempo em um lugar chamado Òwò, daí para Ado. Posteriormente, ele migrou para Ilé Ifè, e encontrando aquele lugar mais adequado para praticar sua arte, ele resolveu fazer dele sua residência permanente.

Logo se tornou famoso lá também, e suas performances também impressionaram o povo, e a confiança depositada nele era tão absoluta, que ele teve pouca dificuldade em persuadi-los a abolir as marcas tribais em seus rostos, pois tais marcas de distinção não eram praticadas em Nupe, o próprio país de Setilu.

No decorrer do tempo, nozes de palma, pedaços de ferro e bolas de marfim foram utilizados em vez de seixos. Nos dias de hoje, apenas as [sementes de] palmeiras são usadas, pois são mais facilmente propiciadas. As outras exigem sacrifícios dispendiosos e até mesmo sangue humano.

Setilu iniciou vários de seus seguidores nos mistérios da adoração de Ifá, que gradualmente se tornou o oráculo de consulta de toda a nação iorubá. Para se tornar um sacerdote Ifá, é necessário um longo curso de estudo sério.

Para consultar Ifa, o modo mais comum, 16 nozes de palma devem ser mexidas juntas na cavidade de ambas as mãos, enquanto certas marcas são traçadas com o índice atrasado em uma tigela plana polvilhada com farinha de inhame ou yerosun em pó.

Cada marca sugere ao sacerdote consultor os feitos heróicos de alguns heróis fabulosos, que ele conta de antemão, e assim ele continua com as marcas em ordem, até que ele encontre certas palavras ou frases que pareçam ter sobre o assunto do requerente antes ele. Muitas vezes as respostas são dadas muito depois, [como] o antigo oráculo de Delfos.

Ifá foi aceito pelos Iorubas através de Oduduwa, que conheceu Setilu em Ilé Ifè, mas sua adoração só foi oficialmente reconhecida pelo Aláàfin Ofiran, filho de Onigbogi.
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Transcrição: Luiz L. Marins – www.luizlmarins.com.br

sexta-feira, 6 de abril de 2018

O ÌTÀN E O ESE NA ACULTURAÇÃO DA PALAVRA


Luiz L. Marins

Atualização em
Abril de 2018


Aos estudiosos mais atentos, uma explicação técnica sobre o uso da palavra ìtàn (história) no corpo de um léselése (poema) se faz necessária, esclarecendo o conceito das palavras ìtàn (história) e ese (verso), e o seu uso.

Algumas palavras da língua ioruba, em virtude das convenções gráficas adotadas depois da colonização europeia, vêm recebendo importantes modificações conceituais e criando alguns embaraços linguísticos. Uma destas palavras é a palavra ìtàn (história).

Em língua portuguesa, uma história geralmente é contada em prosa[1], mas pode ser em verso[2], como no caso de “Os Lusíadas”, de Camões, sem deixar de ser, ou ter, o conceito de história. Portanto, história, para os falantes da língua portuguesa, pode ser em prosa ou verso.

Mas, em ioruba, isto não ocorre, pois, a palavra ioruba para história é ìtàn, enquanto que a palavra para verso, é ese. Como o idioma ioruba era originalmente ágrafo. Supomos que, talvez seja este o motivo pelo qual os dicionários de ioruba não registraram uma palavra nesse idioma que carregue os dois conceitos, tal qual ocorre com a palavra “história”, na língua portuguesa.

Na diáspora afro-brasileira a palavra ese não é usual, ficando restrita ao meio intelectual. A palavra ìtàn, ao contrário, é muito conhecida, mas adquiriu o conceito utilizado em português para palavra “história”.

Assim, arriscamos a afirmar na área da linguística que a palavra ioruba ìtàn está aculturada, mesmo em terras iorubas. A seguir, vamos dar alguns exemplos disso:

Pierre Verger apud Julio Braga, “O jogo de Búzios”, 1988, p. 27 na transcrição abaixo relata um encontro mensal dos babalaôs. Repare que Verger usa a palavra “história” quando está referindo-se aos versos de Ifá, percebendo-se claramente embutido o conceito europeu sobre a palavra “verso” (ese):

“[...] escuta-los repetir docilmente, verso por verso, uma nova história. É assim que os babalaôs presentes transmitem uns aos outros a sua ciência.”

Wande Abimbolá em Ifá, A Exposition of Ifá Literaty Corpus, 1976, p. 43, referindo-se aos ese Ifá, da mesma forma, utiliza o conceito inglês da palavra story, assim conceituando:

“[...] Ese Ifá pode ser uma simples história sobre [...]

Juana Elbein em “Os Nagô e Morte”, 1993, apresenta dois interessantes registros etnográficos da tradição oral por ela recolhida em pesquisa de campo na Nigéria, os quais trazem, em língua nativa, o uso da palavra ìtàn (história) em dois extensos ese (poemas) do oòsétùrá[3] de Èsù, utilizando esta palavra de forma aculturada, mesmo em língua ioruba:

“Èyè ni ìtàn Òsetùá odù Ifá. Ìtàn Èsù ni ònà ti Èsù ti Èsù gbà tí n fi'n gbé ebo lo esè Olódùmarè [...] (p. 139)

“Esta é a história de Òsetùwá tal qual é revelado pelo Odù Ifá. Diz a história como Èsù chegou a transportar todas as oferendas aos pés de Olódùmarè [...] (149)

Itàan Èsù! Níbi tí Èsù gbé gba àgbà [...] (p. 171)

A história de Èsù, do modo como Èsù tomou a primazia [...]

Pelo exposto, do ponto de vista técnico, é correto o uso da palavraa ìtàn com o significado de história para um ese (poema) ioruba, devido à aculturação linguística. Tal forma procura atender aos conceitos da diáspora, dos falantes de língua portuguesa, mantendo, porém, tanto quando possível, a forma do poema ioruba tradicional na sua construção poética. Tecnicamente o classificamos como “um poema de versos livres”.


·       Publicado em: “Obàtálá e a Criação do Mundo Ioruba”, 2013.


[1]  A maneira natural de falar ou de escrever, sem forma retórica ou métrica, por oposição ao verso. (Aurélio, 1995, p. 533)

[2]  Cada uma das linhas constitutivas de um poema, o gênero poético. (Aurélio, 1995, p. 671)

[3] Signo divinatório de Ifá.

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