sexta-feira, 9 de setembro de 2022

KAMUKA PARQUE OU KAMUKU PARK

Publicado em 31/03/2017, acessado em 09/09/2022 às 13:59 hrs. 


Este artigo foi publicado no site Legit, porem antes de entrarmos no tema parque parque Kamuku, necessitamos lembrar que o nome está em inglês, onde a silaba “ku” recebe um som semelhante ao “ka”, do Kamuka ioruba. Dra Paula Gomes, assessora cultural do Aláààfin Òyó, informa que “a palavra Kamuka, possivelmente seja de origem Gwari, no norte da Nigéria, ou de alguma tribo próxima da região”, e, completa que “a pronúncia do parque Kamuku do inglês se aproxima da palavra Kamuka”. [Informação pessoal]


O Parque Kamuku

Viajando por toda a África em busca de lugares realmente espetaculares, há um ponto para prestar atenção aos parques, especialmente parques nacionais na Nigéria. Parques na Nigéria sempre foram um dos destinos favoritos enquanto selecionavam a rota para uma viagem. A Nigéria pode impulsionar seus 8 parques nacionais. Parques na Nigéria podem fornecer uma variedade de paisagens, flora e fauna de tirar o folego, um grande número de monumentos culturais ou históricos e, claro, maravilhas naturais.


Vale a pena começar com o Parque Nacional Kamuku. Está localizado em Birnin Gwari, estado de Kaduna, quase no centro do país. A área total do terreno é de 1121 m². Este parque nacional de savana é coberto principalmente com vegetação florestal. 

O Parque Nacional Kamuku tem muitas cadeias de montanhas baixas. O que provavelmente vai atraí-lo acima de tudo são os elefantes Kamuku. Você terá a chance de Admirar o estilo de vida dos elefantes em seu habitat natural da distância mais próxima possível. Além dos elefantes, aqui você tem uma chance única de conhecer quase 20 espécies de outros animais, incluindo javalis, vários antílopes e primatas, búfalos, anubis babuínos, macaco tântalo, leão, leopardo, hipopótamo, kob e warthog. Falando em pássaros, você poderá ver mais de 180 espécies de várias aves. 


    •  Cachoeira Dogon Ruwa

Você vai encontrar este outono na parte norte do parque nacional, Tem duas fontes de água tomando - Birnin Gwari e gugama córrego. É uma espécie de local para pesca perfeita, canoagem, acampamento e apenas relaxamento. É extremamente bonito na época da estação seca. 

    • Represa Mai'lawa
Este objeto serve como principal fonte de água para os animais que vivem no parque, é a principal atração do parque, pois está localizado no centro do parque Kamuku. É um lugar ideal para observação animal. 


    •    Museu no Parque
Aqui você poderá ver muitas exposições - partes de corpos de animais, por exemplo, pernas, chifres cabeças, pele, etc.

    • Kada Motel
Este é um lugar onde você será capaz de parar para relaxar. É uma acomodação perfeita para turistas. 


Fonte - https://www.legit.ng/1095718-kamuku-national-park.html

terça-feira, 6 de setembro de 2022

AGOSTO É O MÊS DE ÒGÚN

Por orisa_priestess

Postado em 01/08/2022 acessado em 06/09/2022 às 13:30hrs


 

Em Português 

Bem-vindo ao mês de Ògún (Agosto) 💃💃💃💃💃💃 

Ògún, o dono da própria terra. Ògún dá-nos a Ire (benção) da terra, a ira da vida e da vitória. 

Ògún participa nas nossas atividades diárias, é por isso que quem disser que Ògún não fez nada por ele/ela ficará sem nada. 

Ògún, o localizador de caminhos, por favor, faça com que a nossa estrada e o nosso caminho sejam frescos e renovados... 

Que Ògún limpe nossos caminhos de quaisquer obstáculos e de todos os ajogun (forças negativas) neste mês...... Àṣẹ Èdùmàrè

Ògún Yeeee Moyee
Osogun aroooooooooo
Kí ọmọ ènìyàn yeeeeee


Em Inglês 

Welcome to the month of Ògún(August) 💃💃💃💃💃💃

Ògún, the owner of the earth itself. Ògún gives us the Ire(blessing) of the earth, the ire of life and of victory.

Ògún takes part in our everyday activities, that is why whoever says Ògún has done nothing for him/her will be without nothing.

Ògún, the path finder, please make our road and path be cool and refreshed...May Ògún clear our paths of any obstacles and all ajogun(negative forces)in this month...... Àṣẹ Èdùmàrè!

Ògún Yeeee Moyee
Osogun aroooooooooo
Kí ọmọ ènìyàn yeeeeee 

Link 
https://www.instagram.com/p/CgtqwBErLXo/ 


Revisado e aumentado em 04/08/2023

Publicamos esta postagem no grupo Cabinda do RS, Facebook.

Durante o debate houve informações sobre obrigações no mês de agosto, vejamos:

Ricardo Regis
Tem casas que tradicionais de ogun que tocavam em agosto

Erick Wolff
Lembra do nome de alguma delas ?

Ricardo Regis
Erick Wolff (MEU SAUDOSO VÔ DE SANTO JORGE TESTA DO OGUN ONIRE TOCAVA AGOSTO SE NÃO ME ENGANO 8 DE AGOSTO

sexta-feira, 2 de setembro de 2022

FESTIVAL ANUAL DE YEMOJA 2021, IBADAN, OYO STATE, NIGÉRIA.

Por orisa_priestess 

Postado em 01/09/2022 acessado em 02/09/2022 às 11:44  

Vamos compartilhar as memórias da última edição do Festival Anual de Yemoja 2021, Ibadan, Oyo State, Nigéria.

......... Imagens aleatórias de algumas pessoas que compartilharam o momento conosco durante a edição de 2021.

Este foi no ano passado Ilasu (propiciação de New Yam) para Òrìṣà Yemoja

Eèpàà Omi O!
Eèpàà Omi O!!
Eèpàà Omi O!!!

Eèpàà Yemoja Ògùn arúgbó odò tin jə egbo funfun 🌊🌊🌊💦💦💦🤍🤍💙💙💙💙💙🌊🌊💦💦💦💦





Fonte - https://www.instagram.com/p/Ch9iQOILHkz/




quinta-feira, 1 de setembro de 2022

O TEMPO DE LUTO EM OYO, NIGÉRIA

Por erick Wolff de Oxalá

Postado em 01/09/2022



Após os recentes falecimentos do Elegun de Sango e da sua majestade Alaafin, procuramos a Dra. Paula Gomes, ministra da cultura do Alaafin, para esclarecer sobre a tradição do tempo de luto.

Segundo ela "o luto dura sete dias, enquanto estão sendo feitos os rituais para o falecido, após este tempo todos estão liberados, com exceção da família, principalmente esposas que chegam a ficar 40 dias neste luto."

terça-feira, 30 de agosto de 2022

CAXIAS: O CENTRO DOS CELEBRES BATUQUES, WALDEMAR DOS SANTOS

Postado pelo Jornal Caxias

Em 4/6/1931, acessado em 30/08/2022 às 7:00hrs



Transcrevemos estes artigo que relata a perseguição e intolerância da policia e da população contra o Batuque, não ficou claro sobre a origem do babalorixá ao qual foi preso, mas se refere a um Waldemar dos Santos do Xangô, talvez seja o pai Waldemar.

 

"Caxias, como os grandes centros, conta também, no tocante á seitas, com adeptos de "Xangô", espécie de "Deus" no cérebro dos crentes da celeberrina "religião" de fazer "bem ao próximo", nossos irmãos em Christo.

A existência desses antros denominados "batuques", onde, á luz da liberdade profissional se praticam toda a sorte de mandingas, não é um caso isolado na vida de Caxias.

A pratica da magia "negra" na qual são usados o mais exóticos apetrechos, como "tambores", "xicaras", "panelas", "xabumbas", etc. é exercida em nossa cidade em vários recantos, não sendo, portanto, estranho o facto que vamos narrar ocorrido domingo ultimo. 

Oxalá a nossa policia, que teve conhecimento, nesta cidade, de um templo de Xangô, extermine, de uma vez para todas, com essa "religião", trancafiando na cadeia os "santos", inclusive o próprio "Xangô".

Na semana finda, a convite do sr. João Lucena Junior ativo subintendente e subdelegado de policia, fomos ao prédio n 1543, da rua Pinheiro Machado a fim de apreciar um dos celebres "batuques'.

E um chalet de madeira, entramos. Fomos em seguida ao 2 andar. A um canto vimos um altar com imagens, algumas flores, copos com água e galhos de arruda e ou plantas. Xicaras, pratos, gamelas, etc. Em uma massa de cor estão pregadas penas brancas de ave. Todos esses objetos misturados com outras missangas, davam um aspecto de pavor! Velas acesas em redor das imagens.

A um lado uma taboa pintada de preto com 4 cruz nos cantos, além de outros signaes pertencentes a seita. 

No outro quarto, havia uma cama onde dormia o batuqueiro. Ao lado uma mala de viagem com o letreiro Waldemar Bragatti. Dentro havia roupas de uso e embrulhos com marmelada sobre a parede pendurados viam-se galhos de plantas medicinais. Aquilo tudo dava um aspecto de verdadeiro "caça níquel".

Num quarto no andar térreo, estava um doente que nos disse ser condutor de auto em Porto Alegre, que se achava em tratamento médico com o homem dos "batuques".

Este é um senhor Waldemar dos Santos, gordo, presto, bem conversado e que devido a energia ação da policia foi metido no Xadrez para acabar com as suas feitiçarias. 

Os vizinhos do prédio onde estava instalado o "batuque" ficaram satisfeitos por ter terminado o enorme barulho que ali faziam.

Felizmente que a nossa ativa e enérgica policia fez o homem ir barra a fora, visto aqui ninguém precisa dos seus "serviços"."  

Fonte - http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=882216&pesq=batuque&pasta=ano%20193&hf=memoria.bn.br&pagfis=986

domingo, 28 de agosto de 2022

DIÁRIO DE NOTÍCIAS: TAMBORES AFRO-GAÚCHOS RESSOAM NO OUVIDO TEUTO-BRASILEIRO

Publicado pelo Dário de notícias 

Em 23/04/1955 acessado em 28/02/2022 às 17:18hrs


Para fim de pesquisa e estudo, neste trabalho transcrevemos apenas os trechos que se referem ao Batuque da mãe Apolinária, ignorando o que não possuía teor afro religioso. 


Carlos Galvão Krebs

No "terreiro" de Apolinária, durante a grande festa pública, surge na sala de danças rituais a imagem de ogum, deus da guerra e do ferro. Na realidade é de São Jorge, santo católico ao qual ogum está assimilado no Rio Grande do Sul. Na festa de 23 do corrente a casa de Apolinária estava tão cheia que dificilmente se conseguia um lugar.

"A Passagem por esta Capital do músico e folclorista alemão Fritz Joede - Revigorou as canções e corais alemães no Estado e precipitou o contato da cultura germânica com a cultura negra no Rio Grande do Sul -    Pela primeira vez descendentes de alemães visitam em grupo um "terreiro" de batuque, em atividade oficialmente programada pelo Estado. " (Carlos Galvão Krebs)


[...] Como nota espetacular assistimos ao sacrifício de um touro, dentro da casa de culto. O sangue tingia o assoalho, a cabeça e as mãos dos crentes em catadupas. Principalmente quando foi abatido o touro, cuja cabeça decepada dançou sobre o crânio de Apolinária, como um lanuto capacete de Guarda Real do palácio de Buckingham. Com a vantagem das aspas, ao sabor dos velhos guerreiros das "bandas" germânicas.

NA "CÔTE D'AZUR"     

A uma quadra do "terreiro" de Apolinária está localizada uma "boite", a "Côte D'Azur".  Em meio à matança o senhor Cônsul Hagermann teve a gentileza de convidar-nos para descansar e matar a sede na "boite". Lá fomos. Fizeram-nos uma grande exceção: deixaram entrar apenas homens, sem as damas de acompanhamento. [...]

[...] Depois disto, voltamos à sala de sacrifícios, na casa de Apolinária. O professor Joede, o Cônsul Hagemann e o professor Marcheler tiveram de desertam em função de seus compromissos da manhã seguinte. Os outros ficaram até mais tarde e nós até o fim. 

A FESTA PÚBLICA DO "TERREIRO" DE APOLINÁRIA

Foi esplêndida, concorrida, vibrante, Lamentavelmente Apolinária havia determinado o "uniforme" do dia: cor branca. Não pode, por isto, apreciar o belo espetáculo do colorido variado, segundo as cores dos diversos orixás. No entanto, estavam de chefes-de-culto das religiões afro-gaúchas. Foi uma festa brilhante, com assistência acima do normal. A gente se apertava como sardinha em lata , para poder estar na sala de dança. Em atenção ao professor Joede, o Instituto de Tradições e Folclore havia programado uma visita oficial à festa, aberta a todos os interessados, e com a aquiescência de "mãe" Apolinária. Lá compareceu a fina flor da colônia Alemã na Capital [...]

[...] A "GAFE" DE UM VISITANTE 

Uma pessoa da cultura alemã foi junto com todos até a cozinha, sem saber para quê. Na entrada nós nos encontrávamos ao lado de uma das mais diretas auxiliares de Apolinária, a Sidoninha. Essa pessoa de cultura alemã perguntou sobre o que se iria fazer. Respondemos que iriamos saborear as "comidas de santo", ao que obtivemos a resposta:   (o grifo é nosso)

- Hum! Isso eu não como!

Nós tentamos amenizar a situação, insinuando que poderia comer com absoluta confiança aquelas que cozinhavam as "comidas de santo" eram as mesmas cozinheiras das nossas casas de famílias.

Mas a situação não ficou bem resolvida, com a intransigência do protagonista. Isto, para nosso desgosto e de Sindoninha, sempre gentil e prestativa. Na realidade, era como tivesse sido recusado um chimarrão gaúcho, na roda de mate. Mas, dentro da cozinha, a situação modificou completamente. Todos os visitantes comiam com gosto. Uma grande mesa com as comidas rituais, mais refrigerantes e cerveja. Dentro de pouco tempo vimos o protagonista agarrado a uma perna de galo, provavelmente sacrificado a bara. E terminou no amalá, com um entusiasmados digno de nota. Ao fim acercou-se de nós, perguntando angustiado: [...]


Disponibilizamos o link do acervo do jornal, para que possam acessar o artigo na integra afim de checar informações adicionais.   


Fonte - http://memoria.bn.br/DocReader/DocReader.aspx?bib=093726_03&Pesq=1959&pagfis=3943



TIKTOK ERICK WOLFF