sábado, 2 de maio de 2020

VOCAÇÃO SACERDOTAL

Por Erick Wolff de Oxalá
01/05/2020



Na tradição do Batuque do Rio Grande do Sul, uma religião do culto ao orixá, o sacerdócio é determinado diretamente pelo orixá, através do jogo ou de uma divindade quando manifestada, pois somente o orixá poderá informar diretamente quem deve ser um sacerdote numa religião que é dele feita para ele.

Por isso que em momento algum nesta tradição necessitamos de odu de sacerdote, nem que sacerdotes de outra religião interfiram, no que não conhecem.


Assim também ocorre com o povo de Obá em Òyó, Nigéria:









Um comentário:

  1. O culto de Oba, em Oyo Alaafin, nunca precisou de oráculo de odu. Oba fala tudo no obi gbanja. Há mitologia, mas não há odu.

    O itan transmitido de "boca para boca" (atenudenu) [melhor seria "ouvido"] é chamado "agboso" ... portanto, odu, não contem toda a mitologia, pois a tradição oral ioruba contém odu, mas não está contida nele ...

    Assistam a explicação do sacerdote de Oba no vídeo: https://youtu.be/I_gVE4tauPw ...

    O que entendendemos, é que o itan no "obi", é "agboso", ou "atenedenu", como mostra o vídeo, e o odu é desnecessário ...

    o Asa Orisa já mostrou vídeo de esentaye feito apenas com obi (https://youtu.be/C3vKKfL3sJQ) e neste caso, onde está o tal odu de nascimento que valeria para a vida toda? Simplesmente não existe ...

    Nós, ocidentais, por causa dos livros, é que criamos o conceito que todo itan precisa estar catalogo em um odu, e isto não é assim.

    Oriki também é itan, e geralmente não está dentro de odu nenhum.

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